No passado dia 29, tivemos a alegria de celebrar os Apóstolos São Pedro e São Paulo. Este nos diz na segunda leitura de hoje: “Ora vós não estais sob o domínio da carne, mas sob o domínio do Espírito, pressupondo que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse não lhe pertence.” (Rom 8,9) Por que esta afirmação tão categórica? Será que não é porque a nossa batalha contra a carne, o mundo e o demónio é de partida perdida se não estamos em comunhão com Cristo que é a nossa força? Com Ele “… saímos mais do que vencedores, graças àquele que nos amou.” (Rm 8,37)
O Evangelho de hoje, quando narrado por S. Lucas, vem logo depois da missão dos setenta e dois discípulos. Eles voltaram entusiasmados dizendo: “«Senhor, até os demónios se sujeitaram a nós, em teu nome!» Disse-lhes Ele:«Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago. Olhai que vos dou poder para pisar aos pés serpentes e escorpiões e domínio sobre todo o poderio do inimigo; nada vos poderá causar dano. Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos no Céu.» (Lc 10, 17-20)
Por causa desta vitória dos humildes sobre o orgulho do inimigo Jesus exultou de alegria e louvou o Pai dizendo: “«Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11,25). Quem são pseudo “sábios e entendidos”? No Evangelho de São Mateus, que é o deste ano, esta oração de Jesus vem escrita sem dizer que Jesus “exultou” e depois, justamente, de uma recepção oposta ao Evangelho daquela que os Apóstolos tiveram. Vem depois da repreensão de Jesus às cidades de Coroazin, Betsaida e Cafarnaúm, onde tinha feito grande parte de seus milagres e que tinham recebido o Evangelho com frieza, sem entusiasmo e sem adesão da fé: “Com quem poderei comparar esta geração? É semelhante a crianças sentadas na praça, que se interpelam umas às outras, dizendo:‘Tocámos flauta para vós e não dançastes; entoámos lamentações e não batestes no peito”!
A seguir, o próprio Jesus propõe-lhes o remédio: “«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»” (Mt 11, 28-30) É um convite e uma promessa de Jesus: o Convite: “Vinde a Mim”; a Promessa: “…e eu vos aliviarei.” Este convite de Jesus, podemos dizer, é tanto mais pertinente nos dias de hoje, onde a tentação nos procura iludir com mil e uma coisas que não são importantes, para que descuremos do essencial que é o amor de Deus em primeiro lugar e dos irmãos como a nós mesmos. Certa vez recebi um e-mail destes que circulam na Internet, que pode ilustrar bem esta situação. Dizia assim: “A Reunião de Satanás: Satanás convocou uma Convenção Mundial de demónios. Em seu discurso de abertura, ele disse: "– Não podemos impedir os cristãos de irem à igreja. Não podemos impedi-los de ler as suas Bíblias e conhecerem a verdade. Nem mesmo podemos impedi-los de formar um relacionamento íntimo com o seu Salvador. E, uma vez que eles ganham essa conexão com Jesus, o nosso poder sobre eles está quebrado. Então vamos deixá-los ir para suas igrejas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que nelas organizam, MAS, vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento com Jesus Cristo. O que quero que vocês façam é o seguinte – disse o diabo – Distraiam-lhes a ponto de que não consigam aproximar-se do seu Salvador".
“– Como vamos fazer isto?” Gritaram os seus demónios. Respondeu-lhes: "– Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes. Tentem-nos a gastarem, gastarem, gastarem, e tomar emprestado, tomar emprestado. Persuadam as suas esposas a irem trabalhar durante longas horas, e os maridos a trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 a 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios. Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos. Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranqüila que orienta seus espíritos. Encham as mesinhas de centro de todos os lugares com revistas e jornais. Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia. Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos. Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças. Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que seus maridos acreditem que a beleza externa é o que é importante, e eles se tornarão mal satisfeitos com suas próprias esposas. Mantenham-nos de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para reflectirem na criação de Deus. Encham as vidas de todos eles com tantas causas nobres e importantes a serem defendidas que não tenham nenhum tempo para buscarem a de Jesus. Muito em breve, eles estarão buscando em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa. Isto vai funcionar!! Vai funcionar !!" Guardadas as devidas proporções do exagero, não será um alerta esta mensagem de e-mail? Será que hoje, mais do que nunca é válida a frase de Nosso Senhor: ““«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos” (Mt 11, 28)?
“– Como vamos fazer isto?” Gritaram os seus demónios. Respondeu-lhes: "– Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes. Tentem-nos a gastarem, gastarem, gastarem, e tomar emprestado, tomar emprestado. Persuadam as suas esposas a irem trabalhar durante longas horas, e os maridos a trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 a 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios. Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos. Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranqüila que orienta seus espíritos. Encham as mesinhas de centro de todos os lugares com revistas e jornais. Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia. Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos. Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças. Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que seus maridos acreditem que a beleza externa é o que é importante, e eles se tornarão mal satisfeitos com suas próprias esposas. Mantenham-nos de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para reflectirem na criação de Deus. Encham as vidas de todos eles com tantas causas nobres e importantes a serem defendidas que não tenham nenhum tempo para buscarem a de Jesus. Muito em breve, eles estarão buscando em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa. Isto vai funcionar!! Vai funcionar !!" Guardadas as devidas proporções do exagero, não será um alerta esta mensagem de e-mail? Será que hoje, mais do que nunca é válida a frase de Nosso Senhor: ““«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos” (Mt 11, 28)?
Para as Células de Evangelização:
Como conciliar a nossa “vida moderna” com a união com Cristo?
Pe. Marcelo
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