sábado, 18 de maio de 2013

Rainha dos Apóstolos


A família Palotina celebra no dia 18 de maio a Festa da Padroeira da União do Apostolado Católico, Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos.
 A União do Apostolado Católico está intimamente relacionada com Maria na sua fundação, no seu desenvolvimento e na sua atuação na Igreja. Vicente Pallotti considera a fundação da União como fruto do triunfo da misericórdia de Deus sua ilimitada miséria e pecado obtido pela intercessão de Maria. Agradecido para com Maria, ele quer que sua fundação toda seja um obséquio ou uma homenagem a Maria Santíssima. Ela, a fundação, proclamará a bondade misericordiosa de Deus obtida pela valiosa intercessão de Maria e valer-se-á da intercessão de Maria e em Maria ela descobrirá também o modelo do apostolado católico. Vicente Pallotti vê Maria como a mais clara ilustração e comprovação do apostolado de Jesus Cristo instituído em sua Igreja, a fim de levar a termo a obra da redenção do mundo. Vicente Pallotti vê Maria como Mãe, como Padroeira e como Modelo da sua fundação. 
A Rainha dos Apóstolos é a imagem de Maria da União do Apostolado Católico
Não só porque Maria é a Mãe do Apóstolo do Pai e a Mãe da comunidade apostólica, mas também por causa do próprio conceito de apostolado intuído, captado, proposto e defendido por Vicente Pallotti. Ela é a maior de todos os apóstolos, a Rainha dos Apóstolos, porque mais que todos os apóstolos ela cooperou para a realização e a prolongação da salvação no mundo. Desde o início Vicente Pallotti vê que o sentido do apostolado é contribuir como cada um pode para a. propagação da fé e a dilatação do reino de Jesus Cristo no mundo. Apostolado é tudo o que alguém pode e deve fazer para a maior glória de Deus e para a salvação própria e dos demais. Merece por isso o nome de apóstolo todo aquele que movido pela caridade de Cristo se empenha pela propagação da fé. Ser apóstolo e cooperar para a salvação do mundo transcende a hierarquia eclesiástica e o sacramento da ordem. Funda-se no próprio fato de o homem ser imagem e semelhança de Deus, na obrigação de ser imitador de Cristo e no próprio mandamento do amor ao próximo. Ora, ninguém mais que Maria cooperou para a realização e a propagação da salvação no mundo e por isso ela merece com razão o título de Rainha dos Apóstolos. Mais do que ninguém ela se empenhou pela obra da maior glória de Deus e pela salvação das almas. A cooperação de Maria na dilatação do reino de Cristo no mundo aparece na comunidade cristã primitiva, pois foi ela que com a eficácia das suas orações sustentou o valor e fez prosperar as fadigas dos apóstolos, obtendo para eles o Espírito Santo. Vicente Pallotti diz que "a bem-aventurada Virgem Rainha dos Apóstolos, protetora da Pia União e corredentora das almas remidas com o sangre preciosíssimo de Jesus Cristo, quer ver destruído o pecado, multiplicadas as boas obras, fechado o inferno e aberto o paraíso a todos os seus filhos e glorificado o Pai, do qual é filha, o Filho do qual é Mãe, e o Espírito Santo, do qual é amantíssima esposa.
Vicente Pallotti diz que escolheu Maria Rainha dos Apóstolos como padroeira da sua fundação para que todos os seus membros, leigos e eclesiásticos, seculares e regulares, de qualquer ordem, estado e condição, tivessem nela, depois de Cristo, o mais perfeito modelo do verdadeiro zelo católico e da perfeita caridade, visto que ela se empenhou de tal maneira pelas obras da maior glória de Deus e da salvação das almas, que, embora não lhe fosse confiado o ministério sacerdotal, superou a todos os apóstolos. Com razão, pois, a Igreja a saúda como Rainha dos Apóstolos porque mais do que todos os Apóstolos cooperou para a propagação da fé. Por isso todos, sacerdotes e leigos e todos de qualquer sexo, estado, grau e condição, estarão animados a imitar a Imaculada Mãe Maria em todos os empreendimentos da maior glória de Deus e em todas as obras de misericórdia corporal e espiritual em favor do próximo. Como Rainha dos Apóstolos procurou em sua condição, em todo modo possível, a dilatação do reino de Jesus Cristo.

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