Por ocasião dos 50 anos de aniversário da canonização do nosso fundador, São Vincent Pallotti, eu vos saúdo fraternalmente em nome do Senhor e rezo: "Assim também brilhe a vossa luz diante das pessoas, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus" (Mt 5,16).
A União do Apostolado Católico e seu Estatuto Geral, desde a sua aprovação oficial pela Igreja Universal em 2003, tiveram um grande progresso. Muitas pessoas e nações conhecem hoje a espiritualidade e o carisma de São Vicente Pallotti. Agradeço a todos que estão trabalhando arduamente para a realização desta visão profética de Pallotti. Todo aquele que pessoalmente encontrou este grande santo e a riqueza de seu patrimônio espiritual e apostólico será chamado interiormente a se esforçar para ter uma experiência mais profunda e trabalhar para a realização da sua visão carismática.
O grande desafio para toda a família palotina, hoje, é fazer todo o possível para dar a conhecer Pallotti e seu carisma a todos os povos e nações. Nós fazemos isso, não para ganhar glória do mundo, mas é para partilhar a riqueza do seu carisma e demonstrar a sua relevância para a Igreja e para o mundo de hoje. São Vicente Pallotti torna-se mais significativo neste ano em que celebramos 50 anos do aniversário do Concílio Vaticano II. Sabemos que a visão eclesial de Pallotti foi amplamente confirmada por este Concílio. Outro ponto de convergência é o convite da Igreja para uma "Nova Evangelização". No chamado para renovar a fé e reacender a caridade - a clareza do convite de Pallotti a todos os fiéis - permanece o desafio central da "Nova Evangelização" nos dias de hoje.
Contudo, a União do Apostolado Católico está verdadeiramente se tornando global como uma Associação pública internacional de fiéis. Nós precisamos fazer todo possível, ao mesmo tempo, para que esta associação permaneça fiel à inspiração original do nosso fundador. Pallotti nunca foi um admirador ardente da quantidade, mas da qualidade. Ele nos recorda: "Nós não devemos nos preocupar em formar um grande número, mas devemos estar cheios do Espírito, porque uma pessoa cheia do Espírito de Jesus Cristo fará muito mais, e uma pessoa sem o Espírito de Jesus Cristo, poderá causar muitos danos mesmo no meio de pessoas com bom espírito". (OOCC 111, p. 327). Eu também tenho essa preocupação uma vez que "o Reitor Geral da Sociedade do Apostolado Católico, como sucessor na linha ininterrupta do Fundador São Vicente Pallotti, é garante da fidelidade do carisma palotino". (Estatuto Geral da UAC, 5).
Em recente reunião dos três Conselhos Gerais das comunidades responsáveis da União, no dia 20 de janeiro de 2012 em Roma, ficamos mais conscientes das nossas responsabilidades para com a União, quando lemos no artigo 35 do Estatuto Geral da mesma: "Os membros das ditas comunidades, que são parte integrante da União, tem a tarefa de garantir a unidade e a eficiência apostólica da inteira União". Os três Conselhos Gerais expressaram sua alegria e desejo em assumir essa responsabilidade. O próximo encontro dos três Conselhos Gerais, agendado para o dia 31 de maio de 2012, vai deliberar meios e caminhos concretos para a realização desta grande responsabilidade na inteira família palotina.O grande desafio para toda a família palotina, hoje, é fazer todo o possível para dar a conhecer Pallotti e seu carisma a todos os povos e nações. Nós fazemos isso, não para ganhar glória do mundo, mas é para partilhar a riqueza do seu carisma e demonstrar a sua relevância para a Igreja e para o mundo de hoje. São Vicente Pallotti torna-se mais significativo neste ano em que celebramos 50 anos do aniversário do Concílio Vaticano II. Sabemos que a visão eclesial de Pallotti foi amplamente confirmada por este Concílio. Outro ponto de convergência é o convite da Igreja para uma "Nova Evangelização". No chamado para renovar a fé e reacender a caridade - a clareza do convite de Pallotti a todos os fiéis - permanece o desafio central da "Nova Evangelização" nos dias de hoje.
