Há pessoas que vivem assim, mergulhadas na tristeza de um passado, pensando como seria o futuro e esquecendo-se do presente a aproveitar. Mas as coisas mudaram! Agora tudo aquilo que é do Rei é nosso. Não precisamos mais ficar lamentando-nos a vida inteira com essa espécie de complexo de Droselbat. Alegremo-nos! Por quê? Porque Deus virá ao nosso encontro. Esse é o motivo pelo qual a Igreja se alegra no dia de hoje: aproxima-se a nossa libertação!” (Cf.: http://www.presbiteros.com.br)
Devemos cultivar a alegria. A alegria é um dos frutos do Espírito Santo e como tal é um dom, mas também pode ser cultivada por nós. As leituras de hoje nos apontam alguns caminhos para a alegria:
O primeiro é a oração. Deixemos que o próprio São Paulo repita-o para nós: “Por nada vos deixeis inquietar; pelo contrário: em tudo, pela oração e pela prece, apresentai os vossos pedidos a Deus em acções de graças. 7Então, a paz de Deus, que ultrapassa toda a inteligência, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.” (Fl 4,6-7) Somos Justificados pela fé, mas fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas obras que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos. (Cf Ef 2,9-10)
Assim temos o segundo caminho da alegria que é viver bem e honestamente os deveres do próprio estado. São João Baptista foi chamado por Deus a ir retirar-se e viver no deserto para preparar a vinda do Senhor. No entanto, quando as pessoas, após a sua pregação, lhe perguntaram o que deveriam fazer, ele não mandou-os literalmente retirarem-se no deserto como ele o faz. Pelo contrário, exortou-os a viver bem a graça e as obrigações do estado próprio de cada um: “Vieram também alguns cobradores de impostos, para serem baptizados e disseram-lhe: «Mestre, que havemos de fazer?» Respondeu-lhes: «Nada exijais além do que vos foi estabelecido.» Por sua vez, os soldados perguntavam-lhe: «E nós, que devemos fazer?» Respondeu-lhes: «Não exerçais violência sobre ninguém, não denuncieis injustamente e contentai-vos com o vosso soldo.” (Lc 3,12-14) Sobre isso contou-nos certa vez um sacerdote palotino que, quando comunicou à sua mãe a sua vontade de tornar-se sacerdote, sua mãe respondeu-lhe com uma frase lapidar: “- Se queres ser padre, vai. Mas sejas um bom padre.” Podemos dizer isso de todas as vocações. Viver bem o próprio estado é fonte de alegria.
Um terceiro caminho da alegria é a generosidade: “E as multidões perguntavam-lhe: «Que devemos, então, fazer?» Respondia-lhes: «Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma, e quem tem mantimentos faça o mesmo.” (Lc 3,10) São Paulo assim recordava as palavras de Jesus: ‘A felicidade está mais em dar do que em receber.’ (Actos 20,35) Teremos a oportunidade de, neste Domingo, colocar isso em prática na recolha de natal.
Queremos cultivar a alegria.
Algumas flores nascem sozinhas pelos campos a fora, por generosidade de Nosso Senhor. Mas elas podem e devem também ser cultivadas. Assim também é a alegria Cristã. Que Nossa Senhora Virgem do Magnificat, nos ensine a cultivar sempre esta alegria, que é tão importante nos nossos dias para superarmos as provações da vida.
Para as Células de Evangelização:
Partilha alguma ocasião em que se fez verdade o provérbio: “A alegria partilhada é multiplicada.”
Partilha alguma ocasião em que se fez verdade o provérbio: “A alegria partilhada é multiplicada.”
Pe. Marcelo
Nenhum comentário:
Postar um comentário