“A Eucaristia é o coração e o ápice da vida da Igreja, pois
nela Cristo associa sua Igreja e todos os seus membros a seu sacrifício de
louvor e ação de graças oferecido uma vez por todas na cruz a seu Pai; por seu
sacrifício ele derrama as graças da salvação sobre o seu corpo, que é a Igreja.
A Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo: isto é, da obra da salvação
realizada pela Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, obra esta tornada presente
pela ação litúrgica. Enquanto sacrifício, a Eucaristia é também oferecida em
reparação dos pecados dos vivos e dos defuntos, e para obter de Deus benefícios
espirituais ou temporais” (Catecismo da Igreja Católica nn.1407, 1409 e 1414).
Esse tesouro de valor incalculável, a Santíssima Eucaristia,
foi instituído por Jesus na Última Ceia, na Quinta-feira Santa. Mas, então, na
Semana Santa, a Igreja estava ocupada com as dores da Paixão de Cristo e não
podia dar largas à sua alegria por tão augusto testamento.
Por isso, na
primeira quinta-feira livre depois do tempo pascal, ou seja, este ano no dia 26
de maio, a Igreja festeja com toda a solenidade, com Missa e procissão solenes,
Jesus Cristo, vivo e ressuscitado, presente sob as espécies de pão e vinho, na
Hóstia Consagrada.
Esta festa tem a finalidade de expressarmos publicamente a
nossa fé, nosso amor e nossa adoração para com Jesus Eucarístico e, ao mesmo
tempo, nossa reparação pelos abusos, profanações, sacrilégios e ultrajes feitos
à Santíssima Eucaristia.
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