MÊS DE NOVEMBRO E AS INDULGÊNCIAS

A Igreja de Deus é como aquela torrente que Ezequiel perscrutou na visão, cujas árvores das margens produzem frutos todos os meses. (Cf. Ez 47,9 ss) Um fruto precioso que a Igreja produz em casa mês de Novembro é a indulgência em favor dos nossos irmãos falecidos. Mas de facto, o que são as indulgências? O Catecismo da Igreja nos responde: “Por meio das indulgências, os fiéis podem obter para si próprios, e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, consequência do pecado.”(CIC 1498)

Mas o que significa pena temporal do pecado? O próprio Catecismo da Igreja responde-nos: “Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, deve ter-se presente que o pecado tem uma dupla consequência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, portanto, torna-nos incapazes da vida eterna, cuja privação se chama «pena eterna» do pecado. Por outro lado, todo o pecado, mesmo venial, traz consigo um apego desordenado às criaturas, o qual precisa de ser purificado, quer nesta vida quer depois da morte, no estado que se chama Purgatório. Esta purificação liberta do que se chama «pena temporal» do pecado. Estas duas penas não devem ser consideradas como uma espécie de vingança, infligida por Deus, do exterior, mas como algo decorrente da própria natureza do pecado. Uma conversão procedente duma caridade fervorosa pode chegar à total purificação do pecador, de modo que nenhuma pena subsista.

 O perdão do pecado (principalmente no Sacramento da Confissão) e o restabelecimento da comunhão com Deus trazem consigo a abolição das penas eternas do pecado. Mas subsistem as penas temporais. O cristão deve esforçar-se por aceitar, como uma graça, estas penas temporais do pecado, suportando pacientemente os sofrimentos e as provações de toda a espécie e, chegada a hora, enfrentando serenamente a morte: deve aplicar-se, através de obras de misericórdia e de caridade, bem como pela oração e pelas diferentes práticas da penitência, a despojar-se completamente do «homem velho» e a revestir-se do «homem novo»”.

Além disso: “O cristão que procura purificar-se do seu pecado e santificar-se com a ajuda da graça de Deus, não se encontra só. «A vida de cada um dos filhos de Deus está ligada de modo admirável, em Cristo e por Cristo, à vida de todos os outros irmãos cristãos, na unidade sobrenatural do Corpo Místico de Cristo, como que numa pessoa mística».

 Na comunhão dos santos, «existe, portanto, entre os fiéis – os que já estão na pátria celeste, os que foram admitidos à expiação do Purgatório, e os que vivem ainda peregrinos na terra – um constante laço de amor e uma abundante permuta de todos os bens». Nesta admirável permuta, a santidade de um aproveita aos demais, muito para além do dano que o pecado de um tenha podido causar aos outros. Assim, o recurso à comunhão dos santos permite ao pecador contrito ser purificado mais depressa e mais eficazmente das penas do pecado.

É em Cristo, nosso Redentor, que se encontram em abundância as satisfações e os méritos da sua redenção. (Cf. CIC 1472-1477) A indulgência nada mais é do que usufruir deste “tesouro da igreja” que são os méritos infinitos de Cristo e os méritos abundantes dos santos, nossos irmãos.

Quais são as obras indulenciadas?  Quais são as normas da Igreja para que possamos consegui-las?  Não é possível responder a essas duas perguntas em um pequeno artigo. Limitamo-nos aqui a salientar as indulgências que podem ser conquistadas e oferecidas pelas alma do purgatório nesta época do ano, na visita ao cemitério: “Quem visite, com ânimo religioso, um cemitério e nele ore pelos fiéis defuntos, lucra indulgência em favor das almas do purgatório, indulgência que de 1 a 8 de Novembro é plenária, e nos demais dias do ano é parcial. As condições são as abtuais para a indulgência plenária: Confissão sacramental (cerca de vinte dias antes ou depois da obra indulgenciada), oração na intenção do Papa (pode ser Pai Nosso e Ave Maria) e comunhão Eucarística (não necessariamente no mesmo dia da obra indulgenciada). (Cf. Manual das Indulgências, Ed. Paulus)

 Esta prática nos ajudará a atender ao pedido de Nosso Senhor : “Está ao teu alcance levar-lhes alívio. Tira do tesouro da Minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas…” (Diário de Sta. Faustina 1226)

Para as células de Evangelização:

Que sentido tem neste mês de Novembro a frase bíblica: “Grava-me como selo em teu coração, como selo no teu braço, porque forte como a morte é o amor… ” ( Ct 8,6) ?

