quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Santa Sé reconhece virtudes heroicas de Elisabetta Sanna

Nesta segunda-feira (27), o Papa Francisco recebeu em audiência particular o Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos.
Durante o encontro, o Pontífice autorizou a Congregação a promulgar o Decreto relativo ao reconhecimento das virtudes heroicas da Serva de Deus Elisabetta Sanna, viúva leiga, terceira professa da Ordem dos Mínimos de São Francisco, da Sociedade da União do Apostolado Católico (Palotinos) fundado por São Vicente Pallotti; nascida em Codrongianos (Sassari, Italia) em 23 de abril de 1788 e morta em Roma em 17 de fevereiro de 1857.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Belém - dezembro de 2013

Uma visão espiritual da Casa de Nazaré

O Boltim Belém, desde a sua criação, tem a finalidade de informar os membros da SAC sobre o que acontece de importante em toda a União do Apostolado Católico, para que os trabalhos realizados cheguem ao conhecimento de todos e assim, possamos ter um espírito de perfeita união e de colaboração.
A reflexão deste mês será dedicada sobre algo que move o carisma palotino: a casa de Nazaré. Nas Regras encontramos: “todos os que fizerem parte da nossa mínima Congregação deverão observar o que segue: imaginar-se na casa de Nazaré, fazendo parte da sagrada família do Homem-Deus, e praticar a mesma humildade, dependência, simplicidade e disposição de crescer, como julga ter agido e progredido Jesus, Maria e José”. Pallotti gostava de evocar esse lugar bíblico porque percebia a ação de Deus no meio de pessoas que colaboravam com Ele e entre si e, ao mesmo tempo, estava presente a tríade que nutria a sua pedagogia.
Pallotti via a casa de Nazaré como um lugar onde as pessoas viviam unidas, aprendiam a rezar, a trabalhar, a se calar, a cumprir seus deveres para com Deus e para com os homens; lugar em que elas se dispunham a adquirir a maturidade necessária, antes de se dedicar ao ministério público, aprendendo o justo valor das coisas.
“Como na Santa Família da Casa de Nazaré, as obras da fé e da religião se sucediam às obras laboriosas de carpinteiro e às outras necessárias para vida, de maneira que estava muito distante dela a mínima ociosidade e nela resplandecia o mais perfeito cumprimento de todas as obrigações, assim, nos Santos Retiros da Congregação, deve ser para sempre banida toda e a menor ociosidade. Recordando a concórdia e a caridade perfeita que resplandeciam na Casa de Nazaré, todos serão solicitados a ultimar rapidamente as obras do próprio ofício para terem o mérito da caritativa cooperação que, com humildade e caridade, prestarão aos seus irmãos nos respectivos ofícios, segundo a ordem do Reitor. Desse modo tornar-se-ão ricos dos sumos méritos da caridade e da obediência” (OO CC II, 148-150).
Portanto, por trás da modéstia deste comportamento respeitoso dos usos e costumes de sua cultura, a Sagrada Família vivia uma realidade tão grandiosa que apenas o silêncio e a discrição poderiam assegurar, ao Lar de Nazaré, a serenidade necessária ao desenvolvimento do plano de Deus: o nascimento do Messias tão esperado pelo povo hebreu, depois de tantos séculos. Serenidade também para zelar pela infância e adolescência de Jesus, o Cristo Salvador do mundo, até que ele alcançasse sua plena maturidade de homem e pudesse iniciar sua vida pública e a pregação de seu Evangelho.
Foi efetivamente na humilde morada de Nazaré que começaram a se desenrolar, entre os membros da Sagrada Família, as primeiras páginas do Novo Testamento que o Céu, em seu Verbo, se fez carne e veio se doar aos homens, por amor e pela salvação de todos. O testemunho de Cristo e de seus pais demonstra o imenso resplendor que pode atingir uma vida familiar comum, vivenciada em Deus, na simplicidade e num grande amor compartilhado (Paulo VI).
São Lucas nos dá mais informações sobre esta parte da vida de Cristo, essencialmente no que diz respeito à sua infância: “Jesus crescia em sabedoria, estatura e em graça, diante de Deus e diante dos homens” (Lc 2, 52). Jesus viveu, pois, com Maria e José, uma infância afetuosa e submissa, marcada pela doçura, humildade e obediência.
O que se passou entre a infância de Jesus e a sua idade adulta, nós conhecemos, em parte, graças ao que conseguimos vislumbrar, indiretamente, por meio da Sagrada Escritura. Entretanto, temos maior conhecimento por meio do conjunto dos textos escritos e testemunhos da Tradição da Igreja, e por meio de seus Santos e Doutores. Por conseguinte, o que descobrimos é que, antes de se lançar pelas estradas da Galileia, para pregar, Jesus viveu, inicialmente, em Nazaré da Galileia, junto aos seus, a vida de uma família judia, piedosa e laboriosa. Filho de carpinteiro, formado por José seu pai, nosso Salvador exerceu, igualmente, durante muitos anos, esta profissão de artesão. Jesus seguiu, além disso, os costumes e preceitos da religião de Israel, frequentando a Sinagoga com os fiéis de seu tempo.
Em resumo, durante noventa por cento de sua existência, neste mundo, Cristo – Verbo de Deus, Deus mesmo e mestre do Universo! – viveu como que escondido, ao abrigo dos olhares do mundo, em santidade, na obediência filial e no trabalho de suas mãos... O Papa Paulo VI vê nesta maneira de viver reservada, no coração da Sagrada Família, uma verdadeira “escola do Evangelho”. Esta vida – absolutamente simples – da Sagrada Família, em Nazaré, não é, na verdade, uma escola de espiritualidade do viver cotidiano para cada cristão? Uma escola de vida, humilde e afetuosa, cujo Mestre não é outro senão o Próprio Deus feito homem?

