A tanto esperada beatificação da Venerável Elisabetta Sanna
se aproxima. Será celebrada no dia 17 de Setembro de 2016, na Basílica da
Santíssima Trindade de Saccargia. A primeira beatificação de um membro leigo da
União do Apostolado Católico é uma grande alegria para toda a nossa Família
Palotina. Agradecemos ao Senhor por esta beatificação e humildemente pedimos a
Ele que nos abra para acolher as graças que Ele nos dará por esta ocasião. Para
prepara-nos melhor para este feliz evento, publicamos – como uso privado - a
novena em preparação para a futura beatificação.
Dados bibliográficos
Elisabetta Sanna nasceu em Codrongianos (Sassari) no dia 23
de abril de 1788. Três meses depois perdeu a capacidade de levantar os braços.
Casada, criou cinco filhos. Em 1825 ficou viúva e fez o voto de castidade; era
a mãe espiritual das meninas e das mulheres de sua terra. Em 1831, embarcou
para uma peregrinação à Terra Santa; acabou chegando em Roma, e não pode
retornar, devido à graves destúrbios físicos, dedicou-se inteiramente á oração
e ao serviço dos doentes e pobres. Ela foi um dos primeiros membros da União do
Apostolado Católico de São Vicente Pallotti, seu diretor espiritual. Sua casa
se tornou um santuário de fé viva e ardente caridade. Morreu em Roma no dia 17
de fevereiro de 1857 e foi enterrado na Igreja de SS. Salvatore in Onda. Os
testemunhos confirmam e esclarecem as palavras de São Vicente Pallotti,
transcritas pelo padre Scapaticci e pelo padre Vaccari: "Dois são aqueles
que levaram adiante o nosso Instituto: uma pobre viúva que é Elisabetta Sanna,
como haveis mais vezes entendido do Pe. Vicente Pallotti, o outro é o Cardeal
Lambruschini” Por este motivo a "pobre" Serva de Deus recebe o
privilégio de ser enterrada na Igreja de SS. Salvatore in Onda, junto ao túmulo
de São Vicente Pallotti. Quando morreu, a sua fama de santidade era (assim) tão
grande que, apenas quatro meses depois de sua morte, foi nomeado o postulador
da sua causa de beatificação, com duração de mais de um século e meio. Foi
declarada Venerável no dia 27 de Janeiro de 2014. O milagre que a levou,
finalmente sobre os altares, aprovado pelo Papa Francis no dia 22 de janeiro de
2016 é a cura que ocorreu no dia 18 de Maio de 2008 - domingo do SS. Trindade -
de uma jovem mulher brasileira (31 anos), Suzana Correia da Conceição, de uma
atrofia muscular do braço e da mão direita com comprometimento funcional grave.
Oração inicial
Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, te agradeço por enriquecer de
modo admirável a nossa irmã Elisabetta Sanna com sabedoria, conselho, e
fortaleza. Por seus méritos, te peço que me concedas a graça que desejo
ardentemente ............................, conforme a tua Santíssima Vontade.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória ...
São Vicente Pallotti, rogai por nós!
Venerável Elisabetta Sanna, rogai por nós!
Primeiro dia: esposa e mãe (8 de Setembro)
O desejo de Elizabete desde jovem é aquele de se tormnar irmã. Tendo perdido a
capacidade de levantar os braços, não pensa em se casar, e ainda, aos vinte
anos é pedida em casamento por muitos jovens. Assim, no dia 13 de setembro de
1807, aos 19 anos, ela celebra o casamento com um certo Antonio Maria Porcu, um
verdadeiro e bom cristão de modestas condições. Antônio é marido e pai exemplar
que ama a sua esposa e lhe dá total confiança. Aos amigos, de fato diz:
"Minha esposa não é como as vossas, é uma santa"!
