Tinha começado às ocultas sua obra de evangelização do povo da periferia, dedicando-se aos carroceiros e aos camponeses da lavoura romana. São estas as personagens retratadas por Pinelli, que dão uma imagem sugestiva da Roma das primeiras décadas do século XIX; os carroceiros tinham transformado o Foro Romano, aos pés do Palatino, em depósito e mercado de feno.
Libertado do cárcere, após a queda de Napoleão, Gaspar de
Búfalo recebeu de Pio VII a incumbência de se dedicar às missões populares pela
restauração religiosa e moral do Estado Pontifício.
Ele empreendeu essa nova cruzada em nome do Precioso Sangue
de Jesus, tornando-se o ardoroso apóstolo desta devoção. Fundou em 1815 a
Congregação dos Missionários do preciosíssimo Sangue e em 1834, ajudado pela B.
Maria de Matias, o Instituto das Irmãs Adoradoras do Preciosíssimo Sangue.
Quando morreu em Roma, a 28 de dezembro de 1837, num quarto em cima do Teatro
Marcelo, são Vicente Pallotti, seu contemporâneo, teve a visão de sua alma que
subia ao encontro de Cristo, como uma estrela luminosa. A fama de sua santidade
não demorou a atingir o mundo todo. Beatificado em 1904, foi canonizado por Pio
XII em 1954.
Gaspar nasceu em Roma a 6 de janeiro de 1786, filho de
Antônio e Anunciata Quarteroni. Foi companheiro de Vicente Strambi nas missões,
o qual o definia como “terremoto espiritual”. O povo o chamava de “anjo da
paz”, devido suas pregações serem pacíficas e caridosas. Com estas armas da paz
e da caridade conseguiu conter os bandidos que proliferavam nas periferias de
Roma.
O Papa Leão XII recorreu a Gaspar de Búfalo devido a
proliferação do banditismo, o qual, conseguiu amansar os mais temíveis
bandidos. O Papa João XXIII definiu-lhe como: “Glória toda resplandecente do
clero romano, verdadeiro e maior apóstolo da devoção ao Preciosíssimo Sangue de
Jesus no mundo”. Em 1810 uma piedosa religiosa dizia que surgiria um zeloso
sacerdote que sacudiria o povo da sua indiferença, mediante a propagação de
devoção ao Precioso Sangue. Naquele ano Gaspar de Búfalo, com dois anos de
sacerdócio, tinha sido preso por ter rejeitado o juramento de fidelidade a
Napoleão. Libertado do cárcere, após a queda de Napoleão, Gaspar recebeu de Pio
VII a incumbência de se dedicar às missões populares pela restauração religiosa
e moral do Estado Pontifício. Ele empreendeu essa nova cruzada em nome do
Precioso Sangue de Jesus, tornando-se o ardoroso apóstolo desta devoção.
Faleceu em Roma a 28
de dezembro de 1837, em um quarto em cima do Teatro Marcelo, São Vicente
Palloti, seu contemporâneo, teve a visão de sua alma que subia ao encontro de
Cristo, como uma estrela luminosa. A fama de sua santidade não demorou a
atingir o mundo todo. Beatificado em 1904, foi canonizado por Pio XII em 1954.
Nenhum comentário:
Postar um comentário