Vicente Pallotti lembra, frequentemente, em seus escritos, que o
eclesiástico deve esforçar-se pessoalmente, para buscar seu crescimento durante
toda sua vida.
Ele estava convencido de que há uma intrínseca união entre o
crescimento espiritual, o estudo e o apostolado. Sobre isto, merece destaque o
texto sobre a obrigação de todos no espírito de santidade e de instrução (OOCC
II, 81-86; III, p. 47-48). Este texto vem precedido da referência sobre a vida
de Jesus Cristo: “O menino crescia e se fortificava, cheio de sabedoria e da
graça de Deus; após três dias o encontraram no Templo, sentado entre os
doutores, enquanto os escutava e os interrogava” (Lc 2,40-46). Pallotti, assim,
pensava: da mesma forma que Jesus crescia e se fortificava cheio de sabedoria,
escutando e interrogando os mestres, mesmo sendo a verdadeira Sabedoria, com
maior razão, devemos também nós buscar a verdadeira instrução.
Escreve ainda:
“devemos mais amar que buscar as instruções, e devemos procurá-las com afinco e
ávidos de manifestar aos outros a nossa ignorância; e, por esta via de
humildade, Deus nos recompensará com grande e saudável capacidade” (OOCC III,
48). Pallotti, por sua vez, enumerava os pontos que mereciam maior atenção e
aprofundamento, a saber: a Sagrada Escritura, a história da Igreja, a teologia
fundamental e dogmática, os sacramentos, a liturgia e a teologia moral. Ele
expressa, ainda, a razão de se ter um contínuo aprendizado: “para que jamais
regrida na mais perfeita imitação da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo e,
assim, cooperar eficazmente no engrandecimento da sua glória, para a
santificação das almas” (OOCC VII, 63-64).
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