quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Casa sobre a rocha

Quinta-feira I semana do Advento (Mt 7, 21. 24 – 27)

Fundamento sólido não é só necessário na construção material, mas – e com muito mais – no crescimento espiritual do homem, na vida dele. Esse fundamento dever ser a Palavra de Deus. Podemos observar como nas relações entre os homens, o fundamento é a palavra dos homens. No fundamento da palavra, como palavra de honra, proclamação do amor, compromisso do casamento – as pessoas estão construindo suas esperanças, seu futuro. Mas como é frágil e instável esse fundamento, muitas vezes assim estamos construindo sobre a areia.
Fundamento estável é só a Palavra de Deus. Ela foi o fundamento das grandes obras: Criação, Encarnação e Redenção. Ela também, a palavra criadora, santificadora e salvadora cria a vida pessoal do homem. Mas para isso Ela não pode ser só um som vazio. Um som vazio pode ter as palavras do Evangelho, quando vamos é tratar como palavras das coisas extraordinárias, palavras que não servem para vida cotidiana. Jesus quer que elas sejam o nosso fundamento. O som vazio pode ser também o nosso grito: Senhor, Senhor! Quando esse Senhor com suas exigências não entrar nos atos do homem. Sem isso a clamor para Deus vai ser só uma areia sobre a qual não se constrói nada.
Não se pode construir nada com som vazio. Fundamento tem que ser uma coisa concreta. Palavra – ainda não é coisa concreta. Coisa concreta é fato que se tornou palavra. Então: palavra encarnada na vida, palavra que esta se fazendo homem – isso é concreto, isso é fundamento. Palavra eficaz é ato.
Pessoas falam: o Evangelho é difícil demais, não da para colocar toda ela em pratica e começam desanimar. Começamos a praticar esses difíceis ensinamentos de Jesus. Começamos a partir de hoje – e vamos perceber que é possível cumpri-las.
Advento é tempo de espera para essa Palavra, que vai se tornar a carne, para que Nele como no fundamento sólido, possamos construir cada nosso dia.
Pe. Artur

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Numerosas multidões se aproximaram de Jesus

Quarta-feira I semana do Advento (Mt 15, 29 – 37)

Temos atenção: Jesus subiu a montanha e sentou-se, como se esperava a multidões, que chegavam para Ele. Jesus ainda ta esperando. Se o Advento significa chegada, não é só a vinda de Jesus para nós, mas também nossa ida para Jesus. Pois Ele já chegou – e chegou muitas vezes e em muitos meios – mas nós, de verdade, já “chegamos” para Ele?
Já no dia do nosso nascimento começamos a nossa caminhada rumo a Deus. De modo especial no dia do nosso batismo Deus nos chamou para o caminho que esta levando para Ele. Cada dia com dificuldades nós estamos indo neste caminho, assim como essas multidões foram ao encontro Jesus – e Deus com paciência nos espera. Podemos falar que Deus é uma grande espera.
Tem diferentes caminhos que levam para Deus e diferentes pontos de encontro com Deus: a oração de cada dia, Missa dominical, sacramento de reconciliação e penitência, Comunhão, retiro. Na Eucaristia Jesus esta multiplicando o pão para que nós não paremos no caminho.
As multidões que sobre da qual hoje fala Evangelho, levaram para Jesus coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros. Nós deixamos aos pés de Jesus principalmente nosso coração fraco para Jesus curar, fortaleceu e alimentou com Sua Palavra e Seu Corpo. No caminho para Deus, que esta nos esperando na montanha, às vezes nós devemos deixar as coisas da dia-a-dia e colocar as realidades espirituais como principais.
Toda a nossa vida é um Advento. Se Advento é um tempo de espera – então isso é mais espera de Deus para nós do que de nós para Deus.
Pe. Artur

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Eu te louvo, Pai

terça-feira I semana do Advento (Lc 10, 21 -24)

Durante o Advento a nossa atenção esta voltada não somente para o Filho de Deus que esta chegando e pode levantar o mundo decaído – mas também para Deus Pai. Foi Ele que no início dos tempos anunciou a redenção da humanidade; Ele desejava e planejou essa grande obra da sua sabedoria e da sua misericórdia; foi pelo desejo Dele que a Palavra se fez homem, para cumprir esse plano.
Ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Exatamente o Filho que esta chegando para mundo de modo mais perfeito esta mostrando para nós quem é Pai: compassivo, perdoando, rico em misericórdia. Infelizmente temos vários tipos de pais, mas na chegada de Jesus manifestou se para nós Deus – Pai assim como deveria estar o ideal de cada pai: pai que é preocupado, amoroso, paciente, bondoso, esperando o filho, mas também aquele que está indo em busca do perdido.
O mundo necessita essa revelação, pois esta afundando em quedas no corpo e alma, vivendo com grande dor conseqüências do pecado original. Pergunta com magoa: onde está Deus? O que Deus ta fazendo? Que Pai é esse? Assim perguntam pessoas sábias e inteligentes que sempre estão criticando e que sempre estão culpando a Deus por tudo. Mas pessoas de coração manso e humilde, sobre a qual hoje Jesus esta falando, que Deus tem agrado neles, pois sabem reconhecer os sinais da presença de Deus em sua vida e o cuidado que Deus tem para com eles; sabem reconhecer a Providência Divina e misericórdia de Deus em muitas graças que recebam todos os dias. Nós podemos ser contados entres esses felizes?
Felizes os olhos que vêem o que vós vedes. Nossos olhos estão fixados no altar, onde o Filho de Deus por vontade do Pai se oferece por nós e para nós. Isso também é a revelação do Pai e do Filho. Pedimos para que nessa revelação abra- se o nosso coração e nossos olhos.
Pe. Artur

