quarta-feira, 30 de abril de 2014

Recomendações de Maria para viver bem o mês de maio


Do livro “Mês de maio” - S.V. Pallotti

Eu gostaria que lêsseis todos os dias um pouco da vida dos Santos. Não apenas de Santos Sacerdotes ou Bispos, mas, também, de Santos Leigos, para sempre mais humilhar-vos fazendo o confronto com vosso modo de viver. Pedi a opinião do vosso Diretor Espiritual para escolher o livro e imaginai que é Jesus que através dele faz a escolha. Eu suplicarei ao Espírito Santo que o ilumine para que o livro indicado seja uma resposta de Deus às vossas maiores necessidades. 

Tende um grande apreço a este Mês de Maio! Pode ser o último de vossa vida, ou o primeiro de aprimoramento da vossa verdadeira santificação, e, consequentemente, da santificação uma multidão de pessoas, pois quanto mais o sacerdote, cresce em santidade, tanto mais santifica o povo de Deus. Por isso valorizai toda boa inspiração e anotai-a em um caderno e quando puder partilhai com vosso Diretor Espiritual. Anotai também as decisões que tomar.

Se não vos preocupastes em ter um bom orientador e até agora não tendes um Diretor Espiritual, a primeira e mais importante decisão a tomar neste mês é buscar um. Pedi a Deus que vos dê um Diretor segundo o seu Espírito, para compreender vossas necessidades espirituais. E eu estarei intercedendo ardorosamente para que recebais esta graça, pois sei o quanto é importante para vossa santificação ter um bom Diretor Espiritual.

Recordai-vos que “a sabedoria não é encontrada pelos que vivem uma vida mansa” (cf. Jó 28,13). Se quiserdes receber o Espírito Santo, implorai com muita fé e fazei cada dia alguma mortificação, sob a orientação do Diretor Espiritual.

Depois de tudo o que vos disse, podeis entender que enquanto vós, Ministros do Evangelho, vos dispondes a consagrar-me este mês, eu arderei de desejos e farei de tudo na ordem da graça a fim de que tenhais as disposições necessárias para receber a plenitude do Espírito Santo. E assim vos tornardes o que meu Filho desejou quando vos deu a vocação para viver no Santuário.

Reze três Ave-Marias pedindo proteção de Maria e de S. Vicente Pallotti à sua família e por todos os que sofrem.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

A Novena da Misericórdia Divina em Santuário


A Novena à  Misericórdia Divina  que Jesus pediu a Santa Faustina que fosse rezada como preparação para a Festa da Misericórdia,  foi rezada solenemente em nosso santuário da Misericórdia Divina, pelos padres palotinos que aqui estão, e os que foram convidados e que também celebraram  a Santa Missa.

- 2ª feira (4º dia da Novena) Pe. Estevão Lewandowski SAC da paróquia de S. Benedito em Itaperuna.
- 3ª feira-(5º dia) Pe. Paulo Kowalczyk SAC da Paróquia de Santana em Guidoval/ MG.

- 4ª feira (6º dia) Pe. Jan Sopicki SAC , e  Pe. Fábio Macereau dos Santos pároco da Nossa Senhora da Assunção. (No dia 23 de abril a pedido dos moradores a Santa Missa e a Novena foram rezadas na praça de S. Jorge que fica  localizada próxima a Santuário da Divina Misericórdia e a paróquia de Nossa Senhora da Assunção).    


- 5ª feira (7º dia) Pe. Ceslau Zajac SAC, da paróquia de  Sebastião Niterói/ RJ e Pe. Krzysztof Sopicki SAC da Paróquia da Divina Misericórdia Rio/RJ
- 6ª feira (8º dia) Pe. Adenilson Moreira SAC diretor do Postulantado Mãe do Divino Amor da Sociedade do Apostolado Católico em Guapimirim/RJ.

Marita Veiga

Todos precisam da Misericórdia de Deus


Dom Orani preside missa no santuário, neste domingo, Festa da Divina Misericórdia
“O mundo hoje tem necessidade de ver aqueles que crêem em Cristo e que têm uma vida de acordo com a fé”, disse o arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, na missa celebrada na tarde deste domingo, 27 de abril, Festa da Misericórdia, no Santuário da Divina Misericórdia, em Vila Valqueire.
“Na alegria de estarmos juntos, de podermos escutar com atenção a Palavra de Deus, crescermos na fé e deixarmos essa palavra iluminar a nossa vida, que a participação na Eucaristia nos ajude cada vez mais a viver ainda melhor a nossa caminhada como cristãos”, motivou o cardeal.


