No deserto, o povo judeu experimentou o maná, pão material que Deus providenciou para que cada dia fossem sustentados na sua caminhada para a terra prometida. Porém, esse cuidado de Deus não foi correspondido com a fé e a confiança, como diz São Paulo: “Todos comeram do mesmo alimento espiritual e todos beberam da mesma bebida espiritual; pois bebiam de um rochedo espiritual que os seguia, e esse rochedo era Cristo. Apesar disso, a maior parte deles não agradou a Deus, pois foram exterminados no deserto. Ora isto aconteceu para nos servir de exemplo, a fim de não cobiçarmos coisas más, como eles cobiçaram. “ (1 Cor 10,3-6)
Todas estas realidades eram prefigurações daquilo que Jesus nos diz hoje no Evangelho: “Eu sou o pão da vida.” Jesus na Eucaristia é o alimento que nos fortalece para cumprirmos bem a nossa missão neste mundo e consequentemente nos leva à vida eterna.
Dizia São Vicente Pallotti: “ Com esse incompreensível excesso de seu Amor Infinito e da Sua Infinita Misericórdia, Jesus Cristo não só quis ser sacerdote e vítima, comida e nutrimento de vida eterna para nossas almas, mas também quis permanecer sempre connosco, nos santos altares, em trono de Graça e Misericórdia, para dar-nos tudo e sempre com Amor Infinito em todas as necessidades da nossa vida presente.” (OO CC XIII, 168)
Jesus é “pão da Vida” que nos dá força para optarmos pelo “homem novo” do qual fala São Paulo na Segunda leitura: “Toda a espécie de azedume, raiva, ira, gritaria e injúria desapareça de vós, juntamente com toda a maldade. Sede, antes, bondosos uns para com os outros, compassivos; perdoai-vos mutuamente, como também Deus vos perdoou em Cristo.” (Ef 4,30-31) Quem nos dá força para isso é Aquele que disse: “…o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, pela vida do mundo.» (Jo6,51).
Desejamos às células de evangelização e a todos os que podem gozar das férias um tempo de graça e de sadio convívio na companhia dos seus.
Pe. Marcelo
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