terça-feira, 7 de junho de 2011

Belém - Maio de 2011, nº 61

Encontro dos Promotores Vocacionais Palotinos

Os Promotores Vocacionais Palotinos da Europa, USA e Austrália se reuniram na Casa Internacional de Formação Giuseppe Ferrari, em Roma, nos dias 04 a 06 abril de 2011. Estavam presentes: Pe. Frank Donio, SAC (IC, USA), Pe. Aliaksander Sushynski, SAC (PN, Bielorússia), Pe. Andy Givel, SAC (CH, Suíça), Pe. Emmet O’Hara, SAC (IR, Irlanda), Pe. Andrzej Partika, SAC (PN, Polônia), Pe. Eugene San, SAC (AU, Austrália), Pe. Gregory Serwa, SAC (MD, USA), Pe. Wojciech Świderski, SAC (WA, Polônia), Pe. Mariusz Futyma, SAC (FR, França), Pe. Piotr Klubert, SAC (WA, República Checa), Pe. Paweł Goraj, SAC (WA, Ucrânia), Pe. Jochen Ruiner, SAC (CJ, Alemanha), Ir. Maria Landsburger, SAC (Vigária Geral das irmãs Missionárias), Ir. Danuta Przybyłek, SAC (Missionária, Polônia), Ir. Carmel Therese Favazzo, CSAC (USA) e Ir. Daniela Siniscalchi, CSAC (Itália). Este foi o segundo encontro a respeito desse tema. O primeiro foi organizado em Thurles, na Irlanda, em 2006.
O Encontro dos Promotores Vocacionais, além de ter sido um momento para se rezar pelas vocações e refletir juntos, criou um clima de fraternidade, abertura e partilha. A pastoral vocacional não é fruto do trabalho ou da ação humana, mas, antes de tudo, trabalho e ação do próprio Deus. Portanto, o primeiro empenho da pastoral vocacional é a oração com fé e confiança. Pallotti considerava a oração como “um meio infalível para se obter santas vocações” (cfr. OOCC I, 153). De fato, o mundo ocidental está passando por “uma crise generalizada de vocações”, mas, talvez, o que está acontecendo seja uma verdadeira e profunda “crise de fé”. Em outras palavras, o problema das vocações está intimamente relacionado com o problema da fé. Se a fé é forte e robusta, numerosas e válidas serão as vocações. 

A reflexão comum foi inspirada a partir dos seguintes aspectos: o primeiro, apresentado pelo Pe. Jacob Nampudakam, Reitor Geral: “Promoção vocacional, uma escolha em favor da vida”; o segundo por Pe. François Harelimana, Secretário Geral para a Formação: “Reflexão sobre a promoção vocacional Palotina”; e o terceiro com a colaboração do Pe. Mário Oscar Llanos, salesiano, Diretor do Instituto de Pastoral Vocacional da Pontifícia Universidade Salesiana, que nos apresentou “o percurso feito no campo da Pastoral Vocacional nos últimos vinte anos”. Os participantes sentiram-se envolvidos e comprometidos com o conteúdo. A conferência foi enriquecida com uma reflexão pessoal.

Das reflexões dos participantes surgiram algumas propostas: 1. Todos devem estar conscientes de que a promoção vocacional, hoje, é uma urgência; 2. Ter um plano vocacional comum, no âmbito Províncial/Regional, mas, também, no âmbito da comunidade Local; 3. Estar sempre abertos a novos modelos; 4. Um dia de oração pelas vocações no âmbito internacional, a exemplo do dia 22 de janeiro, com todos os membros da UAC; 5. Promover um programa de voluntariado em nível internacional para dar oportunidade aos jovens de fazerem uma experiência do carisma palotino; 6. Nomear pessoas com a responsabilidade de entrar em contato com os jovens e utilizar meios qualificados, eletrônicos ou impressos, para promover as vocações; 7. Os esforços para a promoção vocacional requerem uma boa coordenação nas nossas unidades, como também, nas comunidades cristãs locais, tanto diocesanas como paroquiais; 8. Uma comissão que elabore um esboço de um documento sobre a promoção vocacional, depois da análise da situação atual e que seja um auxílio aos promotores vocacionais.

Para concluir, pode-se dizer que a Família Palotina adquire, cada vez mais, não somente consciência da importância da pastoral vocacional comum, mas, a necessária relação entre fé (oração e contínua conversão) e o problema das vocações. O Reitor Geral, em sua conferência, expressou claramente: “Se vivemos em um ambiente confortável, agitado e mundano, seja individualmente ou em comunidade, não podemos esperar que alguém possa se aproximar. [...] Se a nossa vida e a nossa atividade apostólica não vão além de uma existência entusiástica e das atividades mecânicas, não tem sentido convidar os jovens para fazerem parte de nossa comunidade. Por qual razão devemos sufocar e destruir suas vidas”?  Portanto, a renovação espiritual e apostólica dos nossos membros e das nossas comunidades, é o grande desafio e a melhor solução para atrair vocações para nossas comunidades.
Pe. François Harelimana, SAC
 Secretário Geral para a Formação

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