Que todos nós membros da união possamos não só ter a Família de Nazaré como modelo, mas também como centro de todas as nossas motivações apostólicas.

Pe. Valdeci Antonio de Almeida, SAC
Província São Paulo Apóstolo – Brasil

Dia de São Vicente Pallotti em Odivelas

A celebração do dia de São Vicente Pallotti, em Odivelas, aconteceu no domingo, dia 26 de janeiro. A solene Eucaristias na igreja da Divina Misericórdia com a presença de paroquianos, membros da União do Apostolado Católico e animada pela Juventude Palotina foi presidida pelo Pe. João Francisco Pietrus SAC.
O Pe. João lembrou que o domingo é o dia que o Senhor fez para nós, é o dia em que celebramos a ressurreição de Cristo e recordou-nos que o dia 22 de janeiro, é um dia verdadeiramente palotino, é o dia da morte de Pallotti, dia em que nasceu para o Céu. Pela primeira vez foram apresentadas as relíquias do corpo de S. Vicente Pallotti.
A homilia foi feita pelo Vice-reitor Geral, Pe. Adam Golec SAC, que para este dia trouxe de Roma as relíquias de São Vicente Pallotti, a pedido do Pe. Artur Karbowy SAC.
O Pe. Adam na sua homilia confessou-nos que enquanto proclamava este Evangelho fazia a seguinte pergunta: “Como este Evangelho espalhado pelo Mundo chegou a tantas pessoas em tão pouco tempo?” Jesus não tinha os meios de hoje, como aconteceu chegar até nós? A resposta é simples, é dada pelo Evangelho.
Jesus escolheu mais 72 discípulos para levar pelo Mundo o Evangelho. Esses discípulos eram pessoas que apenas anunciavam a Boa Nova, esses discípulos foram os que sofreram nas arenas, dando a vida pelo anúncio da Boa Nova. Passados mais de 2 000 anos este Evangelho é sempre atual. Entre tantos discípulos para levar a Boa Nova está, no séc. XIX, este Padre Vicente Pallotti. Vive 56 anos, vida bem curta! Acompanha a morte de seis Papas, é confessor de dois deles. Vive num tempo difícil, tempo designado por tempo da maldição. Assiste a quatro revoluções.
Acompanha a nova visão de ser europeu em que o povo cada vez se afasta mais de Deus. No meio de tanta desgraça, de tanto pessimismo, Pe. Pallotti não desanimou, sempre insistiu em evangelizar com firmeza.
Para percebermos melhor o Pe. Adam contou-nos uma história judia. Três jovens desejavam ser profetas. Empenhados ouviam os ensinamentos do seu Mestre. Desejavam aprender tudo. Com os livros e os pensamentos do Mestre, depois da morte deste, convencidos de toda essa sabedoria, resolveram exortar as pessoas a mudar de vida.
Toda a história de vida de Pallotti pode reduzir-se a uma frase: “O bom Sábio sem obras concretas é como uma nuvem sem chuva.” Porque de obras bem concretas está inserida esta mensagem e o mistério da vida santa do Pe. Vicente Pallotti. No fim da celebração os fiéis, pela primeira vez em Portugal, puderam beijar as relíquias do nosso Fundador. O Pe. Adam pediu que as relíquias do corpo de S. Vicente Pallotti sejam para nós um estímulo para viver a Palavra de Deus e uma ajuda para, nos dias de hoje, sermos santos. Que S. Vicente Pallotti nos proteja e guie pelos caminhos da santidade.