domingo, 27 de novembro de 2011

Vou curá-lo

Segunda - feira I semana do advento (Mt 8, 5 -11)
Vou curá-lo. Assim antes dos séculos decidiu Deus: que chegará como homem, para curar o mundo, mundo doente pelo pecado. Vou curá-lo com força da Verdade e Graça, iluminando-o, levantando-o.
Advento é tempo de esperança para essa chegada. Toda a historia da humanidade a partir do pecado original, do momento da “expulsão” do paraíso até o dia de hoje, também o historia pessoal de cada um de nós – é o tempo de espera, é um advento constante. Por todo tempo estamos esperando a graça do Senhor e essa graça clamamos em plena noite da nossa vida. Por todo tempo estamos como um pobre doente, que esta apresentado para Deus novos pedidos e necessidades. Será que dentro dessas necessidades não estamos esquecendo o mais necessário: estamos dando a prioridade as necessidades da alma, necessidade de reconciliação e união com Deus? Para isso Deus está vindo ao mundo dos homens; sem a presença Dele, sem a luz e o calor Dele, o homem é paralitico na vida espiritual. Paralisia é estar sem mexer-se. Em nossa vida espiritual estamos percebendo algum movimento para melhor? Ou estamos parados pensando que é bom assim como esta? Quando pensamos que é bom como esta, estamos desistindo de progresso; mas desistir do progresso no bem é pior do que ficar parado: isso é a verdadeira paralisia.
A Atitude do oficial romano é a atitude de fé e humildade. Ele também espera que o pedido dele seja cumprido, mas a humildade dele não é atrapalhar e para a fé dele basta uma palavra. Nossa esperança do advento deve expressar com palavras: Senhor minha alma é fraca... Minha humildade e fé terão o consolo nas palavras do oficial romano: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
Pe. Artur

O QUE VOS DIGO, DIGO A TODOS: VIGIAI!

Iniciamos mais um ano litúrgico. O advento, sendo um tempo que vai fazer memória da primeira vinda de Cristo, acaba por ser também um tempo de preparação para a sua segunda vinda na glória.  A primeira leitura relembra a expectativa do povo de Israel para a primeira vinda do Senhor: “Oh se rasgásseis os céus e descêsseis! Ante a vossa face estremeceriam os montes.” (Isaías 63,19)
Nós, que já podemos testemunhar esta primeira vinda, tomamos este mesmo texto para suspirar pela sua segunda e definitiva vinda. É importante celebrar a cada ano o advento, pois com a demora da sua segunda vinda, que chegará, corremos o grande risco de deixarmos de esperar. Sobre isso comenta o Apóstolo São Pedro: “Antes de mais, ficai a saber que, nos últimos dias, hão-de vir uns impostores trocistas, que viverão segundo as suas más paixões e, troçando, vos perguntarão: «Em que fica a promessa da sua vinda? Desde que os pais morreram, tudo continua na mesma, como desde o princípio do mundo!»…. Não é que o Senhor tarde em cumprir a sua promessa, como alguns pensam, mas simplesmente usa de paciência para convosco, pois não quer que ninguém pereça, mas que todos se convertam.” (2Pedro 3,3-4. 9)
O risco é de nós acharmos que somos “senhores”, e não empregados na “casa de Deus”. Inclusive porque o Senhor conferiu autoridade aos seus servos: “É como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, delegou a autoridade nos seus servos, atribuiu a cada um a sua tarefa e ordenou ao porteiro que vigiasse” (Marcos 13, 34) Quem nos mantém no nosso devido lugar é a presença do Espírito Santo. O Próprio São Paulo dirá: “… ninguém pode dizer: «Jesus é Senhor», senão pelo Espírito Santo.” (1 Cor 12,3) Una Igreja que espera a vinda do Senhor é aquela que diz como no Salmo de hoje: “Deus dos Exércitos, vinde de novo, olhai dos céus e vede, visitai esta vinha. Protegei a cepa que a vossa mão direita plantou, o rebento que fortalecestes para Vós.” (Salmo 79 (80), 15-16); é a Igreja e cada um de nós que diz: “Vós, porém Senhor, sois nosso Pai e nós o barro de que sois o oleiro; somos todos obra das vossas mãos” (Isaías 64,7). Queremos ser como a Igreja de Corinto que era cheia do Espírito Santo. São Paulo chegou a afirmar: “De facto, já não vos falta nenhum dom da graça, a vós que esperais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo.” (1Cor 1,6-7) Que beleza de Igreja a de Corinto! Não lhes faltava nenhum dom do Espírito Santo.
Que não ocorra connosco a loucura de achar que a “casa é nossa”, pois nos alerta o Senhor: “Feliz esse servo a quem o senhor, ao voltar, encontrar assim ocupado. Em verdade vos digo: Há-de confiar-lhe todos os seus bens. Mas, se um mau servo disser consigo mesmo: ‘O meu senhor está a demorar’, e começar a bater nos seus companheiros, a comer e a beber com os ébrios, o senhor desse servo virá no dia em que ele não o espera e à hora que ele desconhece; vai afastá-lo e dar-lhe um lugar com os hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes.” (Mt 24,46-50)
Esta “casa de Deus” que deve ser bem servida e arrumada por nós, servos inúteis, com a força do Espírito Santo é antes de tudo a nossa alma, mas também as nossas famílias, a Igreja e o mundo.
Entre as funções que os servos desenvolvem, o Evangelho de hoje sublinha a do porteiro. Que faz um porteiro? Deixa entrar o dono da casa e todos os que são seus amigos ou que de alguma forma lhe prestam algum serviço e barra a entrada dos espiões, ladrões e inimigos do seu senhor. Quais seriam hoje os amigos e servos do Senhor que devemos acolher na casa de nossa alma pela porta dos sentidos; em nossa família pela porta de nossa casa; e em nossa Igreja pelo apoio e incentivo; e no mundo pela colaboração? Quais os inimigos de Nosso Senhor que devemos barrar? Neste tempo do advento, peçamos ao Senhor que nos ajude a arrumar a casa, que é Dele, com a nossa conversão.
 “Estendei a mão sobre o homem que escolhestes, sobre o filho do homem que para vós criastes; e não mais nos apartaremos de vós: fazei-nos viver e invocaremos o Vosso Nome.”  (Salmo 79 (80), 18-19)

Para partilhar:
1- O Senhor nos mandou vigiar. Esta vigilância é sobretudo a nós mesmos, mas também sobre as pessoas que o Senhor nos confiou. O porteiro é assim instituído para deixar entrar o dono da casa e não deixar entrar os ladrões.
Temos deixado entrar o “Dono da casa”, através da oração? Quais são os “ladrões” que os pais e educadores não  devem deixar em suas casas? Ex: Todos os jogos (violência, etc…)? Todos os sites? Todos os filmes? Todas as novelas? Partilha o que tens feito e o que achas que ainda deves fazer para ser um bom porteiro.
Pe. Marcelo

sábado, 26 de novembro de 2011

Vigiai

I Domingo de Advento ano b (Mc 13, 33 – 37)