Pe. Marcelo

João XXIII sobre São Vicente Pallotti

Uma oração muito confiante e muito especial te queremos apresentar, a ti, nosso São Vicente Pallotti, glória do clero romano, que resplandeces hoje em todo encanto das tuas virtudes. Digna-te interceder por este humilde Bispo de Roma, a cujo espírito a tua glorificação traz tanta alegria; interceder pelos seus colaboradores da cúria e do vicariato, por todos os sacerdotes, particularmente pela congregação do apostolado católico que de ti recebe uma luz de viva glória. Tu que foste apóstolo incansável, diretor de consciências, dinamizador de santos entusiasmos, magnífico, nas múltiplas empresas, incendeia com um novo fervor todos os ministros do Senhor e estes preciosos colaboradores do Apostolado Católico; torna-os prontos e disponíveis a cada chamamento dos seus irmãos. Sempre e em toda parte "sal da terra e luz do mundo" (Mt 5, 13-14), para a difusão do "bom odor de Cristo" (2Cor 2, 15). Sejam apóstolos de verdade, de caridade, de misericórdia, sejam educadores de cristãos exemplares, consoladores dos humildes e dos pobres, na luz que irradia de Jesus, Bom Pastor, salvador das almas e dos povos. Amém. Amém.



Da homilia para a canonização de São Vicente Pallotti publicada no L’Osservatore Romano de 21-22 de Janeiro de 1963.

15 anos da Juventude Palotina em Odivelas - Portugal

No dia 15 de Outubro de 2010, o maravilhoso grupo de jovens da Paróquia de Odivelas, mais especificamente núcleo da Sagrada Família de Nazaré, Codivel-Quinta Nova, a JUVENTUDE PALOTINA, casou os anos, e comemorou as suas 15 Primaveras =D.


Este foi um dia muito feliz para todos os Palotinos de Odivelas e para comemorar, decidimos organizar um jantar de aniversário com todos os membros da Juventude Palotina desde 1995 até 2010. Este jantar já andava a ser preparado à algum tempo: foram enviados convites, confirmadas presenças, distribuídos os manjares por cada elemento, escolhemos o local e comprámos o grande bolo, sim porque nenhum aniversário é aniversário sem bolo =P.

Para que tudo estivesse perfeito, os Palotinos mais recentes encontraram-se pelas 20 horas no Salão São Vicente Pallotti, antigo Christo’s Bar, na Igreja das Patameiras para organizar e decorar o espaço e preparar a chegada de todos. E o grande momento chegou… Tchantchantachantachan…

Pelas 21 horas deste mesmo dia, neste mesmo local, o grande e maravilhoso jantar de aniversário da Juventude teve inicio, como não podia deixar de ser, abrimos a nossa refeição e convívio com a recitação do Terço meditando sobre os Mistérios Dolorosos, seguindo-se o emocionante discurso dos actuais Coordenadores, a bênção dos alimentos e por fim… ao ataque!!! Podemos contar com a presença de 49 Palotinos (a lista segue em anexo =P), que mais atrasados ou mais antecipados tornaram este jantar único e inesquecível. Contámos também com o Bacalhau com Natas da D. Arminda, os salgadinhos do Sr. Armindo, a salada fria do Orlando, o bolo de chocolate do Muñoz, a sobremesa da D. Graça, entre muitas e muitas iguarias que palotinos ou familiares de palotinos trouxeram para encher a nossa barriguinha.

Barriguinha cheia, Palotino satisfeito e, posto o jantar está na altura do momento fotográfico e das boas recordações, tirámos fotografias de grupo e vimos fotografias e uma apresentação criada pelos nossos coordenadores para nos mostrar os 15 anos de percurso da Juventude Palotina ao longo da história de Portugal e do Mundo.

Como não podia deixar de ser, depois da lamechice, cantámos os parabéns não só à Juventude Palotina, mas também à D. Teresa que escolheu um óptimo dia para nascer e veio comemorar connosco este grande Dom da Vida. Podemos também contar com a presença de alguns elementos do Grupo de Jovens Marianos que não quiseram perder a nossa companhia e festejar connosco, e também o telefonema da Juventude Nova da Arroja a felicitar-nos.

Por fim, e porque nem tudo são rosas, há que arrumar todo o espaço e toda a paparoca mas claro, não sem muita diversão, conversa e amizade.

Este foi um grande dia para nós, obrigado por tudo e a todos, por terem acompanhado este grupo ao longo destes 15 anos e que venham mais 15 milhões de anos como Juventude Palotina =D

“Deus em Tudo e Sempre”

Andreia Ferreira

http://juventudepalotina.wordpress.com/

NOTICIÁRIO UAC

Queridos irmãos e irmãs da União,


Estamos contentes em apresentar neste boletim uma nota sobre a causa de beatificação de Franciszek Kilian SAC, preparada pelo Pe. Jan Korycki, SAC, Postulador Geral da Sociedade do Apostolado Católico e junto outras notícias da UAC.