À tarde o Pe. Adam deu uma palestra apresentando como a carisma de São Vicente Pallotti é vivido no Mundo. Temos apenas 176 anos como padres palotinos, em comparação com jesuítas, dominicanos e outras congregações é pouco tempo. No mundo inteiro há 2 400 padres palotinos, que vivem e trabalham em 360 comunidades, em 44 Países, em todos os Continentes.
O lema principal que estava presente nos pensamentos de S. Vicente Pallotti e continua presente nos dias de hoje é aquela frase de S. Paulo “A Caridade de Cristo nos impele”. O Pe. Adam destacou que nós, palotinos, vivendo no séc. XXI não vamos inventar mais nada. Procuramos viver como Pallotti, apesar do nosso tempo ser diferente do séc. XIX. Fazer as mesmas obras de caridade (visitar os presos, cuidar dos doentes, dar de vestir, de comer…). No mundo de hoje onde chega um palotino logo chega a Obra da Divina Misericórdia.
Respondendo aos planos, aos projetos de Pallotti levamos ao Mundo em que estamos Jesus Misericordioso e ficamos empenhados nesta grande obra da divulgação da Divina Misericórdia. O Vice-reitor Geral lembrou que precisamente no dia de hoje passam 61 dias do dia da luta contra a lepra. Em 1962, na Índia, um sacerdote palotino, o polaco Pe. Adam Wisniewski fundou um hospital para leprosos. Ele construiu 3 grandes tendas em lugares desertos, onde não havia água. Começou por visitar os bairros mais pobres e tirava de lá as pessoas consideradas como o lixo da sociedade, aquelas que já estavam contagiadas com a lepra. Nos dias de hoje estão lá 650 pessoas, deste número 500 são crianças. No Centro de Reabilitação os pacientes quando melhoram ajudam os outros doentes.
Outro lugar, na Ásia, em que há Padres palotinos é a Coreia do Sul. Entre tantas tarefas não é apenas dar assistência social, mas sobretudo fortalecer a fé dessas pessoas. Depois de tantos desafios os Padres Palotinos construíram as comunidades e divulgam a Divina Misericórdia. Graças ao esforço dos palotinos foi traduzido para a língua coreana o Diário da Irmã Faustina e distribuído pelos coreanos. Todos os meses têm um boletim da Divina Misericórdia e fazem 5 000 exemplares para serem distribuídos pela Coreia e outros Países.
Em África os Padres palotinos estão há 100 anos, em vários Países. Em Kibeho os palotinos trabalham num Santuário Mariano, é o único lugar em África onde Nossa Senhora apareceu e essas aparições foram confirmadas pela Igreja. Nestas aparições não houve mensagens novas, mas apenas recomendações para os homens viverem como verdadeiros filhos de Deus. Este Santuário dá assistência aos órfãos. Iniciou-se uma campanha de Adoção de Coração. Vendo a necessidade das crianças pode-se ajudar na parte material, educacional e espiritual. Um grupo de pessoas, por mês, dispõe de algum dinheiro e cuidada das necessidades de uma só criança. Há 4 000 crianças na Adoção de Coração. A Adoção de Coração já saiu de África e já está presente no Brasil e no México. Uma campanha parecida foi levada pelos palotinos para a Colômbia e Venezuela.
Grande esforço é feito pelos Padres palotinos presentes no Mundo na área da educação. Há 60 colégios, sendo 36 na Índia. Alguns colégios na Índia têm entre 5 a 6 mil alunos. O Pe. Adam referiu que no ano passado o Bispo do Perú visitou o quarto de Pallotti e, de joelhos, em oração fervorosa pediu: “Que os teus filhos espirituais possam vir para o Perú”. Quem assistiu a esta oração foi o Padre Geral que lhe disse não ter candidatos para trabalhar naquele País. O curioso é que, dois meses depois, telefonaram dos Estados Unidos oferecendo-se para trabalhar no Perú e assim, no próximo mês de Março, inicia-se a missão palotina no Perú.

