segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Festa de São Vicente Pallotti

São Vicente Pallotti foi celebrado na comunidade palotina de Odivelas com a presença da UAC - Odivelas e da Juventude Palotina - Odivelas além dos demais leigos paroquianos e congregações religiosas femininas presentes na Assembleia!





As intenções foram pela: - Comunidade geral palotina; - Comunidade de Portugal (in Lisboa e Febres); - as intenções pelos padres palotinos falecidos ( Pe. Luis Homa e Pe. João Janik) e aos demais falecidos da Região: Mariano Skorczynski, Eugenio Feldo; José Maslanka, Joao Antônio Baraniecki, e as demais intenções.



« ...A espiritualidade do dia levou nós a meditar o modo de servir a Deus conforme os dons de cada um na comunidade e assim foi exemplificado através do modo de expressar o carisma palotino na vida de cada batizado! »

domingo, 28 de janeiro de 2018

A PALAVRA QUE CONSOLA E ILUMINA AS TREVAS

Tanto a segunda leitura, como o Evangelho deste domingo são sequenciados com relação ao domingo passado; este, do Evangelho de São Marcos e aquela, da primeira Carta aos Coríntios. Assim, vale a pena recordar a última frase do Apóstolo Paulo da segunda leitura do domingo passado. São Paulo dizia: “A figura deste mundo passa.”
Esta mesma ideia perpassa a leitura deste dia. Quem quiser ter a clareza do que está no coração de Deus sobre o chamado a constituir uma família ou ser um celibatário por amor ao Senhor e ao seu Reino, deve ler e meditar o capítulo sete da Primeira Carta aos Coríntios.
Seja o matrimônio, seja a vida consagrada celibatária, para São Paulo, derivam de um mesmo chamado: a vocação celeste. Quem abraça o matrimônio deveria fazê-lo não porque lhe é mais cômodo, mas em vista de um carisma. São Paulo vai dizer claramente que preferiria que todos fossem como ele(celibatário), mas que cada um tem o seu “dom” ou “carisma” (Cf. 1 Cor 7, 7).
Quem quer, porém, ouvir a voz de Deus em sua vocação??? Moisés, na primeira leitura, diz claramente que o povo não queria ouvir a voz do Senhor a lhe falar diretamente, de forma que Deus promete um Profeta que falará de forma humana ao povo. Este profeta é o próprio Cristo.
O Cristo é a própria Palavra de Deus que, ouvida em Cafarnaum, que significa “local do consolo”, expulsa o espírito maligno.
Esse espírito maligno estava em um lugar meio estranho... num lugar onde não era de se esperar que ele estivesse: a sinagoga. Deveria ser um local de tranquilidade, de escuta da Palavra e da vontade de Deus. No entanto, baseado em outros textos, podemos dizer que um espírito mundano pairava no senso religioso do povo de Israel e até mesmo nos próprios Apóstolos antes de Pentecostes. Quando Jesus multiplicou os pães, o povo o queria fazer rei. Quando começou a falar do Pão Novo que dava a vida eterna, Nosso Senhor perdeu discípulos.
Mesmo depois que Nosso Senhor Morreu na Cruz e ressuscitou, os próprios Apóstolos perguntaram ao Senhor: “É agora que ides restaurar o Reino de Israel?”  Pão material, reino humano...
Não é o que constatamos hoje, infelizmente, em muitos cristãos? Buscam a bênção de Deus e não o Deus da bênção... Paga-se o dízimo porque deseja-se uma retribuição material imediata.  Faz-se novena para conseguir um namorado. Conseguido o namorado, não tenho mais tempo para o Senhor e para a Eucaristia. Faz-se novena para passar na faculdade. Entrando na faculdade, em vez de inflamar com o fogo da fé e do amor de Deus o ambiente universitário, se deixa a fé. Faz-se um ECC (Encontro de casais com Cristo) para restaurar a harmonia conjugal abalada. Conseguido isso, não se vai à Santa Missa nem se faz apostolado...
Uma religião intramundana e utilitarista...
Não é essa que São Paulo nos propõe. O Cristo, no “local da consolação” que é o que significa o nome “Cafarnaum”, quer ter um encontro pessoal conosco, pois foi também lá, que ele fez o seu discurso do Pão da vida. Foi lá, na cidade de Pedro, na mesma sinagoga em que ele expulsou esse demônio, que ele disse: “Eu sou o Pão vivo descido do Céu, quem comer deste pão viverá eternamente”. Que o Pão Vivo que é Cristo, que receberemos em instantes, nos leve  a não ter medo de escutar a voz de Deus a nosso respeito, como o Povo de Israel, e seja qual for o serviço ou o local em que a Divina Providência nos colocar, estejamos lá para buscar o “único necessário”: o Reino que não é daqui, mas que, a partir do coração reconciliado e inabitado pela Trindade, já começa aqui na prática do amor ao próximo.
Para partilhar: Nós buscamos a “bênção” de Deus ou o Deus da bênção. Qual a diferença?
Pe. Marcelo