Advento é um tempo de espera, de preparação. Espera e preparação não só para o Natal, mas também para segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Não sabemos a hora em que o Senhor volta, o que é importante é cumprir a sua tarefa. O pior que pode acontecer com quem espera é dormir. Não só o porteiro deve vigiar. Ele não pode vigiar por todos. Cada um recebeu uma tarefa e esperando a volta do Senhor deve cumpri-la.
Na santa vigília esta escondida o alerta e a esperança.
Alerta, pois podemos perder o grande acontecimento, esperança, pois Deus quer servir –se de nós.
Devemos vigiar mesmo quando o tempo é longo e já esta parecendo que Ele não vai chegar.
Quando pensamos sobre Deus, seria bom parecer como o namorado apaixonado, que esta  sempre esperando o encontro,a  ligação, a conversa, algum presente.
Quem ama espera a amado.
Pe. Artur

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Primeiro padre palotino colombiano

Com Grande alegria estamos anunciando que a delegação colombiana – venezuelana de santa Teresinha do Menino Jesus da Sociedade do Apostolado Católico, tem seu primeiro padre nato. No dia 19 de novembro de 2011 pela imposição das mãos de Dom Ricardo Antonio Tabón Restrep, arcebispo de Medellín, foi ordenado nosso coirmão Diego Andrés.
Pe. Diego Andrés Herrera Gutiérrez nasceu no dia 29 de janeiro de 1984 em Manizales, Colômbia. A formação palotina do Pe. Diego começou no dia 5 de março de 2003 quando iniciou o tempo de aspirantato. No ano2004 começou o noviciado no Brasil na casa Mãe do Divino Amor em Guapimirim –RJ, junto com outros noviços da Região Mãe da Misericórdia, no Rio de Janeiro. Depois a formação dele foi realizada em Medellín.
Os Estudos da filosofia e teologia terminaram na Pontifícia Universidade Bolivariana em Medellín. Junto com Diego foram ordenados 20 diáconos da arquidiocese de Medellín.A  Missa foi concelebrada por 7 bispos, mais que150 sacerdotes, entre eles padres palotinos da delegação de santa Teresina do Menino Jesus e o Pe. Jozef Lasak SAC – superior da Província Cristo Rei de Varsóvia na Polônia.
Pe. Diego é o primeiro palotino colombiano depois de 13anos de trabalho dos palotinos nesta terra. Agradecemos a Deus pelo dom da vocação do primeiro palotino da Colômbia e temos confiança que o Senhor Deus dará mais vocações para a delegação colombiana – venezuelana.

Oração pela União do Apostolado Católico

São Vicente Pallotti, que, inflamado pelo amor de Jesus e Maria, dedicaste, de modo incansável, a tua vida à obra do apostolado, para a infinita glória de Deus, para a destruição do pecado e a salvação das pessoas.
Abençoa-nos, vo-lo pedimos, junto a Deus, pelas mãos maternas de Maria, Rainha dos Apóstolos. Dá-nos um coração cheio de zelo ardente e serviçal, para seguirmos o caminho da santificação de nossa alma e tornar-nos dignos de cooperar na defesa, aperfeiçoamento e propagação da fé e da caridade. Ajuda-nos também, para que sejamos verdadeiros anunciadores do Reino de Cristo, para que possa estender-se sobre toda a terra, e que todas as nações possam viver na unidade, em um só rebanho, apascentado por um só pastor. Assim seja. 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Reunião dos padres Palotinos

Entre os dias de 14 a 16 de novembro aconteceu no Seminário Maior Palotino no Rio de Janeiro a reunião dos padres da Região Mãe da Misericórdia. Este encontro é sempre um momento oportuno para avaliar o passado e planejar o futuro. O Encontro começou com oração do Terço da Divina Misericórdia.
O Superior Regional Pe. Jorge Chmielecki SAC deu as boa vindas aos23 sacerdotes que vieram de vários lugares de Brasil. De modo especial foram recebidos os padres que recentemente voltaram para Brasil: Pe. Daniel, Pe. José Rodrigues, Pe. Mantovani e Pe. Marcelo. O destaque do dia foi Pe. Ceslau ZajacSAC, que neste ano celebra o jubileu de ouro da vida sacerdotal. Como presente da Região Pe. Ceslau recebeu uma bonita casula mariana. Nosso jubilato apresentou uma pequena palestra sobre sacerdócio em perspectiva dos últimos 50anos. Pe. Ceslau com sua alegria refletiu sobre sua caminhada vocacional destacando alguns aspectos da vida palotina. Durante a “Palavra do Superior” Pe. Jorge mencionou vários temas sobre a nossa vida futura olhando sobre o bem comum de cada membro da comunidade palotina. Foram apresentados as mudanças das padres nas paróquias e a função que ocorreram no ultimo ano.
Em breve o planejamento para ano 2012 foi destacado e a celebração em ação de graças pelos 10 anos da fundação da Região Mãe da Misericórdia que acontece no dia 22 de janeiro às8:30 na Paróquia de Santa Isabel no Rio de Janeiro; retiro anual nos dias de 27de fevereiro a 2 de março; Visita Canônica do Superior Geral nos dias de 21 deabril a 4 de maio com presença de Reitor Geral Pe. Jacob Nampudacam SAC e o Procurador Geral Pe. Vitaliy Gorbatykh SAC; encontro da União do Apostolado Católico nodia 21 de abril; bodas de prata do sacerdócio de Pe. Casimiro Pac SAC, Pe. Lucas Kaczmarek SAC e Pe. Renato Dobek SAC; Festival da Canção Palotina que acontece no dia 7 de setembro na casa do Postulantado. Ecônomo da Região Pe. Joziel Azevedo apresentou relatório.
O segundo dia começou com a Santa Missa celebrada no Santuário da Divina Misericórdia em honra da padroeira da Nossa Região – Mãe da Divina Misericórdia. A Missa foi presidida pelo Superior Regional Pe. Jorge coma participação de todos os padres seminaristas e fieis de várias paróquias palotinas. O Reitor do Santuário Pe. João Sopicki SAC destacou que para viver na amizade com Deus, Maria deve ser para cada um de nós um exemplo na luta para viver na pureza, não só na pureza de castidade mas em todas as virtudes. Depois da celebração Eucarística o Reitor do Seminário Maior apresentou a situação atual dos 6 seminaristas e falou sobre a faculdade de Missiologia que estava fazendo durante 4 últimos anos em Roma. Agora Pe. Daniel está na faze de doutorando, ou seja, em processo de pesquisa doutoral. Depois apresentou o tema “Dimensão missionária na formação do palotino”.
O Diretor do Postulantado Pe. José Rodrigues apresentou os 4 postulantes e falou sobre o curso de formação para formadores palotinos que estava fazendo durante o ultimo ano em Roma. O Reitor do Santuário da Divina Misericórdia no Rio de Janeiro, Pe. João Sopicki SAC falou sobre a preparação para o Congresso da Divina Misericórdia que vai acontecer nos dias de 6 a 8 de julho de 2012 no nosso Santuário. O tema do Congresso é:“Misericórdia caminho de cristianismo para terceiro milênio”. Já está confirmada a presença do Dom Orani João Tempesta arcebispo do Rio de Janeiro e alguns palestrantes, entre eles: Pe. Leslaw Gwarek SAC, Pe. Ceslau Zajac SAC, Pe. Jorge Chmielecki SAC.
Entre as propostas para celebração do 50 anos de canonização de São Vicente Pallotti foram destacadas: Peregrinação das relíquias de Nosso Fundador pelas paróquias da nossa Região; preparar o teatro palotino; escolher o hino oficial da festa e montar uma Missa com cantos palotinos para cada momento da celebração; presença maior e mais profissional na web; promover Semana Vocacional Missionária em várias paróquias da Região. Os padres presentes apresentaram brevemente os trabalhos feitos nas paróquias.
Último dia foi um momento de confraternização  na casa do Postulantado em Guapimirim.
Que o Espírito Santo seja o mestre em todas as decisões tomadas para garantir que a vontade de Deus seja cumprida sempre. Que Maria, Rainha dos Apóstolos e nosso Pai fundador, São Vicente Pallotti intercedam por todos nós.
Pe. Artur

