terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feira da Providência

Nos dias 12,13 e 14 de dezembro,na nossa paróquia em Odivelas, pela segunda vez foi organizada a chamada "Feira da Providência". É mais um evento que promove a unidade entre todos os grupos, pastorais e catequese.Tivemos várias barracas onde foram apresentadas as coisas típicas das regiões de Portugal como também dos países dos emigrantes que estão presentes na nossa paróquia. Muita comida típica, várias apresentações culturais e obviamente a venda dos produtos que encontramos nas diversas barracas.

Todo o lucro que conseguimos foi destinado à obra do "Centro do dia", onde há salas de catequese e sobretudo espaço para acolhermos os idosos e pobres que poderão passar o dia dignamente e com a refeição garantida.
Pe. João Francisco Pietrus SAC

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Enchente

Nossa querida Itaperuna, onde se encontra três paróquias palotinas, ficou de baixo d'água, pois o rio Muriaé subiu mais de 6 metros do nível normal, causando transtorno na cidade.

Várias casas, comércio ficaram de baixo de d'água, pois todos os comerciantes se prepararam para o Natal e tiveram um prejuízo muito grande, mais Deus o compensará.

Nossa paróquia palotina, São Benedito, onde se encontra Pe. Estevão Lewandowski ficou ilhada.

Em virtude dessa enchente, este ano não acontecerá a IV Exposição Palotina de Presépios, pois todos os envolvidos em trabalhar na Exposição tiveram suas casas invadida pelas águas.
Peço à todos os irmãos palotinos que rezem pelas famílias que foram atingidas. Que Nosso Senhor Jesus Cristo vos dê forças para retornar a vida normal.


Cristiano J. Silva

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Natal

O Natal já chegou e está alegrando os nossos corações!
Assim como uma criança ao nascer transforma totalmente a vida e os costumes de um casal, assim seja para nós este Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, dando a cada um sentir uma profunda experiência religiosa que transforma a nossa vida.

Que a Mãe do Divino Amor, tão venerada por São Vicente Pallotti, abençoe as nossas comunidades locais e todos os membros da nossa Região.


Um Santo Natal e abençoado Ano Novo!

Pe. João Pedro Stawicki SAC

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Partilhar, explicar, fazer conhecer... em Missiologia! (parte 2)

Depois daquela apresentação inicial, daquele primeiro encontro com a Missiologia, gostaria de apresentar o título dos cursos que fiz o ano passado, no bacharelado e aqueles cursos que estou fazendo este ano.
Como disse anteriormente, o ano de bacharelado propõe uma reflexão de base sobre a Missiologia. A idéia é construir o terreno para se construir algo! Sim, depois de um bom bacharelado, o outro passo é o mestrado em uma daquelas áreas apresentadas: “Teologia Missionária”, “Pastoral e Catequese Missionária” e “Missão e Religiões”. Dentre estas três, escolhi a especialização em “Teologia Missionária”.

Vamos ao título dos cursos do bacharelado (estes foram cursos obrigatórios):

* Introdução à Missiologia
* Missionografia
* História da Igreja Missionária
* Teologia Bíblica da Missão – Antigo Testamento
* Teologia Bíblica da Missão – Novo Testamento
* Teologia Pastoral Missionária
* Teologia Sistemática da Missão
* Teologia das Religiões
* Teologia da Espiritualidade Missionária
* História e Fenomenologia da Religião
* Catequética Fundamental
* Teologia da Inculturação: história, fundamentos bíblico-teológicos e perspectivas para a missão
* Introdução ao Budismo
* Introdução ao Islamismo
* Introdução às religiões naturais e aos valores universais do pensamento africano
* Introdução às fontes históricas missionárias

Por causa de uma manhã livre, no segundo semestre, ainda fiz estes dois cursos complementares:

* Modelos de igreja e modelos de missão
* Teologia Cristã das Religiões

E estes são os cursos, obrigatórios e opcionais, que farei neste primeiro ano da especialização em “Teologia Missionária”(2008):

> Ministérios para a Missão: aspectos missionários e pastorais
> Formação espiritual do missionário evangelizador
> História missionária das Igrejas Evangélicas: fundamentos teológicos e estratégias missionárias
> Ateísmo, agnosticismo, secularismo e novas formas de não-crença
> Missão e Unidade: História, teologia e prospectivas do diálogo ecumênico
> Conversão e discipulado: desafios para a missão na sociedade de hoje
> Igreja e Reino: implicações para a missão
> Tendências contemporâneas no estudo das culturas e sociedades: Curso avançado de antropologia cultural
> A figura de Maria na missão e no diálogo ecumênico e interreligioso
> Oração e Cura no atual contexto religioso: desafio para a missão
> Reconciliação e Missão: orientamentos teológicos e pastorais
> A revelação cristã e as revelações nas religiões
> Seitas e novos movimentos religiosos
> Correntes teológicas no contexto asiático e prospectivas para a missão
> Diálogo cristiano-budista
> Desenvolvimento da pessoa e identidade pastoral
> Seminário: Leitura de textos missiológicos controversos
> Introdução às tradições religiosas da América Latina
> Introdução ao trabalho cientifico e à pesquisa em Missiologia

Tendo apresentado os cursos, ao longo das próximas semanas, passo a passo, tentarei passar uma síntese de cada um.

Até a próxima!

Pe. Daniel Luz Rocchetti SAC

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Crisma em Bento Ribeiro

No último dia 06, na Paróquia Santa Isabel em Bento Ribeiro, aconteceu um novo Pentecostes: 4 crianças especiais, 45 jovens e 42 adultos receberam o Sacramento da Confirmação, Sacramento do Espírito Santo por excelência, epuderam conscientemente dizer "sim" ao chamado do Senhor.

A Crisma que, a princípio, seria administrada pelo Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro Dom Wilson Tadeu Jönck, teve Padre Lucas como celebrante, por motivo de falecimento do pai de Dom Wilson.

Porém, nenhum contratempo tirou o brilha da Celebração. Padre Lucas estava muito feliz, os Crismandos esfuziantes, a Igreja superlotada e o Espírito Santo "desceu" em profusão com seus dons sobre cada um dos que estavam presentes.