sábado, 20 de janeiro de 2018

Dia de São Vicente Pallotti

22 de janeiro, no dia que comemoramos nosso Santo fundador, rezemos como ele fez, pedindo a Deus para que sejamos cada vez mais solícitos a vontade Dele, e sejamos fiéis a Ele.

Meu Jesus, pela perfeição de vossa vida santíssima:
Destruí toda a maldade de minha vida e a vossa vida santíssima seja a minha.
Destrua-se toda a minha vida.
A vida de Jesus Cristo seja a minha.
A Vida de Jesus Cristo seja a minha meditação,
seja minha alegria e, em mim, seja testemunho da Igreja.
A oração de Jesus Cristo seja a minha oração.
O amor de Cristo para com Maria,
seja o meu amor para com ela. Amém.


São Vicente Pallotti, Rogai por nós!

domingo, 14 de janeiro de 2018

Encerramento do Oitavário da Epifania e Inicio da Novena de São Sebastião

No dia 11 de Janeiro teve início a novena de São Sebastião em Itaipu. A cada dia da Novena, os fiéis se reúnem para fazer as orações e rezar o terço diante da imagem de São Sebastião que fica na praça próximo a praia de Itaipu, e seguem em procissão para a Igreja para iniciar a santa missa.



Cada dia um padre convidado preside a missa, e faz uma benção especial. Também todos se reúnem ao final da missa para uma confraternização com lanche.



Neste mesmo clima de festa no último dia 13 de Janeiro, terceiro dia da novena, aconteceu o encerramento do Oitavário da Epifania. E teve como presidente da celebração o novo bispo auxiliar da arquidiocese de Niterói, Dom Luiz Antônio Lopes Ricci. Ao final da celebração, teve uma benção para as famílias, e todos fizeram a fila para beijar o Menino Jesus, como fazia no tempo de São Vicente Pallotti.



Janeiro é um mês festivo para nossa comunidade de São Sebastião em Itaipu, e ainda iremos continuar com a novena, e convidamos todos os leitores que estão em Niterói, para participarem da festa de São Sebastião no próximo Sábado dia 20, tendo início as 06:30 com a alvorada festiva. 



Seguindo o dia, pela primeira vez acontecerá a 1º Corrida e Caminhada de São Sebastião, seguido da santa missa para os doentes. A tarde haverá o terço da misericórdia com adoração ao Santíssimo Sacramento, e a noite a santa missa solene.

São Vicente Pallotti – Rogai Por nós
São Sebastião – Rogai por nós – Amém.