1. CAUSA DE BEATIFICAÇÃO DOS MEMBROS DA UAC A NÍVEL DIOCESANO (continuação)

Franciszek KILIAN, SAC, sacerdote, membro da Província da Polônia, nasceu em 10 de Outubro de 1895 em Zawada, região “Pomerania”, morto no campo de concentração de Auschwitz no dia 02 de Março de 1942. A causa de Beatificação foi iniciada oficialmente em Varsóvia, junto com outros mártires, no dia 17 de Setembro de 2003. A missão do Postulador a nível Diocesano está sob a responsabilidade de P. Henryk Kietliński SAC.

Após ter concluído os estudos no Seminário Menor na Polônia(Collegium Marianum di Wadowice), ingressou com os Palotinos em 1916, estudou filosofia e teologia no Seminário Maior dos Palotinos na Alemanha. Foi ordenado sacerdote no dia 09/07/1922. Depois estudou Sagrada Escritura na Universidade de Varsóvia e no “Biblicum” de Roma, e tornou-se professor no Seminário Maior dos Palotinos em Ołtarzew na Polônia. Nos anos de 1932-1937 foi membro do Regime Geral dos Palotinos em Roma, exercendo a missão de Secretário Geral. Voltando para a Polônia, continuou a ser professor na Ołtarzew e serviu a jovem Província Polaca na qualidade de Consultor provincial.

Os Nazistas o capturaram junto com outros coirmãos no dia 16 de Maio de 1941. No início foi colocado na prisão de Pawiak em Varsóvia, depois o transferiram no campo de concentração de Auschwitz. No campo de concentração P. Kilian sofria como os outros, mas ao mesmo tempo auxiliava os deprimidos e desencorajados, ajudando-os espiritualmente e aproximando-os a Deus; ocupava-se mais do próximo que de si mesmo. O testemunha ocular, Pe. Konrad Szweda, conta como morriam os sacerdotes em Auschwitz, e assim escreve de Pe. Kilian: “Se colocava em oração junto ao bloco dos presos desesperados, os confortava, os confessava e até escondido os instruía com a Palavra” (Arquivo SAC, Varsóvia). Dois superintendentes dos trabalhos forçados o maltratavam de modo particular. Sobre um dos casos relativos a estes maus tratos assim escreve o lembrado Pe. Konrad Szweda: “Quando o vice chefe do campo soube que ele era sacerdote católico, cruelmente o surrou, o maltratou dando-lhe também chutes na barriga e o despediu do trabalho” (Ivi).

Sumamente enfraquecido e tornando-se incapaz ao trabalho, foi condenado ao bloco de morte. Pe. Kilian aceitou esta condenação com calma. Confessou-se com Pe. Konrad e, junto com outros, foi encaminhado em direção ao bloco do qual ninguém voltava vivo e no qual também ele morreu no dia 02 de Março de 1942. A notícia da morte de Pe. Kilian se difundiu rapidamente em todo campo de concentração. Aqueles que o conheciam confirmavam proclamando: o nosso consolador e apóstolo morreu. Eis o verdadeiro mártir pela fé e pela Polônia. O seu corpo foi queimado no crematório do campo de concentração.

Pouco depois da segunda guerra mundial, em 1947, o Capítulo Geral dos Palotinos reconheceu Pe. Kilian candidato à beatificação.

2. A XX Assembléia Geral da Sociedade do Apostolado Católico aconteceu em Ariccia (Roma) de 20 de Setembro à 15 de Outubro. O Regime Geral eleito durante a Assembléia é formado por: Pe. Jacob Nampudakam (Índia), Reitor Geral, Pe. Adam Golec (Polônia), Vigário Geral, conselheiro, Pe. Francois Harelimana (Ruanda), P. Gilberto Orsolin (Brasil) e P. Martin Manus (Alemanha), Procurador Geral P. Vitaliy Gorbatykh (Ucraina), Ecônomo Geral P. Gerald Dwyer (Irlanda) e Secretário Geral P. Markus Reck (Suiça).