Depois da palestra, na igreja da Divina Misericórdia, houve, em homenagem a São Vicente Pallotti, um concerto do Coro Polifónico, "Magnificat", da Paróquia de Odivelas, em conjunto com mais 3 coros convidados.

Isabel Martins

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Festa de São Vicente Pallotti - 22 de janeiro de 2014

Caros amigos,

no dia em que celebramos a festa do nosso Fundador com renovado fervor e gratidão, tenha em mente estas palavras de São Vicente Pallotti e Papa Francisco para nossa meditação e de oração:

"Que a vida de nosso Senhor Jesus Cristo seja a minha meditação" (OOCC X, pp 618-625).

A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria.” ((Evangelii Gaudium, 1).

Que Deus, por intercessão de São Vicente Pallotti, encha -o com abundantes bênçãos para que você tenha uma vida alegre e proclame a Boa Nova a todos os homens de boa vontade em todo o mundo.

Unido em oração,

Jacob Nampudakam SAC
Reitor Geral

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Dia de São Vicente Pallotti

Hoje, 22 de janeiro, no dia que comemoramos nosso Santo fundador, rezemos como ele fez, pedindo a Deus para que sejamos cada vez mais solícitos a vontade Dele, e sejamos fiéis a Ele.
 
Deus meu,
Não o entendimento, mas Deus,
Não o arbítrio, mas Deus,
Não a alma, mas Deus,
Não a vista, mas Deus,
Não o ouvido, mas Deus,
Não o olfato, mas Deus,
Não o gosto e a fala, mas Deus,
Não a respiração, mas Deus,
Não o tato, mas Deus,
Não o coração, mas Deus,
Não o corpo, mas Deus,
Não o ar, mas Deus,
Não a comida e a bebida, mas Deus,
Não o vestuário, mas Deus,
Não o leito, mas Deus,
Não os haveres temporais, mas Deus,
Não as riquezas, mas Deus,
Não as honras, mas Deus,
Não as distinções mundanas, mas Deus,
Não as dignidades, mas Deus,
Não as promoções, mas Deus,
Deus em tudo e sempre.

São Vicente Pallotti, Rogai por nós!

Festa de São Sebastião – Itaipu, Niterói

Desde o dia 11, quando começou a novena, a comunidade paroquial em Itaipu estava se preparando para o dia do padroeiro.
E no dia 19 começou a comemoração com o almoço, servindo uma deliciosa feijoada, todos puderam confraternizar em família e comemorar a festa do padroeiro.


No dia 20, dia da festa, muitas pessoas vinham para a igreja rezar pedindo a intercessão de São Sebastião. As 19h a procissão saiu pelas ruas de Itaipu, rezando o terço e refletindo os mistérios já pedimos a proteção de nosso padroeiro pelo ano que teremos pela frente.



Após a procissão iniciamos a Santa Missa Solene, com a presença do nosso Pároco, Pe. Casimiro e do Pe. Jacinto, auxiliados pelos diáconos Marcos e Valdir.

A igreja estava lotada, e durante a homilia, o diácono Marcos falou sobre o martírio, a doar a vida pela construção do Reino de Deus.

A Santa Missa terminou e todos puderam participar da Festinha no Bosque de Maria.

