terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Vigília em honra de São Vicente Pallotti

A vigília em honra de São Vicente Pallotti - a pedido direto dos próprios jovens da Juventude palotina Odivelas - realizou no último dia do tríduo ( no sábado dia 21 jan.) a Pallotti preparado pela União do Apostolado Católico.




Os Jovens rezaram juntos com a relíquia (2º grau) de São Vicente Pallotti e a veneraram para prepararem suas vidas logo a seguir, com a Adoração ao Santíssimo Sacramento! Havia alguns dos paroquianos palotinos que quiseram também viver esta noite de vigília.




E no dia 22 de janeiro foi celebrado, de modo solene, no horário das 18:30h, a vida de São Vicente Pallotti com o prior pe Zeca SAC na paróquia de Odivelas.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

O primeiro bispo palotino indiano

O dia 8 de janeiro de 2017 será uma data importante para a história dos palotinos indianos: dia em que Pe. Thomas Thennat, SAC foi consagrado bispo da diocese de Gwalior – o primeiro de nossa Sociedade na Índia. Ele é membro da Província Epifania do Senhor, natural do estado de Kerala.
A presença palotina na Índia foi estabelecida em 1951 com a chegada dos dois primeiros missionários da Província alemã Sagrado Coração. O começo humilde – “como uma semente de mostarda” – tornou-se, com o passar dos anos, uma frondosa árvore. Atualmente, a Índia é o único país no mundo palotino com cinco províncias, 3 da Sociedade e duas, uma de cada, das Congregações das Irmãs Palotinas. Além disso, há o instituto secular das Khristevikas, uma recente fundação chamada “Cenáculo das Irmãs do Sagrado Coração” e um grande número de leigos, membros da União, que fizeram seu empenho apostólico. Os palotinos indianos, ainda, não só estabeleceram várias missões estrangeiras, como Zâmbia, Taiwan e Filipinas, mas também, trabalham em colaboração com muitas outras entidades ao redor do mundo. Estes fatos são mencionados não para ostentar suas realizações, mas sim, para apresentar como Deus tem sido bom e generoso para conosco.
Não obstante todas essas bênçãos, faltava ainda um bispo palotino indiano! Ter um bispo não para a glória humana, mas para ter a voz de um palotino também no nível da hierarquia. Eu sempre disse “sim” toda vez em que minha opinião foi requisitada a respeito de um dos meus confrades se tonar bispo – dada, é claro, que o candidato fosse digno – porque, afinal, todos nós estamos a serviço da Igreja. Nós não somos para nosso próprio Instituto religioso. Todo o carisma é um dom do Espirito Santo para a edificação da Igreja e sua missão. Alguns de nossos melhores provinciais foram nomeados bispos, principalmente, no Brasil. Em julho de 2016, o provincial da Província de Santa Maria, Pe. Edgar Xavier Ertl, foi nomeado bispo; Dom Julio Akamine, recentemente nomeado Arcebispo, foi provincial da Província São Paulo Apostolo, no Brasil. Eles foram excelentes confrades e daí o porquê de eles terem sido escolhidos para serem bons pastores da Igreja. Não é uma perda, como alguns podem dizer, mas um benefício para a Igreja e para nossa família Palotina.
Dom Thomas foi consagrado na presença de 21 bispos, numerosos membros da família Palotina, padres, religiosos e leigos. No pequeno agradecimento que me foi permitido dar como representante da família Palotina, eu destaquei duas qualidades do recém-consagrado bispo: a naturalidade de seu ser pastor e  de seu ser palotino.
Eu conheço D. Thomas muito bem desde o tempo de seminário, clérigo sempre humilde e generoso que amava o povo. Deus exaltou este homem humilde, como a serva do Senhor, Maria. Ele foi e continuará um Palotino com um profundo amor por nosso Fundador e seu carisma. Sua longa experiência em trabalhar com os leigos e as famílias, inspirada em São Vicente, o fará um autêntico representante da família Palotina em toda a Igreja.
A Diocese de Gwalior tem aproximadamente 5000 católicos. Seu principal apostolado está ligado à educação: são aproximadamente 13 escolas com não menos de 3000 estudantes cada uma. Isto significa que nosso confrade terá que lidar principalmente com pessoas de outras religiões como o Hinduísmo e o Islamismo. Felizmente, ele não é estranho a essa realidade já que trabalhou por anos em regiões predominantemente não-cristãs no norte da Índia.
Frequentemente, em minhas visitas a outros países, sou perguntado sobre a perseguição dos cristãos na Índia. Eu certamente reconheço que tem havido injustiças em relação aos cristãos em algumas áreas. Mas há mais por detrás destas questões. Para quem vive em um ambiente predominantemente cristão e católico, a simples menção de um mulçumano ou hindu pode provocar receio ou mesmo antipatia. Alguns católicos demasiadamente zelosos resistem em vê-los como pessoas também criadas à imagem e semelhança de Deus. Este é o lugar onde o carisma palotino tem que entrar. Como frequentemente ouvimos, para Pallotti, a visão de igualdade de todo o povo de Deus vai além do batismo; para ele, ela está enraizada no mais profundo fundamento antropológico da realidade humana: todos nós somos criados à imagem e semelhança de Deus.
Talvez, valha a pena mencionar aqui que a Índia é o único país onde nós temos um colaborador, totalmente empenhado na União, hindu. Quantos hindus e mulçumanos maravilhosos trabalham conosco na escola de engenharia e nas outras 30 ou mais grandes escolas dirigidas por nós em todo o país.
Apesar das muitas viagens ao redor do mundo, eu nunca fui capaz de ver se uma criança era cristã ou não-cristã só de olhar em seu rosto. No rosto de cada pessoa, nós vemos Deus em seu grande esplendor e beleza.
Este é o meu desejo para o novo bispo: que ele se torne um instrumento da paz e harmonia entre o povo de Deus, independentemente, de sua casta ou religião. Esta é a necessidade do momento. Quanto sangue tem sido derramado em nome da religião através dos séculos. Por que todas essas guerras e violência no mundo de hoje? Como o Papa Francisco frequentemente tem dito, elas nada têm a ver com religião ou verdadeira liberdade. Ultimamente, elas têm muito mais a ver com o deus dinheiro, que, por sua vez, está intimamente relacionado com o poder e a dominação.
Felicitando, ainda, Dom Thomas, desejo também que ele reflita, em seu ministério, este importante aspecto da visão profética de São Vicente Pallotti, precisamente, o chamado a ser instrumento de unidade não somente entre as denominações cristãs, mas também entre as pessoas de todas as religiões. Nossa oração sempre acompanhá-lo-á.

