SEMANA DO OITAVÁRIO DA EPIFANIA DE 2017 REALIZADO NA PAROQUIA DO SANTISSIMO NOME DE
JESUS – ODIVELAS, PORTUGAL
Durante o Oitavário da Epifania, todos os
dias, um membro da UAC da Paróquia de Odivelas, fazia a leitura de um texto de
S. Vicente Pallotti – pois Deus inspirou
no coração de Pallotti a instituição de
um APOSTOLADO UNIVERSAL DE TODOS OS CATÓLICOS, para reavivar a fé entre os
Católicos e propagá-la em todo o mundo.
No início do ano seguinte, de 1835,
viu, na Estrela dos Magos, um convite a todos os homens a se tomarem
mensageiros do grande acontecimento: “Deus se fez um de nós, Deus nasceu
em Belém e nos espera a todos!”
E, foi neste espírito é que foram
realizados esses oito dias frutuosos em partilhas no qual várias congregações
religiosas apresentaram o modo de
manifestar a LUZ do Menino Deus - conforme o carisma de cada família religiosa
(e serem mensageiras desta grande Luz) -
para o mundo actual. E para concretizar o modo de apresentar a luz de cada
carisma das oito congregações presentes, os membros da UNIÃO DO APOSTOLADO
CATÓLICO (UAC) preparam uma lanterna (um luzeiro), a indicar às famílias
religiosas a ir em missão levando a Luz do nascimento do Messias Salvador a
todos os povos, a exemplo dos santos reis Magos! E no final de cada Eucaristia
do Oitavário a assembleia presente recebia uma bênção especial: aos doentes,
aos idosos, aos desempregados, aos pais, aos filhos, etc..
1º Dia: Profecia – Jesus, Luz Verdadeira
As Irmãs Dominicanas falaram da oração, da sua vida fraterna em comunidade, estudo e apostolado, do seu carisma – actuar nas situações missionárias onde a Igreja mais necessita.
As Irmãs Dominicanas falaram da oração, da sua vida fraterna em comunidade, estudo e apostolado, do seu carisma – actuar nas situações missionárias onde a Igreja mais necessita.
2º Dia:
O Chamamento E A Resposta dos Magos;
Estiveram presentes as Irmãs Missionárias do
Espírito Santo. Foi em França, há 96 anos, no dia da Epifania, que nasceu a
Congregação das Irmãs Missionárias do Espírito Santo.
Foi fundada por uma jovem de 31 anos, Maria Eugénie Caps, em 6 de Janeiro de 1921, em Lorraine, França. Eugénie Caps descobre nos escritos do Padre Libermann, (fundador dos Padres Espiritanos) a espiritualidade que deve animar as suas Irmãs “A vida apostólica não é outra coisa senão, a vida toda de amor e de santidade que o Filho de Deus viveu na terra e pela qual Se sacrificou continuamente para glória de Seu Pai e para salvação do mundo”. E ela afirma para as suas Irmãs: “Eu não posso conceber uma vida activa, que não seja baseada numa vida muito íntima com Deus”. O Espírito Santo impele-as para a salvação do Mundo. Ele é o Espírito Missionário. Trabalham no apostolado, na educação, na promoção feminina, no acolhimento, na saúde, tudo dando prioridade á primeira evangelização. Têm a vocação própria de serem enviadas, no seguimento de Jesus Cristo, ao serviço da evangelização “dos povos cujas necessidades são muito grandes e que são os mais abandonados da Igreja de Deus.” O carisma das Irmãs do Espírito Santo é viver segundo o Espírito em oração e ação apostólica, isto é, contemplar para evangelizar à luz do Espírito Santo, e, movidas pelos seus dons espirituais, frutificar em boas obras e sair a serviço dos irmãos onde e quando for necessário".