Elizabete dirá: "Eu não era digna de tal marido, ele
era tão bom." Sua família é modelo para todo o país. Nos anos seguintes,
nascem sete filhos. Ela passa os dias entre a casa, a educação das crianças e
no campo, onde trabalhou incansavelmente. Ela também encontra tempo para longas
horas de oração na Igreja. Não tem medo das críticas por professar e viver a
sua fé publicamente "Este meu temor de vida - responde - não me impediu de
desempenhar os meus deveres de mãe de família." Ela mesma prepara os seus
filhos para a Confissão e para a Comunhão e transmite-lhes um grande amor a
Jesus, como a douçura, sem nunca usar modos bruscos. Uma verdadeira educação
com o coração.
oração
Ó Deus, Espírito santificador, que amas a Igreja como tua Esposa, tu infondiste
no coração da Venerável Elisabetta Sanna a chama do teu amor e o irradiaste na
família, na Igreja doméstica. Te agradeço por este modelo de esposa e mãe, pelo
seu encorajador e simples testemunho. Concede a cada mulher - esposa, mãe,
noiva e consagrada - a graça de ser presença que compõe cada família e cada
comunidade em um Cenáculo de fé e de amor, em generoso empenho e santificante
serviço.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória ...
São Vicente Pallotti, rogai por nós!
Venerável Elisabetta Sanna, rogai por nós!
Segundo dia: viúva e esposa de Jesus Cristo (9 de Setembro)
Dos sete filhos, morreram dois em uma idade muito precoce. No dia 25 de Janeiro de 1825, seu marido
Antonio, assistido por ela, morreu em idade jovem. Ficou viúva com cinco
filhos, o maior com 17 anos e o menor com apenas três. Elizabete se sente
responsável não apenas da administração da casa e do trabalho no campo, mas
sobretudo da educação espiritual e temporal dos seus filhos. Amadurecendo no
caminho espiritual, Elizabete em 1829, com a permissão do pregador franciscano,
no tempo da quaresma, padre Luigi Paolo de Ploaghe, faz voto de castidade. Ao
seu confessor pede muitas vezes para lembrar que ela agora é uma esposa de
Jesus Cristo.
Oração
Ó Senhor, Tu que consolastes Maria após a morte de José e tivéstes compaixão da
viúva de Naim, dá-me a força para aceitar a minha solidão, sem perder-me em
nenhuma tristeza. Como para a Venerável Elisabetta Sanna, dá-me a tua paz, a
tua força e a tua alegria para colocá-las a serviço dos outros, com coragem. Em
primeiro lugar, dedicando-me à minha família e a todas as pessoas queridas
ligadas a mim que em Tua bondade me fizeste encontrar no caminho da vida,
sabendo que cada dia me levas mais perto do encontro definitivo contigo, com
(meu marido - nome do marido, da mulher, ou de outras pessoas que deseja) e com
todos os meus entes queridos. Amém.
Pai Nosso,
Ave Maria, Glória
São Vicente Pallotti, rogai por nós!
Venerável Elisabetta Sanna, rogai por nós!
Terceiro
dia: peregrina (10 de Setembro)
Em 1829 chega em Codrongianos o jovem vice pároco, padre Giuseppe Valle.
Torna-se o confessor e diretor espiritual da família Sanna, especialmente de
Elizabete. A vida cristã de Elizabetta torna-se ainda mais ardente. Durante os
exercícios quaresmais em Codrongianos guiados pelo padre franciscano Luigi
Paolo de Ploaghe, o pregador, falou com muita eficácia da Terra Santa.
Elizabete, junto com algumas outras mulheres, foi até ele para saber mais, e
ficou (muito) fascinada, nascendo assim o vivissimo desejo de ver os lugares
onde nasceu e onde foi crucificado o Filho de Deus. Ela se sente chamada a
seguir Jesus mais de perto e pensa ir à Palestina e visitar os Lugares Santos.
Nesta situação, nos primeiros meses de 1830 pediu permissão ao padre Giuseppe
Valle para realizar a peregrinação. Padre Valle, depois de várias explicações,
disse que não. Passados, porém, alguns meses e, em julho, Elizabetta voltou a
ele, para obter a supirada permissão. Ele, após profunda reflexão e oração, deu
o seu parecer favorável à viagem e decidiu-se a acompanhá-la. Os dois começaram
discretamente a preparar-se e preparar as suas famílias para a viagem
programada, na esperança que iria ajudá-los a crescer espiritualmente e a
servir melhor os outros. Elizabetta tinha certeza de que sua mãe, que tinha 65
anos e o seu irmão padre Don Luigi, residentes em Codrongianos, assumiriam a
responsabilidade de cuidar da família, durante a peregrinação. No final de
Junho de 1831, juntamente com o padre Giuseppe Valle, eles embarcam para
Genova. Lá, embarcariam de navio para Chipre. No último momento, porém, padre
Valle descobre que não tinha o Visto para o Oriente. Então, com Elizabetta eles
decidem ir a Roma, dizendo: "Também alí é Terra Santa." Assim, no dia
23 de julho de 1831 chegam em Roma. Esta viagem desde o início teve o caráter
de peregrinação.
