Dia 22 de janeiro 2015 celebraremos os 165 anos da morte de
São Vicente Pallotti. É a festa litúrgica de nosso fundador. Um dia muito
especial a todos nós! Um dia de festa na terra e no paraíso. Pallotti recebe do
Senhor o prêmio da Ressurreição. É a sua Páscoa! É o seu nascimento, nascimento
para o céu.
Desapareceu de Roma um grande sacerdote, uma magnífica criatura.
Era terça-feira, 22 de janeiro de 1850, uma noite gelada, era inverno europeu. Morreu um santo, um fundador, um homem com olhares
apostólicos, missionários. Um homem com uma nova proposta eclesiológica. Um
modo de novo de ser Igreja; mas deixou uma legião de seguidores, homens e
mulheres conscientes que a missão da Boa Nova não é privilégio de alguns
doutos, escolhidos e eleitos. A missão é de todos – isto é maturidade cristã e
o Concílio Vaticano II confirma esta “maturidade cristã e eclesial do povo de
Deus” = “O sacerdócio comum de todos os fiéis” (LG 10). Todos podem e devem se
empenhar no apostolado de Jesus Cristo, cada um do seu modo e condições. Que
novidade extraordinária caro Pallotti; ele foi um simples instrumento de Deus,
capaz na sua fé e sua caridade de realizar em pouco tempo grandes obras em
benéfico de centenas e centenas de criaturas. Pallotti tinha consciência de sua
morte e acima de tudo a confiança inabalável de que ele estava nas mãos de
Deus. Pedia às pessoas: “Rezem por mim, para que faça uma boa morte e chegue a
cantar as divinas misericórdias; isto por pura misericórdia de Deus, porquanto
nossas obras não são nada”. No dia 11 de janeiro de 1850 ele disse a sua
colaboradora Elisabetta Sanna: “Pedi ao Senhor a graça de uma santa morte”.
Sanna se apavorou com o tal pedido. No dia de seu natal ainda suplicou aos seus
cuidadores: “Por caridade, deixe-me ir aonde me quer Deus. Eu não posso mais.
Façam a caridade de deixar-me partir”. 165 anos de sua morte. Hoje, nós
palotinos, o temos como um profeta, um apóstolo, um santo do apostolado, da
missão sem fronteiras, um ministro servidor impregnado do espírito e das
atitudes de Jesus Cristo. Um presbítero da Boa Notícia, da esperança, de um
futuro, mesmo que às apalpadelas sobrevivemos em tantos momentos de provações
de sua obra, ou seja, a concretização, o reconhecimento por parte da Igreja. Cá
estamos para servir a exemplo deste santo peregrino e romano. Louvemos e
bendizemos a Deus pelo dom à sua Igreja deste homem sacerdotal, porque Cristo é
origem, a fonte de seu sacerdócio. Pelo carisma e pela missão recebida. Pela
mística e pela espiritualidade. Obrigado Senhor pela vida e obra de São Vicente
Pallotti!
(Ertl, 2015).
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