domingo, 20 de setembro de 2015

Feira Bíblica



Em comemoração ao mês da Bíblia, neste domingo a catequese preparou em muitas paroquias a Feira Bíblica. 


















quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Praticante da Palavra de Deus

São Vicente Pallotti - Praticante da Palavra de Deus
“Desde a tua infância conheces as Sagradas Escrituras. Elas têm o poder de te comunicar a sabedoria que conduz à salvação pela fé no Cristo Jesus” (2Tm 3,15).

O mês de setembro no Brasil é dedicado à Bíblia, que contém parte da Palavra de Deus. Por isso, a Igreja nos faz um convite, que é também uma convocação, para conhecer melhor e amar mais a Palavra de Deus, a fim de que ela seja o farol no caminho da nossa vida, como diz o salmista: Tua palavra é lâmpada para meus passos, luz no meu caminho (Sl 119,105).
A seguir, vamos considerar a vida de santidade de São Vicente Pallotti e a Palavra de Deus e analisar a relação que existe entre elas.
Para início de conversa, uma pergunta: como Vicente Pallotti chegou a um tão alto grau de santidade? A exemplo de muitos outros santos, a resposta está no fato de ele ter-se deixado modelar pela Palavra de Deus: o seu coração foi aquele terreno bom no qual a semente da Palavra produziu frutos de santidade (cf. Mc 4,20). A exortação apostólica pós-sinodal Verbum Domini, diz: “A Palavra de Deus chega aos  homens através do encontro com testemunhas que a tornam presente e viva”  (n. 97). Essas testemunhas são os santos e santas de Deus.
Na Bíblia, encontramos revelada a nossa vocação à santidade: Sede santos, porque Eu, o Senhor vosso Deus, sou santo (cf. Lv 11,44). São Paulo nos dirá que o Pai, em Cristo, escolheu-nos, antes da constituição do mundo, para sermos santos e imaculados diante dos seus olhos (Ef 1,4) e ainda ele diz mais: A vontade de Deus é esta: a vossa santificação (1Ts 4,3). Assim, vemos que não faltam apelos bíblicos para que sejamos santos.
Também um dos capítulos da Constituição dogmática sobre a Igreja do Concílio Vaticano II é dedicado à vocação universal à santidade na Igreja: todos os membros da comunidade eclesial são chamados à santidade, pois todos na Igreja, [...] são chamados à santidade (LG, 39).
Vicente Pallotti tinha uma grande familiaridade com a Palavra de Deus e, por isso, a conhecia em profundidade. Basta ver as inúmeras citações nos seus escritos, tanto dos Evangelhos como das cartas de São Paulo. Foi a Palavra de Deus que iluminou o seu pensar, o seu agir e o colocava em união com Deus. Assim ele se expressou: Todas as vezes que tomo nas mãos a Sagrada Escritura purifico-me de alma e corpo, elevo-me até o outro mundo, divinizo-me.Ele queria que a santidade de Cristo fosse a sua santidade e que a palavra de Cristo fosse a sua palavra. Por isso ele a tinha em grande consideração, a ponto de dizer: Antesde pôr-me a rezar pensarei que nem sou digno de escutar a palavra de Deus e nem mereço que Deus escute a minha.
A vida de santidade de Vicente Pallotti pode ser um estímulo para nós vivermos em plenitude essa vocação fundamental à qual somos todos chamados: sermos santos! A vida dos santos é um exemplo de que as exigências evangélicas para os seguidores de Jesus, embora sejam difíceis, não são impossíveis de serem colocadas em prática. Com a sua vida, Vicente Pallotti deu testemunho ao mundo e à Igreja da perene fecundidade do Evangelho de Jesus Cristo.
 Foi a Palavra de Deus que lhe abriu os olhos e o coração para descobrir e sentir o surpreendente amor e a misericórdia de Deus, manifestados na obra criação do mundo, sobretudo na criação da pessoa humana à sua imagem (cf. Gn 1,27), e em Jesus, que nos amou e se entregou por nós (cf. Gl 2,20). Por sermos vivas imagens de Deus Pai, devemos ser santos e perfeitos como o Pai celeste, até alcançar a mais alta perfeição. Vicente Pallotti exclamava: Vós sois a santidade e a própria perfeição, e quereis que também nós sejamos viva imagem de vossa santidade e perfeição.
Foi também à luz dessa Palavra que ele deu a sua resposta, descobrindo o modo de viver a sua vocação e missão. Ele agradecia sempre a Deus pelo dom de ser cristão e também por aqueles que o tinham ajudado a acolher tal dom, sobretudo os seus pais.
Com a palavra, e sobretudo com o exemplo, Vicente Pallotti nos mostra como devemos e podemos também nós responder ao amor de Deus manifestado em nossa vocação e missão procurando crescer sempre na santidade e na perfeição evangélica.
Vicente Pallotti tinha muito orgulho de viver na cidade de Roma, porque nela o apóstolo Paulo pregou o Evangelho da Salvação. Ele tinha um fascínio em relação à figura espiritual de São Paulo apóstolo. Nas Obras Completas de Vicente Pallotti encontram-se mais de duzentos textos de São Paulo apóstolo. Ele, além de comentar alguns textos paulinos, os utiliza para seu caminho espiritual e para a orientação espiritual das pessoas. Em seus escritos faz sempre referência às cartas de Paulo, com a seguinte expressão: “Como diz São Paulo Apóstolo”. Para mostrar a importância dos textos de Paulo é a recomendação feita por Pallotti aos seminaristas da Congregação: “No início do primeiro ano de filosofia até todo o curso da sagrada teologia devem decorar das Epístolas de São Paulo cerca de vinte e cinco versículos por semana, e os recitarão na sala de aula, expondo a história do Antigo e do Novo Testamento”(OOCC VII, 376).
Vicente Pallotti desejava imitar São Paulo, conforme o convite do próprio Apóstolo: “Dou-lhes um conselho, sejam meus imitadores” (1Cor 4,16). Esse propósito encontra-se no seu escrito que diz: “Pretendo pedir perdão com a dor de todas as criaturas, imaginando estar prostrado com a face por terra, na estrada de Damasco, pedindo perdão juntamente com Paulo” (OOCC X, 64). Diante disso, é possível afirmar que encontramos, na vida de Pallotti, muitos traços espirituais de São Paulo. Mas não é só isso: Pallotti faz-se anunciador do ensinamento de São Paulo. As palavras do grande Apóstolo ecoam em muitas passagens de seus escritos.
Por ter levado a sério a Palavra de Deus, é que Pallotti pôde receber um juízo favorável do Arcebispo Spalding, de Baltimore: Era muito conhecido em toda Roma por sua extraordinária santidade. Seu total altruísmo unia-se ao espírito de penitência. Seu amor a todos não vacilava nem diminuía. Nenhuma dificuldade, nenhuma cruz conseguia perturbar sua paciência. A característica mais comovedora de sua personalidade era seu amor total de Deus e de Cristo. Este amor foi o impulso que o moveu, em todos seus esforços; foi a sua verdadeira vida e a alma de todas suas ações, a chave de sua serenidade, a fonte de seu valor e daquela paz interior que se irradiava espontaneamente da sua conduta.
Isso aconteceu não só porque Vicente Pallotti tinha a firme decisão de traduzir em atos concretos as palavras de Jesus registradas nos santos evangelhos, mas também porque elas se constituíram no princípio norteador de toda a sua conduta. Diz ele: Por isso, antes de dar começo a qualquer atividade, somos obrigados a perguntar-nos, a cada uma das diversas circunstâncias do dia, como pensaria, ou falaria, ou agiria nosso Senhor Jesus Cristo. E devemos esforçar-nos, em tudo e sempre, pelo que seja mais perfeito. Como para Vicente Pallotti, também para nós Jesus é a regra mais importante de toda a nossa vida, porque ele é o Caminho, a Verdade e a Vida (cf. Jo 14,6).  Ele nos mostra o modo mais conveniente de agir, nas mais variadas situações do dia a dia.
Para estímulo e edificação nossa, cito um texto de Santo Isidoro, no qual ele diz que a oração nos purifica, a leitura nos instrui. Pratiquemos uma e outra coisa, porque ambas são boas. Quem deseja estar sempre com Deus, deve orar e ler frequentemente. Quando oramos, falamos com Deus, mas quando lemos, é Deus que fala conosco. É duplo o proveito que tiramos da leitura da Sagrada Escritura: ilumina nossa inteligência e, afastando-nos das vaidades do mundo, leva-nos ao amor a Deus. Ninguém pode descobrir o sentido da Sagrada Escritura se não se familiarizar com a sua leitura. Quanto mais assíduos formos na leitura da Palavra de Deus, tanto melhor a compreenderemos, à semelhança da terra: quanto melhor é cultivada, tanto mais frutifica.
Roguemos a São Vicente Pallotti para que nos ensine e nos ajude a seguir o seu exemplo luminoso de santidade, deixando-nos modelar pela Palavra de Deus e, assim, glorificar a Deus pela santidade de nossa vida e de nossas obras.