A missa, que contou com a presença de inúmeros peregrinos, foi concelebrada pelo reitor do santuário, padre Jan Sopicki, pelo pároco da Igreja da Divina Misericórdia, Cristovão Sopicki, e pelos sacerdotes presentes.


“Celebrar a Divina Misericórdia é uma grande graça, mas também uma interrogação: porque as pessoas não experimentam a misericórdia de Deus em suas vidas? Por que as pessoas, armadas em seus corações, guerreiam, se machucam e se matam, e não são capazes de fazer a experiência do amor e da misericórdia de Deus?”, questionou Dom Orani.

Segundo ele, o que faz a diferença na sociedade é a experiência de sentir a misericórdia de Deus derramada no coração. “É a misericórdia que nos faz irmãos uns dos outros. Somos enviados como apóstolos para anunciar que um mundo mais humano é possível. Mas isso só pode acontecer por meio daqueles que crêem em Cristo, que experimentam a misericórdia de Deus em seus corações e dão testemunho”, afirmou o arcebispo.

Dom Orani anuncia que João Paulo II é o padroeiro da Pastoral dos Esportes na arquidiocese  
No início da celebração, o cardeal destacou a presença da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, doada pelo santuário em Aparecida do Norte, durante a Jornada Mundial da Juventude Rio2013. A imagem está percorrendo a Arquidiocese do Rio em preparação para a celebração dos 300 anos que a imagem foi encontrada no Rio Paraíba do Sul (SP).
A missa foi celebrada também pela canonização do Papa João XXIII e do Papa João Paulo II, que instituiu a Festa da Misericórdia, para ser celebrada no domingo após a Páscoa, conforme foi revelado no Diário de Santa Faustina. Na Eucaristia, o cardeal fez o anúncio de que São João Paulo II é o padroeiro da Pastoral dos Esportes na arquidiocese.
“Este santuário é lugar de envio de várias peregrinações esportivas, e sobre isso temos também hoje o lançamento do site dos Caminhos de Nossa Senhora. Trabalhamos para que a paz aconteça e para que a misericórdia de Deus desarme os corações, os egoísmos e nos faça viver cada vez mais a fraternidade, nos leve a construir a paz em nossa família, bairro e cidade”, afirmou o arcebispo.
No final da celebração, que foi transmitida pela Rádio Catedral FM 106,7, padre Jan parabenizou Dom Orani pelos seus cinco anos a frente da arquidiocese. O arcebispo tomou posse no dia 19 de abril de 2009, durante a celebração da Festa da Misericórdia.

Após a Eucaristia, aconteceu a procissão com o Santíssimo Sacramento e com o quadro de Jesus Misericordioso pelas ruas do bairro. Durante a procissão também foram levados os símbolos das Olimpíadas da Paz e um banner com a imagem do novo padroeiro.
Cláudia Brito de Albuquerque e Sá

Fotos: Felipe Apolinário
http://arqrio.org/noticias/detalhes/1997/todos-precisam-da-misericordia-de-deus

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Beato João Paulo II e a comunidade Palotina


