quinta-feira, 30 de junho de 2011

Padroeiro dos Pescadores

Cada ano os Pescadores e as pessoas que trabalham no Rio Negro se reúnem para homenagear São Pedro – seu padroeiro. Também neste ano, 29 de junho, fizemos uma bonita procissão com bênção dos barcos. À tarde saímos com a imagem de São Pedro da igreja de santo Ângelo em rumo ao porto para participar da procissão fluvial.
Muitos devotos de São Pedro com canto e oração participaram em procissão. Para a procissão aguardamos uma barca que normalmente leva pessoas de Novo Airão para Manaus. Muitos pequenos barcos e canoas com bonita decoração também estavam aguardando a procissão. Entre elas nossa barca da missão “Santa Maria do Rio Negro” com padre José Maslanka SAC a bordo.



Pe. Artur Karbowy SAC em uma lancha, passava de uma canoa para outra benzendo.Cantos e orações espelharam-se pelo rio. A beleza da natureza das Anavilhanas e o por do sol fizeram que a procissão ficasse ainda mais bonita.




Depois da procissão voltamos para igreja onde todos participaram da Missa durante a qual pediram a São Pedro para que sempre proteja todas as pessoas que trabalham no mar, rio e lagoas. Pe. Artur lembrou que Jesus confiou a São Pedro as chaves do céu. O simbolismo das chaves é claro. A chave abre e fecha. Possuir a chave significa a garantia,propriedade, poder de administrar.



Certamente não entregamos a chave da nossa casa para qualquer pessoa, mas tem de ser alguém de nossa plena confiança. Assim como Jesus confiou em São Pedro nos devemos confiar nele. Aquele que era pescador sempre vai interceder por todos que trabalham nas águas.
Pe. Artur