Foi fundada por uma jovem de 31 anos, Maria Eugénie Caps, em 6 de Janeiro de 1921, em Lorraine, França. Eugénie Caps descobre nos escritos do Padre Libermann, (fundador dos Padres Espiritanos) a espiritualidade que deve animar as suas Irmãs “A vida apostólica não é outra coisa senão, a vida toda de amor e de santidade que o Filho de Deus viveu na terra e pela qual Se sacrificou continuamente para glória de Seu Pai e para salvação do mundo”. E ela afirma para as suas Irmãs: “Eu não posso conceber uma vida activa, que não seja baseada numa vida muito íntima com Deus”. O Espírito Santo impele-as para a salvação do Mundo. Ele é o Espírito Missionário. Trabalham no apostolado, na educação, na promoção feminina, no acolhimento, na saúde, tudo dando prioridade á primeira evangelização. Têm a vocação própria de serem enviadas, no seguimento de Jesus Cristo, ao serviço da evangelização “dos povos cujas necessidades são muito grandes e que são os mais abandonados da Igreja de Deus.” O carisma das Irmãs do Espírito Santo é viver segundo o Espírito em oração e ação apostólica, isto é, contemplar para evangelizar à luz do Espírito Santo, e, movidas pelos seus dons espirituais, frutificar em boas obras e sair a serviço dos irmãos onde e quando for necessário".
3º Dia: Inquietação Em Jerusalém E Inércia
De Sua Gente;
Estiveram presentes as Irmãs Consolatas. As
Irmãs Missionárias da Consolata é determinado pela expressão: “Mulheres
consagradas a Deus para a Missão Ad Gentes” = aos povos e ad Vitam = por toda a
vida, o que exclui qualquer condicionamento.
São sustentadas pela espiritualidade missionária específica: a da “Consolação”. O Pe. José Allamano, sacerdote diocesano, nascido em Itália, em 1851, deu vida a este Instituto, em 1910 Participando do Carisma do Fundador, as Irmãs seguem Jesus Cristo no seu ministério público com a doação total da própria vida para a Glória de Deus, mediante a profissão dos Conselhos Evangélicos na vida em comunidade e na Evangelização dos não cristãos. São, portanto, um Instituto Internacional e Intercultural, testemunhando assim a universalidade da Igreja e do Evangelho. O Objetivo é ir ao encontro dos que necessitam do primeiro anúncio; mas, também dos batizados que, por muitas razões se afastaram de Deus e que necessitam de um reencontro com Jesus Cristo Todos, Padres, Irmãos, Irmãs e Leigos, têm como padroeira: Nossa Senhora, sob o título de CONSOLATA = Consoladora O Pe José Allamano, por causa da sua grande devoção a Maria sob este título, quis colocar a obra da sua fundação sob a sua proteção. Lema: “Anunciarão a minha Glória aos Povos e Nações”. (Is. 66, 19). Por este lema, são chamadas a anunciar, por onde forem, Jesus Cristo, a única e verdadeira glória de Maria. O Fundador, Pe José Allamano, propôs a ‘santidade’ como sendo o alicerce da Missão. Ele dizia: “Antes santos, depois missionários”; sendo que este ‘antes’ e este ‘depois’ não são cronológicos... os dois se entrelaçam. Por isso, para enfrentar e vencer os desafios da Missão, Ele deixou uma espiritualidade sólida: Grande amor à Eucaristia, fonte da Missão. Ele escreveu: “Especialmente nas Missões, Jesus Sacramentado seja o vosso conselheiro, conforto e ajuda” Filial amor e devoção a Maria, sob o título de Consolata. O Fundador ao assumir a reitoria do Santuário, em Itália, tornando-o “um fervoroso Centro de irradiação Missionária”. Ele dizia às suas missionárias: “ Foi olhando para a Consolata que eu vos idealizei. Ela ama-vos como a pupila dos seus olhos”. Profundo espírito de família. Ele queria que vivessem em grande comunhão entre eles, e com o povo com o qual trabalham. Ele dizia: “Lembrem-se sempre que o Instituto é uma família: Irmãos e Irmãs que aprendem a conviver juntos, para depois trabalharem juntos na Missão”. Amor e dedicação ao trabalho, também o trabalho manual. Ele ecreveu: “Na Missão, com a obediência e a caridade recíprocas é preciso grande amor ao trabalho; porque a Missão necessita”.
