Aparecida do Norte, 22-25.06.2017
Depois de três anos de preparativos tivemos
nestes dias uma experiência inesquecível da presença de Deus no meio de nós. Só
assim posso definir tudo o que vivemos neste I Congresso Continental da
Misericórdia realizado em Aparecida do Norte nos dias 22-25 de junho de 2017,
que reuniu 500 pessoas de 11 países do continente americano e alguns
representantes de Europa, porque contamos com o representante do Pontifício
Conselho para a Promoção da Nova Evangelização e alguns missionários europeus.
A maior representatividade de estrangeiros veio de Argentina.
Contamos com a presença de várias congregações religiosas, seminaristas, padres, bispos e cardeais. Além de presença marcante de cardeal Dom Orani, arcebispo do Rio de Janeiro, vieram para nos visitar os cardeais Dom Odilo Scherer de São Paulo e Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília e presidente da CNBB. Os dois cardeais deixaram umas calorosas mensagens para todos os participantes do Congresso.
Contamos com a presença de várias congregações religiosas, seminaristas, padres, bispos e cardeais. Além de presença marcante de cardeal Dom Orani, arcebispo do Rio de Janeiro, vieram para nos visitar os cardeais Dom Odilo Scherer de São Paulo e Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília e presidente da CNBB. Os dois cardeais deixaram umas calorosas mensagens para todos os participantes do Congresso.
Entre
os palestrantes tivemos o Pe. Dante, Mariano de Argentina, Pe. Zezinho, que
veio apesar da sua idade e doenças, Pe. Wagner Ferreira da Silva da Canção Nova
e a Ir. Lina Boff, da PUC do Rio de Janeiro. Cada uma das palestras contribuiu
para a riqueza do Congresso.
Cada
palestra tinha também o apoio dos grupos musicais da Canção Nova, do Ir ao povo
do Pe. Zezinho de Taubaté, do Pe. Rodrigo Natal como também do grupo dos
pastores acompanhando o Izaias Carneiro da comunidade Coração Novo. Tivemos
também os músicos argentinos na pessoa do Pe. Dante e um jovem Nico Fernandes.
Outro elemento essencial eram os
testemunhos da presença de Deus na vida particular ou no trabalho da
comunidade. A Sónia Borlot Chiesa, iniciou com o testemunho da divulgação da
Divina Misericórdia desde anos 80, apoiando o Pe. André Krzymyczek. Sobre a
experiência particular ainda falaram: Neiva Echer de Caxias do Sul, que comoveu
todos os congressistas; Emanuel Stênio e Gabrielle Sanchotene da Canção Nova,
Ir. Solange da Congregação da Mãe da Misericórdia que passou 20 anos no
convento das irmãs em Cracóvia e que agora fica como superiora da primeira
comunidade destas irmãs no Rio de Janeiro.
A Ir. Maribel Perez testemunhou a evangelização nas ruas do projeto Thalita Kum e o trabalho da misericórdia entre as pessoas perdidas na vida por causa de drogas. O trabalho da comunidade Betânia foi testemunhado pelo Pe. Lúcio é um jovem recuperado das drogas. Enfim foi uma apoteose com o Pe. João Henrique da Aliança da Misericórdia e, também, confirmado pelo testemunho de um jovem recuperado.
A Ir. Maribel Perez testemunhou a evangelização nas ruas do projeto Thalita Kum e o trabalho da misericórdia entre as pessoas perdidas na vida por causa de drogas. O trabalho da comunidade Betânia foi testemunhado pelo Pe. Lúcio é um jovem recuperado das drogas. Enfim foi uma apoteose com o Pe. João Henrique da Aliança da Misericórdia e, também, confirmado pelo testemunho de um jovem recuperado.
Outro
momento eram os dois eventos culturais – da Maíra Jaber com um grupo de teatro
e do músicas Cia. Artes Luz do Mundo que veio do Rio de Janeiro e dos pastores
evangélicos que cantaram e deram seu testemunho na noite de sábado. Foi
emocionante o pedido de perdão dirigido aos católicos da parte do Pastor
Efigênio por causa de ter atrapalhado as celebrações das Missas com os cultos barulhentos
nas portas das igrejas.
A
parte litúrgica contou com três celebrações de santas Missas no Santuário de
Nossa Senhora Aparecida presididas pelo Dom Orlando Brandes, arcebispo de
Aparecida; Dom Milton Antônio dos Santos, arcebispo de Cuiabá e Dom Orani João
Tempesta que celebrou no Domingo e depois fez o encerramento do Congresso.
