terça-feira, 31 de julho de 2012

Apóstolos Hoje – agosto de 2012


SÃO VICENTE PALLOTTI NOS DIZ:
SOMOS RESPONSÁVEIS PELO NOSSO TEMPO


(Reflexão sobre a Homilia do Papa Paulo VI em sua visita a Frascati para venerar o corpo de São Vicente Pallotti exposto na Catedral no dia 01de Setembro
de 1963)

            “Nós somos responsáveis: o Santo anuncia, por um lado o vazio, isto é, a necessidade que se revela em tudo aquilo que nos circunda e por outro lado admoesta a escutar esta voz que vem do alto junto a um claro apelo:
olhai, é necessário reconstruir uma sociedade cristã para despertá-la, percebei como somos responsáveis! Terríveis, dinâmicas, inquietantes, enérgicas palavras e todo aquele que compreende isto, não pode mais permanecer insensível e indiferente, mas deve sentir que tais palavras mudam o programa, talvez estreito e burguês da própria existência. Nós somos responsáveis pelo nosso tempo, pela vida de nossos irmãos e irmãs e somos responsáveis diante da nossa consciência cristã. Somos responsáveis diante de Cristo, diante da Igreja e diante da história, diante da presença de Deus. Uma palavra portanto, capaz de reproduzir um dinamismo particular naqueles que a compreendem”
 Paulo VI 

