sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Mensagem de Natal

Queridos irmãos e irmãs,
Somente a partir do amor a família pode manifestar, propagar e regenerar o amor de Deus no mundo. Sem o amor não podemos viver como filhos de Deus, nem como cônjuges, pais e irmãos” (Carta do Papa Francisco para o IX Encontro Mundial das famílias sobre o tema: “Evangelho da família: alegria para o mundo” Dublin, 21 – 26 de agosto de 2018).
São Vicente Pallotti escreveu: “Todos aqueles que estão e estarão na Congregação da Pia Sociedade (...) cada um imaginando estar na Casa de Nazaré como se fizesse parte da Sagrada Família do Homem-Deus, se empenhe em viver com humildade, obediência, simplicidade como (...) se realmente estivesse vivendo com Jesus, Maria e José (OOCC II, 104). Inspirando-nos em nosso santo Fundador, na contemplação da Sagrada Família, desejo que todos tenham aqueles sentimentos e atitudes que transformem as nossas comunidades em “pequenas Nazarés”, ou seja, que as comunidades sejam exemplos de vida comum e de compreensão recíproca.

Desejo que o nascimento de Jesus, o Salvador, seja um dom de Deus para toda família palotina, para cada família. Que a todos dê um coração atento e capaz de reconhecer os sinais do seu Reino na vida de cada irmão. Que o Menino Jesus faça do nosso coração o presépio onde quer nascer, ser a luz para todos os nossos dias.

Desejo-lhes um Feliz Natal e Dom Ano Novo 2018.

Pe. Jacob Nampudakam, SAC
Reitor Geral

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

XII exposição de presépios

Abertura da XII exposição de presépios.
Paróquia São Benedito de Itaperuna









Santa Missa com os homens do Terço

Santa Missa com os homens do Terço
Paróquia São Benedito de Itaperuna










segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Apóstolos hoje - Novembro 2017

A MISSÃO PALOTINA NO PERÚ
A nossa vida está verdadeiramente animada por Deus? Quantas coisas anteponho a Deus, em cada dia?
(Papa Francisco)

No dia dez de fevereiro de dois mil e dezoito celebraremos quatro anos da missão palotina na província de Vilcashuamán, Ayacucho, Perú.
A chegada dos missionários palotinos se deu em um cenário de abandono, tanto dos templos como da vida de fé de muitos fiéis, que não podiam contar com a presença de sacerdotes para a celebração dos sacramentos e para os cuidados pastorais necessários para viverem e fortalecerem sua fé.
Os missionários não mediram esforços e começaram os trabalhos para reavivar e reacender a caridade. No início eram apenas três comunidades a serem atendidas, por conta da distância de uma para outra. Em pouco tempo, os palotinos já estavam atendendo toda a Província, que tem quase quatro mil quilômetros de extensão, contendo 8 distritos, com seus povoados.
Os desafios são enormes, mas os progressos já podem vistos e celebrados. O domínio do idioma, especialmente a língua nativa do povo dessa região, Quechua, foi no princípio uma grande dificuldade, mas com a graça de Deus e o auxílio do povo, ela foi superada. Hoje o idioma já não é problema. As celebrações e as visitas pastorais são realizadas em muitos povoados que não tinham visto a presença de um sacerdote. Foram inúmeros sacramentos celebrados e festas patronais realizadas em todos povoados.
A Paróquia, que não parecia ter vida, tem recebido a vitalidade da fé e da expressão religioso do povo. Hoje tem um novo rosto, com a presença dos jovens, crianças e famílias na missa. Um trabalho exigente, mas que produz bons frutos são os atendimentos aos colégios, com missas e palestras para a preparação dos sacramentos, assim como a formação dos valores humanos e religiosos.
As irmãs palotinas, Irmãs do Cenáculo, com o seu carisma deram uma nova expressão para essa missão. Elas apóiam todas as atividades pastorais da Paróquia. Outra presença importante é a das Irmãs Missionárias de Maria Imaculada: são irmãs mexicanas que exercem os trabalhos missionários em outra parte da nossa paróquia, especialmente na animação catequética e de fé de muitos povoados.
Deus tem abençoado a missão palotina, em terras peruanas, agraciando-a com um vocacionado, que já iniciou sua formação no postulado palotino, no Brasil. A missão está se desenvolvendo e crescendo, os missionários são conscientes que muito já foi feito, porém há muito mais para se fazer. Desta maneira, a gratidão é o sentimento que preenche o coração dos missionários por tantas pessoas que rezam e apóiam essa missão.
Pela intercessão de nosso fundador, São Vicente Pallotti, Deus abençoe a todos.

            Pe. Manoel Santana Vieira SAC,
            Peru.

Perguntas para reflexão pessoal e comunitária:
Quão forte é a nossa corresponsabilidade e compromisso prático para o sustento de projetos missionários no exterior?
De que forma estamos envolvidos em apoiar esses projetos com recursos financeiros e/ou pela oração? Existe algo mais a que somos chamados a realizar?

Como podemos viver e promover o sentido da corresponsabilidade missionária em nossa Família Palotina e na Igreja como um todo?