Assim como no Cenáculo, todos esperavam, ansiosos, o momento da Unção com o óleo do Crisma, onde o Amor do Pai era derramado pelo Espírito Santo nos corações daqueles que se prepararam durante todo o ano para aquele momento único.
Este ano a Crisma teve sabor especial, pois receberam o Sacramento a primeira turma dos Catecúmenos da Iniciação Cristã de Adultos, cujo trabalho foi iniciado na Paróquia em janeiro de 2008, tendo já realizado o Batismo de 10 adultos na Vigília Pascal, a Primeira Comunhão de 40 adultos no dia de Corpus Christi, 3 casais receberam a Santificação de seus casamentos e, coroando o trabalho, 42 adultos receberam a Crisma. Assim como os padrinhos, familiares e toda a comunidade presente, queremos desejar a eles que, tendo recebido a Crisma, possam se tornar adultos e perseverantes na fé, sendo missionários de Cristo no mundo e na nossa Igreja.
Que São Vicente Pallotti, Apóstolo do Eterno Pai e Nossa Senhora, Rainha dos Apóstolos, os ajude nesse propósito.
Carla Moreira

domingo, 14 de dezembro de 2008

Terceira Assembléia Geral da União

Caríssimos, todos vós, membros da União do Apostolado Católico, os vossos irmãos e as vossas irmãs reunidos em Assembléia Geral da União em Roma, desejam enviar-vos reconhecidas, cordiais e fraternas saudações.
Trinta e cinco membros dos cinco continentes e de tantas nações do mundo, estivemos quatro dias reunidos no Centro de Espiritualidade São Vicente Pallotti em Grottaferrata. Com a participação ativa de todos, procuramos aprofundar o tema da Assembléia: “As características e o caminho da União: juntos e um para o outro”. Contemplamos o Carisma que nos foi doado. O Carisma é uma semente que nasce e se manifesta de forma evidente em muitas partes do mundo, não sem esforço e muitas vezes com sofrimento. É o Espírito que tudo orienta. Somos gratos e reconhecidos porque a Igreja definitivamente reconheceu a nossa obra como inspirada por Deus e isto nos dá uma nova força e determinação.

O programa foi muito rico: breves relatórios, trabalhos em grupo, esclarecimentos sobre a vida prática da União, o Estatuto, as eleições do novo Conselho Geral, discussão sobre algumas questões importantes sugeridas de muitas partes, redação de Documentos comuns. Mas o que desejamos comunicar como maior tesouro, a experiência vivida aqui com intensidade, foi o experienciar a comunhão, o sentir-nos autenticamente irmãos. Isto manifestou-se sobretudo na partilha das experiências, no comunicar um ao outro como se vive nos diversos contextos e nas comunidades como também as dificuldades e as incertezas que juntos enfrentamos. O clima de fraternidade caracterizou cada momento e reconhecemos isto como fruto que vem de Deus e da sua generosidade.

Tudo foi muito concreto. Compreendemos ainda mais que a vida evangélica e o carisma palotino devem ser vividos em primeiro lugar dentro de nós e entre nós: esta é a visão; para que isto seja visível também a todos os outros: esta é a nossa missão. Através das Celebrações Eucarísticas, da Palavra de Deus, das Palavras de São Vicente, nas mais diferentes experiências, tivemos um quadro da atualidade da vida da União. A diversidade de culturas, de línguas, de idade não são um obstáculo mas uma riqueza que não termina de maravilhar-nos.

Parecia-nos de contemplar neste clima de comunhão e de partilha, o verdadeiro estilo palotino de vida da União. Desejamos que isto chegue a todos.

Foram tratados temas fundamentais como: a formação pessoal, comunitária, missionária e permanente, e, um certo espaço de tempo foi dedicado à presença dos jovens na União e entorno a esse tema. Muitas propostas foram apresentadas para melhorar a vida da União e para servir de ajuda à Igreja e ao mundo.

Nesta ocasião exprimimos o nosso mais sincero agradecimento a Dom Séamus Freeman, nosso Presidente e Bispo da Diocese de Ossory na Irlanda. Com a renovação dos membros do Conselho Geral da UAC e simultaneamente com esta sua nova missão, Dom Freeman deixará a presidência, mas nós todos sabemos quanto foi importante o seu amor, a sua inteligência e a sua capacidade para que todos pudéssemos encontrar-nos reunidos nesta nova experiência no carisma de São Vicente Pallotti. Rezemos todos a Deus pela sua nova missão e temos certeza que levará sempre a União no intimo de seu ser. Concretizamos o nosso agradecimento doando a ele o quadro do Cenáculo com Maria Rainha dos Apóstolos ao centro, quadro este inspirado pelo Fundador.

Temos procurado viver estes dias como num Cenáculo e convidamos a todos a fazerem o mesmo. Através dos diversos canais de comunicação faremos chegar a todos, as conclusões e o aprofundamento feitos nesta Assembléia.

Dando nossa saudação, agradecemos a Deus por esta experiência e pedimos ao Espírito que guie nosso caminho para onde Ele quiser. Que o Espírito Santo nos conduza a vivermos a comunhão entre nós e com atenção a todos, sobretudo aos que sofrem, aos pobres e aqueles que esperam uma mensagem de Jesus na fidelidade ao nosso carisma.

O encontro que fizemos nestes dias, a mensagem que recebemos, uma feliz intuição que tivemos, a imagem que nos acompanhou – como água viva que trouxe vida em nós, não deve parar porque poderá tornar-se lama e lentamente secará; a vida deve continuar o seu percurso para poder ser transmitida além de nós, como um rio que deságua em um lago e depois prossegue levando vida a todos. Este é o caminho da união: juntos e um para o outro.

Que Jesus e Maria nos acompanhe sempre e abençoe a todos.

Os membros da terceira Assembléia Geral

Roma, 08 de Dezembro de 2008

Partilhar, explicar, fazer conhecer... em Missiologia!

A visita do Pe. João Pedro, nestes últimos dias, foi uma ocasião especial para sentir a vizinhança de tantos e tantas da minha Região Mãe da Misericórdia e do Brasil: coirmãos e amigos paroquianos. É impressionante como, na distância, uma pessoa que chega, traz o sentimento de tantos outros!
Dentre tantos bons sentimentos, assuntos mais sérios e recordações, Pe. João Pedro demonstrou interesse por saber mais sobre o estudo que estou fazendo. Era uma justa curiosidade! E foi assim que nasceu a idéia de tornar mais claro, para todos os palotinos e palotinas, leigos, irmãs e padres, o estudo de Missiologia que estou me especializando.
Gostei da idéia e, sem muita demora, faço uma primeira apresentação. Sim, depois de refletir alguns dias, pensei em fazer esta apresentação em etapas, com pequenos textos semanais (eu espero!), que explicassem passo a passo aquilo que a Missiologia propõe.
O primeiro texto, este que você lê, será uma apresentação geral; os seguintes serão mais específicos, apresentando as matérias que fiz, as que estou fazendo e aquelas que ainda estão previstas. Apresentarei, também, o tema de minha tese.
Espero que o texto não fique pesado. Com a ajuda do Kalendarium de minha faculdade, farei o possível para que a Missiologia se torne, também para cada um de vocês, uma matéria conhecida e, quem sabe, também amada! Vamos lá!

