Os preparativos das comemorações foram iniciadas no
dia 6 de março, então 9 meses antes da data da festa, para que a comunidade
possa se preparar espiritualmente através de grande novena.
Durante todos os 9
encontros foram celebradas Missas pelos padres que já tinham trabalhado nesta Paróquia.
Depois das Missas havia tertúlias e jantares.
Foi também lançado um concurso
sobre melhor conto da região em que participaram 75 jovens e adultos. Entrega
do premio e lançamento do livro sobre historia da Paróquia se realizou no sábado
dia 3 de Novembro com a presença das autoridades dos municípios de Figueira da
Foz, Mira e Cantanhede.
Neste dia foi inaugurada também uma grande exposição
com relíquias do passado no teatro da Igreja. Chegou o dia de Festa do Centenário.
Centenas de pessoas encheram a igreja matriz, para assistir à Missa em ação de
graças pelos 100 anos da paróquia de São Caetano. A comunidade estava em festa,
não só por assinalar a efeméride, mas também por receber, pela primeira vez, a
visita de D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra.
O prelado presidiu à
eucaristia, que foi concelebrada por alguns párocos que passaram por aquela
paróquia: o padre Ramiro Moreira (o mais velho), padres palotinos: João Pedro Stawicki
e o padre Luís Maurício Lemos, o padre Pedro Pedro, o padre Jorge Santos e ainda
pelo padre Manuel de Jesus (natural de São Caetano), o padre Pedro Santos e o
arcipreste de Cantanhede, cônego Jerônimo Correia.
Na homilia, D. Virgílio
Antunes deixou um desafio à comunidade, para que “cresça na fé, firme e forte”,
participando ativamente nas celebrações e “levando a vontade de servir a Deus
no trabalho, na família e na vida”. Aos padres palotinos: João Pedro, natural
da Polônia, e Luís Maurício, oriundo do Brasil, o bispo de Coimbra agradeceu o trabalho
desenvolvido “com alma”, especialmente “porque saíram da sua terra para servir
outras pessoas”.
“São realidades diferentes de São Caetano, e acredito que
estes sacerdotes fazem um esforço muito grande para se integrarem e vêm com o
coração muito grande e cheio, com vontade e espírito de fazer estas comunidades
cristãs crescerem com o seu testemunho”, disse. No final, ficou ainda um apelo
para que, à semelhança do que aconteceu com o padre Manuel de Jesus, atualmente
pároco em Ançã, São Caetano possa dar outro sacerdote à Igreja.
“Há muitos
jovens aqui… peço-vos que rezem pelas vocações. Com a oração dos pais e a ajuda
dos catequistas, pode ser que o Senhor bata à porta. Cada vez mais as vocações são
necessárias para o mundo em que vivemos e para a Igreja que queremos
construir”.
O padre João Pedro aproveitou para dizer que “viver em São Caetano
é como viver no paraíso, porque é uma terra privilegiada e especial, assim como
as pessoas que aqui vivem”.
Em resposta ao pedido de oração pelas vocações, o
sacerdote recordou que a paróquia “tem mais idosos do que crianças e jovens”,
mas, ainda assim, prometeu transformar São Caetano num “mosteiro invisível, que
vai rezar pelas vocações”.
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