Contudo, a União do Apostolado Católico está verdadeiramente se tornando global como uma Associação pública internacional de fiéis. Nós precisamos fazer todo possível, ao mesmo tempo, para que esta associação permaneça fiel à inspiração original do nosso fundador. Pallotti nunca foi um admirador ardente da quantidade, mas da qualidade. Ele nos recorda: "Nós não devemos nos preocupar em formar um grande número, mas devemos estar cheios do Espírito, porque uma pessoa cheia do Espírito de Jesus Cristo fará muito mais, e uma pessoa sem o Espírito de Jesus Cristo, poderá causar muitos danos mesmo no meio de pessoas com bom espírito". (OOCC 111, p. 327). Eu também tenho essa preocupação uma vez que "o Reitor Geral da Sociedade do Apostolado Católico, como sucessor na linha ininterrupta do Fundador São Vicente Pallotti, é garante da fidelidade do carisma palotino". (Estatuto Geral da UAC, 5).
Por essa razão estamos enviando esta carta a todos vós à luz deste novo desenvolvimento e novo entusiasmo em anunciar a visão carismática do nosso fundador, especialmente neste ano do seu aniversário de canonização. É certamente um convite renovado para todos os membros da União para viver uma "fidelidade criativa" do nosso carisma sempre em resposta aos sinais dos tempos. Eu desejo focalizar três aspectos da vida da União: espiritualidade, formação e missão.
O Estatuto Geral da União do Apostolado Católico diz: "Jesus Cristo, o apóstolo do Eterno Pai, é modelo e origem do apostolado para todos os membros da União (d. Hb 3,1)" (n. 2). Maria, Rainha dos Apóstolos, é "depois de Jesus Cristo o mais perfeito modelo do verdadeiro zelo católico e da perfeita caridade, visto que ela tanto se empenhou nas obras da maior glória de Deus e da salvação das almas que superou em mérito os apóstolos" (n. 2). Por essa razão, a primeira prioridade de todos os membros da União é encontrar uma experiência genuína de Deus amor e misericórdia infinita, como se manifestou na inteira vida de Jesus, o Apóstolo do Pai. Nas palavras de Pallotti: "A regra fundamental da Nossa Sociedade é a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo" (OOCC 111, p. 40). Este é o verdadeiro desafio para todos os membros da União: ter Deus como o centro, seguindo a vida e missão do nosso Salvador Jesus Cristo; aprender de Maria, no cenáculo, a ser autênticos apóstolos de Jesus. A União, sem essa intensa caminhada espiritual, pode ser facilmente reduzida a um simples encontro e atividades sociais. Que o Espírito do Senhor nos inspire e nos guie!
Em segundo lugar, a formação é a parte essencial da transformação espiritual. Está claramente mencionado no Estatuto Geral que a admissão para a União requer uma formação adequada dos membros (n. 28). Mais adiante, está mencionado que cada membro é responsável pela sua formação pessoal de modo a viver a sua inteira vocação dentro da União, sempre a serviço da Igreja e da humanidade. A formação inicial e permanente dos membros é também responsabilidade das comunidades da União e do Conselho Nacional de Coordenação. Os programas de formação necessitam a aprovação do Conselho Geral de Coordenação (Ibid., nn. 43 e 44). No artigo 11, o Estatuto Geral menciona que uma das tarefas do Assistente Eclesiástico, com o consentimento do Conselho Geral de Coordenação, consiste em ser "um responsável que, em estreita colaboração com os mencionados assistentes e conselhos, assegure a formação palotina inicial e permanente dos membros da União". Os membros da União foram confiados com esta responsabilidade em muitos Conselhos Nacionais de Coordenação.
O assunto mais significativo é a formação permanente dos membros. Muita atenção é dada à formação até o período de fazer o Ato de Compromisso Apostólico. O que acontece depois disso? Para que os membros permaneçam zelosos e dedicados, deve haver um programa sistemático de formação permanente. Este é o momento certo de fazer uma reflexão séria e avaliação de todo o processo formativo da UAC e dos membros confiados com esta responsabilidade. Por isso, com esta carta, como Assistente Eclesiástico da União, eu peço humildemente um relatório sobre a formação dos membros da UAC, a ser preparado por aqueles responsáveis pela formação da UAC em todos os países. Quais são os materiais, procedimentos e iniciativas de formação existentes no seu país? Certamente teremos que planificar juntos mais iniciativas de formação a partir desses relatórios. Peço fraternalmente que os relatórios sejam enviados até o final de abril de 2012 para que decisões apropriadas, baseadas nos relatórios, sejam tomadas durante o encontro do Conselho Geral de Coordenação em maio de 2012.