Como celebramos a solenidade de nosso fundador em 22 de janeiro, que todos vocês se sintam felizes e orgulhosos de serem palotinos. Vamos reavivar nosso entusiasmo e compromisso ser “trombetas evangélica”.

Feliz dia de festa!

Jacob Nampudakam sac – RomeITALY

19.01.17

sábado, 21 de janeiro de 2017

Dia de São Vicente Pallotti

22 de janeiro é dia de São Vicente Pallotti. Nasceu em Roma no dia 21 de abril de 1795 e santamente morreu no dia 22 de janeiro de 1850. A experiência de Deus Amor infinito abriu os olhos de Vicente às necessidades da Igreja do seu tempo e o estimulou a lhes dar resposta. No dia 9 de janeiro de 1835, em uma inspiração, o Espírito Santo o faz intuir uma obra em que os batizados participam da missão da Igreja enquanto se unem e cooperam na realização de um objetivo comum. Vicente Pallotti exprime essa sua intuição com estas palavras: “O apostolado, isto é, universal, como pode ser comum a toda classe de pessoas, é fazer o que cada um pode e deve fazê-lo para a maior glória de Deus e para a salvação própria e a do outro”.
A União do Apostolado Católico, já no seu primeiro núcleo, era constituída por sacerdotes, religiosos e fiéis leigos. Hoje a União conserva substancialmente a mesma fisionomia e permanece aberta a todos os membros do Povo de Deus, porque o seu fim é o de chamar todos, de fazer cooperar todos, com todos os meios para a salvação do mundo.
Segundo Pallotti, a unidade da União se funda sobre o empenho de amor vivido e de zelo apostólico; por isso o seu vínculo é antes de tudo a caridade. Alma, motor e substancial constitutivo de toda a União do Apostolado Católico é o espírito da mais perfeita caridade.
O corpo místico de Cristo (Igreja) nos ajuda a entender o que significa caridade como substancial constitutivo da União.
Os membros são muitos e diversos, os dons são diferentes, mas um só é o corpo de Cristo. Na missa própria da festa de hoje nós lemos o hino à caridade que para nós ressoa como um convite urgente. Paulo disse aos coríntios e diz hoje de novo: “Ensinarei a via melhor”. O esplendido hino a caridade suscita a nossa admiração, o nosso entusiasmo e também um profundo sentimento de reconhecimento e de agradecimento. Devemos, com efeito, agradecer porque esse texto existe e nos apresenta um ideal tão belo, o mais belo que a nossa vida pode ter. E podemos também agradecer porque a caridade existe realmente entre nós (os dons de Deus são irrevocáveis) e nos dá alegria tomar consciência deles.

Hoje o convite de S. Paulo e de S. Vicente Pallotti é mais do que nunca atual: “Aspirai aos carismas melhores”. A esse convite corresponde o nosso desejo mais profundo: viver em plenitude a caridade que Deus nos deu, a Caridade que é Deus. Podemos cooperar para a salvação se amamos a caridade, se somos unidos pela caridade.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