São sustentadas pela espiritualidade missionária específica: a da “Consolação”. O Pe. José Allamano, sacerdote diocesano, nascido em Itália, em 1851, deu vida a este Instituto, em 1910 Participando do Carisma do Fundador, as Irmãs seguem Jesus Cristo no seu ministério público com a doação total da própria vida para a Glória de Deus, mediante a profissão dos Conselhos Evangélicos na vida em comunidade e na Evangelização dos não cristãos. São, portanto, um Instituto Internacional e Intercultural, testemunhando assim a universalidade da Igreja e do Evangelho. O Objetivo é ir ao encontro dos que necessitam do primeiro anúncio; mas, também dos batizados que, por muitas razões se afastaram de Deus e que necessitam de um reencontro com Jesus Cristo Todos, Padres, Irmãos, Irmãs e Leigos, têm como padroeira: Nossa Senhora, sob o título de CONSOLATA = Consoladora O Pe José Allamano, por causa da sua grande devoção a Maria sob este título, quis colocar a obra da sua fundação sob a sua proteção. Lema: “Anunciarão a minha Glória aos Povos e Nações”. (Is. 66, 19). Por este lema, são chamadas a anunciar, por onde forem, Jesus Cristo, a única e verdadeira glória de Maria. O Fundador, Pe José Allamano, propôs a ‘santidade’ como sendo o alicerce da Missão. Ele dizia: “Antes santos, depois missionários”; sendo que este ‘antes’ e este ‘depois’ não são cronológicos... os dois se entrelaçam. Por isso, para enfrentar e vencer os desafios da Missão, Ele deixou uma espiritualidade sólida: Grande amor à Eucaristia, fonte da Missão. Ele escreveu: “Especialmente nas Missões, Jesus Sacramentado seja o vosso conselheiro, conforto e ajuda” Filial amor e devoção a Maria, sob o título de Consolata. O Fundador ao assumir a reitoria do Santuário, em Itália, tornando-o “um fervoroso Centro de irradiação Missionária”. Ele dizia às suas missionárias: “ Foi olhando para a Consolata que eu vos idealizei. Ela ama-vos como a pupila dos seus olhos”. Profundo espírito de família. Ele queria que vivessem em grande comunhão entre eles, e com o povo com o qual trabalham. Ele dizia: “Lembrem-se sempre que o Instituto é uma família: Irmãos e Irmãs que aprendem a conviver juntos, para depois trabalharem juntos na Missão”. Amor e dedicação ao trabalho, também o trabalho manual. Ele ecreveu: “Na Missão, com a obediência e a caridade recíprocas é preciso grande amor ao trabalho; porque a Missão necessita”.
4º Dia : Os Magos Adoravam O Menino;
Estiveram presentes as Irmãs Nossa Senhora
de Fátima. Fundado em 1964, no Brasil, este é mais um Instituto que revela no
nome toda a sua missão. A difusão da Mensagem de Fátima é o ponto de partida
para a evangelização que quer levar em missão a toda a humanidade.
O padre
Menceslau Valiukevicius sempre foi um fiel devoto de Nossa Senhora de Fátima.
Para difundir pelo mundo a mensagem que Nossa Senhora comunicou em 1917 aos
Pastorinhos da Cova da Iria, fundou o Instituto das Irmãs Missionárias de Nossa
Senhora de Fátima, em 1964, com a colaboração da Madre Lúcia de Souza. Conforme
a indicação do fundador, o fim específico e natural do Instituto é o combate ao
materialismo ateu, nas suas variadas formas, perpetuando as exortações da
Virgem Maria aos videntes de Fátima. O fim geral é a santificação das irmãs
pela prática dos conselhos evangélicos, realizados pela profissão dos votos de
castidade, pobreza e obediência. Com o lema “abraçadas à cruz, servir ao Senhor
na alegria”, as Irmãs Missionárias de Nossa Senhora de Fátima prosseguem o
carisma da Instituição de “evangelizar, exercendo a tarefa missionária
difundindo a mensagem de Fátima”. Encarnam as mensagens de Fátima, através de
orações, penitências e mortificações. Tomando Cristo como origem de toda a
santidade, a resposta de amor definitivo é expresso pela profissão religiosa,
unidas com Cristo, na Igreja, marcadas com o sinal do Espírito Santo que é
penhor da herança e testemunhando a primazia do amor de Deus na vida e na
fidelidade ao Instituto. A espiritualidade do Instituto é caracterizada, desde
as origens, pelo culto da Eucaristia e da Virgem de Fátima, donde as irmãs
tiram o alimento para a sua vida espiritual e apostólica. Procurando atualizar
o carisma inicial, vivem para a difusão da Mensagem de Nossa Senhora de Fátima
pela penitência e conversão, que é o retorno a Cristo por Maria. Dedicam-se em
especial à assistência aos idosos e à catequese.
