Em 1961, a Província Sagrado Coração de Jesus criou o Instituto Teológico Pastoral, com a finalidade de proporcionar uma formação mais aprofundada para diáconos e sacerdotes palotinos de língua alemã e de outras congregações religiosas, após a consagração perpétua e a ordenação sacerdotal. Desde que entraram em vigor os regulamentos da Conferência Episcopal Alemã em 1978 sobre a formação sacerdotal, o Instituto Pastoral ocupou-se dessa segunda fase da formação, ou seja, da formação pastoral para trabalhos em paróquias e cuidados pastorais durante quatorze meses, e depois a formação permanente durante os quatro anos seguintes, até o exame final, no quinto ano.
Pe. Alfons Fehringer, SAC após experimentar, como jovem sacerdote, uma lacuna na sua formação pastoral, fundou o Instituto para a formação e acompanhamento dos jovens sacerdotes e religiosos. Logo após sua ordenação, foi enviado a Paris para fazer seus estudos superiores. Certa noite foi chamado para atender a um doente moribundo, e naquele dia, percebeu que não sabia o que dizer ao enfermo, por isso, sentiu a urgência de uma preparação apropriada para maior atenção pastoral, pois ele, até aquele momento, havia recebido na faculdade de teologia apenas conhecimento teórico e não prático.
Ele foi pioneiro neste tipo de formação e introdução ao ministério pastoral. Desde o início da sua fundação, há quase cinquenta anos, quase vinte congregações enviaram seus membros ao referido instituto. Desde o início, o Instituto Pastoral teve uma conotação intercongregacional. Atualmente conta com quatorze membros no primeiro ano de formação, dos quais dois são palotinos. Entre sacerdotes e diáconos, dos cinco anos de preparação, são em torno de oitenta, muitos deles são da Ásia e da África.
Os novos regulamentos para a formação sacerdotal, publicados pelos bispos em 2004, ajudam a fundamentar a teoria e a prática no instituto. A formação, nessa segunda fase da educação pastoral, desenvolvida após o término dos estudos teológicos e da ordenação diaconal, significa, antes de tudo, crescer no ministério efetivo da paróquia. Este conhecimento prático é acompanhado pelo estudo teológico-pastoral e pela reflexão sobre as cinco funções fundamentais da Igreja: liturgia, diaconia, martiria, koinonia e profecia. Estas funções se alternam e são como um fio condutor que atravessa as classes da teoria e dos módulos em todo programa quinquenal. Como os neo-ordenados diáconos e sacerdotes são considerados voluntários, eles devem assumir a responsabilidade da pregação, presidência da liturgia, instrução religiosa, pastoral juvenil, atenção aos doentes e aos pobres, bem como atender as famílias. Na verdade, eles devem aprender a lidar com uma gama de truques pastorais. Após quatorze meses de formação prática, os jovens sacerdotes deixam suas paróquias e passam para outra função.
O Instituto Pastoral dá uma particular ênfase à formação permanente dos sacerdotes e Irmãos Palotinos, oferece cursos para os coirmãos mais jovens e para os que têm acima de sessenta anos, curso para os párocos palotinos e seus colegas de trabalho pastoral, formação vocacional aprofundada para os membros de consagração perpétua de diversas idades.
Pe. Thomas Lemp, SAC
PthI Friedberg
Nenhum comentário:
Postar um comentário