SEMANA DO OITAVÁRIO DA EPIFANIA

SEMANA DO OITAVÁRIO DA EPIFANIA DE 2017 REALIZADO NA PAROQUIA DO SANTISSIMO NOME DE JESUS – ODIVELAS, PORTUGAL

Durante o Oitavário da Epifania, todos os dias, um membro da UAC da Paróquia de Odivelas, fazia a leitura de um texto de S. Vicente Pallotti – pois  Deus inspirou no coração de Pallotti  a instituição de um APOSTOLADO UNIVERSAL DE TODOS OS CATÓLICOS, para reavivar a fé entre os Católicos e propagá-la em todo o mundo.
No início do ano seguinte, de 1835, viu, na Estrela dos Magos, um convite a todos os homens a se tomarem mensageiros do grande acontecimento: “Deus se fez um de nós, Deus nasceu em Belém e nos espera a todos!”
E, foi neste espírito é que foram realizados esses oito dias frutuosos em partilhas no qual várias congregações religiosas  apresentaram o modo de manifestar a LUZ do Menino Deus - conforme o carisma de cada família religiosa (e serem mensageiras desta grande Luz)  - para o mundo actual. E para concretizar o modo de apresentar a luz de cada carisma das oito congregações presentes, os membros da UNIÃO DO APOSTOLADO CATÓLICO (UAC) preparam uma lanterna (um luzeiro), a indicar às famílias religiosas a ir em missão levando a Luz do nascimento do Messias Salvador a todos os povos, a exemplo dos santos reis Magos! E no final de cada Eucaristia do Oitavário a assembleia presente recebia uma bênção especial: aos doentes, aos idosos, aos desempregados, aos pais, aos filhos, etc..


1º Dia: Profecia – Jesus, Luz Verdadeira
As Irmãs Dominicanas falaram da oração, da sua vida fraterna em comunidade, estudo e apostolado, do seu carisma – actuar nas situações missionárias onde a Igreja mais necessita.

2º Dia:  O Chamamento E A Resposta dos Magos;
Estiveram presentes as Irmãs Missionárias do Espírito Santo. Foi em França, há 96 anos, no dia da Epifania, que nasceu a Congregação das Irmãs Missionárias do Espírito Santo.

Foi fundada por uma jovem de 31 anos, Maria Eugénie Caps, em 6 de Janeiro de 1921, em Lorraine, França. Eugénie Caps descobre nos escritos do Padre Libermann, (fundador dos Padres Espiritanos) a espiritualidade que deve animar as suas Irmãs “A vida apostólica não é outra coisa senão, a vida toda de amor e de santidade que o Filho de Deus viveu na terra e pela qual Se sacrificou continuamente para glória de Seu Pai e para salvação do mundo”. E ela afirma para as suas Irmãs: “Eu não posso conceber uma vida activa, que não seja baseada numa vida muito íntima com Deus”. O Espírito Santo impele-as para a salvação do Mundo. Ele é o Espírito Missionário. Trabalham no apostolado, na educação, na promoção feminina, no acolhimento, na saúde, tudo dando prioridade á primeira evangelização. Têm a vocação própria de serem enviadas, no seguimento de Jesus Cristo, ao serviço da evangelização “dos povos cujas necessidades são muito grandes e que são os mais abandonados da Igreja de Deus.” O carisma das Irmãs do Espírito Santo é viver segundo o Espírito em oração e ação apostólica, isto é, contemplar para evangelizar à luz do Espírito Santo, e, movidas pelos seus dons espirituais, frutificar em boas obras e sair a serviço dos irmãos onde e quando for necessário".

3º Dia: Inquietação Em Jerusalém E Inércia De Sua Gente;
Estiveram presentes as Irmãs Consolatas. As Irmãs Missionárias da Consolata é determinado pela expressão: “Mulheres consagradas a Deus para a Missão Ad Gentes” = aos povos e ad Vitam = por toda a vida, o que exclui qualquer condicionamento.
São sustentadas pela espiritualidade missionária específica: a da “Consolação”. O Pe. José Allamano, sacerdote diocesano, nascido em Itália, em 1851, deu vida a este Instituto, em 1910 Participando do Carisma do Fundador, as Irmãs seguem Jesus Cristo no seu ministério público com a doação total da própria vida para a Glória de Deus, mediante a profissão dos Conselhos Evangélicos na vida em comunidade e na Evangelização dos não cristãos. São, portanto, um Instituto  Internacional e Intercultural, testemunhando assim a universalidade da Igreja e do Evangelho. O Objetivo é ir ao encontro dos que necessitam do primeiro anúncio; mas, também dos batizados que, por muitas razões se afastaram de Deus e que necessitam de um reencontro com Jesus Cristo Todos, Padres, Irmãos, Irmãs e Leigos, têm como padroeira: Nossa Senhora, sob o título de CONSOLATA = Consoladora O Pe José Allamano, por causa da sua grande devoção a Maria sob este título, quis colocar a obra da sua fundação sob a sua proteção. Lema: “Anunciarão a minha Glória aos Povos e Nações”. (Is. 66, 19). Por este lema, são chamadas a anunciar, por onde forem, Jesus Cristo, a única e verdadeira glória de Maria. O Fundador, Pe José Allamano, propôs a ‘santidade’ como sendo o alicerce da Missão. Ele dizia: “Antes santos, depois missionários”; sendo que este ‘antes’ e este ‘depois’ não são cronológicos... os dois se entrelaçam. Por isso, para enfrentar e vencer os desafios da Missão, Ele deixou uma espiritualidade sólida: Grande amor à Eucaristia, fonte da Missão. Ele escreveu: “Especialmente nas Missões, Jesus Sacramentado seja o vosso conselheiro, conforto e ajuda” Filial amor e devoção a Maria, sob o título de Consolata. O Fundador ao assumir a reitoria do Santuário, em Itália, tornando-o “um fervoroso Centro de irradiação Missionária”. Ele dizia às suas missionárias: “ Foi olhando para a Consolata que eu vos idealizei. Ela ama-vos como a pupila dos seus olhos”. Profundo espírito de família. Ele queria que vivessem em grande comunhão entre eles, e com o povo com o qual trabalham. Ele dizia: “Lembrem-se sempre que o Instituto é uma família: Irmãos e Irmãs que aprendem a conviver juntos, para depois trabalharem juntos na Missão”. Amor e dedicação ao trabalho, também o trabalho manual. Ele ecreveu: “Na Missão, com a obediência e a caridade recíprocas é preciso grande amor ao trabalho; porque a Missão necessita”.