“Como Pai me enviou, também eu vos envio” Jo 20, 21

A faculdade de Missiologia, diz a apresentação do curso no Kalendarium, quer promover o estudo e a pesquisa em matéria missiológica. “Fiel à divina Revelação e ao Magistério eclesial a faculdade de Missiologia propõe, através da investigação bíblica e teológica, histórica e antropológica, aprofundar a natureza e as atividades da missão da Igreja; promover a relação entre o Evangelho, as diferentes culturas e a vida social em nosso tempo; favorecer um sério conhecimento sobre as religiões não cristãs, oferecendo fundamentos teológicos e pistas pastorais para o diálogo inter-religioso; e ainda, estudar a própria transmissão da mensagem evangélica e seus caminhos, suas vias de divulgação.”
A Missiologia faz parte daquela parte da teologia, mais nova como reflexão, chamada Teologia Pastoral. Além daquelas fontes religiosas, como a Sagrada Escritura, a vida da Igreja e o Magistério, a Teologia Pastoral faz uso de outras ciências, como a psicologia, a antropologia, a sociologia, a pedagogia... É por isso que, para a reflexão em Missiologia, por exemplo, a antropologia cultural e a sociologia são de grande importância. É uma ciência teológica interdisciplinar, portanto.
Porque a Igreja é por sua natura missionária (cf.AG 2) e porque a missão é, num senso estreito, o anúncio de Nosso Senhor Jesus Cristo àqueles que não o conhecem, o programa acadêmico prioriza a missão ad gentes, para motivar e orientar aquele anúncio e a fundação e o crescimento da comunidade eclesial onde ela ainda não existe. Ao mesmo tempo, o programa reflete sobre a vocação missionária de cada batizado e de cada comunidade cristã, orientando-os em suas atividades evangelizadoras propriamente no lugar onde estão presentes, participando-os na missão universal da Igreja.
Enfim, através da investigação acadêmica a Faculdade de Missiologia se propõe três objetivos:
1. Formar espertos no estudo dos pontos fundamentais e vitais na reflexão missiológica, tais como: a salvação em Cristo e o problema da salvação nas outras religiões; a natureza missionária da Igreja e as novas atividades evangelizadoras; o diálogo ecumênico e a unidade dos cristãos; o diálogo interreligioso; a inculturação do Evangelho; a ação evangelizadora e a transmissão da mensagem cristã; a evangelização e a promoção humana; a animação e a cooperação missionária e a espiritualidade missionária.
2. Preparar professores e formadores, principalmente nas áreas da teologia da missão, da evangelização e pastoral missionárias, da catequese e do diálogo com as religiões.
3. Sustentar a qualificação de agentes e responsáveis pela catequese, pela pastoral, pelas comunidades, para que possam pensar e traçar seus planos pastorais com a consciência eclesial do anuncio, da missão.

No caminho de formação em Missiologia existem três etapas, ou melhor, três ciclos que, por sua vez, vão aprofundando os assuntos nesta área: o primeiro ciclo é realizado com um ano de bacharelado (para uma séria formação missionária de base); o segundo é o mestrado, feito em dois anos (onde se escolhe uma das seguintes especializações: “Teologia Missionária”, “Evangelização e Pastoral Missionária” e “Missão e Religiões”) e o terceiro ciclo é o doutorado, feito em dois anos, onde se especializa na pesquisa missiológica.

Acredito que esta breve apresentação já nos permite saber a dimensão da reflexão em Missiologia. Desde o tempo do seminário pensava sobre a missão. Ou melhor, pensava somente no ato missionário, isto é, no “ir e evangelizar”.
Em meu trabalho de conclusivo em teologia, no Mosteiro de São Bento, procurei relacionar o mandato missionário de Jesus (em Marcos, Mateus, Lucas e João) com a idéia original de nosso fundador, São Vicente Pallotti: a União do Apostolado Católico deveria ser um jeito novo, atual, moderno, adaptado para o nosso hoje, de como evangelizar, de como anunciar o Senhor Jesus Cristo.
Quando me foi proposto vir a Roma para estudar, logo propus a Missiologia como especialização. E a proposta foi aceita. Ao começar os estudos no primeiro ciclo, o bacharelado, me deparei com uma dimensão muito mais ampla no discurso sobre a missão e a evangelização. Confesso que me assustei. Aquela visão “romântica” de ir pelo mundo para levar a salvação a todos não correspondia com a realidade... Não foi coisa fácil! Percebi que o tema é muito mais complicado, mas não menos atraente!
Assim, dentro de mim, aconteceu uma segunda resposta, confirmando aquela primeira: “Mesmo desafiante assim, quero conhecer mais sobre a Missão. Quero conhecer a realidade da atividade missionária. Quero entrar em contato com o diferente... de cultura e religião diferentes... para aprender e para ensinar! Quero fazer este caminho, formar-me, para que possa formar outros na coragem de se abrir e entrar em diálogo e na troca de experiências de vida!”
Nos próximos textos apresentarei os cursos já feitos no ano de bacharelado e aqueles que estão e serão ainda feitos.

Com meu abraço, pe. Daniel Luz Rocchetti SAC

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Em momentos de crise, mais uma vez as nações se unem

Bom, pelo menos deveria ser assim. Só que infelizmente em momentos de crise, a desconfiança humana cresce e as pessoas, ao invés de se unirem, acabam se afastando, mais e mais. É um cada um por si, um corre-corre danado, cada um pensando só no seu lado. Um verdadeiro Deus nos acuda. Opa, Deus nos acuda? Então nem tudo está perdido.Que as coisas seriam bem melhores se Deus estivesse no centro de todas as ações humanas, isso já sabemos. Mas já que não está, pelo menos podemos tentar demonstrar como seriam as coisas se, de fato, Ele estivesse.
No último final de semana (6, 7 e 8 de dezmebro), demos um pouco dessa demonstração. Nos unimos durante 3 dias no Natal Internacional.
Um evento com tradições e comidas típicas de países de todos os continentes que a cada ano que passa só fica melhor. Foram dias felizes, onde todas as nações (obviamente, em uma proporção bastante reduzida), viveram dias de partilha, amor e fraternidade. E agora eu pergunto aos que estiveram presente: alguém percebeu alguma crise? Não? Pois bem, chegamos onde eu queria: não há crise onde Deus está no centro.


Infelizmente o mundo está muito preocupado com o seu senhor: o dinheiro. E pensam que estão em crise. Mas, caro leitor, eu, você e nossa comunidade sabemos que com o Nosso Senhor, não há crise alguma que possa nos abalar. Até o ano que vem, e um ótimo e abençoado Natal para todos nós. E não se esqueça: não há motivo nenhum para desespero.
Dudu Barcelos

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Festa da padroeira de Nossa Senhora da Imaculada Conceição

Ao longo dos nove dias preparamos a nossa festa em Cachoeiras de Macacu através da novena que foi conduzida por diversas pastorais revezando-se todos os dias.
No dia 6 após a Santa Missa das 19.00h, iniciamos as nossas festividades com a abertura das barracas e com a apresentação de uma banda tocando a música popular. Dia 7 na Santa Missa das 18.00h. foi concluída a novena, durante a celebração os membros do grupo Divina Luz embelezaram a mesma com os cânticos e em seguida realizaram o louvor na praça. Temonando, à noite, mais uma banda apresentou-se tocando a música popular.No dia 8 as Santas Missas festivas 9.00h da manhã e de tarde a procissão com a presença da banda Unidos Ribeironensis. Em seguida a celebração da Santa Missa presidida por Pe. José Stepinski SAC antigo Pároco desta Comunidade. No final da celebração foi realizada a coroação de Nossa Senhora. Após a Santa Missa apresentou-se a banda dos adolescentes da nossa Paróquia. Como nos outros dias funcionaram as barracas vendendo salgados, doces, pescaria. Agradecemos a Deus Pela padroeira tão excelsa e humilde. Pedimos a Sua intercessão para que possamos cada vez mais crescer na unidade construindo o Reino dentro da nossa Comunidade.
Pe. Jorge Chmielecki SAC