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mãe da Misericórdia

Em Vilna, capital da Lituânia, se venera a imagem da Mãe da Misericórdia de Aušros Vartai (Portal da Aurora) desde 1522, localizada numa das entradas do antigo muro. Em 1773 o Papa Clemente XIV concedia indulgências a quem rezasse ali com devoção, e em 1927 o Papa Pio XI permitiu que a pintura fosse solenemente coroada com o título de Maria, Mãe de Misericórdia. Sua festa é celebrada a 16de novembro.
A Região Mãe da Misericórdia dos padres Palotinos no Rio de Janeiro teve seu início no ano de 1974, quando os padres vindos da Polônia assumiram os trabalhos na Cidade Maravilhosa. Em maio de 1974 o Conselheiro Geral, pe. Henrique Kietlinski e o provincial dos padres palotinos italianos vieram de Roma para o Brasil para fechar a Delegação italiana e abrir a Delegação polonesa “Mãe da Misericórdia”. No dia 1 de junho de 2001, o Governo Geral proclama a criação da Região Mãe da misericórdia e no dia 22 de janeiro é inaugurada a Região Mãe da Misericórdia. Existe uma íntima relação entre Maria Santíssima, a Mãe de Jesus, o mistério da misericórdia divina e a prática da misericórdia. Maria está desde a sua concepção envolta na misericórdia infinita do Pai, pelo Filho e no Espírito (preservada do pecado e do demônio), ao mesmo tempo em que o seu agir – antes e depois da sua Assunção – está assinalado pelo amor efetivo aos seres humanos (especialmente pelos pecadores e sofredores). Oficialmente a Igreja Católica aprovou a 15/8/1986 o formulário da Missa Votiva “Santa Maria, Rainha e Mãe de Misericórdia”, importante marco para a história de sua veneração – sem nos esquecermos que a 30/11/1980 o Papa João Paulo II destacara na sua Encíclica Dives in misericordiaque Maria é a “pessoa que conhece mais a fundo o mistério da misericórdia divina” (n. 9). Anos depois o Catecismo da Igreja Católica (1997) dirá que ao rezar na Ave-Maria: “rogai por nós, pecadores”, estamos recorrendo à “Mãe da misericórdia” (n. 2677). A invocação “Salve, Rainha mãe de misericórdia” se encontra pela primeira vez com o Bispo Adhémar, de Le Puy (+ 1098); destaca a qualidade do olhar materno de Maria: “esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei”, e conclui com o sentido desta sua misericórdia: “ó clemente, ópiedosa, ó doce, Virgem Maria”. Já o título “Mãe de Misericórdia” se crê que foi dado pela primeira vez a Maria por Santo O dão (+942), abade de Cluny. “Egosum Mater misericordiae” (Eu sou a Mãe de Misericórdia), Maria lhe teria dito em sonho.
Em qual sentido podemos proclamar Maria como Mãe de misericórdia? Sem cometer o grave equívoco de pensar que a misericórdia é reservada a Maria e a justiça a Jesus (como muitos medievais chegaram a pensar), o título “Mãe da Misericórdia”ou “Mãe de misericórdia” assim se justifica: Maria é a mulher que experimentou de modo único a misericórdia de Deus – que a envolveu de modo particular desde a sua Imaculada Conceição, passando pela Anunciação, como discípula fiel do seu Filho, até o grande momento da Sua Páscoa (paixão, morte, ressurreição,glorificação e Pentecostes). Ela é “kecharitoméne”, “cheia de graça”, ou seja, totalmente transformada pela benevolência divina (cf. Ef 1,6).
Maria é a mãe que gerou a misericórdia divina encarnada – graça extraordinária que coloca a jovem Maria, a partir da Encarnação do Filho de Deus, numa relação inimaginável de intimidade com o próprio “Pai das misericórdias” (2Cor 1,3). A partir do seu “eis - me aqui” e o seu “faça-se”, a misericórdia divina se faz carne e entra na história!