4º Dia : Os Magos Adoravam O Menino;
Estiveram presentes as Irmãs Nossa Senhora de Fátima. Fundado em 1964, no Brasil, este é mais um Instituto que revela no nome toda a sua missão. A difusão da Mensagem de Fátima é o ponto de partida para a evangelização que quer levar em missão a toda a humanidade.
O padre Menceslau Valiukevicius sempre foi um fiel devoto de Nossa Senhora de Fátima. Para difundir pelo mundo a mensagem que Nossa Senhora comunicou em 1917 aos Pastorinhos da Cova da Iria, fundou o Instituto das Irmãs Missionárias de Nossa Senhora de Fátima, em 1964, com a colaboração da Madre Lúcia de Souza. Conforme a indicação do fundador, o fim específico e natural do Instituto é o combate ao materialismo ateu, nas suas variadas formas, perpetuando as exortações da Virgem Maria aos videntes de Fátima. O fim geral é a santificação das irmãs pela prática dos conselhos evangélicos, realizados pela profissão dos votos de castidade, pobreza e obediência. Com o lema “abraçadas à cruz, servir ao Senhor na alegria”, as Irmãs Missionárias de Nossa Senhora de Fátima prosseguem o carisma da Instituição de “evangelizar, exercendo a tarefa missionária difundindo a mensagem de Fátima”. Encarnam as mensagens de Fátima, através de orações, penitências e mortificações. Tomando Cristo como origem de toda a santidade, a resposta de amor definitivo é expresso pela profissão religiosa, unidas com Cristo, na Igreja, marcadas com o sinal do Espírito Santo que é penhor da herança e testemunhando a primazia do amor de Deus na vida e na fidelidade ao Instituto. A espiritualidade do Instituto é caracterizada, desde as origens, pelo culto da Eucaristia e da Virgem de Fátima, donde as irmãs tiram o alimento para a sua vida espiritual e apostólica. Procurando atualizar o carisma inicial, vivem para a difusão da Mensagem de Nossa Senhora de Fátima pela penitência e conversão, que é o retorno a Cristo por Maria. Dedicam-se em especial à assistência aos idosos e à catequese.

5º Dia: O Que Teria Conversado Maria Com Os Magos;
Estiveram presentes as Irmãs de São Pedro Claver É uma Congregação religiosa e missionária fundada na Áustria, em 1894, por Maria Teresa Ledochówska. A Beata Maria Teresa Ledochowska nasceu a 29 de Abril de 1863 em Loosdorf, Áustria. Oriunda de nobre família polaca, distinguiu-se por uma rara inteligência, vontade férrea, génio lúcido e prático, sensibilidade a fugir-lhe para os mais pobres. As Irmãs de São Pedro Claver têm como carisma consagrarem-se totalmente ao Senhor e ao serviço da Igreja missionária, com os votos religiosos de pobreza, castidade e obediência. Dão a conhecer o Evangelho a todos os homens. Apoiam os missionários e as Igrejas locais facilitando o anúncio do Evangelho. Vivem em pequenas comunidades composta por membros de diferentes países, partilhando o ideal missionário: rezando e trabalhando pelo Reino de Deus ao serviço do Evangelho e dos mais pobres. Dedicam-se à Animação e formação missionária; Catequese e formação de catequistas; Pastoral da Juventude; Liturgia; Promoção da Mulher; Apoio aos missionários…