O terceiro ponto refere-se ao concreto envolvimento apostólico e missionário dos membros da União. O Estatuto Geral da União afirma que "Os membros vivem a unidade fundada sobre o amor evangélico e, em qualquer lugar onde se encontrem, formam grupos de espírito apostólico abertos à colaboração entre eles e com todos" (n. 22). "Os membros da União são conscientes de que todos são chamados à santidade e ao apostolado" (Ibid, n. 24).
Sem atividades apostólicas concretas, o zelo dos membros da União poderá realmente se perder. Mas estas atividades apostólicas devem ser nutridas e motivadas por uma profunda vida espiritual. Santidade e apostolado são os dois lados de uma moeda. O espírito missionário é que dá vida às nossas comunidades da inteira União. É o amor de Deus e ao próximo que nos motiva a nos engajarmos nas atividades missionárias, assim como Pallotti diz: "Aquele que entra na Sociedade deve ser movido pelo verdadeiro amor de Deus, que tanto nos amou a ponto de enviar seu único Filho. Mas também deve ser movido pelo verdadeiro amor ao próximo; o próximo que ele deve amar assim como Jesus nos amou" (OOCC li, p. 5-6).
Caros irmãos e irmãs continuemos a trabalhar sem cessar no sentido de nos formarmos como apóstolos autênticos de Jesus. Desta maneira poderemos nos tornar instrumentos para a "renovação da fé e da caridade" na Igreja e no mundo. O carisma palotino pode oferecer uma resposta aos desafios da "Nova Evangelização", que nos convida como indivíduos, como comunidades e como inteira família palotina, a assumir os riscos e engajar-nos em novas iniciativas para transmitir a Boa Nova do Evangelho ao mundo. Isto deve ser feito de uma maneira criativa para tocar os corações das pessoas do nosso tempo. Esta deverá ser a preocupação do encontro que se realizará de 23 a 30 de setembro de 2012, na Via Ferrari 1, em Roma, com o tema: “Reavivar a fé e reacender a caridade: a resposta palotina aos desafios da Nova Evangelização”. Nova Evangelização não significa ter muitas conferências e publicações. Significa basicamente um testemunho autêntico da vida cristã baseada no Evangelho, na vida de Jesus. Que Maria, Rainha dos Apóstolos, e nosso fundador São Vicente Pallotti, intercedam a Deus para alcançarmos a graça que precisamos para viver o nosso compromisso batismal com fidelidade, fervor e muita alegria. Desejo a todos vós que o ano jubilar seja rico espiritualmente e apostolicamente.
Fraternalmente em São Vicente Pallotti,
O Estatuto Geral da União do Apostolado Católico diz: "Jesus Cristo, o apóstolo do Eterno Pai, é modelo e origem do apostolado para todos os membros da União (d. Hb 3,1)" (n. 2). Maria, Rainha dos Apóstolos, é "depois de Jesus Cristo o mais perfeito modelo do verdadeiro zelo católico e da perfeita caridade, visto que ela tanto se empenhou nas obras da maior glória de Deus e da salvação das almas que superou em mérito os apóstolos" (n. 2). Por essa razão, a primeira prioridade de todos os membros da União é encontrar uma experiência genuína de Deus amor e misericórdia infinita, como se manifestou na inteira vida de Jesus, o Apóstolo do Pai. Nas palavras de Pallotti: "A regra fundamental da Nossa Sociedade é a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo" (OOCC 111, p. 40). Este é o verdadeiro desafio para todos os membros da União: ter Deus como o centro, seguindo a vida e missão do nosso Salvador Jesus Cristo; aprender de Maria, no cenáculo, a ser autênticos apóstolos de Jesus. A União, sem essa intensa caminhada espiritual, pode ser facilmente reduzida a um simples encontro e atividades sociais. Que o Espírito do Senhor nos inspire e nos guie!
