terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Festa de São Vicente Pallotti



Dia 22 de janeiro 2015 celebraremos os 165 anos da morte de São Vicente Pallotti. É a festa litúrgica de nosso fundador. Um dia muito especial a todos nós! Um dia de festa na terra e no paraíso. Pallotti recebe do Senhor o prêmio da Ressurreição. É a sua Páscoa! É o seu nascimento, nascimento para o céu. 
Desapareceu de Roma um grande sacerdote, uma magnífica criatura. Era terça-feira, 22 de janeiro de 1850, uma noite gelada, era inverno europeu. Morreu um santo, um fundador, um homem com olhares apostólicos, missionários. Um homem com uma nova proposta eclesiológica. Um modo de novo de ser Igreja; mas deixou uma legião de seguidores, homens e mulheres conscientes que a missão da Boa Nova não é privilégio de alguns doutos, escolhidos e eleitos. A missão é de todos – isto é maturidade cristã e o Concílio Vaticano II confirma esta “maturidade cristã e eclesial do povo de Deus” = “O sacerdócio comum de todos os fiéis” (LG 10). Todos podem e devem se empenhar no apostolado de Jesus Cristo, cada um do seu modo e condições. Que novidade extraordinária caro Pallotti; ele foi um simples instrumento de Deus, capaz na sua fé e sua caridade de realizar em pouco tempo grandes obras em benéfico de centenas e centenas de criaturas. Pallotti tinha consciência de sua morte e acima de tudo a confiança inabalável de que ele estava nas mãos de Deus. Pedia às pessoas: “Rezem por mim, para que faça uma boa morte e chegue a cantar as divinas misericórdias; isto por pura misericórdia de Deus, porquanto nossas obras não são nada”. No dia 11 de janeiro de 1850 ele disse a sua colaboradora Elisabetta Sanna: “Pedi ao Senhor a graça de uma santa morte”. Sanna se apavorou com o tal pedido. No dia de seu natal ainda suplicou aos seus cuidadores: “Por caridade, deixe-me ir aonde me quer Deus. Eu não posso mais. Façam a caridade de deixar-me partir”. 165 anos de sua morte. Hoje, nós palotinos, o temos como um profeta, um apóstolo, um santo do apostolado, da missão sem fronteiras, um ministro servidor impregnado do espírito e das atitudes de Jesus Cristo. Um presbítero da Boa Notícia, da esperança, de um futuro, mesmo que às apalpadelas sobrevivemos em tantos momentos de provações de sua obra, ou seja, a concretização, o reconhecimento por parte da Igreja. Cá estamos para servir a exemplo deste santo peregrino e romano. Louvemos e bendizemos a Deus pelo dom à sua Igreja deste homem sacerdotal, porque Cristo é origem, a fonte de seu sacerdócio. Pelo carisma e pela missão recebida. Pela mística e pela espiritualidade. Obrigado Senhor pela vida e obra de São Vicente Pallotti!
(Ertl, 2015).

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