6º Dia : As Prendas Dos Magos;
Estiveram presentes as Irmãs Servas do Espírito Santo.  A Congregação das Missionárias Servas do Espírito Santo foi fundada no dia 08 de Dezembro de 1889, em Steyl, na Holanda, pelo Pe. Arnaldo Janssen, por Maria Helena Stollenwerk e Hendrina Stenmanns, conhecidas respectivamente por Madre Maria e Madre Josefa.
É uma congregação missionária internacional, espalhada pelos cinco continentes. O objetivo é anunciar o Evangelho em todas as situações onde as pessoas ainda não conhecem Jesus Cristo e onde as comunidades ainda não estão suficientemente organizadas e precisam de sua presença para crescer na fé. As suas atividades missionárias abrangem pastoral e catequese, educação, assistência aos doentes, trabalho social, Justiça e Paz, comunicação e formação de lideranças. Dedicam-se, sobretudo, às pessoas excluídas pela sociedade, minorias e povos ameaçados, refugiados, migrantes... Pe. Arnaldo Janssen (1837-1909) foi também o fundador dos Missionários do Verbo Divino, padres e irmãos e das Missionárias Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua. A espiritualidade missionária está profundamente ligada à Santíssima Trindade, origem e fonte de toda a vi da, do amor e da comunhão. São especialmente consagradas ao Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, que é a força transformadora do amor, simbolizado pelo vento e pelo fogo. Na espiritualidade trinitária, centrada no relacionamento entre o Pai, o Filho e Espírito Santo, encontram o modelo de comunidade e de sociedade que são chamadas a construir a partir do diálogo, da partilha e da comunhão. Viver o amor e a comunhão trinitária é cuidar para que todos os seres humanos possam viver com dignidade e com os seus direitos respeitados, de acordo com a Vontade de Deus. Relação viva com o Espírito Santo e com a Eucaristia O lema do Pe. Arnaldo Janssen era: Viva Deus uno e trino nos nossos corações e nos corações de todas as pessoas.

7º Dia: José, Esposo De Maria E Pai Da Casa De Nazaré;
Estiveram presentes as Irmãs Hospitaleiras da Imaculada Conceição. Estiveram connosco as Irmãs Maria de Lurdes e Eduarda, portuguesas, Maria da Conceição e Eliane, brasileiras. Aceitaram o convite de Jesus para O seguir e a apresentar ao mundo a Sua Luz, a Salvação. Jesus veio ao mundo, tornou-se um de nós, veio viver a nossa vida para nos dar a conhecer que Deus nos ama, que Deus caminha sempre connosco, que Deus é Amor é Misericórdia e quer que tenhamos uma vida em plenitude. No Século XIX, no palácio da Quinta do Bosque, na Amadora, bem perto de Lisboa, nasce Libânia do Carmo Galvão Mexias de Moura Telles e Albuquerque a 15 de Junho de 1843 de uma família distinta.
A vida de sociedade não a satisfaz e quando conhece o Pe. Raimundo dos Anjos Beirão os seus conselhos iluminam-lhe o caminho, mas não é fácil segui-lo. A sua posição social traz-lhe obstáculos, mas ela rompe com tudo e consagra-se a Deus e ao serviço dos necessitados. Troca a vida mundana pelo hábito pobre de serva, deixa o seu nome ilustre e passa a ser Irmã Clara do Menino Jesus. Funda a 3 de Maio de 1871,  no convento de S. Patrício, bem perto da Sé Patriarcal de Lisboa, a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição. Em 1883 Irmãs vão para Angola e depois Índia, Guiné e Cabo Verde. A 1 de Dezembro de 1899 é arrebatada da terra, é a sua Páscoa. A 21 Maio de 2011 foi beatificada no Estádio do Restelo, em Lisboa, e está em processo de canonização. Vida transformada, a gerar vida noutras vidas. Grão de trigo, a dar fruto pela força do Espírito Santo. Seiva interior, a pulsar generosamente nos que seguem o seu ideal… Pegadas profundas do viver de Mãe Clara fazem, hoje, caminho para muitos, continuando a sua acção. O que significa ser hospitaleira? Aproximar-se e acolher a todos, amigos e inimigos, ricos e pobres, bons e menos bons, com alegria e simplicidade, com delicadeza, ternura, com amor e misericórdia, isto para mostrar, para dar a conhecer às pessoas que Deus as ama, que Deus nos ama, que Deus é Misericórdia através das palavras, através dos gestos, sobretudo através da nossa vida, isto é ser hospitaleira praticar as Obras de Misericórdia. Esta é a forma de manifestar ao mundo de hoje a Luz do Menino de Belém, Ele que se fez um de nós, desceu do seio do Pai veio viver a nossa vida para nos dizer quanto o Pai, quanto Deus nos ama, como nos quer felizes e caminha sempre connosco O Pe. Raimundo Beirão escrevia assim à Irmã Maria Clara: “Nesta época em que Jesus Cristo tem tantos e tantos inimigos escolheu-vos para serdes os apóstolos e apostolas de Sua Misericórdia e Caridade para com os pobres e ricos.” Nestas palavras este homem, o fundador Irmãs Hospitaleiras da Imaculada Conceição, Pe. Raimundo Beirão, apresenta o carisma da Congregação: Ser apóstolos da Ternura e Misericórdia de Deus, revelar ao mundo essa Ternura, esse Amor de Deus por cada um de nós. Como e onde é concretizado, na prática, este carisma? Na Catequese, nas escolas, nas creches, cuidando dos doentes e velhinhos, acolhendo com cuidando e cuidando nos internatos as crianças órfãs, deficientes, as crianças de famílias desestruturadas e também em comunidades, nos bairros de periferia vivendo no meio do povo e exercendo as mais diversas actividades pastorais, na pastoral carcerária e muitas outras actividades. Pe. Raimundo e Ir. Maria Clara apresentaram a Luz da Salvação, o Menino de Belém, ao mundo do seu tempo. E nós como o podemos apresentar hoje? Concluiu-se pedindo à beata Maria Clara do Menino Jesus a sua intersecção junto de Deus por cada um de nós, pelas nossas famílias, pelas nossas intenções, pela nossa paróquia, pelos nossos vizinhos…