Maria é a profetisa que exalta a misericórdia de Deus – pois no seu cântico o “Magnificat” por duas vezes – unida ao Filho do Altíssimo e ao seu Espírito –ela louva ao Pai misericordioso: “a sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem”; “socorreu Israel, seu servo, lembrando - sede sua misericórdia” (Lc 1,50.54).
Maria é a intercessora incansável do povo de Deus – elevada aos Céus em corpo e alma,Maria não deixa de apresentar as necessidades dos fiéis ao seu Filho, a quem rogou pelos esposos de Caná, quando vivia na terra (cf. Jo 2,1ss). Ela“ continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna”, ensina o Concílio Vaticano II (Lumen gentium, n. 62), praticando assim a misericórdia, sobre tudo para com os que padecem dos males da alma (pecadores), mas também do corpo(todos que sofrem).
Maria é a apóstola incansável da misericórdia divina – com a permissão e o envio do seu Filho, Maria visitou inúmeras vezes os seus filhos ainda peregrinos neste mundo, o que podemos contemplar nas aparições que já gozam de beneplácito eclesial (Guadalupe, La Salette, Lourdes, Knock, Fátima etc.), convidando a todos a se aproximarem do “trono da graça” que é o seu Filho. Com o seu coração compassivo de Mãe, não poderia permanecer indiferente às mazelas dos seus filhos neste vale de lágrimas!
A Mãe de Jesus e nossa merece, portanto, ser honrada como Mãe da Misericórdia e Mãe de misericórdia! Ó Maria, Mãe que experimentastes e gerastes a Misericórdia, Mãe que proclamais e exerceis a misericórdia, fazei de nós autênticos apóstolos deste mesmo mistério de amor em nossos tempos. Amém.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Almoço vocacional

Na Sexta-Feira dia 11 de novembro, aconteceu na Paróquia de São Sebastião em Itaipu Niterói, o almoço Vocacional.
Este almoço já é tradicional e sempre é preparado pela pastoral vocacional. Ele tem como objetivo ajudar os vocacionados que estão se preparando para a vida religiosa e consagrada como padres na Sociedade do Apostolado Católico - Palotinos. 
Também é um momento de confraternização entre os paroquianos colaboradores, e os candidatos. Neste ano tivemos a presença do Pe. José que é o formador do postulantado que conta hoje com 4 jovens que querem ingressar noviciado palotino. O postulantado é a primeira etapa da formação antes que estes jovens ingressem no seminário.
O almoço foi muito animado e teve grande presença dos paroquianos, também estavam presentes os Padres Artur, Jacinto além do pároco Pe. Casimiro e vigário paroquial Pe. Juliano. Com muito carinho a pastoral vocacional preparou deliciosas comidas e doces e também brindes que foram sorteados após o almoço.
Depois todos se deslocaram para a igreja para uma hora de oração diante do Santissímo Sacramento para agradecer as doações e ajuda dos colaboradores e também para que Deus dê a coragem para os jovens que se sentem chamados a vocação para que possam dizer seu "SIM".

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Catequizando através da arte presepista

Imbuído do carisma palotino, a Região Mãe da Misericórdia, através da iniciativa do Pe. Estevão Lewandowski SAC e paroquianos da Paróquia São Benedito de Itaperuna/RJ – com alegria procura homenagear o Menino-Jesus com uma exposição Presepista desde 2005.
Com essa iniciativa, contribuímos para expandir o amor pela representação plástica do nascimento do Redentor, com o propósito de incutir nas comunidades paroquiais o resgate à tradição de montar Presépios em casa provocando a reflexão e honra ao Menino Jesus, no dia do Natal.
A idéia surgiu atendendo ao pedido do nosso amado Beato Papa João Paulo II em 2004, quanto ao resgate do simbolismo do Presépio e, também ao que Pallotti nos convoca ao sugerir que aproveitemos todos os meios como catequese para levar Deus ao coração de todos.
E são estes os modelos de amor a imitar, deixados por Pallotti a SAC e a UAC: a Sagrada Família e cada membro da mesma – Maria, Jesus e José.
Através da arte Presepista queremos levar à reflexão de todo o mistério que envolve a Família de Nazaré, modelo de vida para todos, resgatando o sentimento natalino que é a paz e o amor que cada um pode despertar dentro de si. Lembrando a todos o verdadeiro sentido do Natal, celebrando assim o desejo de Deus que é estar entre os homens partilhando dos nossos pensamentos, projetos, preocupações e alegrias.
Ele veio à terra para nos dar a chance de tê-Lo entre nós sempre, mantendo o calor, a esperança, a luz, a concórdia que todo Natal traz consigo.
É com alegria que já estamos nos preparativos para a VI Exposição Palotina de Presépios, que acontecerá na semana anterior ao Natal de 2011, para que todos os visitantes sejam presenteados por momentos especiais, momentos esses proporcionados por todo aquele mistério que paira no ar como em nenhuma outra época, envolvente, que certamente é a presença do Menino Jesus entre nós.  Esse será realmente um momento divino para aqueles que vêm como os Reis Magos, adorá-Lo no silêncio das mensagens transmitidas através dos presépios em exposição.
Desejamos a todos um Santo e Feliz Natal, que as bênçãos do Menino Jesus sejam abundantes no lar de cada um, lembrando que o Natal é a festa da Família. 
Venham adorá-Lo!!
Mercedes Barboza
Obs.: Aqueles que desejarem expor um Presépio, é só entrar em contato com sua Paróquia palotina e ela nos enviará seu Presépio para a Exposição.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Processo de beatificação da Venerável Serva de Deus Elizabeth Sanna

O processo de beatificação da Venerável Serva de Deus Elizabeth Sanna, deu recentemente passos significativos no seu andamento.
Em 23 de julho, o Postulador Geral Pe. Jan Korycki SAC entregou à Congregação Vaticana para as Causas dos Santos registros Diocesano do inquérito sobre a alegada cura milagrosa de uma jovem do Brasil, recebida por intercessão da Venerável. Depois disso, o Cardeal Angelo Amato SDB, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, decidiu dar a “Nuova Posizione” sobre as virtudes da Serva de Deus e receber em 2012 a opinião da Comissão de Consultores Teólogos composta por Cardeais e Bispos.Vale ressaltar que esta “Nuova Posizione” já foi julgado positivamente pela Comissão Histórica de 22 de abril de 1997. Sem querer prevenir a decisão final da Santa Sé, mas aguardo com grande esperança a avaliação positiva das Comissões, em seguida, o decreto das virtudes heróicas da Venerável, formulado pelo Santo Padre. Então estamos ansiosos para o reconhecimento da cura milagrosa e a beatificação em si.Para esta questão tão importante conto com oração de todos os amigos da Venerável.