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O nascimento de uma nova entidade palotina na África

Na sessão do dia 12 de setembro de 2008 o Conselho Geral da SAC recebeu os resultados do segundo escrutínio das eleições dos membros do Conselho Regional da nova e futura Região africana e confirmou os seguintes nomes:

Reitor Regional: Pe. Bruno Ateba Edo
Primeiro Consultor: Pe. Joseph Jules Nkodo
Consultor: Pe. Taddée Mbock
Consultor: Pe. Richard Ngono Edjili
Consultor: Pe. Benoît Magloire Atemengue

O mandato de três anos do primeiro Conselho Regional terá seu início no dia 8 de dezembro de 2008, ou seja, o dia previsto para a ereção da nova Região da Santíssima Trindade, cujo território engloba dois países: Camarões e Nigéria.

Por que dia 8 de dezembro?

Porque no dia 8 de dezembro de 1890, dia da Imaculada Conceição, o Pe. Henri Vieter com seus primeiros companheiros: Pe. George Walter, os irmãos Hierl Ulrich, Hermann, Mohr e Hofer, como também o seminarista Klosternecht, celebraram a missa na primeira casa construída por eles mesmos em Mariennberg (Mont de Marie), e consagraram a missão de Camarões à Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos. Este dia entrou nos anais da história como o dia do nascimento da Igreja Católica em Camarões. O sermão do Pe. Vieter foi muito breve: “Outrora, quando líamos nas revistas missionárias as aventuras heróicas, sentíamos no mais profundo do nosso ser o desejo de sermos missionários. Este tempo chegou. Nós temos a possibilidade de sofrer pelas almas, e que a cada um não falte o dom da perseverança”.

Por que Região da Santíssima Trindade?

Em 1890, quando os primeiros missionários Palotinos chegaram em Camarões, não existia ainda nenhuma comunidade palotina na Alemanha. Foi a partir de Camarões que os primeiros palotinos alemães receberam, no dia primeiro de setembro de 1892, a autorização do Governo alemão para abrir a Casa de formação em Linbourg-sur-Lahn. A província alemã Santíssima Trindade foi erigida em 1909, após o terceiro Capítulo Geral da Congregação, fundada por São Vicente Pallotti, que naquela época se chamava “Pia Sociedade das Missões”. Esta província, que nasceu quase vinte anos depois do início da missão em Camarões, e que conheceu seu progresso graças a esta mesma missão, tornou-se para Camarões a “Província Mãe”, cujo círculo está assim desenhado pelo primeiro palotino camaronês, ordenado em 1994, o Pe. Thaddée Mbock: “Os filhos de Pallotti (os Palotinos) fazem conhecer o pai (Camarões); o pai (Camarões), por sua vez, dá nascimento à Mãe (província de Limburgo); a Mãe e suas irmãs, quer dizer: a província da Santíssima Trindade, unida à segunda província alemã do Sagrado Coração e a Região austríaca do Espírito Santo, que hoje estão unidas sob a proteção do Sagrado Coração – querem agora ver o pai assumir todas as responsabilidades e reinar com todo o esplendor de seu brilho”.

A nova Região, assumindo o “extinto nome” da Província Mãe, guardará então a “memória viva da presença palotina na África”. Não devemos esquecer que a continuidade de uma vida se traduz também pela conservação do nome, sobretudo quando esta foi uma fonte de alegria para as futuras gerações.

Igualmente queremos dizer que o fundador dos palotinos na Polônia, o Pe. Alojzy Majewski, trabalhou quatro anos como missionário em Camarões, precisamente em Kribi. Deixando a África em 1907, chegou à Polônia para fundar a primeira comunidade palotina. É também ele que, alguns anos mais tarde, trouxe também as Irmãs Palotinas. Assim, não somente na Alemanha, mas igualmente na Polônia, a família palotina chega via África.

Há alguns dias, o Pe. Joseph Jules Nkodo, o primeiro consultor da nova Região, a propósito do nascimento da nova Região, escreveu: “No dia 08 de dezembro de 2008, nós vamos celebrar a passagem solene da nossa Delegatura à Região. Esse é o resultado de um processo espiritual e administrativo, que se efetuou de maneira comunitária e que necessitou de muito esforço da parte de todos. Nós nos congratulamos. A passagem da Delegatura à Região abre diante de nós muitas e novas perspectivas, como também contribui para muitos desafios e esforços em todos os níveis da nossa vida. Esta é a razão pela qual nós vimos, pela presente, convidar vocês para fazerem uma novena preparatória para este acontecimento”. Juntemos, pois, as nossas preces.

Nosso santo fundador nos prometeu que a “Congregação se desenvolverá e será abençoada por Deus”, mas ele não especificou “onde”. Após os anos de florescência da presença palotina na Europa e na América do Norte eis-nos, agora, na África, para continuar colaborando plenamente no plano de Deus, para o bem de toda a família palotina e pela salvação da raça humana.

Pela intercessão de Maria, Rainha dos Apóstolos e de São Vicente Pallotti, nós imploramos a todos os confrades da nova Região africana da Santíssima Trindade, as bênçãos do Senhor.

Pe. Stani Stawicki, SAC
Secretariado Geral para a Formação

domingo, 7 de dezembro de 2008

CURSO DE PASTORAL CATEQUÉTICA – CPC

Para ser Catequista, não é necessário somente ter “boa vontade” e dispor de algum tempo livre, para ministrar os encontros e participar das missas, mas também ter noções daquilo que se vai ensinar aos seus catequizandos. Catequizar sabendo como evangelizar.

O CPC é um curso básico para formação de Catequistas, oferecido pela Arquidiocese de Niterói, neste curso é oferecido noções básicas de Sagrada Escritura, Teologia Moral, Psicopedagogia, Metodologia da Catequese, Liturgia, Sacramento, e Teologia, onde engloba as matérias de Cristologia, Eclesiologia e Mariologia. Tem a duração de 9 meses, e completando todas as matérias o Catequista recebe um certificado, o qual o habilita a ministrar encontros de Catequese em qualquer Paróquia da Arquidiocese de Niterói. Todo o Catequista deve pelo menos ter esta formação, isto é pedido pelo nosso próprio Arcebispo, Dom Alano Maria Pena OP.