Outros
momentos que foram profundamente comoventes foram as duas celebrações da hora
da Misericórdia com a oração do terço da Misericórdia diante do Santíssimo
Sacramento.
Principalmente a celebração de sexta-feira com a presença de Dom José
Antônio Peruzzo, arcebispo de Curitiba e do Pe. Sandro da Congregação dos Padres
Marianos de Curitiba marcou profundamente todos os participantes. Para mim
pessoalmente, foi a mais linda adoração em que participei na minha vida. No
sábado contamos com a presidência de Dom Guillermo Ortiz Mondragon, bispo de
México.
Ficamos
muito gratos ao Pe. Joãozinho de Almeida, famoso cantor e teólogo de Taubaté. Foi
ele que assumiu a responsabilidade pela organização das palestras e dos
palestrastes como, depois, a coordenação dos trabalhos. O Izaias Carneiro ficou
muito entusiasmado que às vezes precisamos acalmar um pouco o seu empenho.
Tudo
isso seria impossível sem o trabalho de voluntários das diversas comunidades da
vida apostólica e outros entusiastas jovens. É difícil enumerar todos porque a
lista é grande. O apoio dos Padres Marianos e da equipe do santuário nacional da
Misericórdia em Curitiba foi extraordinário. Contamos com a presença de cinco
padres Marianos no Congresso. Foi lindo testemunho e a presença do Pe. Jan
Glica, veterano da divulgação da Misericórdia no Brasil e construtor do
Santuário em Curitiba. Em Aparecida além do apoio de diversas pessoas do
Santuário quero destacar a ajuda do Pe. Leo, pároco de Potim que deu todo apoio
aos nossos jovens organizando os lugares para dormir e alimentação para eles.
Contamos
também com a presença do Mons. Alejandro Diaz Garcia do Pontifício Conselho
para a Promoção da Nova Evangelização de Roma. Ele participou em todas as
atividades. Ele também levou a candidatura de três países para organizar o II
Congressso da Misericórdia em 2020: Honduras, Paraguai e Panamá. Depois das respectivas
consultas este Conselho deve anunciar oficialmente o Congresso.
Notamos
também a discreta, mas perseverante presença dos bispos: Dom Héctor Felipe
Villa, enviado pela conferência dos Bispos de Canadá como seu representante;
Dom Tarcísio do Nascimento, bispo de Duque de Caxias e Dom Emanuel, bispo de
Caratinga – MG.
Fico grato ao Juan Carlos Saucedo, de Panamá, fundador da Casa de lá Misericórdia e editor da lectio Divina na sua revista Misericórdia dia a dia, editada bimensalmente em 140 mil exemplares e enviada para 21 países da língua espanhola. Ele fez uma edição portuguesa com a programação do nosso Congresso. Os momentos de lectio Divina enriqueceram as nossas atividades. Esperamos que devem contribuir muito no lançamento desta revista no Brasil.
Fico grato ao Juan Carlos Saucedo, de Panamá, fundador da Casa de lá Misericórdia e editor da lectio Divina na sua revista Misericórdia dia a dia, editada bimensalmente em 140 mil exemplares e enviada para 21 países da língua espanhola. Ele fez uma edição portuguesa com a programação do nosso Congresso. Os momentos de lectio Divina enriqueceram as nossas atividades. Esperamos que devem contribuir muito no lançamento desta revista no Brasil.
No
sábado tivemos também uma espontânea apresentação de dança folclórica de
Paraguai.
Fico
muito grato para todos que acolheram o meu pedido e assumiram a organização do
I Congresso Continental da Misericórdia. Foi muito emocionante notar o
entusiasmo de todos os congressistas que levaram para os seus países e
comunidades. Ficamos ainda mais convictos de que precisamos ser discípulos e
missionários da Divina Misericórdia, que não é simplesmente uma devoção, mas
uma forma de viver a missão da Igreja com equilíbrio em a ação e a oração
manifestando o rosto misericordioso do Pai e sendo misericordiosos como Jesus.
Contamos com uma especial proteção de Nossa Senhora Aparecida, porque tudo
aconteceu debaixo do sem manto materno no subsolo do santuário de Aparecida.
Pe. Jan Sopicki SAC, Secretário Geral do
Congresso
Rio de Janeiro – Lisboa, 28.06.2017
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