sábado, 5 de novembro de 2011

UNIÃO DO APOSTOLADO CATÓLICO - Informativo digital – nº2 – Novembro 2011

Mês de Novembro será muito importante para a UAC do Brasil. Teremos o primeiro encontro do CNCB com os conselhos provinciais, regionais e nacionais de todas as comunidades pertencentes à união. Esse encontro servirá para planejarmos juntos as atividades da União e o Jubileu de Canonização de São Vicente Pallotti que iniciará no dia 20 de janeiro de 2012 e terminará em janeiro de 2013.
Para que esse informativo possa continuar peço que enviem pequenos artigos das atividades que são realizadas nas suas comunidades, CLC ou atividades que envolvam membros da União mesmo que a mesma não seja da União. Com essa troca de informação poderemos conhecer e ficar por dentro de todas as atividades que são realizadas.
Dario Ivatiuk Jr
Presidente do CNCB

Encontro de confrades empenhados no Apostolado Sociocaritativo
Roma - 22 a 29 de setembro de 2011
Onze padres palotinos empenhados no apostolado sociocaritativo de quatro continentes se encontraram em Roma para um evento inédito na Sociedade do Apostolado Católico. O Secretariado para o Apostolado, em conjunto com o Secretariado para a Formação, preparou um encontro entre confrades que atuam na área social de nossa Sociedade. O evento foi organizado e dirigido pelos PP. Martin Manus, Stanislaw Stawicki e Piotr Krakowiak.
Os objetivos do encontro foram os seguintes: aprofundar o carisma palotino; aprofundar o apostolado sociocaritativo e a comunhão das iniciativas em nível palotino; desenvolver a colaboração continental e global, segundo o espírito do Fundador; percorrer “os passos de Pallotti” para identificar o nosso trabalho sob a perspectiva do Fundador e visitar o Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, comungando assim, com os esforços da Igreja para o bem dos mais necessitados.
O encontro seguiu o seguinte roteiro: 1) Exposições históricas do empenho sociocaritativo de São Vicente Pallotti feitas pelos PP. Franco Todisco e Jan Kupka; 2) Partilha de experiências entre os participantes; 3) Exposição de contextos continentais; 4) Visitas a Pia Casa de Caridade e ao Pontifício Conselho dos Operadores Sanitários; 5) Conclusões e propostas para SAC e UAC. Tomamos conhecimento de 11 projetos sociocaritativos, assim distribuídos: 04 na Polônia; 03 na Índia; 03 na América do Sul (02 no Brasil e 01 na Argentina); 01 no Congo (África). Muitos outros foram citados, porém, esses foram expostos com textos e imagens.
Algumas conclusões: A inclusão é o que há de comum no campo sociocaritativo; a atividade sociocaritativa na Europa está ligada ao final da vida, enquanto que na América do Sul, na África e na Ásia, está ligada ao começo da vida; a cooperação cresce com o intercâmbio; pessoas envolvidas/ voluntariado no campo sociocaritativo darão expressão à UAC; a criação de uma “rede” de voluntários foi o caminho trilhado por salesianos e franciscanos, para citar alguns, isso pode ser trilhado por nós, palotinos.
Alguns frutos do encontro: Todos foram unânimes em propor que houvesse um aprofundamento e uma continuidade desse tipo de encontro e que isso seja definido pelo Conselho Geral; que houvesse, também, alguma publicação das obras sociocaritativas da SAC através de revistas ou por website (que a publicação seja feita pelo próprio site da SAC no espaço destinado ao Secretariado para o Apostolado); que sejam formados voluntários no espírito da União; que seja promovido o intercâmbio de experiências com outras jurisdições da Sociedade; que seja formada uma “rede” de trabalhos sociais caritativos palotinos, pois isso daria visibilidade à UAC.
Todo o encontro foi permeado por momentos intensos de orações, adoração ao Santíssimo e Celebrações Eucarísticas no próprio recinto, porém, há que se destacar a missa celebrada na Basílica do Vaticano, junto ao túmulo de São Pedro, as missas celebradas na Igreja de SS Salvatore in Onda, junto ao altar do Fundador e a missa na Pia Casa de Caridade, seguramente, a maior expressão do apostolado sociocaritativo de nosso fundador em Roma, onde celebramos com o cálice usado por São Vicente Pallotti.
Pe. José Elias Fadul, SAC
Provincial da Província São Paulo Apóstolo

EVIPAL (Encontro de Vivência Palotina) 
São Vicente Pallotti foi um apóstolo muito dedicado às obras de Jesus Cristo e desejava formar em todo o mundo um só rebanho e um só pastor. Para que isso acontecesse dizia que todos poderiam contribuir de alguma maneira com seu dom e sua capacidade impelidos pela caridade de Cristo. Assim, ele convocou o povo de Roma em 1835 a participarem das obras do Apostolado Católico onde todos são chamados a viverem sua missão de batizados.
Para pôr em prática este propósito fundou a UAC (União do Apostolado Católico), valorizando assim a vocação leiga que a Igreja demorou a reconhecer. Somente a partir do Concílio Vaticano II passou a haver uma nova abertura da Igreja para que o carisma de Pallotti fosse difundido e vivido por todos os fiéis. Hoje, felizmente, o trabalho leigo é essencial na Igreja e sente-se a necessidade de cada vez mais investir-se em formação.
Para que a obra idealizada por São Vicente Pallotti torne-se conhecida vários cursos de formação e vivência tem ocorrido pelo mundo. Pensando nisso, sentimos a necessidade de oferecermos um curso para tornar a obra palotina mais conhecida, valorizada e amada. Assim, teremos em campo Grande/MS, na Casa de Formação São Vicente Pallotti de 19 a 29 de janeiro de 2012, o 1º EVIPAL (Encontro de Vivência Palotina). Este encontro é destinado a jovens e adultos interessados em conhecer a vida e obra de São Vicente Pallotti e vivenciar o seguimento a Jesus Cristo segundo o carisma palotino.
A primeira oferta deste encontro é para participantes de Mato Grosso do Sul, Rondônia, Amazonas, Bolívia, Venezuela e Colômbia. O período de inscrições já começou e irá até 30 de novembro de 2011. A partir desta data disponibilizaremos vagas para interessados de outras regiões.
A assessoria do EVIPAL contará com a participação de padres, irmãs e leigos. Já temos confirmadas as presenças dos Padres Ângelo Lôndero e Jadir Zaro e da Ir. Helena Pimenta.
Esperamos que este encontro possa ser um momento de obtenção de novos conhecimentos e troca de experiências, onde todos possam aprender mais sobre este santo e sua obra, fortalecendo assim o trabalho cristão, para que o Reino de Deus aconteça o quanto antes e haja um só rebanho sob um só pastor. Que São Vicente Pallotti e Maria, Rainha dos Apóstolos intercedam pela boa realização do EVIPAL.
Leossandro Carlos Adamiski
CLC de Campo Grande