A Igreja vive a iminente Canonização de nosso querido e saudoso Papa João Paulo II. É sempre uma alegria fazer memória desse homem que testemunhou em nosso século um cristianismo de uma beleza sem fim. Ele, nosso João de Deus, nosso João Paulo II abriu os olhos da humanidade para aquela real entrega que um verdadeiro cristão deve fazer por amor a Deus e pelo próximo, revelando-nos sempre o amor misericordioso desvelado em Jesus Cristo.
João Paulo II sempre teve um carinho muito especial por São Vicente Pallotti e pelos membros da comunidade fundada por Pallotti. Em seu livro Dom e Mistério, escrito por ocasião do 50º aniversario de sua ordenação sacerdotal, o beato lembra com carinho seus primeiros anos como estudante em Roma, quando foi recebido inicialmente na Casa Geral dos Palotinos. É com muito carinho que ele demonstra em suas palavras a respeito desses anos: “gozamos da hospitalidade dos padres palotinos” (Dom e Mistério). João Paulo II deixa, assim, bastante claro como foi importante seu contato com os filhos de São Vicente Pallotti, pois que Wadowice, sua terra natal, é também o berço dos padres palotinos poloneses, e inúmeras vezes ele pode conviver com os palotinos na Polônia.
No dia 22 de junho de 1986, Papa João Paulo II fez uma visita cordial aos palotinos, naquela mesma casa onde vivera anos antes. Quando estava na Igreja de São Salvador in Onda, local onde repousa os restos mortais de nosso santo fundador, o então papa lembra que foi naquele local que o receberam por ocasião de seus estudos em Roma, ele disse: “Ainda hoje recordo, não sem emoção e gratidão, aquele dia no longínquo 1946 quando, jovem sacerdote, cheguei a Roma para aperfeiçoar os meus estudos...e fui acolhido nesta comunidade” (Horizontes Palotinos p. 169). Seu contato com a família palotina era desde sua infância, em Wadowice, se estendeu pelo período em que foi bispo na Polônia e depois como Papa.
Sempre que se dirigiu para se lembrar de São Vicente Pallotti, o papa beato João Paulo II nunca deixou de usar suas palavras profundas a respeito da pessoa de nosso Santo Fundador: “No coração sacerdotal de Vicente Pallotti ressoavam as pulsações do coração de Jesus, Bom Pastor, que procura a ovelha tresmalhada” (Horizontes Palotinos p. 170).
Ao dirigir-se aos membros da União do Apostolado Católico exorta a cada um dos membros da União a contribuir de modo concreto para a realização do desejo do fundador... (Horizontes Palotinos p. 40).
A relação dos filhos de São Vicente Pallotti com o papa João Paulo II vai além da admiração: estão unidos por um carinho por tudo aquilo que Pallotti sonhou, e que o papa acabou estimulando através da comunidade palotina.
Encerramos com as palavras que o próprio beato usou no dia 22 de junho, ao encerrar uma Celebração Eucarística: “Continuai a multiplicar o vosso empenho a fim de que aquilo que de maneira profética foi anunciada por Vicente Pallotti e com autoridade foi confirmado pelo Concílio Vaticano II, se torne uma feliz realidade, e todos os cristãos sejam autênticos apóstolos de Cristo na Igreja e no mundo! Amém! (Audiência à Sociedade do Apostolado Católico, 17/11/1983- L’Ossevatore Romano. Ed portuguesa, 04/12/1983, p.8 - Horizontes palotinos, p. 172).
Rafael Moura de Oliveira SAC 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Belém - abril de 2014


Já se passou um ano da eleição do Papa Francisco ao trono de Pedro. Uma das mensagens chaves que emergem dos seus escritos e discursos neste período é a mensagem da ALEGRIA. Basta ler o conteúdo do seu discurso realizado por ocasião do encontro com os noviços e seminaristas no mês de julho de 2013, a publicação da sua exortação apostólica ‘Evangelii Gaudium’ e, mais recente, a sua carta endereçada a todos os Religiosos e Religiosas para o Ano da Vida Consagrada (2015) com o título ‘Alegrai-vos’.
            A este respeito tenho uma noticia que é fonte de grande alegria para toda a nossa família Palotina: a publicação de um novo capítulo da Ratio Institutionis dedicado à vocação, à formação e à missão dos Irmãos. Este documento será enviado a todos os membros da Sociedade do Apostolado Católico. É um documento muito importante para toda a família Palotina por varias razões:
·        O documento reconhece claramente a importância da expressão da vocação do irmão na Família Palotina. Todos tem a obrigação de promover a vocação dos Irmãos Palotinos.
·        No âmbito da formação o documento individualiza a necessidade de conhecimento de um ofício ou de uma arte, além de individualizar a necessidade de uma formação teológico-pastoral. Com a contribuição destes dois ramos da formação é possível dar aos candidatos a Irmãos a preparação adequada para dar-lhes a possibilidade de servir melhor a SAC bem como a Igreja do século XXI.
·        Este documento coloca a vocação e a missão dos Irmãos no contexto apropriado da União do Apostolado Católico. Os Irmãos possuem um papel único e oferecem um testemunho particular na UAC. Eles são leigos consagrados e vivem em comunidade. Na família Palotina ocupam uma posição intermediária entre o estado clerical e o estado laico. A formação no carisma e na espiritualidade da União são essenciais para os irmãos: somente desta maneira eles podem participar e contribuir para o crescimento da União do Apostolado Católico.