Camille Santos

sábado, 13 de janeiro de 2018

Ser de Deus pelo santo Batismo

Na última segunda-feira, celebramos, com alegria, a Festa do Baptismo do Senhor. No ano do laicato que estamos vivendo, quão importante é renovarmos  a graça deste Sacramento. Quando foi batizado, Nosso Senhor consagrou as águas para que possam servir ao Baptismo de todos os fiéis. Por causa desta graça, São Paulo nos diz na segunda leitura: “Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, porque o recebestes de Deus, e que vós já não vos pertenceis?” (1 Cor 6,19) Nós pertencemos a Jesus pelo Baptismo. Como diz São Paulo: “Fostes comprados por um alto preço! Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.” (1Cor 6,20)
Nós não somos só animais. Nem mesmo, apenas, animais racionais. Fomos elevados por Cristo. Poderíamos fazer uma escadinha dos seres existentes em dignidade: O mais baixo seriam os demônios, depois dos réprobos, que ofendem a Deus sempre... depois os minerais, os vegetais, os animais irracionais, os seres humanos não batizados, os seres humanos batizados, as almas do purgatório, os santos no Céu, os anjos bons, por fim, como o ser mais elevado e excelso, abaixo Santíssima Trindade , a  Santíssima Virgem Maria.  São Paulo, na segunda leitura, exorta os Coríntios, que já tinham subido elevados por Cristo no Santo Batismo, a viverem não como os pagãos não batizados, mas de acordo com a dignidade de filhos de Deus. Ele chama de fornicação, à união de dois batizados sem o sacramento do Matrimônio.
 Para alguns, esta distinção não parece tão clara. Nesses dias, depois de fazer, cinco santificações matrimoniais de casais que viviam juntos, no dia seguinte fui batizar uma menina de uns dois anos de idade. Que dificuldade! A Jarra com a água benta parecia que aterrorizava aquela menina que gritava e se contorcia para todos os lados.. Depois do Batismo, que anjinho!!! Super tranquila...
 Muitos casais parece que padecem de algo semelhante . Parece que a aliança conjugal é um terror e preferem ficar amigados. Ainda não perceberam que a família é, antes de tudo, um vínculo espiritual, e só depois um vínculo carnal.  É um vínculo espiritual, não só pela presença da Graça do Espírito Santo, mas também pela virtude que se conquista pelo dom sincero de si mesmo aos outros. Não sei se já fostes em algum funeral onde há uma pessoa desesperada que grita: “E agora, o que será de mim sem você... “ Dá vontade de rir para não chorar. Aquela pessoa não está minimamente preocupada com a alma da pessoa que acabou de partir, se ela está no purgatório, se precisa de oração, ... pensa só em si e no que aquela pessoa poderia fazer por ela...  Não deu o passo do dom sincero de si mesmo que é necessário em toda vocação. Não cresceu no dom de si. Permaneceu egoísta.
Como superar este impasse e esta indecisão diante da própria vocação? A solução e´ assumi-la como ela é de verdade: um chamado de Deus. Se a vocação matrimonial é um chamado a “morar junto”, daí a palavra “casamento”, na mesma casa, também a vocação consagrada é um chamado a morar, já agora, com o Senhor. Foi assim com Samuel, na primeira leitura, foi assim com Pedro e André no Evangelho: “Mestre, onde moras? Vinde e vede”.
Se todos as nossas vocações começassem na oração, seria muito mais fácil a decisão. Me lembro o testemunho de minha mãe que, embora respeitando e estimando a vocação consagrada, sentia que não era a dela. Assim, rezava sempre três vezes a Ave-Maria, antes de dormir, pedindo duas graças por intercessão de Nossa Senhora: a que fossem afastado dela os rapazes que só queriam se aproveitar, e que o Senhor reservasse uma pessoa boa para que ela se casasse. Aconteceu que meu pai ficou amigo de um de meus tios, pois estudava contabilidade com ele e calhou de o convidar para passar as férias no Espírito Santo. Minha mãe, que também trabalhava no Rio, naquela época, também tirou férias no mesmo mês. Assim, ela achou o marido dela na casa de sua mãe... Não precisou ir a “forró” nenhum para isso...
Já que aquela união foi santificada por um sacramento, o quarto de um casal unido em Matrimônio passa a ser um “santuário da Vida” como se expressou o Papa João Paulo II referindo-se à sacralidade da Família.
Foi, curiosamente, também no leito conjugal de meus pais (pois, na época, era o único cômodo fora o banheiro que tinha porta lá em casa)   que também o Senhor quis comunicar-me, de forma mais clara,  o meu chamado vocacional. Recordo-me da circunstância: Estava na época cursando a escola secundária da Aeronáutica ( EPCAR), e já me tinha questionado algumas vezes sobre a vocação sacerdotal, mesmo já tendo namorado. Certo dia, quando no quarto de meus pais, procurava um local mais tranquilo e isolado para orar com a porta fechada, escutei no meu interior claramente a seguinte passagem da Bíblia: Isaias 54. Quando abri a Bíblia, até pelo local onde estava, a cama de casal de meus pais, o convite não poderia ser mais claro e sedutor. Trazendo  para o masculino seria: “os filhos do não casado serão mais numerosos do que a do casado”. (Cf Is 54,1) Ou seja, na cama de casal de meus pais o Senhor me fazia um convite para uma fecundidade maior: a fecundidade de gerar, com a Sua Graça e a ordenação sacerdotal, filhos para o Céu, para a vida eterna, que deveriam ser mais numerosos que os filhos da carne. Meus pais não ficaram sem netos. Tiveram netos físicos pelos meus irmãos, mas tiveram, e se Deus quiser ainda terão muitíssimos, netos espirituais pelo meu ministério. Tenho a certeza que meu pai que o Senhor chamou a si há seis anos atrás, se alegra muito, no Céu, com o meu chamado ao sacerdócio; ou pelo menos tem misericórdia de mim e me ajuda com sua intercessão.
Seja qual for o nosso chamado: à vida matrimonial, celibatária, consagrada ou não, ao Sacerdócio, o que importa, mesmo, é ser do Senhor; é viver a vocação como um chamado ao Amor.  O importante, seja qual for a nossa vocação é ser de Deus, radicalmente de Deus.
 Cada um, especialmente os jovens, devem, buscando a sua vocação, dizer como no Salmo de hoje: “Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade” (Salmo 39)
 Para São Vicente Pallotti, a graça da vocação de cada um era algo importantíssimo e deveria ser valorizado e cultivado. Como Maria Santíssima foi a pessoa humana que melhor correspondeu ao chamado do Senhor, São Vicente Pallotti escreveu em nome de Nossa Senhora no seu livro para o Mês de Maio: “Tendes duvida da vossa vocação…? Não vos perturbeis, ó meus filhos! Chegou o momento em que não tereis mais coragem de resistir à voz de Deus, Pai das misericórdias. Dai-me o coração rebelde, desprendei-o de todo o laço terreno que vos levou até o presente, a resistir à graça e vos impediu de vos entregardes totalmente a Deus… Oferecei ao Eterno Pai o Sangue Divino do Seu Filho… Recorrei a mim e eu, como Mãe de Misericórdia, tratarei da vossa causa e sereis consolados.” (OO CC XIII, 467-468)