A homilia  proferida pelo Papa Paulo VI em Frascati no dia 01 de Setembro de 1963, ao mesmo tempo que encoraja a devoção a São Vicente Pallotti, é um chamado a despertar em todos os cristãos de todos os tempos o desejo de colaborar ativamente através da sua vida para a salvação do mundo.
            Esta homilia  de Paulo VI, heróica no seu caráter, afirma de modo forte a grandeza de São Vicente Pallotti, precursor da ação católica dos fiéis leigos. Não é mais uma simples afirmação mas, ao contrário, uma pura realidade. O trabalho de São Vicente Pallotti em nome dos leigos é assim magnífico que permanecerá impressa nos nossos corações, sobretudo para nós leigos que antes éramos considerados separados, passivos no trabalho de evangelização. 
             São Vicente Pallotti foi o primeiro que mostrou que os leigos partilham talentos e vocações diversas e continuam “tesouros escondidos” que devem ser empregados no trabalho de evangelização, de edificação e de santificação. Também Vicente Pallotti lança um apelo aos leigos e de modo particular a todos os cristãos, para fazer sempre mais, também no futuro, porque a estrada para percorrer é longa e com muitas coisas para realizar.
O Papa Paulo VI, na sua homilia  sublinha que São Vicente Pallotti construiu uma ponte entre o clero e os fiéis leigos. Isto foi um fenômeno novo em toda a sociedade cristã. Esta colaboração entre os leigos e o clero se tornou um dos percursos mais adotados na espiritualidade moderna e um dos caminhos mais ricos de esperança para a Igreja de Deus. São Vicente Pallotti honrou a vocação dos leigos em uma época em que o laicato católico não era nem encojarado, nem desenvolvido como nos nossos tempos.
São Vicente Pallotti teve um dom especial de intuição e percepção da infidelidade geral à misericórdia e à graça de Deus. Isto é normal para todos os santos: ele sublinhou a passividade e  acima de tudo a negligência que marcava a vida de muitos cristãos depois da Revolução Francesa. Foi naquele momento que São Vicente Pallotti percebeu o vazio moral e espiritual que atormentava a Sociedade do seu tempo. A partir desta realidade, ele procurou despertar as consciências cristãs evidenciando a urgência de colocar em ordem e dar estabilidade ao seu relacionamento com Deus, lembrando aos cristãos o último apelo que Deus fez a cada um de nós: aquele de sermos filhos, discípulos de Cristo que devemos confessar a própria fé e convidar as pessoas a praticarem a caridade.
O nosso Santo Patrono, chamando atenção sobre o vazio dos valores cristãos, foi capaz de identificar as necessidades assim como as soluções necessárias para preencher este vazio. Deste modo reforçou a responsabilidade dos leigos, de todas as pessoas, jovens e anciãos, religiosos e leigos, homens e mulheres, ordenados ou não para trabalharmos juntos. Sim, São Vicente Pallotti sempre demonstrou que somos responsáveis e que devemos considerar-nos responsáveis pelos outros diante da nossa consciência cristã e diante daquilo que Deus espera de cada um de nós para podemos dar esperança à nossa Sociedade.
            São Vicente Pallotti foi sempre otimista no que diz respeito a natureza humana. Ele não acreditou na psicologia do homem que não pode ser redimido por causa de suas constantes quedas, fragilidades e fraquezas. Ao contrário, percebeu nele um grande potencial. Segundo o Santo, o ser humano, uma vez redimido, bem guiado e preparado é capaz de santidade e de heroísmo. O homem e a mulher podem tornar-se pessoas boas, pessoas ideais para uma sociedade nova e moderna. Estas idéias revolucionárias são capazes de encorajar os leigos e todos os membros da Igreja ao longo da estrada da espiritualidade. Sem tal revolução de São Vicente Pallotti, muitos cristãos permaneceriam de braços cruzados com a desculpa de que não poderiam fazer nada.
São Vicente Pallotti, citado mais uma vez na homilia  do Papa Paulo VI nos convida a agir rapidamente em resposta ao convite à ação católica dos fiéis leigos e a tomar consciência da nossa missão que é assim relevante e decisiva na missão evangélica. Porque somos cristãos, não podemos aceitar a continuar permanecendo passivos, negativos, neutros. Ao contrário chegou o momento de partir e anunciar a boa nova para entrarmos ativamente no fluxo da graça. São Vicente Pallotti reforça, no entanto, que o clero não pode fazer tudo, nem foi criado para fazer tudo; nós somos chamados em virtude também do nosso batismo a sermos membros ativos dentro da Igreja, conscientes de que a evangelização é obra de todos, sem distinção alguma.
Enfim, depois do grande trabalho de São Vicente Pallotti, muitos traços de heroísmo encontramos em nossos dias, justamente atribuídos a ele. Como o Papa Paulo VI reforçou, São Vicente Pallotti foi, sem dúvida, o Pioneiro e o Precursor da ação católica dos fiéis leigos. Ele foi também o primeiro a evangelizar as consciências dos leigos no interior da Igreja. Ele foi igualmente o inspirador e o primeiro a atribuir responsabilidade aos fiéis leigos. São Vicente Pallotti foi também, sem dúvida, estimulador da colaboração entre os leigos, clero e religiosos, algo que ele sempre desejou; o seu trabalho está já produzindo frutos em toda parte: o fruto é aquele de reavivar a fé e reacender a caridade em todo mundo.

Reflexão Pessoal:
1.      Como filho/a spiritual de São Vicente Pallotti, realizo plenamente a minha vocação de apóstolo na Igreja?
2.      Tenho consciência de ser chamado a ser “Fundador da União do Apostolado Católico” nos nossos tempos e a ser construtor de pontes entre os diversos grupos de pessoas?

ORAÇÃO:
São Vicente Pallotti, interceda por nós ao Senhor para que todos os cristãos possam viver plenamente em Cristo e por Cristo. Pai Fundador, interceda para que todos os batizados possam reconhecer a sua vocação ao apostolado e se comprometam firmemente a realizá-la; para que todos os leigos, os religiosos e os sacerdotes, os homens e as mulheres possam abrir-se à força renovadora do Espírito Santo. E para que todos os filhos e filhas da Igreja possam generosamente colaborar na renovação da Igreja no mundo. Amém.
São Vicente Pallotti, rogai por nós!

Prosper KAVUBI,
Membre Laïc Engage de l’UAC,
Groupe Elizabeth Sanna,
Kigali, Rwanda

Clube das Mães em Bento Ribeiro


Vejam como surgiu o Clube das Mães na Paróquia de Santa Isabel em Bento Ribeiro –RJ:

Há muitos anos idos, quando as mães traziam seus filhos para a catequese, muitas tinham por hábito ficarem sentadas na quadra da Igreja esperando o término das aulas... 



