sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Centenário da Paróquia de São Caetano


Os preparativos das comemorações foram iniciadas no dia 6 de março, então 9 meses antes da data da festa, para que a comunidade possa se preparar espiritualmente através de grande novena.
Durante todos os 9 encontros foram celebradas Missas pelos padres que já tinham trabalhado nesta Paróquia. Depois das Missas havia tertúlias e jantares.
Foi também lançado um concurso sobre melhor conto da região em que participaram 75 jovens e adultos. Entrega do premio e lançamento do livro sobre historia da Paróquia se realizou no sábado dia 3 de Novembro com a presença das autoridades dos municípios de Figueira da Foz, Mira e Cantanhede.

Neste dia foi inaugurada também uma grande exposição com relíquias do passado no teatro da Igreja. Chegou o dia de Festa do Centenário. Centenas de pessoas encheram a igreja matriz, para assistir à Missa em ação de graças pelos 100 anos da paróquia de São Caetano. A comunidade estava em festa, não só por assinalar a efeméride, mas também por receber, pela primeira vez, a visita de D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra.

O prelado presidiu à eucaristia, que foi concelebrada por alguns párocos que passaram por aquela paróquia: o padre Ramiro Moreira (o mais velho), padres palotinos: João Pedro Stawicki e o padre Luís Maurício Lemos, o padre Pedro Pedro, o padre Jorge Santos e ainda pelo padre Manuel de Jesus (natural de São Caetano), o padre Pedro Santos e o arcipreste de Cantanhede, cônego Jerônimo Correia.


Na homilia, D. Virgílio Antunes deixou um desafio à comunidade, para que “cresça na fé, firme e forte”, participando ativamente nas celebrações e “levando a vontade de servir a Deus no trabalho, na família e na vida”. Aos padres palotinos: João Pedro, natural da Polônia, e Luís Maurício, oriundo do Brasil, o bispo de Coimbra agradeceu o trabalho desenvolvido “com alma”, especialmente “porque saíram da sua terra para servir outras pessoas”.

“São realidades diferentes de São Caetano, e acredito que estes sacerdotes fazem um esforço muito grande para se integrarem e vêm com o coração muito grande e cheio, com vontade e espírito de fazer estas comunidades cristãs crescerem com o seu testemunho”, disse. No final, ficou ainda um apelo para que, à semelhança do que aconteceu com o padre Manuel de Jesus, atualmente pároco em Ançã, São Caetano possa dar outro sacerdote à Igreja.


“Há muitos jovens aqui… peço-vos que rezem pelas vocações. Com a oração dos pais e a ajuda dos catequistas, pode ser que o Senhor bata à porta. Cada vez mais as vocações são necessárias para o mundo em que vivemos e para a Igreja que queremos construir”.


O padre João Pedro aproveitou para dizer que “viver em São Caetano é como viver no paraíso, porque é uma terra privilegiada e especial, assim como as pessoas que aqui vivem”.

Em resposta ao pedido de oração pelas vocações, o sacerdote recordou que a paróquia “tem mais idosos do que crianças e jovens”, mas, ainda assim, prometeu transformar São Caetano num “mosteiro invisível, que vai rezar pelas vocações”.

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