São Sebastião Rogai Por nós.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Tríduo em honra de São Vicente Pallotti

Terceiro dia:

Glorioso São Vicente Pallotti que cheio de ardente zelo, multiplicastes as obras do vosso ministério apostólico pela salvação das almas, acendei em nós o desejo de cooperar eficazmente na propagação da fé e da caridade para a dilatação do Reino de Cristo em todo o mundo.
Ó Apóstolo do Amor de Deus, glorioso São Vicente Pallotti, tu que amastes a Deus com intensíssimo amor, que imitastes tão de perto a Jesus Crucificado e nutriste um terníssima devoção a Maria Santíssima, Mãe do Divino Amor, alcança-nos a graça de seguir as tuas pegadas, a fim que, santificados pelo Amor de Deus, de Jesus Crucificado e de Maria, nos seja concedido obter a glória do céu. Assim seja

Glória ao Pai ...

domingo, 19 de janeiro de 2014

Tríduo em honra de São Vicente Pallotti

Segundo dia:

Glorioso São Vicente Pallotti, que consagrastes a vossa vida para a destruição do pecado, concedei-nos a graça de combatê-lo sempre em nós e em nosso próximo, pela fidelidade à lei do Senhor e pelo apostolado do bom exemplo e da evangelização.
Ó Apóstolo da juventude, glorioso São Vicente Pallotti, tu que consumastes a tua vida na formação da juventude consagrada ao Senhor, na instrução, na educação dos jovens estudantes, dos artesãos e operários, na defesa da juventude ameaçada em sua virtude, ensinando a todos o caminho da bondade e do amor de Deus, protege do céu a nossa juventude, defende-a de todos os perigos, guiando-a pelas vias do Senhor.
Glória ao Pai...

Tríduo em honra de São Vicente Pallotti

Começamos hoje o Tríduo em honra de São Vicente Pallotti.

Primeiro dia:

Ó Apostolo da Caridade, glorioso são Vicente Pallotti, tu que prodigalizastes os tesouros do teu coração no socorro aos pobres, na visita aos enfermos, no conforto aos encarcerados e condenados à morte, socorre-nos propício do céu, em todas as nossas necessidades espirituais e temporais e obtém-nos a graça de praticar, como tu, a sublime virtude da caridade.
Glorioso São Vicente Pallotti, que procurastes em tudo e sempre a glória de Deus, fazei que, segundo o vosso luminoso exemplo, possamos glorificar ao senhor com a santidade de nossas vidas e de nossas obras.
Ó glorioso São Vicente Pallotti, cheios de confiança em vossa proteção, recorremos e invocamos o vosso auxílio para a nossa presente necessidade.
Vós que obtivestes tantas graças de Deus e que, ao pedi-las, agradecíeis como se já as tivesse alcançado, intercede ao Senhor por nós para que nos conceda a graça que tanto desejamos, se for conforme a vontade de Deus.
Para merecer a graça que imploramos, ofereceis por nós ao Pai Celeste os méritos e a intercessão de Maria Santíssima, de todos os anjos e santos. Assim seja.

Glória ao Pai ....

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Abertura do Noviciado

No dia 14 de janeiro de 2014, em Cornélio Procópio / PR, seis jovens de nossa Região iniciaram o Ano Canônico de seu Período Introdutório Palotino (Noviciado).
São eles: Nilson (Campo Grande - Rio / RJ), Marco Antonio (São Gonçalo), Bruno (Montes Claros - MG), Bruno (Itaperuna), Renato e Cristiano (ambos de Niterói).
Estavam presentes naquela celebração os padres: José Elias Fadul SAC (Provincial - São Paulo Apóstolo), José Rodrigues Filho SAC (Regional - Mãe da Misericórdia), Elmar Neri Rubira SAC (Diretor do Período Introdutório), Sergio Luiz Coldebella SAC, Antônio Fernando Bocatti Rossini SAC e Valdeci Antônio de Almeida SAC.
Neste ano o Período Introdutório Sul-Americano contará com grande número de noviços provenientes das três unidades palotinas brasileiras. Além dos nossos seis jovens, o Noviciado contará com sete noviços da Província Nossa Senhora Conquistadora e quatro, da Província São Paulo Apóstolo, totalizando 17 jovens palotinos!

