
O tema principal do encontro foi sobre a “Ratio Formationis pro Africa”, cujo objetivo não era compor uma nova “Ratio Institutionis”, mas aplicá-la de forma inculturada na África, levando em conta o seu contexto geográfico, sóciocultural e as particularidades de seu povo. Por isso, preferimos chamar de “Ratio Educandi pro Africa”.
Os formadores estavam sintonizados com a universalidade da Ratio, sem fugir, porém, do contexto africano. Por isso, foi elaborado um programa para as diversas etapas da formação palotina na África, a saber: critérios de discernimento vocacional, antes e depois de cada etapa, o conteúdo (cursos, livros, encontros...), os meios e locais da formação.
O encontro de Yamoussoukro refletiu sobre o Postulado e o Período Introdutório. Os programas para as outras etapas, pastoral vocacional, pastoral escolástica e formação permanente, serão tratados no próximo encontro, em janeiro de 2011, em Ruanda/Congo.
Para introduzir e orientar as discussões, tivemos três conferências dos membros do Secretariado Geral para a Formação: Pe. Jacó falou sobre “A importância de uma visão global da formação palotina, Pe. Stanislaw Stawicki falou sobre “Os elementos chave da formação palotina, segundo o pensamento e a prática de São Vicente Pallotti”, e Pe. Romualdo Uzabumwana falou sobre “A importância da educação no processo formativo”. Após cada conferência houve espaço para a partilha.
Além das discussões sobre a “Ratio educandi pro Africa”, os formadores refletiram sobre a importância da criação de um Secretariado Continental Africano para a formação, que possa coordenar as atividades e, ao mesmo tempo, possa formular propostas concretas sobre a formação palotina no continente africano.
As propostas dos formadores necessitam da aprovação dos Superiores Maiores das entidades palotinas presentes na África: (I) A criação do Secretariado Continental para a Formação na África; (II) Criar um regulamento interno, e (III) projetos de Yamoussoukro 2009. Estas sugestões serão avaliadas pelos Superiores Africanos, no encontro de Merivale, África do Sul, previsto para os dias 11 a 16 de janeiro de 2009. Fazemos votos de que todas as nossas propostas, sobre a formação, sejam aceitas e, o mais breve possível, praticadas, caso contrário não passaria de uma letra morta.
Conclusão:
Primeiramente, gostaria de agradecer a todos os que organizaram o encontro e contribuíram para seu bom andamento. Creio que nenhum dos participantes se esquecerá da hospitalidade dos nossos confrades que trabalham na Costa do Marfim.
Gostaria também de recordar aquilo que diz a “Ratio” sobre a importância da escolha e da foramação dos formadores: “O futuro da preparação dos nossos candidatos está na escolha e na formação dos foramadores” (RI 289).
Vicente Pallotti esperava de um formador que fosse, antes de mais nada, um homem de Deus, e que se doasse à missão dia e noite. Ele era por uma formação bem ordenada e disciplinada, e isso era também uma qualidade que ele esperava do formador (RI 54).
Pe. Romuald Uzabumwana, SAC
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