O dia de sexta-feira, 08 de Outubro foi dedicada a UAC. Pela manhã diversas pessoas fizeram apresentações sobre a realidade da União; de Berlin (Lissy Eichert e o Irmão Klaus Schneider), de Avella (Ir. Anna Simeone), da Biełsko-Bieła (Marek Kalka), do Brasil (Pe. João Pedro Stawicki) e da Irlanda (Dom Séamus Freeman). Após foi realizada a mesa redonda cujo moderador foi Pe. Derry Murphy, Presidente da UAC, e da qual participaram Corrado Montaldo, Vice Presidente, as Superioras Gerais: Ir. Serena Cambiaghi CSAC e Ir. Izabela Swierad SAC, acompanhadas por Ir. Salete M. Cargnin CSAC e Ir. Josephina d’Souza SAC. O debate foi muito animado e a viva voz. Sábado, 09 de Outubro na parte da tarde, Pe. Franco Todisco introduziu a reflexão sobre a celebração do cinqüentenário de canonização de São Vicente Pallotti que será no dia 20 de Janeiro de 2013. No debate, entre as várias delegadas da UAC houve a participação e presença de Ir. Anna Sardiello, Superiora Geral das Irmãs Eucarísticas de São Vicente Pallotti acompanhada pela Ir. Margherita. Todos concordaram de acolher a oportunidade deste jubileu para honrar o nosso Santo e para reafirmar a nossa participação na missão da Igreja de Jesus Cristo. No que diz respeito a esta celebração, haverá uma série de iniciativas a todos, nível da vida da UAC.
O web-site da Assembléia continua ainda ativo no endereço www.sac.info/2010
As Irmãs da Congregação do Apostolado Católico - Palotinas de New York informaram que existem novidades no Site Web da Província IC - abaixo da sessão “What’s New”; o endereço é: www.pallottinesisters.org

3. India – a delegatura das Irmãs Missionárias do Apostolado Católico tornou-se Província no dia 15 de Agosto de 2010. A primeira Superiora Provincial é Ir. J. X. Clara, SAC. Desejamos às Irmãs a bênção do Senhor nesta nova etapa da vida da Comunidade.

4. Centro de Formação “O Cenáculo”, Via G. Ferrari 1, Roma – neste mês de Outubro teve início uma nova experiência formativa no “Cenáculo”: um curso anual para formadores e formadoras palotinas. O curso é programado para oferecer aos participantes a oportunidade de aprofundar temas relativos ao Fundador, a sua fundação e a formação palotina, mas também a oportunidade de aproveitar de cursos de renovação sobre temas de vida consagrada na Igreja.

Os participantes da Sociedade do Apostolado Católico são onze e são provenientes do Brasil, Colômbia. Moçambique, Tanzania-Kenia, Ruanda-Congo, Camerum, Costa do Marfim e Índia. As Irmãs do Apostolado Católico são sete e provém do Brasil, Índia e Itália. O curso foi programado pelos responsáveis pela formação das Comunidades centrais e sob a guia atenta do Pe. Stanisław Stawicki, SAC.

5. A Festa da União – 28 de Outubro – este ano celebramos o sétimo aniversário da aprovação da União na Igreja Universal. Como sempre, desde 2004 em diante, os membros da UAC em Roma e ao redor se reuniram no sábado, 23 de Outubro às 16:30 na Igreja “Spirito Santo dei Napoletani” na Via Giulia, onde São Vicente Pallotti foi reitor desde 1835 até a sua transferência à comunidade nascente a “SS Salvatore in Onda” em Janeiro de 1846. A concelebração da Santa Missa foi presidida pelo Reitor Geral P. Jacob Nampudakam e a participação das Superioras Gerais Ir. Serena Cambiaghi e Ir. Izabela Swierad.

Permaneçamos unidos nesta semana em que recordamos a aprovação e o dia de agradecimento pelo dom da União e rezemos para que haja um empenho sempre maior da parte de todos nós na missão da Igreja para que Cristo seja reconhecido e amado.

6. Tanzania-Kenia – no dia 16 de Maio de 2010 na Igreja de “Siuyu Catholic Mission” na Diocese de Singida, 33 pessoas da região de Siuyu, Mwisi, Makiungu e Wibia emitiram o Ato de Empenho Apostólico em uma celebração presidida pelo Pe. James Amasi, presidente do CdCN.



SEGRETARIATO UAC
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Tel./Fax: (39) 06 68194623
E-mail: uac@uniopal.org

Curso de formação para os responsáveis da União do Apostolado Católico

O Centro de Formação Cenáculo, em Roma, Via G. Ferrari 1, realizou o primeiro curso de verão para os responsáveis pela formação palotina inicial e permanente, aos membros da União, nos dias 15 a 22 de julho de 2010.