quarta-feira, 29 de junho de 2011

XXI FESTIVAL PALOTINO DE MÚSICA

O tempo litúrgico na Igreja é simplesmente um momento do grande ano da redenção inaugurada por Cristo ( Lc 4,19-21 ). O culto da Igreja nasceu da Páscoa e para celebrar a Páscoa. É neste núcleo fundamental da nossa fé que o Ano Litúrgico tem sua origem. Cada celebração litúrgica é memorial de um único Mistério que assumo cor e forma diferente de acordo com a particularidade do Tempo Litúrgico e da comunidade que o celebra.
A formação do Ano Litúrgico
A Igreja “anuncia” na pregação “todo o Mistério de Cristo” e, na liturgia celebra-o com santa memória. Desta sorte tornam-se presente hoje as insondáveis riquezas de Cristo (Ef 3,8s). O Ano Litúrgico não se desdobra em meses, mas em “períodos” distintos entre si por uma especial realização com diversos momentos do Mistério de Cristo, que tem sua fonte e seu vértice no Mistério Pascal. São, pois, cinco tempos em ordem progressiva: Advento e Natal; Quaresma e Páscoa; Tempo Comum.           
Os Tempos Litúrgicos
Tempo do Advento: O tempo do advento abre para a Igreja a grande celebração da manifestação do Salvador em nossa humanidade. Embora o mistério da encarnação tenha sua expressão celebrativa maior nas festas do natal e da epifania, é todo o ciclo do natal (que vai do 1o domingo do advento até a festa do batismo do Senhor) que celebra a vinda do Salvador.
O advento celebra a vinda fazendo memória das grandes promessas de Deus, vendo na espera do povo antigo a nossa espera, mas já realizada em Jesus. Em cada advento celebramos Aquele que veio, mas esperando ver no tempo presente, a sua concreta manifestação. O Advento é um tempo de preparação com dupla característica: recorda a primeira vinda do Filho de Deus à humanidade e prenuncia a segunda vinda na glória. È tempo de espera ativa, de desejo, de oração, de evangelização e de alegria.
Tempo do natal: O Natal é um tempo de alegre contemplação do mistério da Encarnação do Filho de Deus. As festas do natal e da epifania, de acordo com a mais antiga tradição, celebram aspectos diferente de um mesmo mistério: a vinda do Salvador, que armou sua tenda entre nós. A tenda do Êxodo, sinal da morada de Deus na caminhada do povo, se fez realidade na vida de Jesus, que se fez humano. São festas das luzes, porque proclamam Jesus Cristo como Salvador, Sol do nosso Deus que nos veio visitar. Pela liturgia do natal, adoramos o Verbo que se fez carne e habitou entre nós, assumindo em tudo a nossa condição.
Ciclo da Páscoa: No ciclo da páscoa, somos convidados a reviver a caminhada pascal do Senhor Jesus. A força do Espírito Santo nos enche de alegria para cantarmos a vitória enquanto lutamos. Este ciclo engloba quaresma, festas pascais e tempo pascal até pentecostes inclusive.
Os cinqüenta dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, ou melhor, como um grande domingo (As introduções gerais dos livros litúrgicos, Paulus, p.215 n°22). A Vigília pascal, na noite santa em que o Senhor ressuscitou, seja considerada a mãe de todas as vigílias na qual a Igreja espera velando, a Ressurreição de Cristo e a celebra nos sacramentos.  
Tempo da páscoa: A Páscoa é o vértice do ano litúrgico, do qual todas as outras partes recebem sua eficácia de salvação; é a realização da redenção da humanidade e da perfeita glorificação de Deus; a destruição do pecado e da morte, comunicação de ressurreição e vida (Missal Cotidiano p.6). A festa da páscoa é memorial do dia em que o Pai tirou Jesus do túmulo, da morte, e o exaltou Senhor dos vivos e dos mortos.
Quaresma: A Quaresma é um tempo de preparação que visa guiar a mais intensa e gradual participação no Mistério Pascal. A quaresma é um tempo de intensificar, pela oração, a esmola e o jejum e a relação com Deus. Neste tempo, ressaltamos a caminhada quaresmal cujo sentido é: esperar na ‘alegria’ a santa Páscoa.
Tempo comum: O tempo comum ocupa a maior parte dos nossos dias. São 33 a 34 semanas, distribuídas entre dois ciclos especiais do ano litúrgico: o natal e a páscoa. Ocupa praticamente a metade do ano, com algumas semanas entre o natal e quaresma, e a parte mais longa depois de pentecostes até a festa de Cristo Rei, que marca o fim do Ano Litúrgico. A espiritualidade do tempo comum nos ajuda a descobrir o dia-a-dia como tempo de salvação, conforme a promessa do Senhor: estarei convosco todos os dias (Mt 28,20).O tempo comum é a sucessão das semanas, tendo o domingo como o dia maior que congrega a comunidade em torno da Palavra e da Ceia.
Nesta perspectiva é proposto para a realização do XXI festival de musica palotina o tema: Liturgia, tempo de esperança, oração e alegria.  O objetivo pelo qual estamos dando preferência a este tema, está fundamentado na baixa produção de músicas litúrgicas que condizem com aquilo que estamos celebrando. Além disso, será um incentivo para que nossos músicos elaborem letras para servirem na liturgia.
São Vicente Pallotti sempre foi um homem fascinado pela Eucaristia. Nela, ele contempla Deus que se torna nosso alimento. Na celebração Eucarística, Pallotti descobriu que não está somente a pessoa do Verbo encarnado, mas está presente também o Pai e o Espírito Santo. No dia 09 de Janeiro de 1835, justamente após uma celebração Eucarística numa sexta-feira, lhe vem em mente a inspiração da UAC.  Neste dia Pallotti reconhece a grandeza de Deus e o seu nada. A eucaristia se torna imagem incompreensível e infinita do amor e da misericórdia de Cristo. 
Nosso lema por tanto será: Eucaristia, imagem do amor infinito de Deus.
Já que o tema e o lema foram decididos, segue-se abaixo algumas normas de composição.