Que Deus abençoe este ano tão especial na caminhada vocacional de cada um destes nossos jovens coirmãos. E que Nossa Senhora, a Rainha dos Apóstolos, nos ajude a sermos dóceis ao Espírito Santo!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Cantata de Natal 2013

Nos 15 dias que se seguiram à celebração do Natal de Nosso Senhor, nossos padres do Snantuario da Divina Misericórdia, paroquianos, vizinhos e amigos andaram pelas ruas de Vila Valqueire cantando e anunciando a Boa Nova: Jesus Cristo nasceu!

Foram mais de 50 casas visitadas diariamente, um total de aproximadamente 600 residências pelo bairro, mais de 800 famílias.

Nossa paroquiana Cátia Valério nos ajudou fotografando e escrevendo deu seu testemunho sobre esta ação:
"Hoje, vivemos um momento muito especial: a bênção das casas do nosso condomínio. Foi a primeira vez que vivi isso e, apesar do cansaço da peregrinação, até responderia ao face, diria que- estou me sentindo- renovada! Imaginem: eu e as meninas na pracinha, o padre chega em uma moto com um arcodeon nas costas. Muito gentilmente, cumprimenta a todos, um grupo se forma e, incansavelmente, o Pe. João segue cantando e tocando, batendo de porta em porta, acompanhado por um pequeno grupo que só aumentava. Descemos rua, subimos rua, a noite caiu e, embalados pelas músicas, pelo reencontro com amigos, pelos reconhecimentos de vizinho, pela apresentação a novos vizinhos, seguíamos. 

As crianças???? ah, essas eram bem vindas de qualquer jeito- com bola, falando alto, rezando, caminhando, no colo. Não importava o que fizessem e o Pe. João pacientemente continuava a chamá-las de anjos e as queria por perto.

Também foi bonito ver as pessoas abrindo suas casas, recebendo a todos. Por um momento, parecíamos moradores do interior- calmos, serenos, sem medo da violência, sem valorização do relógio.

Belíssimo o trabalho do Santuário da Divina Misericórdia."

Geninho

30 anos da presença dos Palotinos em Itaipu

Em 1983, os padres poloneses da Sociedade do Apostolado Católico “SAC”, tomaram posse da Paróquia de São Sebastião de Itaipu.

Nesta época a região oceânica de Niterói, contava com a Matriz de  São Sebastião, a Capela Nossa Senhora de Bonsucesso em Piratininga, a capela de Nossa Senhora da Conceição em Itacoatiara, a capela de Nossa Senhora da Penha no Jardim Imbuí e a Capela de Nossa Senhora de Fátima em Itaipuaçu.
O primeiro Pároco Palotino:  Pe. João Sopicki.  De 1983 a 1992.
Quando chegou quase tudo precisava ser feito. Com a evangelização e o trabalho pastoral o Pe. João Sopicki conseguiu a doação de vários terrenos na região oceânica e deu inicio a construção de mais igrejas e capelas. O crescimento da população local e a evangelização crescendo cada vez mais, o número de fiéis ia aumentando a cada dia. O Pe. João Sopicki percebendo esse crescimento iniciou projetos e construções para melhor atendimento aos fiéis. O Pe. João Sopicki começou a construção das seguintes capelas:  Sagrada Família no Engenho do Mato;  São José no Cafubá; Sagrado Coração, no Maravista, Santo Antônio, no Jacaré. E também lançou a pedra fundamental da Capela Nossa Senhora Aparecida em Itaipuaçu.


Com isso a Paróquia de Itaipu contava já com 10 capelas, já que em 1984 a capela e Nossa Senhora de Fátima em Itaipuaçu passou a fazer parte da Paróquia. Além das capelas, o Pe. João Sopicki reformou a Matriz, começou a construção da Casa Paroquial, e inaugurou diversas pastorais e movimentos e criou o Jornal informativo  “A Semente.”   Pe. João Sopicki deu inicio ao “Kairós”,  a uma linda história de Evangelização, de propagação da fé na Região Oceânica de Niterói.
Pároco: Pe. Estevão Lewandowiski. De 1992 a 1998

