A MISSÃO PALOTINA NO PERÚ
A nossa vida está verdadeiramente animada por
Deus? Quantas coisas anteponho a Deus, em cada dia?
(Papa Francisco)
No dia dez de fevereiro de dois mil e dezoito
celebraremos quatro anos da missão palotina na província de Vilcashuamán,
Ayacucho, Perú.
A chegada dos missionários palotinos se deu em
um cenário de abandono, tanto dos templos como da vida de fé de muitos fiéis,
que não podiam contar com a presença de sacerdotes para a celebração dos
sacramentos e para os cuidados pastorais necessários para viverem e
fortalecerem sua fé.
Os missionários não mediram esforços e
começaram os trabalhos para reavivar e reacender a caridade. No início eram
apenas três comunidades a serem atendidas, por conta da distância de uma para
outra. Em pouco tempo, os palotinos já estavam atendendo toda a Província, que
tem quase quatro mil quilômetros de extensão, contendo 8 distritos, com seus
povoados.
Os desafios são enormes, mas os progressos já
podem vistos e celebrados. O domínio do idioma, especialmente a língua nativa
do povo dessa região, Quechua, foi no princípio uma grande dificuldade, mas com
a graça de Deus e o auxílio do povo, ela foi superada. Hoje o idioma já não é
problema. As celebrações e as visitas pastorais são realizadas em muitos
povoados que não tinham visto a presença de um sacerdote. Foram inúmeros
sacramentos celebrados e festas patronais realizadas em todos povoados.
A Paróquia, que não parecia ter vida, tem
recebido a vitalidade da fé e da expressão religioso do povo. Hoje tem um novo
rosto, com a presença dos jovens, crianças e famílias na missa. Um trabalho
exigente, mas que produz bons frutos são os atendimentos aos colégios, com
missas e palestras para a preparação dos sacramentos, assim como a formação dos
valores humanos e religiosos.
As irmãs palotinas, Irmãs do Cenáculo, com o
seu carisma deram uma nova expressão para essa missão. Elas apóiam todas as
atividades pastorais da Paróquia. Outra presença importante é a das Irmãs
Missionárias de Maria Imaculada: são irmãs mexicanas que exercem os trabalhos
missionários em outra parte da nossa paróquia, especialmente na animação
catequética e de fé de muitos povoados.
Deus tem abençoado a missão palotina, em
terras peruanas, agraciando-a com um vocacionado, que já iniciou sua formação
no postulado palotino, no Brasil. A missão está se desenvolvendo e crescendo,
os missionários são conscientes que muito já foi feito,
porém há muito mais para se fazer. Desta maneira, a gratidão é o sentimento que
preenche o coração dos missionários por tantas pessoas que rezam e apóiam essa
missão.
Pela intercessão de nosso fundador, São
Vicente Pallotti, Deus abençoe a todos.
Pe.
Manoel Santana Vieira SAC,
Peru.
Perguntas para reflexão pessoal e comunitária:
Quão forte é a nossa corresponsabilidade e
compromisso prático para o sustento de projetos missionários no exterior?
De que forma estamos envolvidos em apoiar
esses projetos com recursos financeiros e/ou pela oração? Existe algo mais a
que somos chamados a realizar?
Como podemos viver e promover o sentido da
corresponsabilidade missionária em nossa Família Palotina e na Igreja como um
todo?
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