8º Dia : A Mensagem De São Vicente Pallotti;
Esteve presente uma Irmã Consagrada de Schoensttat. Irmã Rosana pertence ao Instituto Nossa Senhora de Schoensttat.
É um Instituto Secular, onde vive e proclama esta Nossa Senhora no meio do mundo. Não usa hábito. Há 8 anos veio para Portugal trabalhar com a juventude de Nossa Senhora do Santuário. Vive ao lado do Santuário e entrega cada pessoa que Nossa Senhora está a acompanhar e é pela oração que mais pessoas se encontram com Cristo. Deus necessita de pessoas que estejam no mundo. A comunidade (Instituto Nossa Senhora de Schoensttat) nasceu em 1946, na Alemanha. São filhas de S. Vicente Pallotti, porque o sacerdote que fundou Schoensttat, Pe. José Kentenich, em 18 de Outubro 1914, era palotino. Depois de se encontrar com Nossa Senhora e uns jovens nasceu Schoensttat. Sem S. Vicente Pallotti não haveria Shoensttat. Cada um de nós, como católicos, temos de estar no meio do mundo, ao lado uns dos outros e levar Deus, levar a Luz ao mundo. Na Comunidade todos são profissionais. Parte da comunidade está 100% ao trabalho apostólico com Nossa Senhora a outra parte está com a sua profissão. Em S. Paulo, a Irmã Rosana trabalhou para a Comunidade e trabalhou na sua profissão. Como decoradora de interiores, Rosana era uma grande ajuda, pois, muitas vezes, não sabiam o que queriam e ao conversar com os casais, no contacto com as famílias, partilhavam muitas coisas e apercebia-se de algumas tensões. Depois do trabalho feito as casas eram abençoadas. A superiora da Rosana, como médica, além de exercer a sua profissão, reza pelos doentes e ajuda-os espiritualmente, sem estes saberem que ela é uma pessoa consagrada. Há sempre uma possibilidade de levar Deus nas coisas que fazemos. Há muitas profissões na Comunidade cada uma delas não só faz Nossa Senhora presente como também acompanha as pessoas. Assim se espalha pelo mundo o Amor de Jesus. Qual a missão mais profunda do Instituto de Nossa Senhora de Schoensttat? Ser como Nossa Senhora foi no mundo, no Seu tempo. Ela trabalhava muito, era uma Rainha do trabalho, cuidava do Seu Menino Jesus e vivia totalmente à disposição de Deus, fazia sempre a Sua Vontade. A Comunidade quer introduzir no mundo essa presença de Nossa Senhora e essa presença significa que todos os dias quando vão trabalhar levam Nossa Senhora para o seu trabalho. O trabalho apostólico de um ajudar o outro. Há, aqui em Lisboa, no Restelo, um Santuário onde Nossa Senhora vive, onde mora, onde espera cada pessoa, recebe cada coração, cada problema, cada aflição, cada alegria… Maria está presente como a grande educadora, com a missão de gerar novamente Cristo no coração de muitas pessoas. Ali ela oferece especialmente a graça do abrigo espiritual, da transformação interior e da frutuosidade no apostolado. IRMÃ ROSANA FINALIZOU DIZENDO QUE AGRADECER A S. VICENTE PALLOTTI É UMA OBRIGAÇÃO, PORQUE É UM HOMEM SANTO QUE ACENDEU MUITAS LUZES E AS LUZES QUE ACENDEU PERPETUOU DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO E É POR ISSO QUE ESTAMOS AQUI HOJE.
E no encerramento do Oitavário da Epifania, os membros presentes da União do Apostolado Católico renovaram  o empenho apostólico na UAC na consciência de que tudo do que já se faz na vida pastoral na Igreja, é para a maior Glória de Deus! 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Abertura oficial do Período Introdutório Sulamericano

No domingo 08 de janeiro, o reitor provincial Pe. José Elias Fadul presidiu a celebração de abertura oficial do Período Introdutório Sulamericano em Cornélio Procópio (PR), na qual foram acolhidos 16 jovens provenientes das jurisdições de São Paulo (7), Rio de Janeiro (5), Santa Maria (2), Argentina (1) e Colômbia (1). Estiveram presentes na celebração, além do mestre de noviços Pe. Elmar Rubira e do diretor espiritual Pe. Erno Schlindwein, os padres Gilmar Simplicio, José Rodrigues, Jurandir Nascimento, o Diác. Edvaldo Betioli e os Irmãos Victor e Alduíno.

​O período introdutório, que é comumente conhecido por noviciado, tem duração de dois anos conforme as Leis da Sociedade do Apostolado Católico, sendo o primeiro vivido em experiência sulamericana de cooperação, em Cornélio Procópio. É o período que prepara os candidatos para o ingresso na Sociedade e proporciona-lhes a formação espiritual fundamental para que seja suscitado o interesse pelos ideais da Sociedade, de modo que os candidatos, ao fazerem a primeira consagração, se sintam convencidos da própria vocação e pertença à Sociedade (cf. LSAC, 65).