Com  o Pe. Estevão Lewandowski SAC as obras nas capelas ganharam ainda mais força e também construiu a Capela de Santa Terezinha em Camboinhas. Ampliou a casa paroquial construiu a secretaria paroquial, o acesso a igreja com a obra no terreno para facilitar o acesso de carros e das pessoas com rampas e escadas para o melhor atendimento dos fiéis que começavam a participar efetivamente da comunidade, e iam em busca não só das santas missas, mas dos sacramentos do Batismo, crisma, matrimônio, penitência, unção dos enfermos, etc.  A comunidade crescia, a paróquia estava ganhando uma nova “cara”, a humildade, o espírito evangelizador, mostrava aos poucos como a Família Palotina trazia seu carisma para as famílias da Paróquia.


Pe. Estevão pensou nos mais necessitados também assim como Pallotti, e construiu centros sociais, centro médico, clinica dentária e ambulatório. Eram então 11 novas igrejas. E uma comunidade em pleno crescimento.
Pároco:  Pe. João Pedro Stawicki. De 1998 a 2008

Chegou um novo pároco, a comunidade de Itaipu com 11 capelas, pastorais e movimentos em pleno funcionamento, catequese, crianças, jovens adultos, a participação dos fiéis aumentando e vendo esse crescimento o Pe. João Pedro não  se acomodou. Chegou com entusiasmo e dinamismo, trazendo novos tempos para paróquia. Seu ardor missionário, seu carisma comunicativo, trouxe de vez a “cara” Palotina para a Comunidade. Agora além de Padres Palotinos tínhamos Leigos Palotinos!
Pe. João Pedro deu continuidade as obras nas capelas que ainda estavam sendo construídas, e reformadas. Também fez uma reforma precisa no prédio da Igreja Matriz.

Seu carisma animador, inflamou ainda mais as pastorais e movimentos, que trabalhavam com mais afinco pelas capelas e matriz. Trazia a alegria das festas incentivando as famílias a participarem mais das comunidades. Foi incansável em difundir a UAC e os ensinamentos de Pallotti através de cursos e estudos. Traduzindo assim para todos “de onde vinha” os carismas dos padres Palotinos que até então por aqui passaram.

Em 2005 organizou a grande festa de Jubileu de 250 anos da Paróquia de São Sebastião de Itaipu, trazendo para todos a importância desta linda igreja na região e na cidade de Niterói.

Com Pe. João Pedro a Paróquia tinha então 15 capelas, foi anexada a capela de São João Batista de La Salle, e a construção das capelas de Santa Rita de Cássia e São Camilo de Lelis ambas em Itaipuaçu e assumiram a capela Rainha dos Anjos.
 Mesmo com tantas igrejas, nunca faltou atendimento, sempre foram muito bem cuidadas pelo pároco e pelos vigários. Uma igreja viva e atuante na Arquidiocese.
Pároco:  Pe. Casimiro Pac. De 2008 a 2014

Pe. Casimiro, que já era vigário na Matriz de Itaipu assumiu como pároco em 2008. A paróquia tinha 15 capelas bem servidas e com fiéis bem atuantes. Poderia se dizer que era uma igreja pronta, e que não teria mais nada o que fazer. Mas, seu espírito construtor não o deixou ficar parado. Já havia construído uma linda capela no Jardim Imbui, reformado a capela de São José, Santa Terezinha, Santo Antônio, foram muitas obras enquanto ainda era vigário.

Logo que assumiu teve duas novas noticias, as capelas de São José e Nossa Senhora de Fátima passariam a ser paróquias. Viu-se ai o fruto de tantos anos de trabalho, dedicação e empenho destes Padres Palotinos.  Pe. Casimiro agora tinha a Matriz e mais 4 capelas para pastorear. E assim o fez com muito amor, dedicação e fervor. Suas obras sempre com muito bom gosto, começaram a aparecer. Reformando e pintando a matriz, urbanizando o terreno ao redor da igreja, colocou calçamento, muros, rampas de acesso. Tudo para o melhor conforto dos fiéis.