Comecei falando do Papa Francisco e sua mensagem de alegria. Em 13 de março de 2013, no dia da sua eleição para o papado, estava acontecendo o Encontro Internacional dos Irmãos na Polônia. Era o último dia do encontro, quando chegou a notícia: "Fumaça branca no Vaticano". No próximo ano organizaremos outro Encontro Internacional de Irmãos, novamente na Polônia. Espero que possamos continuar na direção certa que este documento nos deu. Este documento constitui o nosso mapa para o futuro.



Ir. Stephen Buckley
Secretariado Geral para a Formação

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Aniversário de São Vicente Pallotti


A vida de Vicente Pallotti desabrochou num belo dia de primavera romana, numa terça-feira, em 21 de abril de 1795. Foi o terceiro filho do casal Pietro Paolo Pallotti e Madalena De Rossi, pequenos comerciantes romanos. Sua infância, adolescência e juventude foram nutridas pelo zelo e testemunho de fé e pelos princípios fundamentais da vida cristã de seus pais. A Serva de Deus Elisabetta Sanna, que teve com Pallotti boa familiaridade, no seu processo de beatificação, declarou que os pais de Vicente Pallotti “pareciam dois santos”, e ele mesmo também disse: “O Senhor deu-me pais santos”.
Tal foi o ambiente familiar em que Vicente Pallotti viveu e onde também sentiu o chamado ao ministério sacerdotal, quando tinha 16 anos. Ele alimentou e cultivou a sua  vocação para o sacerdócio com continuada oração, meditação diária, terna devoção à Virgem Maria e à Eucaristia, dedicação aos estudos e com crescente confiança em Deus.
 E, no dia 16 de maio de 1818, com 23 anos, recebeu a ordenação sacerdotal. E, ao ser ordenado sacerdote, esqueceu-se de si mesmo e,  a exemplo de Cristo, fez-se o servidor de todos os irmãos carentes de ajuda espiritual e material. Possuído, animado e movido pelo espírito de Cristo, tinha a convicção de que o seu apostolado era uma participação no apostolado de Jesus Cristo. Para ele, Cristo era o grande apóstolo do Pai eterno e junto com muitos sacerdotes, religiosos e religiosas e leigos queria reavivar a fé e reacender a caridade cristã e oferecer o dom da fé àqueles que ainda não conheciam Jesus Cristo.
E foi nesta vivência e experiência de Cristo, como Apóstolo do Pai Eterno, que Vicente quis viver o seu ministério, movido unicamente pelo amor a Deus e ao próximo, e que é a eficiência de todo o apostolado cristão. Para ele o amor é o motivo, a força que move quem quer colaborar no apostolado de Jesus Cristo. De fato, são inseparáveis o seguimento de Cristo e a participação na sua missão de salvador. E já que todos somos chamados ao seu seguimento e a participar no seu apostolado, temos todos uma missão ou obrigação apostólica e precisamos, portanto, ser movidos e animados pelo amor de Cristo, como escrevia São Paulo - “O amor de Cristo nos impele” -, e que Pallotti escolheu como lema de sua fundação apostólica.
Um sacerdote incansável
Pallotti exerceu incansavelmente suas atividades apostólicas, e dizia: “Eu peço a Deus que faça de mim um trabalhador incansável”. E de fato ele o foi. Ele envolveu-se todo em tantas atividades pastorais da Igreja de Roma e também do mundo. A partir da vida de Jesus Cristo e de seu projeto de salvação, abriu-se aos pobres e aos desprezados, aos doentes e marginalizados. Ajudou e protegeu espiritualmente os soldados, os encarcerados, os operários, os lavradores, os estudantes estrangeiros, as crianças e os adolescentes órfãos. Foi exímio confessor solicitado por padres, bispos, religiosos/as, seminaristas e pelo povo em geral. Também, por onze anos, foi professor assistente na Universidade de Roma. Pregou missões e retiros em paróquias de Roma e fora de Roma. Organizou a formação cristã dos jovens e adultos e também do clero. Abriu orfanatos e foi sustentador e incentivador das missões populares e estrangeiras. Foi um sacerdote sensibilizado pelos problemas sociais, econômicos, religiosos e culturais de seu país e também de todo o mundo. Já antes de sua ordenação, fez o seguinte programa de sua vida sacerdotal: “Quero ser comida para os famintos, vestimenta para os nus, bebida para os cansados, força para os fracos, remédio e saúde para os doentes, aleijados, coxos, surdos e mudos, luz para os cegos do corpo e do espírito, vida para os que estão mortos para a vida da graça”.
