Em 30 de Setembro de 2015, o Pe. Jacob Nampudakam, na sua qualidade de Assistente Eclesiástico da União, presidiu uma missa na Igreja de SS. Salvatore in Onda para os membros da União do Apostolado Católico em Roma.
Em sua homilia, ele convidou todos os membros da Família Palotina para aprofundar sua compreensão e experiência do imenso dom carismático de São Vicente Pallotti e oferecê-lo a toda a Igreja com ardente paixão. Acima de tudo, ele destacou a centralidade de Deus na vida de toda a União. Deus é amor e onde Deus está, vai haver comunhão. Pe. Jacob expressou a esperança de que vai ser o início de um novo Pentecostes na Família Palotina, para ver uma energia espiritual renovada na difusão do carisma de São Vicente Pallotti e um novo entusiasmo para avaliar, atualizar e aprofundar nossos esforços para realização da União, como “trombeta evangélica”, que convida todos os fiéis a realizar a sua vocação apostólica na Igreja.
Em sua homilia, ele convidou todos os membros da Família Palotina para aprofundar sua compreensão e experiência do imenso dom carismático de São Vicente Pallotti e oferecê-lo a toda a Igreja com ardente paixão. Acima de tudo, ele destacou a centralidade de Deus na vida de toda a União. Deus é amor e onde Deus está, vai haver comunhão. Pe. Jacob expressou a esperança de que vai ser o início de um novo Pentecostes na Família Palotina, para ver uma energia espiritual renovada na difusão do carisma de São Vicente Pallotti e um novo entusiasmo para avaliar, atualizar e aprofundar nossos esforços para realização da União, como “trombeta evangélica”, que convida todos os fiéis a realizar a sua vocação apostólica na Igreja.
HOMILIA DO REITOR GERAL NA CELEBRAÇÃO DA MISSA PARA
MUITOS MEMBROS DA UNIÃO DO APOSTOLADO CATÓLICO NA IGREJA DO SANTÍSSIMO SALVADOR
EM ONDA, EM ROMA, NO DIA 30.09.2015[1]
Início da Missa
Queridos irmãos e irmãs da Família
Palotina! Sede cordialmente bem-vindos a
esta Celebração Eucarística, onde queremos rezar e agradecer a Deus de modo
particular pela difusão e o crescimento do carisma palotino. Ao mesmo tempo,
queremos pedir que cada membro desta grande família Espiritual faça uma
caminhada cristã e palotina profunda.
A Igreja celebra, hoje, a memória de São
Jerônimo. Mas, nesta tarde, nós escolhemos a Missa Votiva do Espírito Santo,
porque Ele é a força criadora e renovadora na Igreja.
Também São Jerônimo tem uma belíssima
mensagem para nós: Amar a Palavra de Deus na Sagrada Escritura, e ele diz
também a nós: “Ignorar as Escrituras é ignorar Cristo”. Daí, pois, a
importância de que cada cristão viva em contato e em diálogo pessoal constante
com a Palavra de Deus.
Este nosso diálogo tem duas dimensões: deve
ser um diálogo verdadeiramente pessoal, porque Deus fala a cada um de nós
através da Sagrada Escritura, e tem também uma mensagem para cada um. Mas para
não correr o risco de cair no individualismo, devemos ter presente que a
Palavra de Deus nos é dada propriamente para construir comunhão, para unir-nos
na verdade no nosso caminho para Deus. Por isso, embora ela seja uma Palavra
pessoal, é também uma Palavra que constrói a comunidade, que constrói a Igreja.
O lugar privilegiado da leitura e da escuta
da Palavra de Deus é a liturgia, na qual, ao celebrar a Palavra e ao tornar
presente no Sacramento o Corpo de Cristo, atualizamos a Palavra na nossa vida e
a tornamos presente entre nós. Portanto, abramo-nos, agora, à Palavra de vida,
pedindo perdão por todos os nossos pecados.
Homilia
Caríssimos irmãos e irmãs, como membros da
Família Palotina estamos aqui reunidos para juntos rezar para cada membro e
para cada comunidade desta grande família Espiritual, espalhada em mais de
cinqüenta países do mundo, para que a nossa fé seja reavivada e para que, impelidos pela caridade de
Cristo, nos tornemos instrumentos eficazes para a difusão do Evangelho até aos
confins da terra.