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Faleceu Pe. José Maślanka SAC

Região da Mãe da Misericórdia do Rio de Janeiro da Sociedade do Apostolado Católico, com pesar, informa o falecimento do Pe. José Miguel Maślanka SAC, aos 83 anos, ocorrido no dia 6 de janeiro 2017 em Manaus.

Elevemos nossas preces a Deus para que ele conforte o coração dos seus familiares, seus coirmãos, amigos e moradores de Novo Airão. E que em Sua infinita misericórdia e bondade o acolha em seus braços.

Pe. José nasceu numa aldeia Lodygowice, localizada aos pés das montanhas no sul da Polônia, em 20 de setembro de 1933, como filho mais novo. Terminando o segundo grau foi trabalhar como professor de formação inicial de crianças. Após o primeiro ano como professor disse que não concordava com a imposição dos comunistas de impor a ideologia ateísta. Decidiu então entrar no Seminário Maior Palotino para ser sacerdote. Os colegas dos tempos de estudo contam muitas irreverências de um jovem seminarista que afirmava que “o mundo é bonito e os homens são bons”. Sempre achava que o mais importante é o que contem a Bíblia para repassar para o povo de Deus. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de junho de 1959. Quando foi enviado à Universidade Católica, após alguns dias de estudo desistiu da pós-graduação dizendo: “os professores não podem me ensinar mais do têm na Bíblia e por este motivo é perda de tempo estes estudos”. Com seu entusiasmo sempre atraía muitos jovens, organizando nas paróquias os coroinhas e entre os jovens grupos de escoteiros. Sempre foi apaixonado pelas águas. Passava as férias com jovens na região de lagos organizando cursos de navegação e dando ao mesmo tempo uma formação religiosa percebendo a presença de Deus na natureza. Como jovem sacerdote, com poucos anos de trabalho na Polônia, foi enviado à França. Continuou a mesma missão entre os jovens emigrantes poloneses. Entretanto queria algo diferente. Sendo assim, decidiu viajar ao Brasil para ser missionário na Amazônia. Veio para Mato Grosso em 1971, onde trabalhou com os padres da Província de Santa Maria. Assim que aprendeu a língua, aproveitando as suas primeiras férias, viajou para a Amazônia. Passou dias viajando de barco até chegar em Manaus. Gostou tanto que logo procurou mais alguns aventureiros para assumir a missão em novos bairros de Manaus. Mas o mundo das periferias de Manaus já não o atraía. Sendo assim, em 1973 começou a sua missão em Novo Airão, que na época era uma pequena localidade às margens do Rio Negro. Até os ultimas dias da sua vida servia a comunidade de Novo Airão.

É com enorme tristeza que o vemos partir, deixando-nos mais pobres, mas também o confiamos à divina misericórdia, na certeza que nos acompanhará desde o Céu.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Festa de Santíssimo Nome de Jesus

No início do ano a paróquia do Santíssimo Nome de Jesus celebra a festa do seu padroeiro.
Neste ano o festejo começou com o Tríduo preparatório celebrado a partir do dia 31 de dezembro na igreja Matriz. No dia do Padroeiro, 3 de janeiro, a santa Missa solene foi presidida pelos padres palotinos: o pároco Pe. José Antônio Zavorski e concelebraram Pe. Juliano  Guilherme e Pe. Artur Karbowy. O pároco, com palavras carinhosas, deu as boas-vindas a todos que vieram a essa celebração.

Durante a homilia Pe. Artur lembrou que a festa do Santíssimo Nome de Jesus é celebrado  porque oito dias depois de seu nascimento, o Menino foi circuncidado e recebeu o nome de Jesus, conforme o Anjo tinha dito à Virgem Maria: "Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus" (Lc 1, 31). O Anjo deixou bem claro a são José a razão desse nome: "porque ele salvará o seu povo de seus pecados". Durante os séculos muitas vezes os fiéis experimentaram o poder desse nome. 

Foi lembrado o exemplo de uma epidemia devastadora que surgiu em Lisboa em 1432. Todos os que podiam, fugiam aterrorizados da cidade, levando assim a doença para todos os recantos de Portugal. Milhares de pessoas morreram. Entre  os membros do clero que davam assistência aos agonizantes estava um venerável bispo, Dom André Dias, o qual incentivava a população a invocar o Santo Nome de Jesus. Ele percorria o país, recomendando a todos, inclusive aos que ainda não tinham sido atingidos pela terrível enfermidade, que repetissem: “JESUS, JESUS!”. Dom André Dias apelava: "Escrevam este nome em cartões, mantenham esses cartões sobre os vossos corpos; coloquem-nos, à noite, sob o travesseiro; pendurem-nos em suas portas; mas, acima de tudo, constantemente invoquem com os vossos lábios e nos vossos corações este Nome poderosíssimo". Em um prazo incrivelmente curto o país inteiro foi libertado da epidemia, e as pessoas agradecidas continuaram a confiar com amor no Santo Nome do nosso Salvador.

