segunda-feira, 5 de julho de 2010

ENCONTRO DE FORMAÇÃO PARA OS SACERDOTES PALOTINOS

Por ocasião da conclusão do Ano Sacerdotal

No dia 15 de junho, foi concluído o primeiro curso se verão da formação permanente no “Cenáculo” da Via Ferrari – Roma. O encontro foi organizado pelo Secretariado Geral para a Formação (dias 07 a 15 de junho de 2010), por ocasião do encerramento do Ano Sacerdotal.

Dezessete confrades, provenientes de oito países, participaram do encontro, a saber: Brasil, Polônia, Ruanda, Camarões, Índia, Alemanha, Estados Unidos e França. A tradução foi simultânea do italiano para quatro outras línguas oficiais da Sociedade (inglês, alemão, polonês e português).

Sete confrades palotinos apresentaram diversos aspectos da atividade e da espiritualidade sacerdotal palotina: “A vida Sacerdotal em Roma no tempo de Pallotti” (Pe. Franco Todisco). “O empenho pastoral de Pallotti na cidade de Roma” (Pe. Jan Kupka). “O presbítero palotino e a sua missão hoje” (Pe. Fritz Kretz). “O papel dos sacerdotes e dos Irmãos da Sociedade do Apostolado Católico na União do Apostolado Católico” (Pe. Derry Murphy). “A cooperação entre sacerdotes, as pessoas consagradas e os fiéis leigos, segundo a visão de Pallotti” (Pe. Stanislao Stawicki). “A formação permanente na vida sacerdotal: itinerário e meios para um crescimento permanente segundo a Ratio Institutionis da SAC” (Pe. Jacob Nampudakam). “Os diversos caminhos de santidade sob as pegadas de São Vicente Pallotti” (Pe. Jan Koricki).

Do dia 9 ao dia 11 de junho, todos seguiram o programa do Encontro Internacional dos Sacerdotes: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”. O evento foi promovido pela Congregação para o Clero. De fato, o encontro de formação teve dois momentos principais:

1-      Do dia 9 ao dia 11 de junho: participação dos eventos programados pela Congregação para o Clero, na Basílica de São Paulo, São João do Latrão e de São Pedro;

2-      Nos outros dias: “momentos palotinos” com conferências, partilhas, celebrações litúrgicas e visitas em alguns lugares frequentados pelo fundador em Roma e fora de Roma: Via Del Pellegrino, Santo Espírito dos Napolitanos, São Salvador in Onda, Sapienza, Pia Casa, Colégio Irlandês, Trindade dos Montes, Propagação da Fé, São Silvestre in Capite, Frascati, Camaldoli e Grottaferrata.

Uma experiência marcante foi a vigília da noite do dia 10 de junho, na Praça São Pedro, na qual o Papa respondeu cinco perguntas feitas por sacerdotes dos cinco continentes. “Santidade, [...], Por vezes, a teologia não parece ter Deus no centro e Jesus Cristo como primeiro “lugar teológico”, mas tem, ao contrário, os gostos e as tendências difundidas. Como podemos permanecer orientados na nossa vida e no nosso ministério? [...]. Sentimo-nos “descentrados”! – disse um jovem sacerdote africano, Mathias Agnero, da Costa do Marfim.

Respondendo a esta pergunta, o Santo padre dirigiu-se, entre outros, aos seminaristas: “Certamente isto é muito importante para a formação teológica, e gostaria de dizer aos seminaristas: No nosso tempo, devemos conhecer bem a Sagrada Escritura, para enfrentarmos os ataques das seitas. Devemos ser, realmente, amigos da Palavra. Devemos conhecer as correntes do nosso tempo para podermos responder racionalmente, para podermos dar, como diz São Pedro, ‘razões à nossa fé’. A formação é muito importante”.

A missa conclusiva com o Santo Padre, no dia 11 de junho, foi uma celebração com o maior número de concelebrantes, jamais visto em Roma: cerca de quinze mil sacerdotes.

O chamado a uma maior fidelidade à vida sacerdotal na Igreja, segundo o carisma do nosso Santo Fundador, Vicente Pallotti, foi a mensagem principal do encontro de formação para os sacerdotes palotinos, que foi oficialmente concluído no dia 15 de junho, com uma solene Eucaristia na Igreja São Salvador in Onda, presidida pelo Reitor Geral, Pe. Friedrich Kretz.

Entre os escritos de São Vicente Pallotti, existe um que se chama “Regras e Método de observar-se inviolavelmente em todos os Congressos ou Consultas presentes e futuros da Pia Sociedade do Apostolado Católico” (OO CC I, p. 121/122). Pe. Vicente nos fala dos diversos encontros, e nos faz uma observação muito pertinente: “Muitos são os Congressos que se fazem para as obras pias, mas pouquíssimos, em proporção, são aqueles que produzem os efeitos para os quais se fazem. Se procurarmos as razões disto, convém dizer que, facilmente, falta neles a caridade”. Pallotti chama a experiência de todos estes Congressos feitos sem a caridade de: “funesta”, isto é, fatal! Esperamos que a nossa experiência não tenha sido funesta.

Pe. Stanislao Stawicki, SAC

Roma – Via Giuseppe Ferrari

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