O Evangelho de hoje nos mostra que, não
obstante o nosso desejo de seguir o nosso Mestre, em nosso caminho, nos encontramos
com mil obstáculos e desculpas. Um diz: “Senhor, deixa-me ir antes sepultar meu
pai”. O outro se desculpa, dizendo: “Eu te segurei, Senhor, mas deixa-me
primeiro despedir-me daqueles da minha casa”. Embora estes sejam motivos
justos, o chamado do Senhor tem um caráter de urgência: “Segue-me!”. “Ninguém que
mete a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de Deus”.
Todos nós somos chamados pelo Senhor para
segui-lo: alguns de nós como sacerdotes, outros como pessoas consagradas e
outros ainda como fieis leigos na Igreja, vivendo e partilhando o espírito e o
carisma do nosso amado Santo fundador São Vicente, num estado de contemplação
eterna de Deus, como vemos sob o altar diante de nós. Somos realmente felizes de
ter a presença física e espiritual do nosso fundador.
Este é um momento para agradecer a Deus pelo
grande dom deste místico e apóstolo e pela sua visão carismática e profética
para toda a Igreja. Em nome dele e em meu nome, aproveito a ocasião para agradecer
a cada um de vós pelo empenho em viver e em difundir a espiritualidade e o
carisma de São Vicente.
Como os discípulos do Evangelho de hoje,
também a nossa resposta ao chamado a viver o espírito do nosso fundador, pode,
às vezes, ser limitada. Algumas vezes, não compreendemos o verdadeiro sentido
da sua herança espiritual e, às vezes, reduzimos a sua visão a um simples
projeto humano; outras vezes se metem no meio as nossas necessidades
humanas de segurança, de poder e de
prestígio, por falta de uma profunda formação cristã e palotina.
Digo tudo isto, sem jamais esquecer que
existem também centenas de pessoas que vivem o carisma palotino com grande
alegria e entusiasmo. Seja como for, após quase quinze anos da aprovação do
Estatuto Geral da União, este é talvez o momento justo para avaliar o andamento
desta realidade eclesial para o bem de toda a família palotina. Dos meus
contatos com as realidades da União, em diversos países, posso dizer-vos que,
se de uma parte experimento alegria pelas muitas pessoas que crescem na fé no
interno da União, da outra parte experimento preocupações especialmente onde
noto discórdias e desuniões entre alguns membros ou componentes da família
palotina. Em diversas ocasiões, procurei chamar a atenção para estes sinais negativos no
desenvolvimento da UAC.
Embora não sejam problemas graves, nos
encontros da União, sinto muitas vezes a falta de um sentido de urgência e de seriedade no
aprofundar a realidade eclesial da União desde o ponto de vista teológico,
espiritual, jurídico e pastoral.
Como realizar a União concretamente com resultados pessoais e pastorais
positivos para o serviço da Igreja, permanece em grande parte uma questão ainda
a descobrir. Tudo isto será possível quando cada um de nós tiver realizado uma
experiência profunda da pessoa e da espiritualidade de Pallotti.
O número 5 do Estatuto Geral da UAC diz: “O
Reitor Geral da Sociedade do Apostolado Católico, como sucessor em linha ininterrupta
do Fundador S. Vicente Pallotti é garante da fidelidade ao carisma palotino”.
Garantir a fidelidade ao carisma é uma grande responsabilidade diante de São
Vicente, diante da família palotina e diante da Igreja! Iluminados pelo
Espírito Santo, todos nós devemos estar atentos aos sinais da vida ou àquelas
tendências humanas que a limitam. A nossa Sociedade já passou um momento
difícil a este respeito, e por isso não faltam os coirmãos que me pedem para
estar atento. Não posso dizer que existem graves perigos até agora, mas vale a
pena estar atentos a qualquer sinal que não leve à vida.
Por isso, apresento agora alguns temas para
um discernimento comum em toda a nossa família espiritual. Estamos iniciando um
processo de avaliação e de discernimento na nossa Sociedade. Esperamos envolver todos os membros da União neste processo
para o bem da nossa Família Palotina.