1.    As letras das músicas deverão acompanhar o momento específico da liturgia (missa).
2.    Cada participante será livre em redigir sua letra dentro dos seguintes quesitos: canto de entrada, ato penitencial, glória, evangelho, ofertório, santo e comunhão.
3.    Cada banda deverá deixar claro que sua música é própria do tempo do advento, natal,  comum, quaresma e páscoa,  seguindo é claro, a norma anterior.
4.    Somente uma banda poderá representar a paróquia. Se nela houver mais de uma banda interessada, que seja realizado um pré-festival. OBS: as capelas pertencem a paróquia, não será permitido uma banda da matriz e uma da capela, por isso a realização de um pré-festival.
5.    Letra e música deverão ser enviadas previamente para a produção de um CD que será entregue a todos os participantes.
6.    Deverá ser informado o  nome   do (s) componente (s) da banda.       
7.    OBS: na Liturgia da Missa existem partes fixas que nós não podemos alterar, por isso, recomendo uma observação ao canto de  ato penitencial ( Senhor tende piedade de nós...Cristo... Senhor....), glória e santo. Estas partes fixas não podem sofrer grandes mudanças em seu texto. O mesmo vale para o “Cordeiro e  Pai Nosso”, mas estes cânticos não são o nosso foco no festival.
8. No festival será oferecido um almoço com um preço acessível a todos.
 Canto litúrgico
A música, para ser litúrgica, deve necessariamente estar ligada à ação litúrgica. A ação litúrgica no caso das missas, são as diferentes ações que se realizam para celebrar o mistério de Deus em Cristo. A música é a alma litúrgica. Ela é apropriada a liturgia quando está mais intimamente integrada a ação litúrgica e ao momento ritual a que ela se destina.
Uma autêntica celebração exige também que se observe exatamente o sentido e a natureza próprios da cada parte e de cada tempo. Quanto mais gerias forem os textos dos cantos e menos ligados a ação litúrgica ou ao tempo e a festa, tanto menos litúrgicos serão eles, pois o importante é cantar a liturgia e não simplesmente cantar na liturgia, como tantas vezes acontece.
Uma música litúrgica na medida em que expressa o mistério de Deus celebrado em cada uma das ações, sem esquecer também do tempo em que estamos ( tempo do advento, natal, quaresma, páscoa e comum ).
O canto litúrgico é eucarístico no sentido de ter o caráter de ação de graças. Toda expressão litúrgica tem caráter eucarístico, de ação de graças. O canto litúrgico proclama as maravilhas de Deus na História da Salvação. Por isso, ele sempre está relacionado com os textos bíblicos. No canto litúrgico não há lugar para mero sentimentalismo religioso, show artístico ou exibição.
Nos ritos iniciais a música deve expressar, de alguma maneira, o Deus que nos reúne e nos prepara para ouvir a sua Palavra e participar da sua Ceia. Toda a assembléia, unida em uma só voz, canta a alegria festiva de reunir-se como irmãos em torno de Cristo. Esta canção deve deixar claro, para toda a assembléia que festa ou mistério do Tempo Litúrgico iremos celebrar.
No ato penitencial aclamamos a Cristo como nosso Senhor e lhe pedimos perdão. É um canto de repouso. Trata-se de um canto em que os fiéis aclamam o Senhor e imploram a sua misericórdia ( IGMR n° 30 ).
O canto do glória ou hino de louvor, é um canto pascal que surgiu nas Igrejas do Oriente, no contexto do louvor matinal. O Glória é um canto de alegria, o canto que os anjos e pastores cantaram para saldar o nascimento do Redentor.
O canto de Aclamação ao Evangelho é um canto de aleluia (o aleluia expressa a alegria da ressurreição ), e durante o tempo da quaresma ele se ausenta para expressar a espera orante do grande libertador que na festa da Vigília Pascal retorna com uma “Grande  Aclamação”. 
No ofertório, a música que acompanhar a ação litúrgica deve expressar o mistério de Deus que nos reúne em torno da sua mesa para celebrar a Eucaristia e, ao mesmo tempo, o mistério da assembléia que se coloca como oferta para Deus. O canto do ofertório, portanto, deve criar um ambiente de alegria, partilha e de louvor.
No canto do Santo toda a assembléia se une aos anjos e santos, para proclamar as maravilhas do Deus Uno e Trino. 
Na comunhão, a música deve expressar o mistério de Deus que entra em comunhão conosco, para entrarmos também nós em comunhão uns com os outros. È importante que, no momento da partilha do Corpo e do Sangue do Senhor, se evite a entoar qualquer tipo de canto. O canto de Comunhão deve expressar a eclesialidade da  assembléia celebrante, pois esta também constitui verdadeiro sinal sacramental do corpo místico de Cristo, a Igreja.
Os músicos devem na sua função, ter o esforço  em cantar na liturgia com a assembléia e não cantar para a liturgia e para a assembléia. Nós músicos somos uma assembléia orante.
Que Deus abençoe a todos e esperamos que este festival seja para nós um motivo de glorificarmos a Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo.
Nosso festival será realizado dia 07 de setembro no Colégio Municipal Alberto Monteiro Barbosa situado a Rua Osvaldo Aranha, 275 Centro- Cachoeiras de Macacu-RJ. Nossa programação terá o seu início com a celebração Eucarística as 9:00h da manhã.
Tel: 0xx 21-92345997 / email- teteipalotino@gmail.com
O nome da banda ou ministério da paróquia deve ser previamente comunicado como também o nome dos participantes e o envio da gravação de áudio e letra até o dia 17 de agosto. Se houver algum contratempo entre em contato conosco. Traga o maior número de jovens e participantes da sua paróquia. Qualquer dúvida, entre em contato.