Para partilhar:


Em que ocasião da vida experimentaste de forma mais forte o que o Apóstolo Paulo escreveu: “Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, porque o recebestes de Deus, e que vós já não vos pertenceis?”  Algum movimento da Igreja ajudou-o nesta descoberta?

Pe. Marcelo Nespoli SAC 

domingo, 7 de janeiro de 2018

Assembleia Eletiva - UAC Itaipu e Inicio do Oitavário da Epifania

No dia 06 de Janeiro de 2018, dia da Epifania do Senhor,  o grupo da UAC  de itaipu se reuniu em assembleia para um dia de retiro e eleição do novo Conselho Local.
A assembleia contou com a maioria dos membros da UAC, e seguiu o dia com um cronograma de orações, formação, almoço partilhado, adoração e a eleição.
Após a votação foram eleitos o novo conselho local de Itaipu, tendo como presidente Rita de Cássia, o vice Renato, Financeiro – Isabel, vice financeiro Vera, Secretária Kiki e para formação Leda. O diretor espiritual Pe. José Rodrigues.
Terminada a eleição, os membros seguiram para igreja, rezando o terço e dando início a Santa Missa de abertura do Oitavário da Epifania. Como já é tradição na Paróquia de São Sebastião de Itaipu, todos os anos celebramos o Oitavário, convidando padres das outras paróquias vizinhas para presidir as celebrações.
Que São Vicente Pallotti e a Beata Elisabeta Sanna intercedam pelo novo Conselho Local e que a UAC itaipu cresça ainda mais, atraindo mais fiéis e membros a conhecer o carisma e a espiritualidade Palotina vivendo em união.


