sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Curso de formação para os responsáveis da União do Apostolado Católico

O Centro de Formação Cenáculo, em Roma, Via G. Ferrari 1, realizou o primeiro curso de verão para os responsáveis pela formação palotina inicial e permanente, aos membros da União, nos dias 15 a 22 de julho de 2010.


O encontro foi programado de acordo com o artigo 11º do Estatuto Geral da União do Apostolado Católico, que estabelece um Assistente Eclesiástico da UAC, para o território de cada Coordenação do Conselho Nacional, nomeado com o consentimento do Conselho Geral de Coordenação, para que trabalhe em estreita colaboração com ele, assegurando aos membros União, formação palotina inicial e permanente. O papel e as funções dos responsáveis foram apresentados em 2009, em um comentário do Estatuto Geral, mas achou-se conveniente fazer também uma reunião com os responsáveis. Onze pessoas participaram da reunião, representando o Conselho Nacional de Coordenação da Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Índia, Irlanda, Itália, Polônia, Ruanda, Congo, Estados Unidos e Uruguai. Os líderes de Belize, Alemanha e Suíça não puderam comparecer. Participaram: Pe Fritz Kretz SAC, Assistente Eclesiástico da UAC e o Presidente da União, Pe. Derry Murphy SAC e a Ir. Ignes Burin, CSAC, Vigária Geral da Congregação das Irmãs do Apostolado Católico e a Ir. Stella Holisz SAC, Conselheira Geral da Congregação das Irmãs Missionárias do Apostolado Católico, Pe. Hubert Socha SAC, assessor jurídico do Conselho Geral de Coordenação; e outros membros do Secretariado Geral da UAC. Neste encontro, estavam representados todas as vocações e estados de vida presentes na UAC, a saber: padres, irmãs e leigos de ambos os sexos.

A convocação do encontro partiu do então Reitor Geral da SAC, Pe. Fritz Kretz, juntamente com o presidente da UAC, Pe. Derry Murphy e o Conselho de Coordenação Geral, com o objetivo de esclarecer a natureza e a função que os membros devem desempenhar, como fazer programas de treinamentos nos territórios de cada Conselho Nacional de Coordenação e um plano para ulterior desenvolvimento no campo da formação. Este encargo foi delegado para garantir a formação inicial e permanente de todos os membros da UAC. É um serviço a ser prestado à União. Os Artigos 41 a 45 do Estatuto Geral referem-se ao tema “Formação da União” e estabelece que a responsabilidade pela formação, em primeiro lugar, é de cada pessoa individualmente, e as comunidades da União para seus membros. A formação, normalmente acontece através da Coordenação dos Conselhos Locais. O Conselho Nacional de Coordenação é responsável pela formulação de linhas metodológicas e programas de formação, para favorecer o desenvolvimento e fornecer ferramentas para tal finalidade, enfim, o Conselho Geral de Coordenação estabelece os princípios fundamentais da formação para a unidade de toda a União.

Todos os objetivos da reunião acima referidos foram feitos em clima de abertura e de fraternidade palotina. Os participantes apresentaram de maneira viva e dinâmica, o modo de apresentar o conteúdo formativo nos respectivos países, e apresentaram o programa formativo a ser executado, levando em conta os desafios que fazem parte deste serviço apostólico. Várias pessoas apresentaram palestras e debates sobre temas selecionados: Pe. H. Socha: “O papel do Assistente Eclesiástico e o papel do responsável pela formação de Palotina, em cada país”; “A formação espiritual na UAC, Pe Stanislaw Stawicki; “Formação para a cooperação na UAC”, Pe. Socha e Irmã Bernadetta Turecka, SAC; “Formação pastoral e apostólica na UAC”, Claudia Donnini e Donatella Acerbi. O encontro com os membros leigos italianos da UAC foi muito comovente. Eles partilharam as suas expectativas a respeito da formação e deram um forte impulso aos participantes, para que ofereçam às pessoas toda a riqueza da vida palotina.

O programa da reunião ofereceu aos participantes, a oportunidade de visitar os lugares percorridos por São Vicente Pallotti, de celebrar a missa na capela dos Irlandeses dedicada a São Columbano, na Basílica de São Pedro e de participar da Missa na Igreja de São Salvatore in Onda, dia 17 de Julho, às 18h30, com a participação de um coral da Sardenha, que vieram para a missa mensal, em homenagem à venerável Elizabeta Sanna.

Durante o encontro, decidiu-se encontrar um nome apropriado para descrever aqueles que exercem esse papel. Foram dadas várias opções, e finalmente optou-se pelo termo “promotor da formação”. A escolha do termo foi baseada nos escritos de Pallotti que sempre utilizava a palavra “promotor”, quando referia-se à promoção da fé, do amor e da caridade, etc. Estes termos têm outros significados para São Vicente: incentivar, dar oportunidades para as pessoas, ajudandá-las na experiência e animar, etc.

A função deve ser exercida “em estreita cooperação com” o Assistente Eclesiástico e com o Conselho Nacional de Coordenação (cf. artigo 11, Estatuto Geral). Os participantes eram da opinião de que o promotor da formação deve participar das reuniões do Conselho Nacional de Coordenação da UAC, quando se referir à questões relativas aos aspectos da formação.

Sugeriu-se também que o promotor da formação seja convidado a participar dos encontros da Comunidade da UAC, quando for tratado especificamente sobre aspectos da formação dos membros. O Estatuto Geral não estabelece a duração desta função, por isso, foi decidido que, para garantir a continuidade da formação na UAC, a nomeação deve durar de quatro a cinco anos. Mas, se por qualquer motivo, o promotor vier a falhar e não puder mais cumprir a sua tarefa, então o CdCN proporá outros candidatos, em conformidade com o artigo 11 § 3 º do Estatuto Geral.

Decidiu-se também que o promotor preparará e apresentará, periodicamente, um relatório ao Assistente Eclesiástico e ao Conselho de Coordenação Geral.
Pe. Derry Murphy SAC
Roma

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