O encontro foi programado de acordo com o artigo 11º do Estatuto Geral da União do Apostolado Católico, que estabelece um Assistente Eclesiástico da UAC, para o território de cada Coordenação do Conselho Nacional, nomeado com o consentimento do Conselho Geral de Coordenação, para que trabalhe em estreita colaboração com ele, assegurando aos membros União, formação palotina inicial e permanente. O papel e as funções dos responsáveis foram apresentados em 2009, em um comentário do Estatuto Geral, mas achou-se conveniente fazer também uma reunião com os responsáveis. Onze pessoas participaram da reunião, representando o Conselho Nacional de Coordenação da Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Índia, Irlanda, Itália, Polônia, Ruanda, Congo, Estados Unidos e Uruguai. Os líderes de Belize, Alemanha e Suíça não puderam comparecer. Participaram: Pe Fritz Kretz SAC, Assistente Eclesiástico da UAC e o Presidente da União, Pe. Derry Murphy SAC e a Ir. Ignes Burin, CSAC, Vigária Geral da Congregação das Irmãs do Apostolado Católico e a Ir. Stella Holisz SAC, Conselheira Geral da Congregação das Irmãs Missionárias do Apostolado Católico, Pe. Hubert Socha SAC, assessor jurídico do Conselho Geral de Coordenação; e outros membros do Secretariado Geral da UAC. Neste encontro, estavam representados todas as vocações e estados de vida presentes na UAC, a saber: padres, irmãs e leigos de ambos os sexos.

A convocação do encontro partiu do então Reitor Geral da SAC, Pe. Fritz Kretz, juntamente com o presidente da UAC, Pe. Derry Murphy e o Conselho de Coordenação Geral, com o objetivo de esclarecer a natureza e a função que os membros devem desempenhar, como fazer programas de treinamentos nos territórios de cada Conselho Nacional de Coordenação e um plano para ulterior desenvolvimento no campo da formação. Este encargo foi delegado para garantir a formação inicial e permanente de todos os membros da UAC. É um serviço a ser prestado à União. Os Artigos 41 a 45 do Estatuto Geral referem-se ao tema “Formação da União” e estabelece que a responsabilidade pela formação, em primeiro lugar, é de cada pessoa individualmente, e as comunidades da União para seus membros. A formação, normalmente acontece através da Coordenação dos Conselhos Locais. O Conselho Nacional de Coordenação é responsável pela formulação de linhas metodológicas e programas de formação, para favorecer o desenvolvimento e fornecer ferramentas para tal finalidade, enfim, o Conselho Geral de Coordenação estabelece os princípios fundamentais da formação para a unidade de toda a União.

Todos os objetivos da reunião acima referidos foram feitos em clima de abertura e de fraternidade palotina. Os participantes apresentaram de maneira viva e dinâmica, o modo de apresentar o conteúdo formativo nos respectivos países, e apresentaram o programa formativo a ser executado, levando em conta os desafios que fazem parte deste serviço apostólico. Várias pessoas apresentaram palestras e debates sobre temas selecionados: Pe. H. Socha: “O papel do Assistente Eclesiástico e o papel do responsável pela formação de Palotina, em cada país”; “A formação espiritual na UAC, Pe Stanislaw Stawicki; “Formação para a cooperação na UAC”, Pe. Socha e Irmã Bernadetta Turecka, SAC; “Formação pastoral e apostólica na UAC”, Claudia Donnini e Donatella Acerbi. O encontro com os membros leigos italianos da UAC foi muito comovente. Eles partilharam as suas expectativas a respeito da formação e deram um forte impulso aos participantes, para que ofereçam às pessoas toda a riqueza da vida palotina.

O programa da reunião ofereceu aos participantes, a oportunidade de visitar os lugares percorridos por São Vicente Pallotti, de celebrar a missa na capela dos Irlandeses dedicada a São Columbano, na Basílica de São Pedro e de participar da Missa na Igreja de São Salvatore in Onda, dia 17 de Julho, às 18h30, com a participação de um coral da Sardenha, que vieram para a missa mensal, em homenagem à venerável Elizabeta Sanna.

Durante o encontro, decidiu-se encontrar um nome apropriado para descrever aqueles que exercem esse papel. Foram dadas várias opções, e finalmente optou-se pelo termo “promotor da formação”. A escolha do termo foi baseada nos escritos de Pallotti que sempre utilizava a palavra “promotor”, quando referia-se à promoção da fé, do amor e da caridade, etc. Estes termos têm outros significados para São Vicente: incentivar, dar oportunidades para as pessoas, ajudandá-las na experiência e animar, etc.