Conforme avançava o ano a amizade nascia entre elas, o que era natural, e assim, uma resolveu ensinar a outra alguma técnica de arte que fazia...  Aos poucos foram se juntado uma e mais uma, outra e mais outras, até que sendo em número maior  resolveram se aconchegar numa sala para juntas ensinar e aprender umas com as outras...



E assim timidamente nascia aquele grupo que um dia seria forte na arte dos trabalhos manuais. E sendo forte seguia criando cada vez mais, coisas belas que se transformariam num grupo famoso por suas artes belas, suas mãos de fadas, que em silêncio tecem maravilhosos trabalhos entre eles colagens, pedrarias, crochê, tricô, aplique. E nos enche os olhos com suas artes, suas técnicas, criando lindas bonecas, bolsas, jogos de toalhas, panos de pratos, camisetas.




E enfeitam as festas da nossa paróquia com sua barraca colorida, sortida e sempre atendendo com simpatia e um sorriso no rosto! Obrigadas meninas por tantos e belos trabalhos!!!!!!!!!!!
Luzia Reis

segunda-feira, 30 de julho de 2012

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Dias dos Avôs


Dias dos Avôs na paróquia de Santa Isabel Rainha de Portugal em Bento Ribeiro









quarta-feira, 25 de julho de 2012

Palotino nomeado o Subsecretário em Congregação para a Evangelização dos Povos


O Santo Padre Bento XVI nomeou o palotino polones Pe. Tadeusz Wojda como subsecretário em Congregação para a Evangelização dos Povos.
A Congregação é presidida atualmente pelo cardeal Fernando Filoni, Arcebispo titular de Volturno, de nacionalidade italiana. O Secretário é abp. Savio Hon Tai-Fai, S.D.B., Arcebispo titular de Sila, de nacionalidade chinesa. O Secretário Adjunto é abp. Protase Rugambwa. O Subsecretário é o polonês Pe. Tadeusz Wojda SAC.
Pe. Tadeusz Wojda nasceu no dia 29 de janeiro de 1957em Kowala perto de Kielce. Nos anos 1977 – 1983 fez seus estudos no Seminário Maior Palotino em Oltarzew na Polônia. No dia 8 de maio de 1983 recebeu o sacramento da ordem na igreja Rainha dos Apostolos em Oltarzew. Em 1989 fez doutorado na Universidade Gregoriana em Roma. Nos anos 1990 – 91 trabalhou na Pontifícia Obra de Propagação de Fé no Vaticano e a partir de 1991 na Congregação para Evangelização dos Povos.