Oração
Ó Deus, sempre a caminho para encontrar o homem, tu infundiste no coração da
Venerável Elisabetta Sanna, o desejo de ser peregrina. Te agradeço pelo seu
testemunho encorajador. Dá-me a força e a coragem de caminhar sempre para
alcançar-te e conhecer-te. Torna-me teu discípulo, é o objetivo de todo o meu
caminhar na vida. Faze que aprenda a melhorar a mim mesmo guiado pelas palavras
do Evangelho. Tudo o que conheci e aprendi, agora se torne patrimônio da minha
existência, para que possa transmitir tudo através do testemunho de vida.
Pai Nosso,
Ave Maria, Glória
São Vicente Pallotti, rogai por nós!
Venerável Elisabetta Sanna, rogai por nós!
Quarto dia
Colaboradora de São Vincente (11 de Setembro)
Em Roma, Elisabetta Sanna reside em um pequeníssimo apartamento perto da
Basílica São Pedro. Em sua peregrinação às igrejas de Roma, com sede de oração,
Elizabeth encontra na Igreja de Santo Agostino, um santo padre Romano, Vicente
Pallotti. San Vincente, decide em 1832 acompanhar espiritualmente Elizabetta
Sanna; Pallotti escreve em nome dela uma carta ao irmão sacerdote explicando
que por motivos de saúde, ela não estaria em condições de retornar para a
Sardenha mas que, se melhorasse, ela voltaria. A Serva de Deus, enquanto
cuidava da saúde para se curar, colaborava com Pallotti com orações, conselhos
e ajudava aos mais necessitados. Infelizmente, sua saúde piorava. Pallotti a
sustenta no seu desejo de cura e no seu crescimento espiritual e também
encontra para ela um pequeno trabalho com o Arcebispo Giovanni Soglia, futuro
cardeal, na esperança de melhorar sua saúde. Quando pois, em 1838, o médico
Petrilli escreve: "Sou da opinião de que, tendo que fazer outra viagem com
o navio, poderia ir ao encontro a um pior infortúnio", Pallotti disse a
Elizabetta: "Deus a quer em Roma." E a Serva de Deus permaneceu ali,
até sua morte em 1857.
Oração
Ó Venerável Elisabetta, ajudai-me a tornar-me consciente de que a minha
felicidade está em fazer a vontade de Deus. Te peço, Senhor, concede-me
capacidade à minha mente de modo que possa aceitar tudo o que me acontecer e de
fazer sempre - com o Tua ajuda - o melhor possível a cada dia segundo a Tua
vontade. Tu podes ajudar– me como fizestes com a Venerável Elisabetta – a estar
a escuta de Ti e fazer sempre a Tua vontade. Amém
Pai Nosso,
Ave Maria, Glória
São Vicente Pallotti, rogai por nós!
Venerável Elisabetta Sanna, rogai por nós!
Quinto dia:
A deficiente que se tornou apóstola (12 de setembro)
Quando Elizabetta tinha apenas três meses, uma epidemia de varíola causou a
morte de muitas crianças em Codrongianos e também ela foi atingida. Ela se
curou da epedimia, mas permaneceu com os braços ligeiramente prejudicados e as
articulações endurecidas. Isso não a impediu de crescer, aprendendo a suportar
a sua deficiência, como algo natural e realizar todas as tarefas domésticas e
também apresentando-se sempre ordenada e limpa. Não obstante a sua deficiência
física, Elizabetta tornou-se colaboradora da União do Apostolado Católico,
fundada por padre Vicente Pallotti em Roma. Quem se aproximava dela, dirá:
"Via Deus em tudo e adorava-O em todas as coisas. O amor de Deus era a sua
vida. Aquilo que parecia ser um grande interesse, desaparecia de fronte ao
interesse de Deus". De fato, a Sanna dizia seguidamente: "Meu Deus,
eu vos amo acima de todas as coisas."