1. Antes de tudo, a União deve ser vista como um
projeto de Deus e não simplesmente uma associação ou organização de fieis.
O perigo é grande se reduzimos esta realidade a um centro de tipo social e
cultural para obter alguma satisfação psicológica. Recordemos que a União é o
fruto do caminho espiritual de um grande místico e apóstolo, São Vicente. Como
seres humanos temos necessidade de organizar e viver eventos sociais e
culturais, mas eles não podem substituir um profundo caminho de fé. Formamo-nos
como verdadeiros e autênticos discípulos de Cristo, percorrendo o mesmo caminho
do Mestre, seguindo o mistério pascal. Toda a formação na UAC e para a UAC não
pode ser diversa da estrada que cada discípulo de Jesus deve fazer, como
sentimos também no Evangelho de hoje.
Talvez nós estejamos reduzindo a formação
na União aos encontros em diversos níveis, às conferências ou aos cantos! Onde
está a cruz, onde está a renúncia, onde está a ressurreição? Onde está o
radicalismo da vida cristã vivida em todo este processo? No nosso percurso
formativo, num certo ponto, fazemos um empenho apostólico. Até que ponto é um empenho
sério e profundo a serviço do Senhor e do seu povo? São suficientes três anos
de encontro para “vestir” a túnica do empenho apostólico na União? Depois, o
que sucede? Como vivemos realmente este empenho? Existe um contínuo processo de
formação cristã e palotina? Em suma, se devemos criar uma União que leve a uma
verdadeira comunhão, precisamos de um verdadeiro crescimento na caridade. Onde
há caridade, há Deus. Portanto, Deus é e
deveria ser a fonte e o fundamento da União do Apostolado Católico.
2. Uma outra realidade que enfrentamos é
que, frequentemente,
a
União é vista como o grupo de leigos que fizeram o empenho apostólico.
De fato, a União não pode ser formada por um único componente. O número 01 do
Estatuto diz: “A União do Apostolado Católico, dom do Espírito Santo, é uma
comunhão de fieis”. O número 07 acrescenta: “A igual dignidade dos membros da União
funda-se sobre a comum semelhança com o Criador e sobre o comum sacerdócio do
Povo de Deus. Ela se expressa numa pluralidade de vocações à vida laical, à
vida consagrada e ao ministério ordenado, tão coligadas que cada uma ajuda a
outra a estar atenta ao crescimento contínuo, e a prestar o próprio serviço”.
As três comunidades fundadas por S. Vicente
Pallotti – a Sociedade do Apostolado Católico, a Congregação das Irmãs do
Apostolado Católico e a Congregação das Irmãs Missionárias do Apostolado
Católico – “são parte integrante da União e têm a tarefa de garantir a unidade
e eficiência apostólica de toda a União” (cf. Estatuto 34, 35). Além disso, é
preciso recordar que na União todas as comunidades são autônomas e os seus
membros estão sujeitos às próprias regras (cf. Estatuto 40).
Estes números do Estatuto mostram que a
União do Apostolado Católico se realiza somente quando nós, sacerdotes,
religiosos e leigos, trabalhamos juntos para reavivar a fé e reacender a
caridade na Igreja e no mundo, para levar todos à unidade em Cristo. Aqui não se trata de quem seja o maior ou o mais importante –
todos nós somos discípulos e apóstolos e temos diversas vocações e dons. Não é
também uma questão de clericalismo ou de laicidade exagerados. Recordemos que
as três comunidades de fundação têm uma responsabilidade especial no promover e
no “garantir a unidade e eficiência apostólica de toda a União”.
Trata-se, pois, de viajar todos juntos no
mesmo trilho e no respeito da autonomia de cada comunidade. Se a União do Apostolado
Católico foi aprovada pelo Pontifício Concílio para os Leigos, as três
Comunidades de fundação estão sob a jurisdição da Congregação para os
Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica. A combinação
destas realidades eclesiais pode ser uma riqueza, mas pode também criar
confusões, se não são claras as responsabilidades e os privilégios de cada uma.
Por exemplo, a Sociedade do Apostolado Católico é governada pela sua Lei e
pelos seus superiores com os seus conselhos. As propriedades da Sociedade são
cuidadas pela Sociedade, segundo as normas da Sociedade e da Igreja.