Construiu o Bosque de Maria, que abriga novos banheiros, cantina e uma linda Ermida dedicada a Nossa Senhora de Fátima.  Aplainou o terreno à frente da Igreja, criando um local para celebração da Santa Missa Campal.  Além de reformar a casa paroquial e todo lado externo do salão paroquial, Gruta de Nossa Senhora de Lourdes.  A Matriz de Itaipu nunca esteve tão bonita e ninguém hoje pode acreditar que um dia era um prédio abandonado. Também nas capelas, reformou o anexo na capela de Nossa Senhora da Conceição, sendo então agora a maior igreja da Região, podendo acolher mais de 700 fiéis em cada santa missa. Manteve as reformas e manutenção nas capelas, fazendo o que precisava para que os templos fosse bem preservados.  Temos hoje 5 igrejas muito bem cuidadas, com todo conforto que os fiéis precisam para ter seu encontro com Deus.  Mesmo com tanto trabalho e tantas obras, o Pe. Casimiro pôde dedicar –se em edificar também espiritualmente esta comunidade. Seu jeito humilde, amigo, que sabe ouvir a comunidade, sempre incansável, sempre disposto a ajudar em tudo e à todos que precisavam, uniu ainda mais a comunidade numa grande família.  Apoiando as pastorais e movimentos, participando das reuniões, promovendo a UAC incentivando os jovens e reativando a Juventude Palotina, aproximando os leigos e mostrando que todos, com seus dons podem ajudar e trabalhar na igreja.
Os vigários paroquiais:
Desde 1983, a paróquia de São Sebastião contou com o trabalho e dedicação dos Padres Palotinos. Durante todos esses anos muitos passaram por esta Igreja e deixaram suas marcas através dos seus dons e carismas. E não poderíamos deixar de mencioná-los. Padre Akácio, Padre Artur, Padre Jacinto, Padre João Francisco, Padre Juliano, Padre Lucas, Padre Paulo, Pe. Tadeu.

Agradecemos a todos vigários que muito se dedicaram trabalhando para o crescimento espiritual de nossa paróquia, sendo muitíssimo importante também para o crescimento da igreja nesta região, trabalhando, construindo as igrejas, e dando tudo pela edificação do reino de Deus.
A arquidiocese de Niterói é muito abençoada tendo a presença e o serviço dos Religiosos Palotinos.  Graças a Deus e a dedicação, empenho e serviço destes religiosos incansáveis, hoje 4 das 8 paróquias do vicariato oceânico são frutos desse trabalho dos Palotinos.

No inicio eram apenas a Paróquia de São Sebastião e 4 capelas. Hoje a região oceânica de Niterói e Itaipuaçu tem 15 igrejas.  Duas capelas tornaram se paróquias.  Igrejas entregues prontas, com grande número de fiéis participando todos os dias.  Igrejas Vivas, atuantes na sociedade.

Cada padre palotino que passou por esta região deixou um pouco do carisma palotino. Carisma este que é trazer o povo para perto da igreja e a igreja para perto do povo.  Cada padre palotino teve um dom especial e pode doar esses dons para estas comunidades. Ser palotino é ter a consciência que podemos ajudar à igreja mesmo com nossas limitações. Com nossos próprios dons, somos chamados a servir neste apostolado.
Gostaríamos de render graças e Louvores a Deus, pela presença destes humildes servidores em nossa paróquia, em nossa cidade. Gostaríamos de mostrar  todo nosso respeito, consideração e estima por estes padres e esta ordem religiosa. Rezemos à Deus para que estes padres continuem servindo em nossa paróquia e em nossa cidade, com o mesmo amor, dedicação e ardor missionário,  por muitos e muitos anos.

Nosso muito obrigado por trazer Nosso Senhor Jesus Cristo todos os dias até nós através das Santas Missas. Nosso Muito obrigado por nos fazer sentir filhos amados de Deus. Nosso muito obrigado por toda dedicação e empenho em construir igrejas e nos fazer  igreja. Nosso muito obrigado aos humildes servidores incansáveis.  Que Nosso Senhor os abençoe, e a toda comunidade Palotina em todo o Mundo. Que continuem propagando a fé e reacendendo a caridade. Que Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos e São Vicente Pallotti roguem por nós, e nos mantenham unidos nesta Família Cristã.
Aos Padres Palotinos, o nosso Muito Obrigado!