Pe. Ângelo Lôndero, SAC

Festa em Febres

Festa em Honra da Nossa Senhora das Febres 2015













quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Festival Palotino da Canção e Dia Esportivo

Aconteceu no último final de semana (05 e 06 de setembro) o Festival Palotino da Canção e Dia Eportivo no Postulado Mãe do Divino Amor, em Guapimirim.
O evento comemorou 25 anos de realização e teve início às 9h da manhã de sábado, e apesar da chuva, os palotinos marcaram forte presença nesse evento que celebra a união da Região da Mãe da Misericórdia. A Santa Missa teve início às 10h e foi presidida pelo Superior Regional dos Palotinos Pe. José Rodrigues e concelebrada por alguns padres da Região Mãe do Misericórdia. Logo após a Santa Missa, o Padre José fez uma procissão com Jesus Sacramentado por todos os espaços do evento e se encaminhou para a tenda da adoração.



Após o almoço houve o sorteio das bandas participantes do Festival e começaram as apresentações. Bandas de diferentes estilos passaram pelo pelo palco do festival. Algumas com poucos integrantes, outras com muitos, integrantes mais jovens, alguns mais velhos, mas todas elas com um único objetivo: louvar a Deus através da música. As apresentações se encerraram por volta de 18h e o resultado saiu às 19h. O grupo campeão foi da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, de Itaperuna. O segundo lugar ficou com a Paróquia de Santa Izabel, no Rio de Janeiro e o terceiro lugar com a Paróquia de São Sebastião, de Volta Grande, em Minas Gerais. Todas as paróquias participantes ganharam um troféu com a logo da comemoração dos 25 anos do Festival Palotino.




Após o jantar a Banda Frutos de Medjugorje ficou encarregada de animar o evento. O show foi muito animado, característico das apresentações da banda. Após o show, o Diácono Denis Alves conduziu um lindo momento de adoração junto com o Leandro, vocalista da Banda.




No domingo, o Dia Esportivo se iniciou com a Santa Missa às 7h presidida novamente pelo Padre José Rodrigues e concelebrada pelo Padre Adenilson, reitor do postulantado. Após a missa começaram os eventos esportivos como futebol, volei e a trilha para a cachoeira. Os esportes aconteceram na parte da manhã e na parte da tarde.




O evento terminou às 17h e os paroquianos começaram a retornar para suas Paróquias.

Bruno Pacheco