São Vicente Pallotti nasceu em Roma, no dia 21 de abril de 1795, na rua Via del Pellegrino, perto do edifício da Chancelaria. Se tivesse dependido só de si mesmo, ter-se-ia tomado Capuchinho, mas era muito frágil de saúde e foi-lhe aconselhado tornar-se padre diocesano.
Em 1816, para controlar sua fidelidade aos propósitos que fazia, começou a escrever as suas meditações e aspirações. Assim podemos conhecer as suas primeiras aspirações. Dentre elas, as mais expressivas eram as seguintes: “Ah, se me fora dado amar ao infinito, sofrer ao infinito e ser infinitamente desprezado por Ti, Senhor!” Duas eram as fundamentais certezas entre as quais se fazia a sua vida espiritual: “O nada e o pecado é toda a minha vida!” e: “Vicente, não creias nunca que tu não possas fazer aquilo que fizeram os maiores santos; pensa, ao contrário, que Deus tenha te dado já tal graça e, a todo instante, verifica o aumento dela em ti”.
Tomou-se padre a 16 de maio de 1818 e, apenas uma semana depois, escreveu a São Gaspar del Bufalo, que já fora ordenado havia dez anos: “Guerra, guerra ao pecado! Ao fogo, ao fogo com todas as figuras que possam ser de estímulo ao pecado!”
O trabalho com associações juvenis, a direção espiritual do Seminário Romano e da Academia de Teologia, ocuparam os anos da sua juventude e, em 1832, a grande Mãe de Misericórdia tomou-o como seu esposo e lhe trouxe como dote tudo que possuía e lhe ofereceu seu Menino Jesus Cristo, para que o reconhecesse como seu. Desde então, ele viveu com esta melodia na alma: A Mãe de Deus é minha Esposa e Jesus Cristo é o meu Menino!
Tomou-se padre a 16 de maio de 1818 e, apenas uma semana depois, escreveu a São Gaspar del Bufalo, que já fora ordenado havia dez anos: “Guerra, guerra ao pecado! Ao fogo, ao fogo com todas as figuras que possam ser de estímulo ao pecado!”
O trabalho com associações juvenis, a direção espiritual do Seminário Romano e da Academia de Teologia, ocuparam os anos da sua juventude e, em 1832, a grande Mãe de Misericórdia tomou-o como seu esposo e lhe trouxe como dote tudo que possuía e lhe ofereceu seu Menino Jesus Cristo, para que o reconhecesse como seu. Desde então, ele viveu com esta melodia na alma: A Mãe de Deus é minha Esposa e Jesus Cristo é o meu Menino!
Três anos após, em 1835, pediu que, à custa de sofrimentos sem tamanho e sem medida, lhe fosse concedida a graça de destruir todo pecado e de promover todo bem, em todo o mundo. Foi quando Deus lhe sugeriu a instituição de um APOSTOLADO UNIVERSAL DE TODOS OS CATÓLICOS, para reavivar a fé entre os Católicos e propagá-la em todo o mundo.
No ano seguinte, viu, na Estrela dos Magos, um convite a todos os homens a se tomarem mensageiros do grande acontecimento: “Deus se fez um de nós, Deus nasceu em Belém e nos espera a todos!”
No ano seguinte, viu, na Estrela dos Magos, um convite a todos os homens a se tomarem mensageiros do grande acontecimento: “Deus se fez um de nós, Deus nasceu em Belém e nos espera a todos!”
A primeira celebração popular do sentido e significado da Epifania aconteceu na Igreja do Espírito Santo dos Napolitanos, na rua Via Giulia. Como a festa da Epifania tinha oitava litúrgica, isto é, durava oito dias, durante oito dias foi feita a solene celebração: foi o primeiro Oitavário da Epifania. O primeiro anúncio – cartaz impresso – tinha a data de 13 de dezembro de 1835, e levava o título de ‘Sagrado Oitavário para a Propagação da Fé’; ostentava o emblema do Apostolado Católico e era assinado pelo Cardeal Vigário. Fato especial foi que, durante o primeiro Oitavário, o prussiano Tiago Knarner resolveu renunciar ao protestantismo, para filiar-se à Igreja Católica.
A primeira celebração foi realizada na Igreja do Espírito Santo dos Napolitanos, da qual era Reitor o padre Vicente. No ano seguinte, entretanto, foi preciso recorrer à grande Igreja de San Carlo al Corso e, nela, pregou o Cardeal Vigário. Da mesma forma, no ano seguinte. Depois, as celebrações se transferiram para a Igreja de Sant’Andrea della Valle, mais ampla e mais central.
A tabela das celebrações de 1898 pode nos dar uma ideia da intensidade e amplitude das mesmas, no Oitavário. Abria-se a Igreja às 5h 30min com o Santo Rosário e a celebração da Santa Missa. Às 6h, havia a pregação em Italiano; às 8h30min, Missa cantada em Rito Latino; às 9h30min, Celebração em um Rito Oriental; às 15h, leitura de uma reflexão sobre a Epifania, Rosário, pregação e Bênção Eucarística presidida por um Cardeal; às 17h, novamente: leitura, pregação e Bênção presidida por um Bispo. A Missa das 8h 30min estava confiada, alternadamente, às várias famílias religiosas, e, por sua vez, seminários e colégios intervinham nas grandes celebrações da parte da tarde. Havia sempre grande disponibilidade de confessores e as ofertas que se recolhiam na igreja eram encaminhadas para as missões.
Pe. Valdeci Antonio de Almeida, SAC
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