5º Dia: O Que Teria Conversado Maria Com Os
Magos;
Estiveram presentes as Irmãs de São Pedro Claver
É uma Congregação religiosa e missionária fundada na Áustria, em 1894, por
Maria Teresa Ledochówska. A Beata Maria Teresa Ledochowska nasceu a 29 de Abril
de 1863 em Loosdorf, Áustria. Oriunda de nobre família polaca, distinguiu-se
por uma rara inteligência, vontade férrea, génio lúcido e prático,
sensibilidade a fugir-lhe para os mais pobres. As Irmãs de São Pedro Claver têm
como carisma consagrarem-se totalmente ao Senhor e ao serviço da Igreja
missionária, com os votos religiosos de pobreza, castidade e obediência. Dão a
conhecer o Evangelho a todos os homens. Apoiam os missionários e as Igrejas
locais facilitando o anúncio do Evangelho. Vivem em pequenas comunidades
composta por membros de diferentes países, partilhando o ideal missionário:
rezando e trabalhando pelo Reino de Deus ao serviço do Evangelho e dos mais
pobres. Dedicam-se à Animação e formação missionária; Catequese e formação de
catequistas; Pastoral da Juventude; Liturgia; Promoção da Mulher; Apoio aos
missionários…
6º Dia : As Prendas Dos Magos;
Estiveram presentes as Irmãs Servas do
Espírito Santo. A Congregação das
Missionárias Servas do Espírito Santo foi fundada no dia 08 de Dezembro de
1889, em Steyl, na Holanda, pelo Pe. Arnaldo Janssen, por Maria Helena
Stollenwerk e Hendrina Stenmanns, conhecidas respectivamente por Madre Maria e
Madre Josefa.
É uma congregação missionária internacional, espalhada pelos
cinco continentes. O objetivo é anunciar o Evangelho em todas as situações onde
as pessoas ainda não conhecem Jesus Cristo e onde as comunidades ainda não
estão suficientemente organizadas e precisam de sua presença para crescer na
fé. As suas atividades missionárias abrangem pastoral e catequese, educação,
assistência aos doentes, trabalho social, Justiça e Paz, comunicação e formação
de lideranças. Dedicam-se, sobretudo, às pessoas excluídas pela sociedade,
minorias e povos ameaçados, refugiados, migrantes... Pe. Arnaldo Janssen
(1837-1909) foi também o fundador dos Missionários do Verbo Divino, padres e
irmãos e das Missionárias Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua. A
espiritualidade missionária está profundamente ligada à Santíssima Trindade,
origem e fonte de toda a vi da, do amor e da comunhão. São especialmente
consagradas ao Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, que é a
força transformadora do amor, simbolizado pelo vento e pelo fogo. Na
espiritualidade trinitária, centrada no relacionamento entre o Pai, o Filho e
Espírito Santo, encontram o modelo de comunidade e de sociedade que são chamadas
a construir a partir do diálogo, da partilha e da comunhão. Viver o amor e a
comunhão trinitária é cuidar para que todos os seres humanos possam viver com
dignidade e com os seus direitos respeitados, de acordo com a Vontade de Deus.
Relação viva com o Espírito Santo e com a Eucaristia O lema do Pe. Arnaldo
Janssen era: Viva Deus uno e trino nos nossos corações e nos corações de todas
as pessoas.
