O V Congresso Arquidiocesano da Divina
Misericórdia, diferente das outras edições, este ano aconteceu num só dia, 20
de maio no Santuário Arquidiocesano da Divina Misericórdia no Rio de Janeiro.
Inspirado pelo Ano Mariano o tema deste ano, foi “Nossa Senhora Mãe de
Misericórdia” tendo como lema “Sua misericórdia se estende de geração em
geração, sobre os que o temem”. Lc 1,50
Com 250 inscritos entre leigos de vários bairros e cidades vizinhas, religiosos e com a presença do pe. Laureandro
da Silva que veio com um grupo de 15 pessoas da cidade de Juiz de Fora/MG, religiosas
de algumas congregações: Carmelitas Descalças Servas dos Pobres, Missionárias
da Caridade, do Movimento Contemplativo Charles de Foucauld, e as Irmãs da
Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia.
A primeira palestra feita por pe. Daniel
Luz Rocchetti SAC- (doutor em Missiologia)“Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”:
Reflexões sobre a mensagem de Fátima no centenário das aparições. Nossa Senhora pergunta aos pastores: “Quereis
oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser
enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de
súplica pela conversão dos pecadores?” E ensina que só através da Oração, da
Penitência e o Sacrifício.
Dom Orani Tempesta, em sua homilia,
disse-nos que foi a intercessão de Nossa Senhora que permitiu o Ano da
Misericórdia. Ela é o primeiro “Templo da Misericórdia”. Que devemos nos deixar
conduzir pelas mãos da Mãe, que nos leva ao encontro de Jesus.
Os testemunhos das graças na vida de
Marília Lopes, e a conversão de Alexandre Finotelli, mostram que Nossa Senhora,
é uma mãe atenta as necessidades dos seus filhos.
O Diácono
Melquisedec Ferreira abriu a tarde, com a palestra sobre Nossa Senhora Aparecida.
(em sua paróquia S. Rafael Arcanjo, ele reúne 2000 homens semanalmente para
rezar o terço mariano). Lembrou que os portugueses chegaram aqui com uma cruz
no navio, e que o país começou com a celebração de uma Santa Missa. Após sua
palestra, rezou o Terço de Nossa Senhora pela atual situação do Brasil.
Rezamos o Terço da Misericórdia,e em
seguida, ouvimos a Irmã Solange Diniz, da
Congregação de N.S. da Misericórdia, (a mesma a que pertenceu Sta. Faustina
Kowalska) - Maria é antes de tudo aquela que trouxe ao mundo o filho de Deus e,
desta forma, participa da obra salvífica de Cristo. Ela é a mãe da misericórdia
encarnada; -Maria tornou-se a Mãe da
Misericórdia do modo mais pleno possível: aos pés da Cruz;
- Maria é o modelo mais perfeito, mas não somente o modelo, como também, o
nosso porto seguro. Nela devemos buscar proteção;
- Santa Faustina não tinha medo de compartilhar com Maria os seus momentos difíceis. Ela tinha toda a confiança e uma intimidade muito grande com a Mãe Santíssima.
- Santa Faustina não tinha medo de compartilhar com Maria os seus momentos difíceis. Ela tinha toda a confiança e uma intimidade muito grande com a Mãe Santíssima.
- E assim como falou para Sta Faustina, ela
fala para nós até hoje: “Nada receies, sê fiel até o fim. Eu me compadeço de
ti”. Diário 635
Depois contou-nos de sua experiência ao longo
destes 20 anos, vivendo, rezando e trabalhando nos mesmos lugares em que Sta,
Faustina, rezou, trabalhou, fez suas refeições.
O Congresso terminou com o teatro musical:
“Cantarei as Misericórdias do Senhor” com a Cia. de Artes, Luz do Mundo da
Maíra Jaber.
Sem
a colaboração de muitos paroquianos e anônimos, este evento não sairia. Que
Deus abençoe a todos!
Marita Veiga