No fim da celebração Eucarística teve lugar a pequena procissão com a imagem do Menino Jesus ao redor da igreja, durante a qual foi rezada a ladainha do Santíssimo Nome de Jesus. Todos puderam receber uma bênção individual.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Oitavário da Epifania

Ao trabalhar no Seminário da Propaganda da Fé em Roma, Vicente Pallotti teve a oportunidade de conhecer pessoas de várias nacionalidades, pois os que aí estudavam eram oriundos dos diversos países de missão. Todo candidato trazia consigo a nacionalidade, a cultura, a história, o jeito de ser cristão do seu país. Neste seminário realizavam-se anualmente a Festa das Línguas, isto é, celebrações com características próprias dos países de missão.
Tinha, outrossim, ótima oportunidade de assistir às solenidades religiosas celebradas em diversos ritos, com pompa tipicamente oriental, e de ouvir discursos, poesias e cantos em diversos idiomas, mormente na original Festa das Línguas, que se efetuava no Seminário durante o Oitavário da Epifania.
Ao ver tudo isso, com certeza, Pallotti deve ter-se perguntado: por que não levar isso ao povo? Assim nasceu a ideia do Solene Oitavário da Epifania.
A primeira festa aconteceu na igreja do Espírito Santo, em janeiro de 1836. Nela se realizavam celebrações com sermões em várias línguas e várias bênçãos.  A celebração partia do seguinte pressuposto: da mesma forma que os magos foram chamados a adorar o Menino Jesus, todos são convidados a adorar o Deus feito homem, do seu jeito, conforme a sua cultura, unindo assim toda Igreja ao redor do Deus feito homem.
Como a festividade foi crescendo, se fez necessário ampliar o espaço da celebração. Várias igrejas tiveram a oportunidade de celebrar o Oitavário, até que em 1841 ela se estabilizou na igreja de Santo André Della Valle, a maior igreja de Roma depois das Basílicas. O ano de ouro do Oitavário foi em 1870, período do Vaticano I, quando contou com a participação de muitos bispos e arcebispos. Esta festa perdurou por muitos anos em Roma. Em 1969 aconteceu a celebração do último Oitavário.
O Oitavário expressa um importante aspecto do ser palotino, a unidade do ser cristão. Pallotti tinha o desejo de que esta festa fosse realizada em todo mundo, mas, infelizmente, hoje ela apenas faz parte da história e de um sonho. O último Oitavário em que Pallotti participou foi nove dias antes de morrer, em 1850, quando fez o sermão muito comovido e alegre, se despedindo de seus companheiros. 
A tabela das celebrações de 1898 pode nos dar uma ideia da intensidade e amplitude das mesmas, no Oitavário. Abria-se a Igreja às 5h 30min com o Santo Rosário e a celebração da Santa Missa. Às 6h, havia a pregação em Italiano; às 8h30, Missa cantada em Rito Latino; às 9h30, Celebração em um Rito Oriental; às 15h, leitura de uma reflexão sobre a Epifania, Rosário, pregação e Bênção Eucarística presidida por um Cardeal; às 17h, novamente: leitura, pregação e Bênção presidida por um Bispo. A Missa das 8h 30 estava confiada, alternadamente, às várias famílias religiosas, e, por sua vez, seminários e colégios intervinham nas grandes celebrações da parte da tarde. Havia sempre grande disponibilidade de confessores e as ofertas que se recolhiam na igreja eram encaminhadas para as missões.
O Padre Gioacchino Ventura, Superior Geral dos Teatinos, redigiu preciosas leituras sobre a Epifania. Recolhemos algum trecho delas, que se encontram distribuídos pelas leituras dos oito dias a seguir, que vamos seguir neste VI Oitavario do ano 2017.
PRIMEIRO DIA - Profecia – Jesus, luz verdadeira 
SEGUNDO DIA - O chamado e a resposta dos Magos
TERCEIRO DIA - Inquietação em Jerusalém e inércia de sua gente
QUARTO DIA - Os magos adoram o Menino
QUINTO DIA - O que teria conversado Maria com os Magos
SEXTO DIA - Os presentes dos Magos
SÉTIMO DIA - José, esposo de Maria e pai da Casa de Nazaré
OITAVO DIA - A Mensagem de São Vicente Pallotti
Convidamos para VI Oitava da Epifania da União do Apostolado Católico, em Febres (Portugal) de 8 a 15 de janeiro. Tema deste ano: Unidade Pastoral como uma Familía. Cada dia Missa as 19 horas, depois a partilha. Os movimentos a se apresentar são inspirados pelo interesse da espiritualidade da Família.
8 de janeiro: União do Apostolado Católico
9 de janeiro: Encontro dos Casais com Cristo
10 de janeiro: Equipas de Nossa Senhora
11 de janeiro: Famílias de Nazaré
12 de janeiro: Renovamento Carismático
13 de janeiro: Movimento da Sagrada Família
14 de janeiro: Pastoral Familiar
15 de janeiro: Sociedade do Apostolado Católico

Também entre os dias 8 e 15 de Janeiro de 2017 celebraremos o Oitavário da Epifania na Paróquia do Santíssimo Nome de Jesus em Odivelas. Durante estes dias, convidamos todos para a Santa Missa das 18h30 na Igreja Matriz. Estarão presentes diversas congregações e receberemos bênçãos especiais para cada dia desta semana.