7º Dia: José, Esposo De Maria E Pai Da Casa
De Nazaré;
Estiveram presentes as Irmãs Hospitaleiras
da Imaculada Conceição. Estiveram connosco as Irmãs Maria de Lurdes e Eduarda,
portuguesas, Maria da Conceição e Eliane, brasileiras. Aceitaram o convite de
Jesus para O seguir e a apresentar ao mundo a Sua Luz, a Salvação. Jesus veio
ao mundo, tornou-se um de nós, veio viver a nossa vida para nos dar a conhecer
que Deus nos ama, que Deus caminha sempre connosco, que Deus é Amor é
Misericórdia e quer que tenhamos uma vida em plenitude. No Século XIX, no
palácio da Quinta do Bosque, na Amadora, bem perto de Lisboa, nasce Libânia do
Carmo Galvão Mexias de Moura Telles e Albuquerque a 15 de Junho de 1843 de uma
família distinta.
A vida de sociedade não a satisfaz e quando conhece o Pe.
Raimundo dos Anjos Beirão os seus conselhos iluminam-lhe o caminho, mas não é
fácil segui-lo. A sua posição social traz-lhe obstáculos, mas ela rompe com
tudo e consagra-se a Deus e ao serviço dos necessitados. Troca a vida mundana
pelo hábito pobre de serva, deixa o seu nome ilustre e passa a ser Irmã Clara
do Menino Jesus. Funda a 3 de Maio de 1871, no convento de S. Patrício, bem perto da Sé
Patriarcal de Lisboa, a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da
Imaculada Conceição. Em 1883 Irmãs vão para Angola e depois Índia, Guiné e Cabo
Verde. A 1 de Dezembro de 1899 é arrebatada da terra, é a sua Páscoa. A 21 Maio
de 2011 foi beatificada no Estádio do Restelo, em Lisboa, e está em processo de
canonização. Vida transformada, a gerar vida noutras vidas. Grão de trigo, a
dar fruto pela força do Espírito Santo. Seiva interior, a pulsar generosamente
nos que seguem o seu ideal… Pegadas profundas do viver de Mãe Clara fazem,
hoje, caminho para muitos, continuando a sua acção. O que significa ser
hospitaleira? Aproximar-se e acolher a todos, amigos e inimigos, ricos e
pobres, bons e menos bons, com alegria e simplicidade, com delicadeza, ternura,
com amor e misericórdia, isto para mostrar, para dar a conhecer às pessoas que
Deus as ama, que Deus nos ama, que Deus é Misericórdia através das palavras,
através dos gestos, sobretudo através da nossa vida, isto é ser hospitaleira
praticar as Obras de Misericórdia. Esta é a forma de manifestar ao mundo de
hoje a Luz do Menino de Belém, Ele que se fez um de nós, desceu do seio do Pai
veio viver a nossa vida para nos dizer quanto o Pai, quanto Deus nos ama, como
nos quer felizes e caminha sempre connosco O Pe. Raimundo Beirão escrevia assim
à Irmã Maria Clara: “Nesta época em que Jesus Cristo tem tantos e tantos
inimigos escolheu-vos para serdes os apóstolos e apostolas de Sua Misericórdia
e Caridade para com os pobres e ricos.” Nestas palavras este homem, o fundador
Irmãs Hospitaleiras da Imaculada Conceição, Pe. Raimundo Beirão, apresenta o carisma
da Congregação: Ser apóstolos da Ternura e Misericórdia de Deus, revelar ao
mundo essa Ternura, esse Amor de Deus por cada um de nós. Como e onde é
concretizado, na prática, este carisma? Na Catequese, nas escolas, nas creches,
cuidando dos doentes e velhinhos, acolhendo com cuidando e cuidando nos
internatos as crianças órfãs, deficientes, as crianças de famílias
desestruturadas e também em comunidades, nos bairros de periferia vivendo no
meio do povo e exercendo as mais diversas actividades pastorais, na pastoral
carcerária e muitas outras actividades. Pe. Raimundo e Ir. Maria Clara
apresentaram a Luz da Salvação, o Menino de Belém, ao mundo do seu tempo. E nós
como o podemos apresentar hoje? Concluiu-se pedindo à beata Maria Clara do
Menino Jesus a sua intersecção junto de Deus por cada um de nós, pelas nossas
famílias, pelas nossas intenções, pela nossa paróquia, pelos nossos vizinhos…
8º
Dia : A Mensagem De São Vicente Pallotti;
Esteve presente uma Irmã Consagrada de
Schoensttat. Irmã Rosana pertence ao Instituto Nossa Senhora de Schoensttat.