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Somos porteiros

I Domingo do Advento Ano B 2017/2018

No final de cada ano, muitas empresas, escolas ou lojas fecham alguns dias para fazer um balanço de como foi o ano, se livrar daquilo que está encalhado, corrigir os erros e festejar as vitórias.    É tomando contato com a realidade de nossa vida, tanto das conquistas para dar graças a Deus, tanto dos erros para corrigi-los é que podemos nos planejar para o que nos resta da nossa vida.
Na Primeira leitura, o profeta Isaías acaba por fazer uma pintura realista da situação do Povo de Israel. Diz claramente que a situação difícil pela qual eles estavam passando não era simplesmente um mal ocasional ou passageiro, mas consequência de seus pecados.
Todo pecado gera sofrimento. Nossa vida não é como os desenhos animados de Tom e Jerry em que o gato e o rato aprontam, caem cofres pesados em suas cabeças e na outra sena do desenho tudo está como antes como se nada tivesse acontecido. Não. Nossa vida deixa marcas. Estas são aliviadas e suavizadas pelo sacramento da reconciliação e pela graça de Cristo, porém, a pessoa madura e realista sabe encarar de frente as consequências negativas de suas próprias ações ou omissões.
 Muitos gritam e reclamam: “Ah como eu sofro...”   Será que, se formos realmente sinceros conosco mesmos, não veremos também o sofrimento que já causamos a outros?
 Sem meias palavras, a pessoa realista vê a vida de frente e percebe nas alegrias e sucessos  de sua vida a graça de Deus e a sua correspondência a essa graça, assim como sabe reconhecer em certos sofrimentos e humilhações, as consequências dos próprios pecados e  dos pecados dos outros.
 Essa era a leitura que os profetas fizeram mais de uma vez da história do povo de Israel. O cristão maduro sabe encarar esses sofrimentos com serenidade e humildade, e enquadrá-los num caminho sereno de penitência e reconciliação.
Tudo isso só pode acontecer abrindo-se sem medidas à Graça e Misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Exemplo pujante disso é a comunidade de Corinto , que, no “balanço” que dela fez o Apóstolo São Paulo, foi achada fiel ao seu Senhor à graça “carismática” com a qual ela tinha sido agraciada. De fato, o Apóstolo atesta: “Não vos falta dom algum, a vós que aguardais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Que beleza de Igreja estava em Corinto! Não lhes faltava nenhum dom do Espírito Santo. Mesmo suas faltas, como São Paulo vai denunciar no Capítulo 11, por exemplo,  não puderam apagar essa verdade.
Essa atitude realista e de contínua conversão, Nosso Senhor chama no Evangelho de “estar desperto”. Não “dormir” no próprio pecado. “46Feliz esse servo a quem o senhor, ao voltar, encontrar assim ocupado. 47Em verdade vos digo: Há-de confiar-lhe todos os seus bens. 48Mas, se um mau servo disser consigo mesmo: ‘O meu senhor está a demorar’, 49e começar a bater nos seus companheiros, a comer e a beber com os ébrios, 50o senhor desse servo virá no dia em que ele não o espera e à hora que ele desconhece; 51vai afastá-lo e dar-lhe um lugar com os hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes.” (Mt 24,46-50)
Esta “casa de Deus” que deve ser bem servida e arrumada por nós, servos inúteis, com a força do Espírito Santo é antes de tudo a nossa alma, mas também as nossas famílias, a Igreja e o mundo.
Entre as funções que os servos desenvolvem, o Evangelho de hoje sublinha a do porteiro. Que faz um porteiro? Deixa entrar o dono da casa e todos os que são seus amigos ou que de alguma forma lhe prestam algum serviço e barra a entrada dos espiões, ladrões e inimigos do seu senhor. Que portas são essas de que Deus nos fez porteiros?
A porta de nossas almas são os nossos sentidos.  Por ela devem passar as boas companhias, bons livros, boa música, bons filmes, etc...Devem ser barrados as más companhias, maus livros, músicas indecentes, filmes perniciosos....; a porta de nossa família é a porta mesmo de nossas casas. Por ela devem entrar os verdadeiros discípulos de Cristo, a vida sacramental da igreja, alimentos saudáveis; devem ser barrados, falsos profetas, hereges, drogas, alimentação não sadia... ; Já as portas da Igreja devem estar abertas aos pecadores e fechadas para o pecado; as portas de nossa vida social devem estar abertas para a colaboração com os homens de boa vontade e fechadas para os que só querem implantar uma cultura anti-cristã, pagã e devassa.
Quais os inimigos de Nosso Senhor que devemos barrar? Quais os seus amigos que devemos acolher? Certamente os pobres e necessitados, nesse tempo de crise econômica, que, para além de seu aspecto difícil, pode ser, para nós, uma escola de partilha.
Que Jesus Eucarístico, que daqui a pouco vamos receber, ele que é o dono da casa que é a nossa alma, nos ensine , já nessa vida,  a sermos bons porteiros, e um dia, recebermos a recompensa dos servos fiéis.

Para partilhar:
1- O Senhor nos mandou vigiar. Esta vigilância é sobretudo de nós mesmos, mas também sobre as pessoas que o Senhor nos confiou. O porteiro é assim instituído para deixar entrar o dono da casa e não deixar entrar os ladrões.
Temos deixado entrar o “Dono da casa”, através da oração, da Eucaristia, do rosário? Quais são os “ladrões” que os pais e educadores não  devem deixar em suas casas?
Pe. Marcelo Nespoli