Corpus Christi em Itaipuaçu

Corpus Christi em Itaipuaçu










segunda-feira, 27 de junho de 2011

Conclusão do Ano Letivo 2010-2011

O ano acadêmico do Colégio Internacional "Rainha dos Apóstolos" terminou no dia 15 de junho de 2011 com uma Eucaristia em Ação de Graças celebrada na Igreja da SS. Salvatore in Onda e presidida pelo Pe. François Harelimana, Conselheiro Geral e orientador os estudantes. Em torno do altar do nosso fundador, junto como Pe. François, estava o Reitor Geral Pe. Jacob Nampudakam, Reitor da Casa Pe. Gilberto Orsolin e cinco co-irmãos que este ano completaram sua formação em Roma: Pe. Jean Bertrand Etoundi (CN - Camarões), Pe. Daniel Rocchetti (RJ - Brasil), Pe. Vinko Sudar (CJ.HR - Croácia), Pe. Roman Almir Divieso (SP - Brasil), Pe. Thomas Kureekattil (NA - Índia). A missa não foi apenas em agradecimento a Deus pelo ano letivo que acaba de terminar, mas por todo tempo dos estudos em Roma.
O Reitor Geral deu-lhes em gesto simbólico uma pedra da calçada da Via Giulia que é considerada a rua mais longa e reta da antiga Roma. Pe. Jacob desejava que eles olhando para essa pedra aceitem os futuros trabalhos com o mesmo entusiasmo que teve São Vicente Pallotti que por varias vezes percorria esse caminho.
O Jantar no terraço da Casa Geral, com uma admirável vista para Roma e cardápio de arroz indiano e pizza em uma vivencia fraterna e alegre concluiu a noite.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