MISSÃO VILA
Ideia de dois vocacionados palotinos, inspirados no carisma de São Vicente Pallotti, de "reavivar a fé e reacender a caridade" sem precisar ir longe. Não é necessário ir ao Maranhão, por exemplo, se ao lado da tua casa existem pessoas que estão perdendo a fé. Por isso que este trabalho foi denominado de Missão Vila, fazer uma atividade missionária na vila onde se reside. 
A Missão Vila aconteceu na cidade de Curitiba. As atividades se iniciaram no dia 09/04 deste ano. No começo somente os dois vocacionados estavam fazendo o trabalho missionário. Na segunda semana de missão começaram a vir novos missionários. O grupo não foi muito grande, mas para Deus a quantidade não importa e sim a qualidade. Com apenas dez missionários conseguimos visitar mais de 250 casas além do asilo e orfanato. Nestes dois ultimo locais citados nós íamos quando entrava algum missionário novo. O orfanato é administrado pela Igreja Batista, porém, a mãe social nos recebia muito fervorosamente. Além disso, um dos nossos missionários faz parte da Igreja Quadrangular, onde este fazia visitas às casas de famílias protestantes e lembrando o nosso fundador quando dizia TODOS somos convidados a fazer um trabalho apostólico.
Agora faço uma pergunta, infelizmente tudo nesse mundo de hoje em dia custa, quanto nós gastamos para fazer esta missão? ZERO, NADA. Criamos essa missão também pra mostrar que não é necessário gastar dinheiro para fazer material missionário, trabalhávamos com aquilo que estava a nossa disposição.
A Missão Vila teve suas atividades encerradas no dia 23/10(dia do missionário) na missa das 10h na Paróquia São José. No entanto, ela acabou apenas para este ano, pois, no ano que vem estaremos na Missão Vila Uberaba. Assistam a um pequeno vídeo sobre o nosso trabalho no seguinte endereço: http://www.youtube.com/watch?v=0ioiM47aGXw
Ivan Lucas Battistin

Lançamento da 2ª Edição 
Acaba de ser lançado pela Biblos Editora, a segunda edição do Livro do Padre Valdeci. Nesta edição foram acrescentadas algumas páginas do texto que faltaram na primeira edição.
Pedidos: angelo@pallottism.com.br 
Custo: R$ 20,00 (mais o custo do correio).

Dia Nacional da Juventude - São Benedito – Itaperuna-RJ

Aconteceu no dia 30 de outubro, este evento, DNJ, dedicado aos jovens da Paróquia de São Benedito, com a participação do Pe. Fabiano que é o Coordenador Diocesano da Juventude, que falou da importância dos jovens na Igreja e o uso internet como forma de evangelização.



Esse evento foi organizado pelos grupos Jovens: Ressurreição- RCC, Juventude Palotina e EAC.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Apóstolos hoje – novembro de 2011

Deus, Amor Infinito

Meditação 26 (OOCC XIII, pp. 132-137)

Deus, movido pelo seu Amor infinito e pela sua infinita Misericórdia, não impediu o pecado de Adão, também para que a nossa vida fosse toda enobrecida, santificada e enriquecida pelos méritos da vida de nosso Senhor Jesus Cristo.