Aqui no Vicariato da Região Oceânica o CPC funciona na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, no Largo da Batalha, sobre a Coordenação do Pe. Marcos Karny SAC e da Catequista Rita de Cássia. Temos a participação de catequistas das paróquias do Rio do Ouro, Tribobó, Maricá, Pendotiba, Itaipu e Piratininga, numa média de 50 alunos por ano.
No dia 01 de dezembro às 19:30h, houve na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Largo da Batalha a missa de encerramento do 4º CPC do Vicariato da Região Oceânica, a missa foi presidida pelo nosso Vigário Episcopal Padre Casimiro Pac SAC e concelebrada pelo Pároco da Matriz de N. S. de Fátima, Padre Marcos Karny SAC. Em sua homilia o Pe. Marcos exaltou o grande empenho, dedicação e carinho dos professores, Pe. Akácio Nery Fantesia SAC , Pe. Josiel Azevedo da Silva SAC. Prof. Luciane, Prof. Hélia, Seminarista Adenilson (Tetei), Prof. José Soares, da coordenadora Rita de Cássia e da secretária Catari.


Eles também foram homenageados pelos alunos que escreveram uma carta em agradecimento, e agradecendo em especial ao Pe. Marcos, que em todos os dias de aula passava por lá para ver se estava tudo bem, e sempre levava em seus lábios um grande sorriso e palavras de carinho e incentivo a todos. Foi uma missa muito bonita e estavam presentes os 54 alunos que concluíram o curso, e seus familiares, todos muito felizes, pela missão cumprida. O Vigário Episcopal fez questão de entregar pessoalmente todos os certificados aos alunos, um por um, que foi de muita emoção para todos os presentes.

Depois da missa tivemos uma confraternização, que foi muito agradável e todos ficaram muitos satisfeitos e felizes, por mais uma etapa cumprida. E para nós, que trabalhamos com muito carinho e dedicação neste curso, já estamos sentindo saudades e esperando março chegar, para começar tudo de novo!!!!!


Agora um testemunho pessoal: Sou secretária do CPC do Vicariato da Região Oceânica a 3 anos, e trabalho dentro da sala de aula, e digo que a 3 anos NUNCA participei de uma aula igual a outra, e para mim, que sou catequista, renovo a cada ano o meu aprendizado, e para mim é enriquecedor em todos os sentidos, no que diz respeito ao aprendizado, e a convivência a cada ano com novas pessoas, novas amizades. Até nisso o CPC para mim é MARAVILHOSO!!!


Catari Viana do Espírito Santo Santos

Conselho Geral de Coordenação da União do Apostolado Católico, 2008 - 2011

Após a Assembléia Geral da União do Apostolado Católico, realizada, no Centro de Espiritualidade “São Vicente Pallotti” em Grottaferrata de 1 a 4 de dezembro, a composição do Conselho Geral de Coordenação (CGC) é a seguinte: os três membros ‘ex-officio:
Pe Fritz Kretz, SAC, Reitor Geral da Sociedade do Apostolado Católico;
Ir. Serena Cambiaghi, CSAC, Superiora Geral da Congregação das Irmãs do Apostolado Católico;
Ir. Stella Holisz, SAC, Superiora Geral da Congregação das Irmãs Missionárias do Apostolado Católico;

os dez membros eleitos (por ordem de eleição);
Pe Derry Murphy, SAC, Irlanda,
Pe Frank Donio, SAC, Estados Unidos.
Sr. Corrado Montaldo, Itália,
Sta. Maria Domke, Canadá,
Ir. Josélia Giuliani, CSAC, Brasil,
Sta. Cheryl Sullivan, Austrália,
Sr. Dario Ivatiuk Junior, Brasil,
Sr. Marek Kalka, Polônia,
Ir. Marta Litawa, SAC, Ruanda - Congo,
Ir. Josephina D’Souza, SAC, Índia.

Em abril de 2009, o novo CGC realizará seu primeiro encontro em Roma, no qual será eleito o seu Presidente; durante esse tempo, o Presidente que acaba o mandato, Dom Séamus Freeman SAC, responde pela administração ordinária.

Pe Derry Murphy, SAC,
Secretário Geral

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

MENSAGEM DO PAPA JOÃO PAULO II À SOCIEDADE DO APOSTOLADO CATÓLICO

Caríssimos Padres e Irmãos da Sociedade do Apostolado Católico!
1. Estou contente de acolher-vos nesta Audiência especial e de enviar através de vossas pessoas uma cordial saudação a todos os membros de vosso Instituto, como também àqueles que partilham convosco, na Igreja, o mesmo carisma de São Vicente Pallotti. Estais vivendo vossa Assembléia Geral, em cujos trabalhos estais empenhados há já duas semanas. Trata-se de um acontecimento espiritual e eclesial, que se desenvolve no segundo ano de preparação para o Grande Jubileu do ano 2000, dedicado ao Espírito Santo. Convosco invoco o Espírito divino, para que vos ilumine no discernimento dos sinais dos tempos e vos leve a guardar e a desenvolver em nosso tempo a riqueza do vosso carisma.
De modo oportuno quisestes que os debates da Assembléia tratassem o tema da fidelidade, expresso no slogan “Fiéis ao Futuro... tendo fixo o olhar em Jesus, autor e consumador da fé” (Hb 12,2). O tema expressa, efetivamente, o desejo de renovar a fidelidade ao empenho apostólico, sobretudo na perspectiva do Terceiro Milênio. É um desejo que merece ser encorajado, recordando, porém, que a fidelidade supõe a fé, na qual se coloca o fundamento da existência cristã. A fé constitui o horizonte do caminho espiritual e apostólico. É de fato Jesus que acompanha os fiéis durante toda a sua vida, sustentando-os na dedicação apostólica e cumprindo todo bom propósito.Caríssimos, olhai com esperança para o futuro e acolhei com confiança os desafios do Terceiro Milênio, conscientes de que Cristo está junto a vós e é o mesmo “ontem, hoje e sempre” (Hb 13,8). Ele vos dá o seu Espírito que sabe guiar-vos à plenitude da verdade e do amor. Que Cristo seja o motivo da vossa esperança: com Ele nada deveis temer, porque Ele é o suporte de toda a existência humana.
2.Viver a fé significa inserir-se na existência de Cristo. Em Jesus nos é dado descobrir a nossa verdadeira natureza e valorizar plenamente a nossa dignidade pessoal. Anunciar Cristo para levar cada um a reentrar plenamente na imagem de Deus e no objetivo final da “nova evangelização”. Vós de modo particular, chamados por força do vosso carisma a reavivar a fé e a recender a caridade em todo ambiente, tende bem clara diante de vós a opção preferencial pela “imagem de Deus’, que aguarda ser descoberta na existência de cada irmão e de cada irmã. Reconhecei em cada um o rosto de Cristo, valorizando cada ser humano sem considerar sua condição ou seu estado.
Assim agia S. Vicente Pallotti, unicamente preocupado com a renovação interior dos homens, em vista da sua santificação. Para imitar o seu ardor apostólico, deveis, antes de tudo, tender pessoalmente à santidade. Só assim podereis promovê-la nos outros, recordando muito bem a vocação universal à santidade, que o Concílio Vaticano II recordou com clareza. É desta consciência que deveis ser animados para contribuir para a obra da nova evangelização. Desta maneira estareis eficazmente preparados para entrar no Milênio, cooperando ativamente para a realização da missão que o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo confiou a toda a Comunidade cristã.