Oração
Venerável Elizabetta, que com tanta paciência e com tanta confiança em Deus,
suportaste as dores físicas da doença e os sofrimentos da contradição moral
quando não pudeste retornar para a Sardenha, obtem-me esta mesma submissão aos
sofrimentos de tal maneira que possa viver sempre sob o olhar de Deus para
tornar-me dócil instrumento da Providência para a salvação das almas. Amém.
Pai Nosso,
Ave Maria, Glória
São Vicente Pallotti, rogai por nós!
Venerável Elisabetta Sanna, rogai por nós!
Sexto dia:
A fé na vida cotidiana (13 de setembro)
Elizabetta recebeu uma educação cristã profunda na família, da qual fala claramente
o seu irmão, padre Antonio Luigi. Ele nos informa sobre as orações feitas
juntos em casa, a recitação do Rosário, a participação às funções eclesiais e
da ajuda prestada aos pobres. Nesta atitude de fé e de oração, Sanna perseverou
por toda a vida. Todos os testemunhos dizem que com ela se falava somente sobre
as coisas espirituais. Quando se a visitá-la em seu quarto, a conversação se
alternava entre instrução religiosa e orações. Em uma carta escrita a padre
Giuseppe Valle no dia 18 de Maio de 1846, São Vincente confirmou o progresso
espiritual da Serva de Deus com a seguinte frase: "Prossegue nas boas
obras e espero que alcanse aquela perfeição à qual Deus deseja o Pai das
misericórdias". Cada manhã ia até a Basílica São Pedro. A Basílica era a
sua casa. Quando ela morreu, correu a voz: "Morreu a santa da Basílica de
São Pedro".
Oração
Ó Venerável Elisabetta, ajuda-me a ser fiel aos meus deveres diários: ao dever
da adoração que é a primeira necessidade para a minha vida espiritual; ao dever
que me une ao próximo, aos deveres particulares da minha vocação, ao dever da
caridade material e espiritual, consciente de que o diálogo com próximo é
sobretudo na realização de meus deveres diários com espírito de fé e de
caridade. Amém.
Pai Nosso,
Ave Maria, Glória
São Vicente Pallotti, rogai por nós!
Venerável Elisabetta Sanna, rogai por nós!
Sétimo dia:
mãe espiritual (14 de Setembro)
Outro campo de realização da fé e do amor de Elizabetta foi aquele do
aconselhamento espiritual. Ela tinha o dom do discernimento espiritual e o
usava para ajudar as numerosas pessoas que recorriam a ela. Em seu pobre
quarto, diante do quadro de “Nossa Senhora, Virgem Poderosa” (Virgo Potens),
rezava com os seus hóspedes e dava a eles sábios conselhos. Mesmo o Cardeal
Giovanni Soglia em certas coisas de sua consciência, ele a consultou. Pallotti
mesmo, aconselhou-se com Elisabetta e orientou seus filhos espirituais a
escutar a sua palavra. Por esta razão padre Rafaele Melia que conhecia muito
bem Elizabetta, deu-lhe o título de " mãe premorosíssima " da União
do Apostolado Católico, e padre Ignazio Auconi, seu sucessor no ofício de
Superior Geral, confirmou que ela teve para com a obra de Pallotti, a
preocupação e dedicação de uma mãe.
Oração
Ó Maria, Virgem Poderosa, ajudai nossas famílias e nossas comunidades,
especialmente aquelas que lutam com dificuldade para viver a fidelidade, a
unidade e concórdia! Ajudai as pessoas consagradas para que sejam um sinal
transparente do amor de Deus. Ajudai os padres, para que possam comunicar a
todos a beleza da misericórdia de Deus. Ajudai os governantes para que saibam
procurar sempre e somente o bem da pessoa. Ó Virgem Potente, protegei a vida em
todas as suas formas, idades e situações. Sustenta cada um de nós, para que a
exemplo da Venerável Elisabetta Sanna saibamos discernir os caminhos de Deus e
tornar-nos apóstolos entusiastas e credíveis do Evangelho.
Pai Nosso,
Ave Maria, Glória
São Vicente Pallotti, rogai por nós!
Venerável Elisabetta Sanna, rogai por nós!