A função deve ser exercida “em estreita cooperação com” o Assistente Eclesiástico e com o Conselho Nacional de Coordenação (cf. artigo 11, Estatuto Geral). Os participantes eram da opinião de que o promotor da formação deve participar das reuniões do Conselho Nacional de Coordenação da UAC, quando se referir à questões relativas aos aspectos da formação.

Sugeriu-se também que o promotor da formação seja convidado a participar dos encontros da Comunidade da UAC, quando for tratado especificamente sobre aspectos da formação dos membros. O Estatuto Geral não estabelece a duração desta função, por isso, foi decidido que, para garantir a continuidade da formação na UAC, a nomeação deve durar de quatro a cinco anos. Mas, se por qualquer motivo, o promotor vier a falhar e não puder mais cumprir a sua tarefa, então o CdCN proporá outros candidatos, em conformidade com o artigo 11 § 3 º do Estatuto Geral.

Decidiu-se também que o promotor preparará e apresentará, periodicamente, um relatório ao Assistente Eclesiástico e ao Conselho de Coordenação Geral.

Pe. Derry Murphy SAC

Roma

Clip da XX Assembléia Geral

XX Assembléia Geral terminou

Os últimos dois dias da XX Assembléia Geral terminaram em clima de alegria. Na quinta-feira teve votação das últimas moções apresentadas pela Comissão Jurídica. Com satisfação foi recebida a decisão sobre a mudança do procedimento nas eleiçõess para o Conselho Provincial ou Regional. O novo modo de votação ta melhorando a votação em diversas entidades. Com o decreto o novo Conselho Geral decidiu que o novo modo de eleição entra em vigor depois das Assembléias provinciais ou Regionais, que devem fazer mudanças necessárias em seus estatutos.

A Assembléia aprovou a Mensagem Final, que foi dirigido para todos os coirmãos da SAC. Em grupos lingüísticos todos os participantes avaliaram a Assembléia Geral. Durante a última sessão o Superior Geral agradeceu cordialmente todos os participantes e as pessoas que prepararam a Assembléia. À noite os Delegados foram convidados para celebrar a Missa com bispo de Frascati Dom Raffaello Martinelli.

A Celebração aconteceu na igreja dos jesuítas em Frascati, onde São Vicente Pallotti celebrou sua primeira Missa.

O 26º e último dia da Assembléia Geral foi dedicado a fazer as malas e limpar o ambiente. Mas antes de terminar, todos foram para a igreja mãe SAC e UAC SS. Salvatore in Onda em Roma, onde foi celebrada a Eucaristia.

O Superior Geral Pe. Jacob Nampudakam durante a homilia falou que a Assembléia Geral foi “uma verdadeira experiência de fé”. Desejou a todos para que experiência de “discernimento espiritual” seja clara em toda Sociedade para que podemos melhor experimentar que somos guiados pelo Espírito Santo. A Eleição do primeiro Superior Geral fora da Europa e primeiro Conselheiro da África foi chamado como um acontecimento histórico.

Lembrando as palavras de Jesus “Não teve medo!”(Lc 12, 7) Pe. Jacob falou: “Precisamos ter confiança nas palavras de Jesus e nas palavras do nosso Fundador São Vicente Pallotti”. “Isso significa que precisamos visão com criatividade, planejamento concreto e dialogar”. O fato que Pe. Jacob é agora “guardião do carisma palotino” significa grande responsabilidade que ele sozinho não consegue realizar, mas tem esperança que todos vão ajudar nesta missão. Com agradecimento o Pe. Geral lembrou o dinamismo de crescimento da SAC e UAC durante o mandado do seu antecessor Pe. Fritz Kretz.

Todos os participantes da Assembléia despediram-se com cansaço, mas contente e com espírito de agradecimento. Estão voltando para suas comunidades e tarefas com muitos impulsos para “reavivar a fé e reacender a caridade como apóstolos de Jesus Cristo no mundo que muda”.

Queridos leitores, com essas palavras gostaríamos se despedir com Vocês, nos membros da Comissão para Comunicação. Agradecemos a todos pelo fiel acompanhamento!

Pe. Zenon Hanas, Ir. Miroslaw Myszka, Pe. Artur Karbowy, Pe. Antonio Lotti, Pe. Anthodas Pragasam e Pe. Adrian Willi.