Sua grande obra apostólica
A experiência de Deus, Amor e Misericórdia, abre os olhos do sacerdote Vicente Pallotti para as necessidades fundamentais da Igreja de seu tempo e contexto. É estimulado a dar-lhe uma resposta. E no tempo e no contexto eclesial Pallotti foi capaz de perceber qual era mesmo a vontade de Deus a seu respeito. Qual era mesmo o projeto em que devia colaborar. No dia 09 de janeiro de 1835, iluminado por Deus viu e sentiu que a sua resposta à Igreja de Cristo era despertar e promover o apostolado de todos os cristãos, e em função disto foi levado a fundar a União do Apostolado Católico. O Espírito Santo fez-lhe intuir uma obra em que os batizados participam da missão da Igreja, quando se unem na realização de um objetivo comum cristão. Vicente Pallotti expressa esta intuição com as seguintes palavras: “O apostolado Católico, isto é universal, porque pode ser exercido por todas as classes de pessoas, é cada qual fazer quanto possa e deva, pela maior glória de Deus e pela eterna salvação própria e de seu semelhante”. 
Mas foi no dia 04 de abril de 1835 que a fundação de Pallotti recebeu a bênção oficial da Igreja. Nasceu então a União do Apostolado Católico (UAC). Desde o seu nascimento, a União do Apostolado Católico reuniu diversas comunidades de fiéis de cada estado, leigos, sacerdotes, religiosos, desejosos de plasmar a própria vocação apostólica ou missionária, segundo os ideais apostólicos de São Vicente Pallotti. Ele queria que cada um assumisse a missão de viver e de propagar o Evangelho de Jesus Cristo, a fim de reavivar a fé, de reacender a caridade na Igreja e no mundo e de levar todas as pessoas à união e comunhão com Cristo.
Desde o início, A UAC foi constituída pelo fundador de sacerdotes, religiosos e leigos, e, nos anos sucessivos, teve um desenvolvimento mais orgânico e expandiu-se na comunidade dos sacerdotes e dos irmãos (Sociedade do Apostolado Católico – SAC), nas comunidades das Irmãs Palotinas e numa vasta comunidade de leigos de todo estado de vida e condição. A Padroeira da União do Apostolado Católico, modelo eminente de vida espiritual e de zelo apostólico, é a Bem-aventurada Virgem Maria, a “Rainha dos Apóstolos”.
“Morreu o santo de Roma”
 Em janeiro de 1850, no dia 15, Pallotti ficou repentinamente doente. Parecia que em breve se recuperaria, no entanto, para surpresa de todos, não conseguiu deixar a cama. Pediu o Viático e a Unção dos Enfermos, e, depois de ter dado aos seus filhos espirituais as últimas recomendações, morreu serenamente aos 54 anos, no dia 22 de janeiro, terça-feira, às 21h45min. No dia seguinte, os jornais romanos noticiavam: “Morreu o Santo! O Apóstolo de Roma, o Pai dos Pobres!”.
Ele foi beatificado, depois de um século, em 1950, pelo Papa Pio XII, e foi canonizado em 20 de janeiro de 1963, durante o Concílio Vaticano II, pelo beato e Papa João XXIII. De acordo com o Papa, Pallotti foi “um apóstolo incansável, diretor de almas, inspirador de entusiasmo santo e magnífico em empreendimentos apostólicos”. Sua vida pode ser caracterizada por três obras: Santo, Apóstolo e Fundador.
João Paulo II, numa visita aos palotinos, no dia 22 de junho de 1986, na Igreja São Salvador em Onda, onde repousa o corpo incorrupto de São Vicente Pallotti, exortou todos os seus seguidores: “Continuai a multiplicar o vosso empenho para que aquilo que profeticamente anunciou Vicente Pallotti, e o Concilio Vaticano II com autoridade confirmou, se torne uma feliz realidade, e todos os cristãos sejam autênticos apóstolos de Cristo na Igreja e no mundo!”. 

domingo, 20 de abril de 2014

Sábado Santo e Vigília Pascal


Sábado Santo e Vigília Pascal nas comunidades palotinas









sábado, 19 de abril de 2014