Em segundo lugar, a formação é a parte essencial da transformação espiritual. Está claramente mencionado no Estatuto Geral que a admissão para a União requer uma formação adequada dos membros (n. 28). Mais adiante, está mencionado que cada membro é responsável pela sua formação pessoal de modo a viver a sua inteira vocação dentro da União, sempre a serviço da Igreja e da humanidade. A formação inicial e permanente dos membros é também responsabilidade das comunidades da União e do Conselho Nacional de Coordenação. Os programas de formação necessitam a aprovação do Conselho Geral de Coordenação (Ibid., nn. 43 e 44). No artigo 11, o Estatuto Geral menciona que uma das tarefas do Assistente Eclesiástico, com o consentimento do Conselho Geral de Coordenação, consiste em ser "um responsável que, em estreita colaboração com os mencionados assistentes e conselhos, assegure a formação palotina inicial e permanente dos membros da União". Os membros da União foram confiados com esta responsabilidade em muitos Conselhos Nacionais de Coordenação.
O assunto mais significativo é a formação permanente dos membros. Muita atenção é dada à formação até o período de fazer o Ato de Compromisso Apostólico. O que acontece depois disso? Para que os membros permaneçam zelosos e dedicados, deve haver um programa sistemático de formação permanente. Este é o momento certo de fazer uma reflexão séria e avaliação de todo o processo formativo da UAC e dos membros confiados com esta responsabilidade. Por isso, com esta carta, como Assistente Eclesiástico da União, eu peço humildemente um relatório sobre a formação dos membros da UAC, a ser preparado por aqueles responsáveis pela formação da UAC em todos os países. Quais são os materiais, procedimentos e iniciativas de formação existentes no seu país? Certamente teremos que planificar juntos mais iniciativas de formação a partir desses relatórios. Peço fraternalmente que os relatórios sejam enviados até o final de abril de 2012 para que decisões apropriadas, baseadas nos relatórios, sejam tomadas durante o encontro do Conselho Geral de Coordenação em maio de 2012.
O terceiro ponto refere-se ao concreto envolvimento apostólico e missionário dos membros da União. O Estatuto Geral da União afirma que "Os membros vivem a unidade fundada sobre o amor evangélico e, em qualquer lugar onde se encontrem, formam grupos de espírito apostólico abertos à colaboração entre eles e com todos" (n. 22). "Os membros da União são conscientes de que todos são chamados à santidade e ao apostolado" (Ibid, n. 24).
Sem atividades apostólicas concretas, o zelo dos membros da União poderá realmente se perder. Mas estas atividades apostólicas devem ser nutridas e motivadas por uma profunda vida espiritual. Santidade e apostolado são os dois lados de uma moeda. O espírito missionário é que dá vida às nossas comunidades da inteira União. É o amor de Deus e ao próximo que nos motiva a nos engajarmos nas atividades missionárias, assim como Pallotti diz: "Aquele que entra na Sociedade deve ser movido pelo verdadeiro amor de Deus, que tanto nos amou a ponto de enviar seu único Filho. Mas também deve ser movido pelo verdadeiro amor ao próximo; o próximo que ele deve amar assim como Jesus nos amou" (OOCC li, p. 5-6).
Caros irmãos e irmãs continuemos a trabalhar sem cessar no sentido de nos formarmos como apóstolos autênticos de Jesus. Desta maneira poderemos nos tornar instrumentos para a "renovação da fé e da caridade" na Igreja e no mundo. O carisma palotino pode oferecer uma resposta aos desafios da "Nova Evangelização", que nos convida como indivíduos, como comunidades e como inteira família palotina, a assumir os riscos e engajar-nos em novas iniciativas para transmitir a Boa Nova do Evangelho ao mundo. Isto deve ser feito de uma maneira criativa para tocar os corações das pessoas do nosso tempo. Esta deverá ser a preocupação do encontro que se realizará de 23 a 30 de setembro de 2012, na Via Ferrari 1, em Roma, com o tema: “Reavivar a fé e reacender a caridade: a resposta palotina aos desafios da Nova Evangelização”. Nova Evangelização não significa ter muitas conferências e publicações. Significa basicamente um testemunho autêntico da vida cristã baseada no Evangelho, na vida de Jesus. Que Maria, Rainha dos Apóstolos, e nosso fundador São Vicente Pallotti, intercedam a Deus para alcançarmos a graça que precisamos para viver o nosso compromisso batismal com fidelidade, fervor e muita alegria. Desejo a todos vós que o ano jubilar seja rico espiritualmente e apostolicamente.
Fraternalmente em São Vicente Pallotti,
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