3.O empenho pela santificação pessoal deve ser vivido no interior das vossas comunidades nas diversas partes do mundo: trabalhai unidos e concordes para serdes autênticas testemunhas do Evangelho para os que encontrais em vosso cotidiano ministério. Na Exortação Apostólica “Vita consecrata” escrevi que “a Igreja confia às comunidades de vida consagrada a missão particular de fazerem crescer a espiritualidade da comunhão, primeiro no seu seio e depois na própria comunidade eclesial e para além dos seus confins, iniciando ou retomando incessantemente o diálogo da caridade, sobretudo nos lugares onde o mundo de hoje aparece dilacerado pelo ódio étnico ou por loucuras homicidas” (n. 51). É testemunhando a vida fraterna, concebida como vida partilhada no amor, que vos tornais sinal eloqüente da comunhão eclesial (cf. VC 42).Esta profunda concórdia entre vós ajudar-vos-á a viver “a unidade em Cristo” e vos tornará aptos e dispostos para corresponder às necessidades espirituais e materiais de cada um. Quanto a isto, o vosso Fundador gostava de repetir que “o dom de cooperar para a salvação das almas é o mais divino de todos” (Opere complete XI, p. 257).
Este dom é partilhado, além do interior do vosso Instituto, com os leigos, os cotidianos colaboradores de vosso apostolado. Envolvei-os e acolhei-os na vossa vida de comunhão. “Hoje não poucos Institutos - escrevi na citada Exortação Apostólica “Vita consecrata”..., chegaram à convicção de que o seu carisma pode ser partilhado com os leigos” (n. 54). “Não raras vezes, a participação dos leigos traz inesperados e fecundos aprofundamentos de alguns aspectos do carisma, reavivando uma interpretação mais espiritual do mesmo e levando a tirar daí indicações para novos dinamismos apostólicos”(n. 55). Desta maneira, a União do Apostolado Católico, idealizada e fundada por S. Vicente Pallotti, permitir-vos-á não apenas coordenar os diversos recursos das vossas comunidades, mas também de inserir-vos no próprio coração da missão apostólica da Igreja no mundo de hoje.
Que vos ajude Maria, serva fiel e obediente do Senhor e exemplo excelente de fidelidade ao empenho apostólico! Unida em oração com os discípulos no Cenáculo de Jerusalém à espera do dom do Espírito Santo, ela vos oferece um exemplo de oração incessante, de disponibilidade e de engajamento ativo na missão da igreja. Graças à sua materna intercessão, renove Deus em vós e na vossa Sociedade os prodígios do Pentecostes.

Renovando-vos o meu apreço pelo serviço apostólico que prestais à Igreja, dou-vos de coração uma especial Bênção Apostólica que de bom grado estendo a todos os membros das comunidades palotinas.

Do Vaticano, 1 de outubro 1998

João Paulo II

sábado, 29 de novembro de 2008

O apostolado por meio de canções

Diz uma canção muito conhecida em nosso meio palotino: “Leva-me por onde os homens necessitam tuas palavras, necessitam meu gosto de viver. Onde falta a esperança, onde tudo seja triste, simplesmente, por não saber de ti”.

O fato de ser um apóstolo já é uma dádiva, e muito mais especial ela se torna se quem a exercita tem a possibilidade de usar a voz ou instrumentos musicais para embelezar, aos olhos e ao coração de quem os escuta, a mensagem que deseja transmitir.

No último encontro palotino de que participei tive a oportunidade de escutar um número muito significativo de cantores. No final do encontro, tendo ciência das suas caminhadas palotina e cristã, convidei-os para dar seu depoimento, a fim de que eu pudesse oferecer aos leitores de Revista Rainha palavras especiais, de quem já encanta pela voz. Convidei-os a responder a questão “Como você vê e utiliza o dom da música em seu apostolado”.Veja as maravilhas de suas respostas.

Cantar e tocar um instrumento é uma forma de transmitir sentimentos e emoções. O dom da música é maravilhoso e essencial para a vida de todos nós. Basta olharmos para a natureza, a criação, toda ela canta. Melhor ainda quando o dom é unido à oração, ao louvor a Deus Criador. Quando canto a Deus, estou em sintonia e intimamente ligada a Ele. Transmitir esse sentimento aos irmãos por meio do dom que Deus me concedeu me deixa feliz e realizada. Gosto muito da minha missão e agradeço a Deus por esse dom maravilhoso e também agradeço a todos os outros músicos, amigos, pois juntos transmitimos o amor de Deus a todos por meio da música.
Camille; Niterói - RJ

Os dons são sempre graças e bênçãos que Deus nos dá gratuitamente, não apenas para a própria edificação, mas para a do próximo. Quanto ao dom de cantar, posso dizer, é um dos mais preciosos que Deus dá ao homem. Porém é necessário saber usá-lo: pode ser conversão e salvação de uma pessoa, ou ser perdição. Uso esse dom na minha comunidade, cantando nos grupos de oração, nas celebrações de missas e sempre que necessário. Como um apóstolo de Cristo, busco, pelo canto, tocar o sentimento das pessoas e trazê-las para perto de Deus. Dificuldades aparecem, mas elas servem para o crescimento próprio. Sei que jamais poderei pagar a Deus por esse dom que ele me deu com amor. O mínimo que posso fazer é usá-lo na construção de uma sociedade onde reinem a paz, o amor e a igualdade.
Romário; Codó-MA
“Cantarei para sempre o amor do meu Deus, seu louvor não deixará os meus lábios” (Sl 88 e 33). Acredito que Deus me chamou e consagrou antes do meu nascimento. Tive a graça de nascer em um lar católico, numa família de músicos. Sinto-me agraciada pelo dom que recebi de Deus, dom esse que jamais guardei. Desde os nove anos canto nas celebrações eucarísticas e, hoje com 19, canto também nos grupos de jovens, nos retiros de espiritualidade, em encontros de formação, evangelização, nas escolas e universidades. Muitas vezes fui convidada a cantar em bares e eventos sociais, mas rejeitei, recusando assim boas quantias de dinheiro, pois digo que sou inteiramente do Senhor. É para Ele o meu canto, o meu louvor. Creio que minha voz já foi paga pelo sangue do Cordeiro, e seria ingratidão da minha parte não usá-la para a salvação de todos. A música é minha vida, com ela elevo minha alma até o céu e busco incessantemente a humildade para sempre ser instrumento de Deus. Só cantar, porém, não basta. Mais do que um bom músico, é necessário ser um bom cristão, dando testemunho não apenas com a voz, mas com a vida. Agradeço a Deus pelo dom da vida, por Ele confiar a mim e a tantos outros os seus dons, que enriquecem cada dia a nossa Igreja.
Juliana; Cascavel - PR