terça-feira, 24 de julho de 2012

São Vicente Pallotti 50 anos da Canonização


Às vezes, a memória daqueles que viviam no meio de nós perdura por muito tempo. Não é raro esquecer-se de alguém durante a vida daquela pessoa. Há tantas pessoas que vivem no anonimato e no esquecimento. Não é raro testemunhar o enterro de alguém que foi sepultado sem a presença de sequer uma pessoa, como indigente. Mas, quando morre alguém querido ou famoso, sua memória pode ser lembrada e guardada por várias pessoas. Porém, com o passar do tempo, esta memória será cada vez menos nítida, até chegar o momento de tornar-se, apenas, mais uma data posta no calendário. Contudo, por outro lado, percebemos que, ao longo dos séculos, surgiram pessoas que, mesmo tanto tempo depois da sua morte, continuam sendo lembradas e, mais ainda, presentes no meio de nós, por aquilo que realizam, ensinaram e vivenciaram ao longo de suas vidas.
Gostaria de mencionar aqui, o Fundador da União do Apostolado Católico – São Vicente Pallotti. No dia 22 de janeiro de 2013, iremos celebrar os cinquenta anos da sua canonização. O que quer dizer este fato para nós, membros da Igreja de Cristo Jesus e, mais ainda, membros da UAC, obra fundada por ele?
A Igreja reconhece que, através deste ato solene e formal, alguém é incluso no catálogo dos Santos da Igreja Católica. Mas não é apenas isso. A vida e os ensinamentos daquele santo são propostos como modelo a ser seguido através dos tempos. Neste ano, que nós nos preparamos para este grande jubileu, temos uma oportunidade única de, uma vez mais, debruçarmos-nos sobre a herança deixada por São Vicente Pallotti, e o seu apelo que ecoa pelos séculos, e a urgência de implementar no mundo de hoje os valores, ensinamentos e carismas dele. Neste artigo, de modo aleatório, gostaria de lembrar alguns fatos pouco conhecidos da vida deste santo.
Certamente, um fato marcante foi a sua postura durante a epidemia de cólera que atingiu Roma a partir de 19 de agosto de 1837 (o reconhecimento oficial por meio do jornal – Diario di Roma). Na Igreja do Espírito Santo, havia uma vaivém dos sacerdotes e dos pobres. São Vicente Pallotti pediu em favor dos seus colaboradores, faculdades ministeriais para casos reservados, a fim de atender a grande quantidade de penitentes. Ele estava sempre muito ocupado com a assistência aos doentes, o socorro às respectivas famílias, e as longas horas de confessionário. Para atender inúmeros apelos que recebia, dividiu a cidade em setores, confiando-os aos membros da União do Apostolado Católico. O próprio Vicente escreveu: “A Pia Sociedade, no tempo da cólera, colocou na porta da entrada da sacristia da igreja uma caixinha. A todos os pobres ficava a oportunidade de ter socorro segundo as precisões. Bastava que num pedaço de papel, os interessados escrevessem o próprio nome, endereço e paróquia e o colocassem na caixinha. Depois, então, os padres, dois a dois, se dirigiam aos casebres dos pobrezinhos”. (OOCC V, 139 – 140).
Procuravam ajudar conforme as necessidades: a alguns, com roupas e cupons para pão e carne, para outros, providenciavam camas e limões, tidos como remédio mais adequado contra a cólera. Os padres da Pia Sociedade, noite e dia, a exemplo de Pallotti, se entregavam à assistência dos enfermos de cólera. Quando, no dia 12 de outubro do mesmo ano, a epidemia foi declarada extinta, só em Roma foi contabilizado o número de 5.419 mortos que correspondia a 3,5 % da população, que era de 156 mil habitantes (Moroni G. Dizionario de Erudizione. cit., LI, 240).
Então, São Vicente Pallotti passou a preocupar-se com o rasto doloroso deixado pela epidemia. Para os primeiros dias de 1839, foi organizada, em favor dos muitos órfãos, uma loteria, cujos prêmios eram objetos doados. A presença de São Vicente, de tal modo influenciava as pessoas, que, alguns ganhadores não retiravam seus prêmios, mesmo tratando-se de algo de grande valor, ajudando assim uma maior arrecadação em beneficio dos órfãos. Nosso Senhor Jesus Cristo disse: “Perguntar-lhe-ão os justos: Senhor, quando foi que Te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar? Responderá o Rei: Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos pequeninos, foi a mim mesmo que o fizeste” (Mt 25, 38 – 40).
Há muitos outros feitos que poderiam ser citados aqui, e que certamente ainda teremos a oportunidade de recordar, mas achei oportuno citar esse é urgência e a importância de propagar a Misericórdia de Deus através dos gestos concretos de nossas vidas.
Por isso, a memória deste Santo não cairá em esquecimento, pois a vida dele é o reflexo da vida e do ensinamento do nosso Salvador.
Pe. Jorge Chmielecki SAC

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Festa de São Camilo de Lellis


Neste Sábado dia 14 de julho, comemoramos o Dia de São Camilo de Lellis. Fotos da festa em nossa paróquia palotina de Nossa Senhora de Fátima em Itaipuaçu – Marica.