Camille Santos

sábado, 6 de janeiro de 2018

EPIFANIA DO SENHOR

Em alguns lugares ou círculos de amizade, pensa-se que a fé cristã é coisa de mentes pobres e ingênuas; de pessoas que, por não encontrar nas próprias forças caminho de aperfeiçoamento, o buscam no sobrenatural. Os Reis Magos do Evangelho são uma resposta para essas mentes soberbas.
Os pastores foram até à gruta de Belém por conta de uma revelação extraordinária dos anjos. Já os Reis Magos chegaram à gruta de Belém através da Revelação do Antigo Testamento (Fé) e da observação dos fenômenos naturais, no caso a estrela (Razão). Fé e razão: as duas asas do espírito humano de que tanto fala o Papa São João Paulo II na sua encíclica “Fides et Ratio”.
Assim como eles, muitos outros souberam voar alto com essas duas asas dadas por Deus ao ser humano. Vejamos alguns deles:
Conta-se na Biografia do pesquisador Francês Pasteur:
"Um jovem universitário entrara num compartimento do trem e sentou-se ao lado dum homem de idade. Entre as mãos deste deslizavam as contas dum grande rosário e o seu rosto refletia a devoção intensa com que rezava. Intrigado, o jovem exclamou: O senhor parece que ainda acredita nessas velharias!?. . .
 Sim. E tu, não?
O estudante soltou uma estrepitosa gargalhada e respondeu:
 Eu? Se o senhor quiser seguir o meu conselho, atire esse terço pela janela e aprenda o que diz a nova ciência.
A nova ciência?... Fez o velho com espanto. Não consigo compreender essa ciência. Talvez tu me pudesses ajudar.
 Dê-me a sua direção, acrescentou o rapaz cheio de importância, e eu lhe enviarei alguns livros que o podem ilustrar.
O homem tirou do bolso um cartão de visitas e entregou-o ao rapaz. Liam-se nele estas palavras: Louis Pasteur, Instituto de Pesquisas Científicas, Paris.
O jovem universitário baixou a cabeça e não teve coragem de dizer uma só palavra. Agora sabia em frente de quem estava.
O fato acima, descrito na biografia de Pasteur, teria ocorrido em 1892."

Vida e Obra de Louis Pasteur (Autoria desconhecida).

É dele a célebre frase: “Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima."
(Louis Pasteur) (http://www.sitequente.com/frases/ciencia.html)

Esta frase de Pasteur parece confirmar-se por outros célebres cientistas:
 “A probabilidade de ter-se a vida originado por acaso é comparável à probabilidade de um dicionário completo resultar da explosão de uma tipografia”. (O Dr. Edward Cooling, biólogo americano)
Max Planck (1858-1947), prêmio Nobel de Física: “O impulso de nosso conhecimento exige que se relacione a ordem do universo com Deus”.
Albert Einstein (1879-1955), Nobel de Física em 1921: “Quanto mais acredito na ciência, mais acredito em Deus”. “O universo é inexplicável sem Deus”.
Guglielmo Marcone, inventor da comunicação sem fios, Prêmio Nobel de 1909: “Declaro com ufania que sou homem de fé. Creio no poder da oração. Creio nisto, não só como fiel cristão, mas também como cientista”.
Voltaire (1694-1778), racionalista e inimigo sagaz da fé católica, foi obrigado a dizer: “O mundo me perturba e não posso imaginar que este relógio funcione e não tenha tido relojoeiro”.
Todos estes cientistas, podemos dizer, são como os vários Reis Magos ao longo dos séculos. Os magos do oriente que, a um sinal visto na natureza, uma estrela diferente, vieram adorar o Rei Menino que acabava de nascer, no colo de Maria, são o prenúncio de homens de boa vontade de todos os povos da terra, que buscam a Deus com sinceridade de coração e que não são cegos aos sinais que o próprio Criador colocou neles mesmos e na natureza. Essas pessoas, se são dóceis, são conduzidas, pelos sinais de Deus na natureza, pelo testemunho das Escrituras  e dos cristãos, à gruta de Belém, onde encontram o Deus Menino, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós.
Já dizia São Paulo: ““Porquanto, o que de Deus se pode conhecer está à vista deles, já que Deus lho manifestou. 20Com efeito, o que é invisível nele - o seu eterno poder e divindade - tornou-se visível à inteligência, desde a criação do mundo, nas suas obras. Por isso, não se podem desculpar.” (Romanos 1,19)
Na pessoa dos Reis Magos, vemos um também um prenúncio da Igreja, que é formada por povos de toda a terra e de todas as culturas, que adoram o Deus verdadeiro e ao seu Filho Jesus Cristo no Espírito Santo. Este culto dos magos foi bem concreto, e expressa também o nosso culto cristão quando é “em verdade”.
 Os magos trouxeram ouro ao Deus Menino. Se aquele menino é o Criador do universo, a ele pertence a realeza. Por isso, em sinal de gratidão pelas riquezas que Dele receberam, os magos trouxeram ouro. Provavelmente este ouro foi providencial para São José. Provavelmente, com este, ele comprou ferramentas e construiu uma casa para a Sagrada Família obrigada a deixar tudo e emigrar às pressas para o Egito. Jesus não precisa, pois ele é Rei de tudo, mas os pobres e a evangelização precisam ainda hoje da nossa colaboração e ajuda espontânea como gratidão por tudo o que de Deus recebemos.
Os magos ofereceram incenso, símbolo do culto de adoração devido a Deus. Deus igualmente, não precisa dos nossos louvores, mas o poder louvá-lo, nada acrescentando à sua glória, contribui para a nossa salvação.
Enfim eles ofereceram mirra, símbolo daquele que sendo impassível, tornou-se passível para sofrer por nós na cruz para a remissão dos nossos pecados. Em Fátima nossa Senhora ensinou aos pastorinhos a oferecerem a gota do seu sofrimento em união com o oceano do sofrimento de Cristo para a salvação do mundo: “Sacrificai-vos pelos pecadores, e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício:  “Oh Senhor, é por vosso amor, pela conversão dos pecadores e pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria.”
Sejamos como os magos do oriente: guiados pela luz de Deus na natureza e nas Escrituras, cheguemos ao menino Jesus e lhe prestemos um culto em espírito e verdade.
Para partilhar em grupo:
Como se concretiza, hoje em dia, a frase de Pascal: “Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima." Pessoas simples e aparentemente sem muita instrução podem também chegar a uma grande sabedoria Divina? Como?