O dom de cantar é uma dádiva maravilhosa dada por Deus, é o mesmo que acontece com o dom de tocar. Mas esses dons apenas realizam o seu fim se forem usados para um bem maior, para doar-se a um propósito, tal como o de fazer pessoas se alegrarem e cantar juntas a nosso Senhor Jesus Cristo. Eu uso o meu dom exatamente para isso, para levar “luzes onde existem trevas”, animo as liturgias nas missas de domingo e nos cultos aos sábados. Enfim, sempre que pego o violão para tocar, faço questão que as pessoas ouçam ao menos uma música cristã. Sou muitíssimo grato a Deus e a minha família, que me apoiou desde o início.
Alessandro; Fátima do Sul - MS
Gosto de colocar o meu dom de cantar à disposição da comunidade. Comecei a fazê-lo em 1997, quando recebi a minha primeira comunhão, ocasião em que descobri essa graça com que Deus me presenteou. A partir desse momento, todas as minhas canções são para Deus e para os meus irmãos. Cantar para os outros é uma forma de auxiliá-los a meditar e refletir, pois sei muito bem que a música chega até a alma.
Samuel; Durazno-Uruguay
Desde criança a música é algo importante na minha vida; sempre gostei de cantar. Lembro que quando pequeno ficava perto ou próximo do rádio escutando e cantando as músicas que eram apresentadas. Na minha juventude entrei no seminário de Vale Vêneto (seminário menor palotino), onde tive a oportunidade de aprender a tocar violão. Desde então, a música faz parte da minha vida. Tocar violão e cantar são coisas que me deixam muito feliz. Creio que a música é um dom e esse dom eu sempre busco colocar a serviço dos outros, na animação de celebrações, encontros e retiros. Além disso, ensino outros a cantar, o que é gratificante, pois sinto que estou retribuindo o que outros um dia me ensinaram.
Algir Facco da Silva; Santa Maria – RS
Artigo da Revista Rainha dos Apóstolos preparado pelo pe. Jadir Zaro SAC

domingo, 16 de novembro de 2008

Morte da Mãe - Kazimiera Sopicka

Em vida, a senhora Kasimiera Sopicki foi um verdadeiro exemplo de profunda vivência cristã, ao ponto de dizer a um de seus filhos a seguinte frase: “Filho, se queres ser padre, vá, mas seja um bom padre!” Um dos modos como esse filho, que é o Pe. João Sopicki, encontrou de colocar em prática esta exortação de sua mãe foi divulgar, com todas as forças, a Divina Misericórdia. Logo, o outro filho, o Pe. Cristóvão Sopicki sentiu também o chamado a se dedicar ao serviço de Deus. A Divina Providência assim o quis que justamente no dia da Mãe da Misericórdia a Srª Kazimiera Sopicki fosse chamada pelo Senhor. Apesar da dor que todos nós, da Região Mãe da Misericórdia sentimos, com esses dois nossos coirmãos, sabemos que é uma data especial e isso indica que a Misericórdia Infinita foi concedida a esta serva que entregou esses seus dois filhos para o serviço do Senhor.
Senhor, hoje a nossa região se encontra triste com a perda desta vossa serva e mãe dos nossos coirmãos, pedimos-Te, por intercessão da Mãe da Misericórdia, que a acolha em seu Reino, e que os confortem com o seu infinito amor. Dai, neste momento, alento e fortaleza de espírito a esses servos teus, é o que te pedimos nesta comunhão de oração.

sábado, 15 de novembro de 2008

festa da nossa Padroeira: Mae da Misericordia

Pax Cristi com Todos!!!
Apenas uma palavrinha,pois a ocassiao e muito especial: amanha (domingo) celebramos festa da nossa Padroeira: Mae da Misericordia. Com este nome saudamos Nossa Senhora confiando a Ela toda a nossa Regiao, todos os trabalhos da SAC e UAC, todos os padres, seminaristas e todo nosso querido povo de Deus,confiamos os nossos trabalhos apostolicos, formativos, espirituais, pedindo Sua Bencao e Intercessao, citando o nosso Fundador: Eis todas as minhas coisas. Eu as entrego nas maos da Mae da Misericordia, Maria Santissima!!!
Amanha (dia 16) as 11 horas junto com o Conselho Geral e todos os superiores celebraremos Missa presidida pelo Pe. Czulak e concelebrada por Pe. Jorge e por mim em comunhao com todos os membros da Regiao, em particular os reunidos para esta festa em Cachoeira de Macacu!!!
Um grande abraco para Todos
Pe. Joao Pedro SAC

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Encontro da SAC em Vale Vêneto!


PAX CRISTI COM TODOS!!!

ESCREVO DO VALE VENETO, LUGAR HISTORICO PARA TODA A REALIDADE DA SAC, POIS AQUI CHEGARAM OS PRIMEIROS PALOTINOS NO DIA 24 DE JULHO DE 1886!!! NESTES DIAS ESTA ACONTECENDO O IX CONGRESSO MUNDIAL, CONSULTIVO, DE TODOS OS SUPERIORES MAIORES DA SAC. DAI VEM UM CHAMADO E UM PEDIDO PARA TODOS OS CONFRADES: PEDIDO PELA ORACAO PARA ESTES DIAS 10-18 DE NOVEMBRO.
OUTROS PEDIDOS DE ORACAO SERIAM PELO ENCONTRO PREPARATORIO DO PRIMEIRO CONGRESSO SUL-AMERICANO EM MONTEVIDEO E A ASSEMBLEIA GERAL DA UAC EM ROMA QUE ELEGERA O NOVO CONSELHO GERAL DA UAC (DE 1-4 DE DEZEMBRO)
PE. JOAO PEDRO SAC-UAC

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Leitorado e acolitato

No domingo dia 26/10 na Paróquia de N.S de Fátima, Pentotiba-Niterói, aconteceu mais uma celebração importante da Sociedade do Apostolado Católico (SAC) em nossa região. Durante a celebração da Santa missa que foi presidida pelo superior regional Pe. João Pedro e concelebrada pelos padres Marcos, Francisco, Akácio e João Antônio, os seminaristas Juliano, Marcelo e Leonardo receberam o ministério do acolitato, e os seminaristas Maico e Alan o ministério do leitorato.

Na homilia o Pe. João Pedro falou sobre a importância destas novas funções que os seminaristas iriam receber neste dia. Para os acólitos, que a partir de agora podem distribuir a Santa Comunhão durante as missas e levar aos doentes e para os leitores, que poderão proferir as leituras da sagrada escritura. Logo após a homilia os candidatos foram instituídos em seus novos ministérios. Com muita emoção e alegria receberam das mãos do Pe. João Pedro, os novos Leitores, a Sagrada Escritura, e os novos Acólitos a patena com o Pão. E no fim com uma salva de palmas foram parabenizados por toda comunidade.

Após a celebração aconteceu uma confraternização muito agradável no salão paroquial, para os familiares, amigos e paroquianos.