ACOLHER A PALAVRA DE DEUS

O acolhimento, que é um dos temas centrais das leituras de hoje, é uma virtude humana muito louvável, inclusive recomendada na Sagrada Escritura. A Carta aos Hebreus, ao  incentivá-la, afirma: Que permaneça a caridade fraterna. Não vos esqueçais da hospitalidade, pois, graças a ela, alguns, sem o saberem, hospedaram anjos” (Heb 13,1-2). No entanto, a Palavra de Deus vai mais a fundo. Note-se a motivação que aparece no acolhimento tanto na primeira leitura como no Evangelho.
Na Primeira leitura: “A mulher disse ao marido: «Escuta: eu sei que este homem, que passa com frequência por nossa casa, é um santo homem de Deus” (2 Reis 4,9); no Evangelho: “Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá recompensa de profeta; e quem recebe um justo, por ele ser justo, receberá recompensa de justo. E quem der de beber a um destes pequeninos, ainda que seja somente um copo de água fresca, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa” (Mt 10, 41-42) A motivação é clara: por ser um santo homem de Deus, por ser profeta, por ser justo, por ser discípulo de Cristo. O próprio Jesus disse: “«Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou” (Mt 10,40) Vai além do acolhimento da pessoa do mensageiro. No fundo é o acolhimento da Palavra de Deus da qual o acolhido é portador e das suas exigências, entre elas, a primeira parte do Evangelho de hoje: “Quem amar o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem amar o filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim. Quem não tomar a sua cruz para me seguir, não é digno de mim. Aquele que conservar a vida para si, há-de perdê-la; aquele que perder a sua vida por causa de mim, há-de salvá-la” (Mt 10,37-39)
 Muitos tomam este Evangelho de hoje como uma pedra de escândalo, como se Jesus dissesse que não deveríamos amar ou honrar pai e mãe, filhos ou filhas e até a nossa própria vida. Nosso Senhor não se contradiz. Ele mandou, tanto no Antigo como no Novo testamento, honrar pai e mãe.  Como escreveu Fernando Armellini: “Jesus não pretende contrariar a Tora de Moisés que manda honrar pai e mãe, aliais recomendou muitas vezes esse mandamento (Cf.  Mt 15,4); porém, está consciente de ter vindo “para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição, pois assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações” (Cf Lc. 2,34-35). Mateus escreve o seu Evangelho num tempo de perseguição. Os discípulos fizeram muitas vezes a experiência de que, para permanecerem fiéis a Cristo, tinham que estar prontos a aceitar até mesmo a rotura dos laços com as pessoas mais queridas. Os Rabis tinham tomado a decisão de expulsar das sinagogas e de excluir do povo eleito quem reconhecesse Jesus como messias; tinham ordenado que quem aderisse à fé cristã, considerada herética, fosse repudiado pelos seus próprios familiares. As consequências desta exclusão eram graves e dolorosas, não só do ponto de vista afectivo, mas também  social e económico”.
Em contrapartida, a Divina Providência não abandona, pelo contrário, sustenta e premia aqueles que acolhem a Sua Palavra e os seus enviados. A generosidade do casal que acolheu o profeta Eliseu foi premiada por Deus com aquilo que era a sua aspiração humana mais legítima, ou seja, um filho. Poderíamos citar aqui inúmeros testemunhos actuais da Divina Providência que assiste quem se decide a acolher a Palavra de Deus integralmente.
Assim vemos que não é o cristão que cria a divisão, mas a Palavra de Deus que a Carta aos Hebreus diz ser uma espada afiada: “Na verdade, a palavra de Deus é viva, eficaz e mais afiada que uma espada de dois gumes; penetra até à divisão da alma e do corpo, das articulações e das medulas, e discerne os sentimentos e intenções do coração. Não há nenhuma criatura oculta diante dele, mas todas as coisas estão a nu e a descoberto aos olhos daquele a quem devemos prestar contas” (Heb 4,12)
Neste sentido entendemos a segunda leitura de hoje que fala do Baptismo. Este, que já era praticado, por João Baptista e até pelos judeus, consistia em um sinal de arrependimento e rompimento com a vida passada e o início de uma vida nova. Ao elevar este sinal externo ao grau de sacramento, ou seja, sinal eficaz da graça, Nosso Senhor deu-lhe ainda mais força. Por isso afirmou São Paulo:  “Assim vós também: considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus” (Rm6,11)É esta ruptura com o pecado que pode criar tensões inevitáveis com quem não a deseja. O cristão, porém, da sua parte, é chamado a ser promotor da paz, da verdadeira paz, fruto da justiça e da caridade.

Para as Células de Evangelização:
Quais as circunstâncias actuais em que devemos amar mais a Cristo do que nossos pais, filhos, e até a nossa própria vida?
Pe. Mracelo

Corpus Christi em Odivelas

















Corpus Christi em Odivelas

quinta-feira, 23 de junho de 2011