Pe. Marcelo Nespoli

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Festa em Odivelas

Hoje, dia 3 janeiro de 2018, celebramos a festa solene do padroeiro da paroquia: SANTÍSSIMO NOME DE JESUS e também patrono da cidade de Odivelas.

A celebração foi presidida pelo pároco Pe. Zeca e seus vigários – coirmãos concelebrantes. A participação da comunidade foi ótima; nesta mesma Eucaristia aconteceu a admissão de novos acólitos para servir em todo o território paroquial; na homilia foi destacado o valor e o poder do nome do Ss. Nome de Jesus, pois a Ele se dobre todo o joelho: seja no céu, na terra e no inferno.


Depois da Eucaristia teve início a procissão do padroeiro com a imagem do Menino Jesus que representa o Nome de Jesus; e depois de ter dado a volta no quarteirão da Igreja Matriz, a procissão encerrou-se com a ladainha do Nome de Jesus.





A Comunidade paroquial voltou cheia de alegria ao celebrar com simplicidade e zelo o Padroeiro, do qual tem a honra de ser o Próprio Jesus.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Oração para pedir a bênção de Deus sobre a Va Assembléia Geral da União

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo,
inflama nossos corações com  teu amor, o amor de Cristo.
Renova em cada um de nós o prodígio da tua misericórdia.
Abençoa a Assembléia Geral da União:
que pela força do teu Espírito, seja
uma profunda experiência de comunhão
contigo e entre nós,
de discernimento corresponsável,
de guia verdadeiramente evangélico,
para que, possamos servir com eficácia
o teu Reino na Igreja e no mundo.
Possa trazer frutos duradouros e concretos
na vida e na missão da União nestes nossos tempos,
segundo os desígnios do teu Coração.
Pedimos-te pelos méritos infinitos de Jesus Cristo,
pela infalível intercessão de Maria, Rainha dos Apóstolos,
e pelos méritos de São Vicente Pallotti,
da Beata Elisabetta Sanna e dos Beatos Josef Stanek e Josef Jankowski


Glória a Ti que em tudo tens poder de fazer muito mais do que podemos pedir ou pensar, segundo a força que já existe em nós (cf. Ef 3,20). Amém