É
um Instituto Secular, onde vive e proclama esta Nossa Senhora no meio do mundo.
Não usa hábito. Há 8 anos veio para Portugal trabalhar com a juventude de Nossa
Senhora do Santuário. Vive ao lado do Santuário e entrega cada pessoa que Nossa
Senhora está a acompanhar e é pela oração que mais pessoas se encontram com
Cristo. Deus necessita de pessoas que estejam no mundo. A comunidade (Instituto
Nossa Senhora de Schoensttat) nasceu em 1946, na Alemanha. São filhas de S.
Vicente Pallotti, porque o sacerdote que fundou Schoensttat, Pe. José
Kentenich, em 18 de Outubro 1914, era palotino. Depois de se encontrar com
Nossa Senhora e uns jovens nasceu Schoensttat. Sem S. Vicente Pallotti não
haveria Shoensttat. Cada um de nós, como católicos, temos de estar no meio do
mundo, ao lado uns dos outros e levar Deus, levar a Luz ao mundo. Na Comunidade
todos são profissionais. Parte da comunidade está 100% ao trabalho apostólico
com Nossa Senhora a outra parte está com a sua profissão. Em S. Paulo, a Irmã
Rosana trabalhou para a Comunidade e trabalhou na sua profissão. Como
decoradora de interiores, Rosana era uma grande ajuda, pois, muitas vezes, não
sabiam o que queriam e ao conversar com os casais, no contacto com as famílias,
partilhavam muitas coisas e apercebia-se de algumas tensões. Depois do trabalho
feito as casas eram abençoadas. A superiora da Rosana, como médica, além de
exercer a sua profissão, reza pelos doentes e ajuda-os espiritualmente, sem
estes saberem que ela é uma pessoa consagrada. Há sempre uma possibilidade de
levar Deus nas coisas que fazemos. Há muitas profissões na Comunidade cada uma
delas não só faz Nossa Senhora presente como também acompanha as pessoas. Assim
se espalha pelo mundo o Amor de Jesus. Qual a missão mais profunda do Instituto
de Nossa Senhora de Schoensttat? Ser como Nossa Senhora foi no mundo, no Seu
tempo. Ela trabalhava muito, era uma Rainha do trabalho, cuidava do Seu Menino
Jesus e vivia totalmente à disposição de Deus, fazia sempre a Sua Vontade. A
Comunidade quer introduzir no mundo essa presença de Nossa Senhora e essa presença
significa que todos os dias quando vão trabalhar levam Nossa Senhora para o seu
trabalho. O trabalho apostólico de um ajudar o outro. Há, aqui em Lisboa, no
Restelo, um Santuário onde Nossa Senhora vive, onde mora, onde espera cada
pessoa, recebe cada coração, cada problema, cada aflição, cada alegria… Maria
está presente como a grande educadora, com a missão de gerar novamente Cristo
no coração de muitas pessoas. Ali ela oferece especialmente a graça do abrigo
espiritual, da transformação interior e da frutuosidade no apostolado. IRMÃ
ROSANA FINALIZOU DIZENDO QUE AGRADECER A S. VICENTE PALLOTTI É UMA OBRIGAÇÃO,
PORQUE É UM HOMEM SANTO QUE ACENDEU MUITAS LUZES E AS LUZES QUE ACENDEU
PERPETUOU DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO E É POR ISSO QUE ESTAMOS AQUI HOJE.
E no encerramento do Oitavário da Epifania,
os membros presentes da União do Apostolado Católico renovaram o empenho apostólico na UAC na consciência de
que tudo do que já se faz na vida pastoral na Igreja, é para a maior Glória de
Deus!
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