Camille Santos

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Reunião em Volta Grande

No dia 20 de outubro na paróquia de São Sebastião em Volta Grande, durante a Semana Missionária, aconteceu a tradicional reunião dos padres da Região Mãe da Divina Misericórdia, da Sociedade do Apostolado Católico.O Encontro começou com a oração do terço da Divina Misericórdia presidida por nosso superior Pe. João Pedro. Ele junto com o Pe. Renato (pároco de Volta Grande) deu boas vindas aos vinte padres que foram para a reunião.
A noite junto com a comunidade paroquial celebramos a Santa Missa que foi presidida pelo Bispo Dom Dário. Ele falou muito sobre a alegria de ter os palotinos em sua diocese e que espera logo grandes frutos do nosso trabalho.
Todos com curiosidade viram uma pequena exposição sobre o Pe. João Janik, falecido recentemente. Na exposição teve várias fotos, documentos e artigos mostrando o trabalho do saudoso Pe. João. O destaque da exposição foi um quadro de Nossa Senhora da Czestochowa, padroeira da Polônia com dedicação do cardeal Wyszynski o qual Pe. João recebeu antes de começar a trabalhar no Brasil.
Durante toda reunião foram elaboradas várias coisas importantes da nossa vida cotidiana como comunidades local, função do reitor, vida comunitária. Pe. João Pedro lembrou que no dia 26 de outubro, na paróquia Nossa Senhora de Fátima em PendotibaNiterói, será celebrada uma Missa durante a qual nossos seminaristas receberão o leitorato e acolitato.
Pe. Francisco convidou à todos para participar da Semana Teológica que acontecerá dos dias 3 à 8 de novembro no Seminário Maior Palotino em Vila Valqueire Rio de Janeiro, com a presença de vários professores do Mosteiro São Bento e do Pe. Tadeusz Czulak provincial da Polônia.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Os Beatos Mártires Palotinos

No ano de 1999 junto com outros 106 mártires da fé cristã foram beatificados também dois membros da Província Polaca, P. Józef (José) Stanek e P. Józef (José) Jankowski.O beato P. Józef Jankowski (1910-1941) era oriundo da Pommerania, fez os seus estudos filosófico-teológicos no seminário de Oltarzew e foi ordenado sacerdote em 1936. Sucessivamente trabalhou como capelão das escolas em Oltarzew e arredores; foi diretor espiritual do movimento eucarístico e dos candidatos que ingressavam na Sociedade. Nos primeiros dias da segunda guerra mundial, em setembro de 1939 tornou-se capelão militar e da população civil. Durante a ocupação nazista foi administrador do seminário. No dia 16 de maio de 1941 foi preso pela Gestapo e levado ao campo de extermínio de Auschwitz. Cansado pelos trabalhos forçados e pela fome e, enfim, torturado por um capanga do campo de concentração, morreu em 16 de outubro de 1941.
O beato P. Józef Stanek (1916-1944) era oriundo da região de Cracovia. Depois do exame de maturidade entrou na Sociedade e, concluídos os estudos, foi ordenado sacerdote em 1941. Após a ordenação sacerdotal iniciou estudo especializado junto ao Instituto de Sociologia – então clandestino – na universidade de Varsóvia. O dia que iniciou a rebelião em Varsóvia (01-08-1944), trabalhou como capelão num dos hospitais da mesma cidade. Na segunda metade de agosto de 1944, por ordem dos superiores foi nomeado capelão da armada clandestina. No dia 23 de setembro foi preso pelas unidades SS e enforcado.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Uma Notícia Boa!

Olá, minha família e meus amigos .... tantos e queridos!

Hoje resolvi trazê-los para mais perto de mim. Sim, vocês estiveram comigo durante todo o dia. Do acordar, durante a jornada, enquanto celebrava a Eucaristia ... e agora, já um pouco tarde da noite.

Gostaria poder vê-los e abraçá-los, pois meu coração está cheio de paz e de satisfação. E alegria mesmo!Ontem recebi de minha Universidade, pelo trabalho realizado no ano passado, uma medalha comemorativa: melhor aluno no curso de bacharelado em Missiologia.

O resultado do ir feliz ao curso e o resultado de voltar 'sem chão e tonto', por causa daquilo que se ouvia e aprendia ... bem, o resultado das leituras de livros e das horas de adoração para tentar entender aonde o Senhor me levava; o resultado da vida comunitária, dos abraços e torcidas dos daqui e daqueles daí ... sim ... o resultado final desta primeira etapa de estudos aqui em Roma foi o motivo deste reconhecimento.
Mas aqui, no fundo do meu coração, sei que não poderia ter feito aquilo que fiz, se o Senhor Jesus, a cada dia, a cada aula e a cada momento que me via 'voar longe', não me fizesse reconhecê-Lo novamente como meu Senhor e meu Centro. Único. Esperança minha. Segurança minha, que me inspire a pensar com audácia, sem perder a riqueza do já conquistado.

Hoje reconheço o Seu cuidado comigo. Me fazendo caminhar na Verdade ... não deixando de andar mais longe, mais e mais avante!
Meus queridos, quero partilhar com vocês esta alegria; vocês que sempre estiveram comigo nas etapas boas e difíceis da minha história.
Pe. Daniel Rocchetti Luz SAC


terça-feira, 7 de outubro de 2008

Celebrando 40 anos de Fundação da Paróquia de São Benedito, Itaperuna/RJ

Dos dias 26 de Setembro aos dias 04 de Outubro celebramos em nossa Paróquia o Novenário ao nosso padroeiro, comemorando 40 anos de fundação de nossa Paróquia. Com certeza todas as celebrações, acontecimentos e atividades ocorridas ficaram para sempre gravadas em nossa memória.Com a presença do Diac. Cristiano e Pe. Reinaldo ambos de Curitiba demos início ao nosso Novenário, com eles tivemos conferências para casais, crianças, jovens e adolescentes, visitas aos doentes, unções e confissões. No dia 29 tivemos mutirão de confissões na Igreja, onde se confessaram cerca de 180 pessoas, em preparação para festa do padroeiro e a Crisma. Pe. Estevão também recebeu nesta noite uma surpresa a visita de um casal do México, onde ele trabalhou por 5 anos.

Dia 30 no recebemos em nossa Paróquia muitos padres da Região da Misericórdia para estar com Pe. Estevão pela celebração dos seus 25 anos de sacerdócio, foram todos acolhidos com um almoço, onde também participaram padres diocesanos. A noite com a participação de vários sacerdotes e a presença de Dom Roberto Gomes Guimarães, Pe. Estevão presidiu a Missa dos seus 25 anos de sacerdócio, e a pregação ficou a cargo do senhor Bispo.
Ao término da Missa foi passado um telão narrando toda a história da vida do Pe. Estevão, logo a seguir foi servido a todos os presentes, cachorro quente, bolo e refrigerante. Na quinta-feira, dia 02 foi ministrado o sacramento da Crisma em 47 membros de nossa comunidade por D. Roberto. Tivemos ainda primeira comunhão, investidura de novos ministros e coroinhas. No encerramento do novenário esteve conosco Monsenhor Lamar, antigo pároco e muito querido por todos.
No dia 05 dia de São Benedito as missas foram presididas pelo Pe. João Pedro superior da Região Mãe da Misericórdia. Durante todo o novenário, tivemos uma exposição contando a história dos quarenta anos da Paróquia, também funcionou em anexo uma praça de alimentação, com cardápios variados e música ao vivo todas as noites.