Oitavo dia:
Grande devoção à Eucaristia (15 de setembro)
Em Codrongianos, Elisabetta Sanna quase diariamente participava da Santa Missa.
Em Roma, cada manhã, partivipava da missa na Basílica São Pedro e, se nã0 tinha
outros compromissos, permanecia até o fim da última missa, porque estava
convencida de que, com a Eucaristia, podemos dignamente render ao Senhor o que
devemos a ele com adoração, louvor, agradecimento e oração. Ela também
encorajava outros a participar da missa diáriamente. Ela, de modo particular
adorava Jesus na Eucaristia nas Igrejas onde realizava "le
Quarentone", isto é, a adoração de quarenta horas, e onde ela permanecia
por longo tempo em profunda adoração. Padre Valle disse que conseguia receber
até sete bênçãos eucarísticas no mesmo dia. Aqui se verificam as palavras do
Padre Melia sobre o amor de Elizabete para com Jesus no SS.mo Sacramento da
Eucaristia: "Era assim tão devota e amante que haveria consagrado toda a
sua vida à adoração contínua."
Oração
(Oração de São Vicente Pallotti diante do Santíssimo Sacramento)
E vós Serafins, Querubins, Tronos, Dominações, Potestadess, Principados,
Virtudes, Arcanjos, e Anjos venham visitar Jesus Sacramento, e para mim
adorá-lo, agradecê-lo, e amá-lo; e vós também, os Santos Patriarcas e Profetas,
Apóstolos e Evangelistas, e os discípulos do Salvador, os SS. Inocentes, SS.
Mártires, SS. Papas, Bispos, os Doutores, SS. Sacerdotes e levitas, SS.
Confessores, Virgens e Viúvas, e vós todos os santos do Paraíso, venham todos
visitar o nosso caro primogênito Irmão Jesus Sacramentado, primeiro, porém
todos juntos rezemos à augusta Mãe de Deus e nossa Mãe, que se digne em
conduzir-nos a visitar o seu divino filho no SS.mo Saramento Altar, e todos
juntos agora e sempre adorá-lo, agradecê-lo, e amá-lo.
Pai Nosso,
Ave Maria, Glória
São Vicente Pallotti, rogai por nós!
Venerável Elisabetta Sanna, rogai por nós!
Nono dia: A
serena esperança (16 de Setembro)
À profunda fé da Serva de Deus e ao seu ardente amor por nosso Senhor no
Santíssimo Sacramento, se acrescenta a sua serena e alegre esperança. A um
certo Luigi Schiboni, quando ele perguntou se ele se salvaria, Elizabete deu a
seguinte resposta: "Duvidas? Não sabes que um Deus morreu por sua
alma?". Padre Filippo Tancioni, secretário do Cardinal Soglia que estimou
a Venerável como santa, disse que ela "tinha total confiança de salvar-se
pelos méritos de Jesus Cristo ... e procurava inspirar em todos essa mesma
confiança." Repetia muitas vezes: "Confio no Deus da
Misericórdia". Nos momentos de saudade da família na Sardenha exclamava:
"Misericórdia, misericórdia". Estas e outras exclamações similares
ligadas a vivissíma fé e a um grande amor a Deus, desenvolveu nela a serena
esperança de alcançar o Paraíso. Portanto, já na Sardenha compôs uma espécie de
poesia (Lauda), recitando: " Toda sou de Deus, toda sou de Jesus. Não
posso mais viver longe de Deus. Jesus é o meu coração e eu sou Jesus!".
Deste modo sereno, expressava o seu desejo: "Desejo o céu cheio, o
Purgatório vazio, o inferno fechado."
Oração
Ó Venerável Elisabetta Sanna, admiro a tua coragem e a tua constância em imitar
Jesus com fé e serena esperança, mesmo nas situações mais difíceis. Sinto
vergonha pelas minhas frequentes incertezas, pela minha preguiça e pela minha
incoerência: ajuda-me a tornar-me plenamente responsável pelo dom da fé e a
fazer sempre o bem com o espírito cristão, a fim de que o meu próximo possa
mais facilmente unir-se a mim no louvor à Santíssima Trindade. Amém.
Pai Nosso,
Ave Maria, Glória
São Vicente Pallotti, rogai por nós!
Venerável Elisabetta Sanna, rogai por nós!