Ultimamente, estamos afrontando um pouco de
confusão neste campo. Segundo o meu ver, existem muitos outros argumentos como
este a serem aprofundados para o bem
comum da União. Além disso, se de um lado não deve nunca faltar a caridade
fraterna, do outro lado temos necessidade de normas e de contratos claros nas
nossas colaborações. Neste contexto tornam-se absolutamente necessários os
encontros periódicos entre os três Superiores Gerais das Comunidades de
fundação, que têm uma visão global de toda a Família Palotina, e a Presidente
da União. É preciso promover tais encontros também em nível nacional entre os
Superiores Provinciais/Regionais e os Presidentes Nacionais da UAC. Como foi
feito justamente na última Assembléia da União, temos necessidade de encontros
freqüentes das Comissões mistas compostas pelos membros de cada componente da
UAC para tratar de argumentos comuns como a formação, o apostolado, as missões,
etc. As decisões foram tomadas e agora aguardam a sua implementação.
3. Como cada movimento ou associação na
Igreja, devemos também desenvolver concretamente “um modo de ser e viver a UAC”.
Isto significa que devemos encontrar um modo de interpretar a eclesiologia de
comunhão, fundamento da UAC na praxe pastoral a serviço da Igreja. É necessária
uma certa identidade da UAC que deriva do nosso modo de pregar, cantar, fazer
apostolado, etc. Por isso, dizemos muitas vezes que o Cenáculo, segundo a visão
do nosso Fundador, oferece todos os elementos espirituais e apostólicos para
desenvolver o nosso modo de ser União na Igreja.
No Cenáculo, as pessoas simples são
transformadas interiormente sob a inspiração do Espírito Santo e a guia materna
de Maria, Rainha dos Apóstolos, partilhando a palavra e rompendo o pão, para
serem enviados como apóstolos até aos confins do mundo. Desenvolver uma tal pedagogia
é uma tarefa importante para toda a União. Segundo o Estatuto, o Assistente
Eclesiástico, em estreita colaboração com os diversos órgãos da União, deve
assegurar a formação Palotina inicial e permanente dos membros da União (cf. Estatuto
Geral 11). Este é o maior desafio da União hoje.
4. Queridos irmãos e irmãs, muitas
outras coisas poderiam ser ditas quanto à situação atual da União, sobre as
possibilidades de sua realização e sobre os obstáculos que podemos encontrar ao
longo da estrada. Convidei-vos para esta Missa especial pela União, a
fim de orarmos juntos como uma família pela graça e a bênção de realizar a visão
profética do nosso Santo Fundador. Junto com tantas belas experiências, como
seres humanos vamos também cometer erros ao longo da estrada; somos todos
pecadores e necessitados de purificação. O verdadeiro espírito de comunhão só pode
ser obtido em Deus porque ele é amor e o amor favorece sempre a comunhão.
Devemos ir além de uma visão restrita da
União que a vê como um grupo auto-referencial a serviço dos próprios
interesses. A União é um órgão auxiliar da Igreja e está sempre a serviço da
Igreja. Por isso somos chamados a formar apóstolos de Jesus para a Igreja e não
apóstolos para nós mesmos. O
nosso objetivo primário deve ser o de infundir no povo de Deus o espírito de
Jesus, Apóstolo do Eterno Pai, dando-lhe uma profunda formação cristã no
espírito de São Vicente. Alguns deles, em seu tempo e depois de uma boa
formação, poderiam fazer o empenho apostólico. Mas empenhar-se para que as
pessoas façam o empenho apostólico não deveria ser o objetivo primário da
União, mas formar apóstolos para a Igreja.
Assim, as nossas paróquias, por exemplo,
podem ser o melhor lugar para uma tal formação apostólica. Uma vez formados, os
membros devem também empenhar-se na vida apostólica e missionária da Igreja. A
falta de um verdadeiro empenho apostólico e missionário dos membros leigos na
missão da Igreja, segundo meu parecer, é uma grande falta na atualização da
União. Um grande número de membros das Comunidades de fundação estão empenhados
em diversos apostolados e missões. A Sociedade está procurando reforçar a sua
identidade missionária e estamos andando em diversos países de missão.
