Imagem de aproximadamente 1500 anos da Mãe do Salvador abrigando por baixo do seu manto os Homens e Mulheres, de um lado os Clérigos e do outro lado os Leigos... Fiquei "paralisado" contemplando a beleza e profundidade da mensagem que quis expressar o autor do fresco... Será que foi da inspiração do próprio São Bento?
É
dificil, na nossa fé, separarmo-nos da Iconografia, pois foi através das
imagens e gestos, que falava Deus no Antigo Testamento. No Novo Testamento
Jesus usava muitas parábolas que hoje seriam chamadas de uma "curta-metragem".
A nossa tradição Eclesial, desde as Catacumbas, pela caligrafia dos
Beneditinos, a catequese dos Fanciscanos até à devoção popular dos dias de
hoje, está cheia de quadros, imagens, vitrais. Foi até o proprio Jesus quem em
várias aparições pediu os videntes que pintassem a Sua Imagem no quadro, assim
foi tambem no caso de Santa Faustina e das Aparições de Jesus Misericordioso,
onde o proprio Senhor mandou pintar o Seu retrato.
Nossa
devoção Palotina da Região da Mãe da Misericórdia, historicamente está ligada à
imagem (ícone) de Maria que se encontra na cidade de Vilnius, capital da Lituânia
(antiga parte da Polónia) já desde o século XVI, em uma das entradas do antigo
muro construído no século XVI. Existe neste local o Santuário de Ostra Brama,
ou seja, Portal da Aurora.
Milagres foram confirmados através da veneração do povo a este quadro. No dia 4 de Setembro de 1993, o Papa João Paulo II rezou o terço diante da imagem. A imagem deixa claro, pelo próprio lugar onde se encontra, que Maria é a porta para a Divina Misericórdia - o seu dia é celebrado em 16 de Novembro. Não por coincidência, mas por Providência, a primeira vez que a Imagem de Jesus Misericordioso foi publicamente venerada foi justamente neste local (Diário 417). Maria é chamada, com muita justiça, de Mãe da Misericórdia porque foi ela quem nos trouxe Jesus, a própria misericórdia encarnada. Ao mesmo tempo, por ser nossa mãe, a quem foi confiada a nossa proteção aos pés da cruz (cf. Jo 19,26ss), Maria está constantemente intercedendo por nós, diante dos muitos perigos deste mundo, sendo portando uma verdadeira Mãe de Misericórdia. Estamos no tempo da Misericórdia, última tábua de salvação para a humanidade, como Jesus revelou a Santa Faustina. Quis o Senhor que esta misericórdia chegasse a nós por intercessão de Sua Mãe, a quem Ele expressamente ordenou que recorrêssemos (D. 1560). A própria Santa Faustina, em sua busca pela misericórdia para si e para toda a humanidade, recorre a Nossa Senhora (D. 79).
Milagres foram confirmados através da veneração do povo a este quadro. No dia 4 de Setembro de 1993, o Papa João Paulo II rezou o terço diante da imagem. A imagem deixa claro, pelo próprio lugar onde se encontra, que Maria é a porta para a Divina Misericórdia - o seu dia é celebrado em 16 de Novembro. Não por coincidência, mas por Providência, a primeira vez que a Imagem de Jesus Misericordioso foi publicamente venerada foi justamente neste local (Diário 417). Maria é chamada, com muita justiça, de Mãe da Misericórdia porque foi ela quem nos trouxe Jesus, a própria misericórdia encarnada. Ao mesmo tempo, por ser nossa mãe, a quem foi confiada a nossa proteção aos pés da cruz (cf. Jo 19,26ss), Maria está constantemente intercedendo por nós, diante dos muitos perigos deste mundo, sendo portando uma verdadeira Mãe de Misericórdia. Estamos no tempo da Misericórdia, última tábua de salvação para a humanidade, como Jesus revelou a Santa Faustina. Quis o Senhor que esta misericórdia chegasse a nós por intercessão de Sua Mãe, a quem Ele expressamente ordenou que recorrêssemos (D. 1560). A própria Santa Faustina, em sua busca pela misericórdia para si e para toda a humanidade, recorre a Nossa Senhora (D. 79).
Em sua
Encíclica “Dives in Misericórdia” (Deus é rico em Misericórdia), o Papa João
Paulo II, de saudosa memória, faz notar que estamos em um tempo de implorar a
misericórdia do Senhor: “... em nenhum momento e em nenhum período da
história, especialmente numa época tão crítica como a nossa, pode a Igreja
esquecer a oração que é um grito de apelo à misericórdia de Deus, perante as
múltiplas formas de mal que pesam sobre a humanidade e a ameaçam (...) a Igreja
tem o direito e o dever de fazer apelo ao Deus da misericórdia”.
Já em
outro texto, na Encíclica “Redemptoris Mater” (Mãe do Redentor), o mesmo Papa
faz notar que este tempo difícil da humanidade tem a Mãe presente no seu
centro: “Maria, Mãe do Verbo encarnado, está colocada no próprio centro
dessa “inimizade”, dessa luta que acompanha o evoluir da história da humanidade
sobre a Terra e a própria história da salvação.” Por fim, o próprio
Papa conclui: “Maria intercede pelos homens. E não é tudo: como Mãe,
deseja também que se manifeste o poder messiânico do Filho, ou seja, o seu
poder salvífico que se destina a socorrer as desventuras humanas, a libertar o
homem do mal que, sob diversas formas e em diversas proporções, faz sentir o
peso na sua vida.”
Sabemos
que o momento presente, tanto para cada um pessoalmente, como para toda a
família de Deus, é de grande desafio. As nossas famílias estão sendo atacadas a
todo momento, os nossos jovens são empurrados à droga, a impureza e a falta de
sentido da vida. Mas, em tudo isso, somos mais que vencedores, pois nosso Deus
é o Pai das Misericórdias e nossa Mãe é a Mãe da Misericórdia. Portanto Maria é
aquele ser humano que conheçe, como ninguem, o Mistério da Misericórdia... Ela conhece
o seu "preço" e Ela sabe que este preço é grande, pois é a vida do
Seu Filho!!! É neste sentido que nós lhe chamamos Mãe de Misericórdia, porque
Ela, com o seu amor de Mãe, cuida de todos os homens e mulheres... Assim como
expressou isto o Pintor da Sua primeira imagem de Súbiaco sobre a qual escrevi
no início deste artigo. Ela cuida de todos nós, que ainda peregrinamos nesta
terra, e nos debatemos entre perigos e angústias... Até que sejamos conduzidos à
Pátria bem- aventurada.
Padre João Pedro Stawicki SAC
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