Escola Anual para Formadores e Formadoras Palotinos

Iniciamos, em outubro de 2010, na via Giuseppe Ferrari, em Roma, o curso anual para formadores e formadoras palotinos. Somos um grupo de onze Palotinos e seis palotinas, provenientes do Brasil, da índia, da África e da Colômbia. Para nosso primeiro Curso sobre a Dinâmica de Grupo, comunicação e Vida fraterna, contamos com a presença do Pe. Romualdo Uzabumwana, SAC, que entre os dias 6-9 orientou-nos com profundidade e riqueza de exemplos os aspectos psicopedagógicos do caminho vocacional, as dinâmicas de Grupo e da Vida Comunitária e a Pertença à Comunidade. Este conteúdo ajudou-nos a aumentar nossa percepção para a importância fundamental da mediação formativa no processo vocacional e a influência da comunidade na vida e no desenvolvimento do chamado de Deus. Percebemos quão grande é o desafio no campo formativo, especialmente em deixar-nos consumir por amor aos que Deus escolheu, a sermos instrumentos de mediação entre o Senhor que chama e o ser humano que responde ao Chamado. Contamos também com a presença da Ir. Ignes Burin, Vigária Geral das Irmãs Palotinas Romanas.

No dia 12, iniciamos, na Pontifia Universtità Lateranense “Claretianum” – Istituto di Teologia della Vita Consacrata, o curso com o Pe. J.M. Alday: Formador: identidade e missão. Esperamos confiantes que as orientações do Pe. Alday nos ajude a corresponder mais eficazmente à missão que nos foi confiada.

Pe. Elmar Neri Rubira, SAC

Roma - outubro de 2010.

Festa de Nossa Senhora Aparecida

Neste ano a Capela Nossa Senhora Aparecida em Itaipuaçu - RJ preparou uma grande festa para a Padroeira. A novena e o terço deram início à festividade e foram realizados pelas pastorais, movimentos e por cada capela da comunidade paroquial.

No dia 09/10 a Santa Missa foi presidida pelo Padre Jacinto Wojcik SACe 13 crianças foram batizadas, logo após, as Bandas Ephatá e Haguidéni animaram a festa.

No domingo dia 10/10 o Padre Francisco Filho SAC celebrou a Santa Missa e o show musical foi do cantor Cosme e a Banda Samba Cristão.

No dia 11/10 Padre João Sopicki SAC foi convidado para celebrar a Santa Missa e a Banda Força da Fé cantou para o público.

No grande dia da Padroeira, a festa teve início com a Procissão que saiu da Igreja Matriz, Paróquia Nossa Senhora de Fátima, e percorreu as ruas do bairro acompanhada por uma grande carreata, cavalos, motos, bicicletas até a Capela Nossa Senhora Aparecida no Recanto, aonde chegou e foi saudada pelos fiéis.

A Santa Missa foi presidida pelo Padre Ademar, Vigário Episcopal de São Gonçalo, e concelebrada pelo Padre Jacinto, nosso Pároco; estavam presentes o Diácono Wolgang Muller e os seminaristas. Muitas pessoas vieram prestar homenagem a Nossa Senhora Aparecida.

Após a Celebração, foi servido um delicioso almoço pela equipe do ECC.

Durante a tarde as crianças fizeram uma grande festa, brincaram, dançaram, ganharam lanches, brinquedos e participaram do sorteio de 19 bicicletas.

À noite, a Banda Frutos de Medjugorje fez o show para o público que estava muito animado, foi sorteada uma bicicleta elétrica que teve como ganhadora a Srª Altair e a Santa Missa celebrada pelo Padre Jacinto encerrou a Festa da Padroeira Nossa Senhora Aparecida.

Foi uma belíssima festa preparada com muito carinho e dedicação por todos, que reuniu toda nossa comunidade para homenagear nossa Mãe e alegrar nossas crianças.

Parabéns a todas as crianças e que Nossa Senhora Aparecida interceda por todos nós!

Últimos dias da XX Asembléia Geral

A celebração Eucarística desta manhã foi presidida pelo Pe. João Pedro Stawicki, Superior Regional da Região do Rio de Janeiro. Ele recordou o milagre do sol acontecido no fim das aparições em Fátima no dia 13 de outubro de 1917.

Lembrou também o trabalho desenvolvido pelos palotinos em Portugal. Destacou que nossos trabalhos, orações, reflexões, e conversas durante a Assembleia Geral foram realizados na presença de nossa Padroeira, Maria Rainha dos Apóstolos e convidou-nos a sermos sempre mais “instrumentos da Misericórdia Divina”.

A homilia foi feita pelo Pe. Erno Schlindwein, Superior Provincial da Província Santa Maria, Brasil. Também ele falou sobre a imagem da Padroeira de nossa Sociedade, Maria Rainha dos Apóstolos, e convidou a todos para fortalecer a confiança na força no Espírito Santo.