Existem as periferias da existência humana
em toda a parte. Uma sociedade secularizada, as famílias destruídas, os anciãos
descuidados, os jovens confusos, os migrantes que chegam aos milhões, os
doentes abandonados, etc., que encontramos na Itália ou na Alemanha, são
missões tão importantes como aquelas no Congo ou em Taiwan (ex-Ilha Formosa).
Cada comunidade local da União deve
encontrar esses campos de apostolado e de missão como expressão visível da
caridade fraterna. De outra forma, a União fica só um pio desejo. Não devemos
também gastar todas as nossas energias, mantendo as estruturas da União ou
organizando encontros, um depois do outro. Os apóstolos se formam na oração e
numa comunidade de fé, nos Cenáculos.
Daqui, pois, o nosso objetivo de formar
Cenáculos vivos em todo o mundo. O nosso empenho apostólico deve concretizar-se
também em atos concretos de caridade especialmente, em favor dos mais
necessitados.
Conclusão
Concluo com estas palavras fortes e
desafiantes de São Vicente: “A caridade exercitada como a descreve o
Apóstolo forma todo o substancial constitutivo da Pia União; se esta viesse a
faltar, não haveria mais nela o Apostolado Católico; por isso ai daquele que na
pia União tentasse ofender a caridade; mas feliz todo aquele que a conservar
perfeita, pois terá o mérito do seu estabelecimento, progresso, de todas as
empresas evangélicas da pia União” (OOCC III, 134-137).
Oremos
para que a vida de nosso Senhor Jesus Cristo seja a regra fundamental da vida e
do apostolado de cada um de nós e de toda a Família Palotina. Amém.
Pe. Jacob Nampudakam, SAC
Reitor
Geral e Assistente Eclesiástico da União
Igreja do Santíssimo Salvador em Onda, 30 de setembro
de 2015
ATO
DE CONSAGRAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
Ó divino Espírito,
que desceste com a abundância
das Tuas luzes e
dos Teus dons
sobre a primeira comunidade
reunida no dia de
Pentecostes,
entre os muros do
Cenáculo.
Eis diante de Ti
esta comunidade
que suplica que renoves
nela
o que realizaste
naquele memorando dia.
E para que isto
aconteça, nós nos consagramos a Ti,
oferecendo-Te a
nossa mente,
a nossa vontade, o
nosso coração.
A obra redentora
que Cristo, o Verbo encarnado,
realizou sobretudo
com a Sua paixão e morte
e quis confiar à
Sua Igreja,
foi completada por
Ti com o Pentecostes que nunca faltou.
Mas para que em
nós seja mais intenso e frutuoso,
e esta porção da
Igreja viva um contínuo progresso espiritual,
nós nos entregamos
sem reservas a Ti.
A Tua luz ilumine
as nossas mentes,
para que busquemos
sempre a verdade
E não nos deixemos
desviar por falsos profetas.
Que a Tua graça
rejuvenesça as nossas vontades
e as torne capazes
de resistir às insídias
do demônio e da
corrupção.
Que os Teus dons
nos transformem em apóstolos
com a palavra e
com o exemplo.
Ó Divino Espírito,
repete em nós os prodígios da graça
que se verificaram
na primeira comunidade com a Tua descida.
Faze que, vivendo
em Ti, levemos à Igreja
e ao Cristo
redentor quantos nos circundam,
contribuindo assim
àquele plano maravilhoso
de salvação do
gênero humano que, em Pentecostes,
Deu os primeiros
maravilhosos frutos. Amém.
Tradução de João
Baptista Quaini SAC. Também a sublinhação das palavras é do mesmo.
[1] A respeito desta homilia, o Reitor Geral escreveu aos padres Edgar
Ertl e João Baptista Quaini,em 01.10.2015: ”Caros
coirmãos. Vejo a grande necessidade de iniciar um processo de renovação e de
atualização da União. Ontem, celebrei a Missa com esta homilia à presença de
muitos membros da UAC em
Roma. Se possível, vos peço que publiqueis esta homilia com
alguma modificação. Todos nós fazemos a UAC. Já estamos um pouco fora do
momento e isto é um verdadeiro perigo a ser corrigido”.
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