Introdução
 “Iluminado pela santa fé, tenho presente que Deus, Perfeição e santidade por essência, quando deixa de impedir o pecado permite que ele aconteça por motivos dignos de si e de todas as suas infinitas Perfeições. Eu não sou  capaz de compreender todos os santíssimos motivos, cheios de amor e de misericórdia, os quais Deus não impediu o pecado de Adão, mas a razão mais importante a santa fé me faz descobrir. Ele nos queria dar Nosso Senhor Jesus Cristo! Não é por nada que a  liturgia do sábado santo da Páscoa da ressurreição, a santa Igreja canta: “Ó feliz culpa que mereceu tal e tão grande Redentor”!
Maior motivo temos, entretanto, para pasmar. Se Deus não nos tivesse dado o seu divino Unigênito, feito homem por nós, mesmo que nem Adão, nem qualquer outro nunca tivesse pecado, mesmo que todos não tivessem feito outra coisa senão boas obras, essas boas obras não teriam sido enriquecidas, aperfeiçoadas e enobrecidas pelos méritos infinitos e pela perfeição e santidade da vida santíssima de Jesus Cristo. Nossas boas obras teriam permanecido como são por si mesmas, isto é, quase como um nada diante de Deus. Teriam sido, até, diante da infinita perfeição de Deus, monstros de imperfeição. Jesus Cristo é que, mediante seus méritos infinitos, santifica, aperfeiçoa e enriquece todos os pensamentos, palavras e obras da nossa vida. Enriquece e santifica também nossas ações chamadas, em si mesmas, indiferentes, quando por nós praticadas por amor de Deus, em estado de graça. O santo profeta Isaías nos assegura que até as nossas boas ações são como um pano imundo, [Pano imundo são todos os nossos atos de injustiça]” (Is 64, 5).  
Ah, meu Deus, não sou digno de contemplar os excessos do vosso amor infinito e da vossa infinita misericórdia! Como foi isso de chegardes a permitir que Adão vos ofendesse infinitamente, para, depois, dar-nos o vosso divino Filho? Ele não nos foi dado para redimir a nossa alma da escravidão do pecado e para destruir em nós a toda deformidade que, por causa do pecado, a nossa alma contraiu. Ele veio também para que todos os pensamentos da nossa mente, todos os afetos não desordenados do coração, para que todas as palavras, obras e passos, para que o uso das potências da alma e dos sentimentos do corpo, para que o uso de todas as coisas por vós criadas a nosso serviço, para que tudo, tudo fosse santificado, enobrecido e enriquecido pelos méritos infinitos, pela santidade infinita, pela perfeição dos pensamentos, palavras, desejos, ações, respirações, passos de N. S. Jesus Cristo. Para que o uso que fez N. S. Jesus Cristo das coisas criadas, o exercício de todas as potências de sua santíssima alma e do seu imaculado corpo santificassem, nobilitassem, enriquecessem nosso agir e nosso proceder.
Com efeito, pela comunicação e aplicação dos méritos infinitos de Jesus Cristo, destrói-se toda a deformidade das nossas obras, também das que se dizem obras boas. Essas, diante de vós, por si mesmas, sem a aplicação dos méritos, da santidade e da perfeição da vida de Jesus Cristo – perfeição por essência! – são tais que podem se dizer horrendíssimos monstros. Pela aplicação dos méritos de Jesus Cristo, pela santidade e perfeição da sua vida, destrói-se a deformidade não só das obras boas mas também das obras indiferentes feitas por amor de Deus. Essas obras se tornam santificadas, aperfeiçoadas e enriquecidas pela santidade, perfeição e méritos infinitos de Jesus Cristo. É, então, que posso dizer que a santidade, a perfeição, os méritos de Jesus Cristo são meus e toda a vida de Jesus Cristo é minha.

Meditação
S. Vicente nos convida a refletir sobre o pecado através dos olhos da fé. Iluminados pela fé” - estas palavras nos convidam e nos oferecem a oportunidade de refletir sobre a fé e descobrir como ela nos ajuda a nos transformar em pessoas que devemos ser. A fé não é estática, mas uma realidade viva que nos guia mais profundamente na realidade de Deus e do seu plano divino para nós e para toda a criação. Pallotti assegura-nos que o pecado de Adão foi permitido por Deus a fim de revelar a missão de Jesus para nós. A Escritura nos mostra os diversos elementos sobre a possível vinda de Jesus na terra para a nossa redenção. No Antigo Testamento, sua vinda foi plenamente pré-anunciada por séculos. Embora esta promessa tenha sido denominada de diversas maneiras, a fé continuou a encorajar os crentes a acreditar nela. O Novo Testamento abre nossos olhos para o anúncio da vinda de Jesus. O capítulo 1 do Evangelho de João é uma maravilhosa reflexão sobre o plano de Deus para o seu povo através de Jesus,  O Verbo era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus... Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça” (Jo 1, 9-16).
Esta passagem da Escritura nos ajuda a esclarecer melhor o que Pallotti está tentando nos dizer no texto escolhido para este mês?
O que é pecado? É qualquer pensamento, comportamento ou omissão que enfraquece ou causa interrupção do nosso relacionamento amoroso com Deus. A consequência do pecado de Adão é a herança de todos os seres humanos desde o primeiro instante de sua existência. Jesus tornou-se o novo Adão e através de sua paixão, morte e ressurreição, nos deu a salvação do pecado e felicidade eterna que Adão perdeu por nós a causa do seu afastamento de Deus. Em sua carta aos Romanos, (5, 12-21), São Paulo reflete sobre como o pecado entrou no mundo através de Adão, mas também explica como Jesus mudou a situação – Portanto, como pelo pecado de um só, a condenação se estendeu a todos os homens, assim por um único ato de justiça recebem todos os homens a justificação que dá a vida”( Rm 5, 18). A nossa esperança de redenção é fundada sobre a fé que nos conduz a Deus pelo batismo. Paulo pergunta: Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte?” (Rm 6, 3). O capítulo 6 continua a refletir sobre a relação entre pecado a morte, a graça e a relação existente entre eles que serve para libertar-nos da tentação de pecar. Em Rm 6, 14 encontramos: O pecado já não vos dominará, porque agora não estais mais sob a lei, e sim sob a graça”.
Pallotti, o místico, refletiu de modo semelhante sobre o pecado, sobre nossa indignidade e sobre nossa incapacidade de agir sem a graça que Jesus quer compartilhar conosco. A graça é dom gratuito de Deus, pela qual nós, seus filhos, podemos nos beneficiar por estarmos abertos a sua ação através de nossos esforços para viver a vida cristã e, de modo particular através da frutuosa aceitação dos sacramentos, especialmente da Eucaristia e da Reconciliação”.  A oração é parte essencial da vida de cada um de nós e realizando-a deixando esse espaço diário fixo em nossa agenda para o relacionamento com a Trindade por meio de uma vida de oração ativa, seremos beneficiados de várias maneiras. Nos ajudará a reconhecer o pecado dentro de nós que nos leva a fazer escolhas que nos prejudicam, assim como, prejudica nosso relacionamento com Deus e com os outros. Nos ensina que somente o dom gratuito da graça de Deus, recebido através da oração, poderá nos dar a força e a coragem para purificar as nossas vidas e que só a ação da graça dentro de nós pode efetuar uma verdadeira e duradoura conversão e crescimento. O amor e o exemplo de nossas famílias e de nossos irmãos e irmãs na fé pode nos oferecer coragem e sustento quando a tentação ameaça separar-nos de Nosso Senhor que nos ama sempre e deseja que vivamos como videira verdadeiramente abençoada. Se tivermos sempre em nossa mente a necessidade de continuarmos sendo iluminados pela fé”, cresceremos a tal ponto de compreender e experimentar em primeira pessoa a complexidade do pecado, pois somente pelos méritos de Jesus Cristo poderemos nos tornar à imagem de Deus, não importa o quão imperfeitos somos. Deus ama o pecador e nunca deixa de aplaudir os nossos esforços para tornar-nos mais divinos”.