Nos trabalhos da Assembleia Geral foram votadas as moções e as propostas de mudanças em nossa Lei. Os delegados se detiveram mais sobre a proposta de mudança do processo eleitoral para a escolha do Conselho Provincial e Regional. Foram feitas também perguntas sobre duração do mandato.

A Comissão Jurídica presidida pelo Pe. Hubert Socha esclareceu as dúvidas da Assembléia e apresentou novas redações para as moções que deveriam ser retocadas e, posteriormente, votadas. Vale a pena destacar que uma das poucas moções aceitas por unanimidade foi proposta pela Província Irlandesa e reformulada pela Comissão Jurídica: “Conscientes da grande responsabilidade de proteger os menores, a XX Assembléia Geral pede ao Conselho Geral de garantir que em todas as partes da SAC existam procedimentos justos para a proteção dos menores”.

Dessa forma a SAC demostra não só querer aprender com os erros, mas também manifesta seu desejo de construir um futuro transparente em todas as etapas de formação e nos trabalhos apostólicos, gerando uma confiança sempre maior.

O 23º dia de nossa Assembléia

O superior da Região São Vicente Pallotti, no Uruguai, Pe. Alejandro Fontana presidiu a Missa da manhã. Pe. Sérgio Mario Schaub Ballestrero, Superior da Região da Argentina, juntou em sua pregação as duas festas marianas - “Madonna Del Pilar”, padroeira da Espanha e “Nossa Senhora de Aparecida”, padroeira do Brasil - com a imagem palotina da Rainha dos Apóstolos, que, junto com Apóstolos, estava no Cenáculo.

Fazendo alusão à conquista da América feita com a “cruz e espada”, lembrou que o mundo até hoje sofre injustiças por causa das estruturas econômicas e políticas. Muita gente também luta em nome do Evangelho para construir um mundo mais justo. Esse é também o apostolado que São Vicente Pallotti deu para a SAC e a UAC. No fim da Missa, Pe. Schaub, com o canto dos peregrinos que se dirigem para Santiago de Compostella, fez um apelo: “SAC, UAC, Palotinos, levantai e andai!”.

Durante a sessão foi apresentada a redação da Mensagem Final da XX Assembleia Geral. Foi discutido o estilo e o conteúdo desse documento. A Comissão encarregada da elaboração do texto acolheu as sugestões que deveriam ser colocadas na Mensagem.

O 23º dia de nossa Assembléia foi dedicado à votação de várias moções. Algumas delas foram explicadas e melhoradas pela Comissão Jurídica. Outras foram apresentadas pelos vários membros do Conselho Geral. A opinião dos grupos lingüísticos foi apresentada no plenário.

Todas as moções e mudanças na Lei servem para fortalecer a vida na SAC em questão de organização, formação e cooperação internacional.

Irmãos em nossa Sociedade

Os Delegados, como de costume, celebraram a Santa Missa às 7h. A Eucaristia foi presidida pelo Superior Provincial da Província Nagpur, Índia, Pe. Augustine Varickakal e a homilia foi feita pelo irmão James Beamesderfer da Província Americana da Imaculada Conceição. Irmão James fez uma reflexão sobre as leituras do dia.

E disse, utilizando o texto do evangelista Lucas, que “assim como as pessoas que acompanhavam Jesus, também nós somos tentados a pedir a Deus um sinal, particularmente em momentos difíceis. Atualmente, a dificuldade para a Sociedade do Apostolado Católico é a falta de vocações para irmãos. A Palavra é clara: ‘Nenhum sinal vos será dado a não ser o sinal de Jonas’. Jesus afirma que o único sinal que será dado é o sinal do Seu Mistério Pascal: a Sua morte que nos dará a vida!”.

Os Delegados levaram essa reflexão de Irmão James para seus trabalhos no plenário. Hoje se refletiu sobre a vocação dos irmãos em nossa Sociedade. Para ajudar-nos em nossa reflexão ouvimos o Irmão Stephen Buckley da Província Irlandesa que trabalha no Secretariado Geral para a Formação. Após a apresentação no plenário, seguiu-se a discussão nos grupos mistos e, depois, no plenário apresentaram os desafios e dificuldades desse tema. Naquilo que se refere à relação entre os padres e os irmãos na SAC, chegou à conclusão que aquilo que nos une é a nossa vocação como palotinos: sermos apóstolos de Jesus. O modo como será desenvolvido o apostolado dos irmãos dependerá de alguns fatores: pessoais, sociais, culturas e também do crescimento da UAC.

Uma coisa, no entanto, é clara: no passado os irmãos tiveram um papel muito importante no crescimento e desenvolvimento da SAC. Os Delegados desejam e rezam para que no futuro algo semelhante aconteça.