quinta-feira, 22 de abril de 2010

Tríduo a Madre Anastasie e são Vicente Pallotti

Por uma coincidência feliz dia 21 de abril é uma data especial para as duas congregações que atuam em Novo Airão. Neste dia a família palotina celebra o nascimento de são Vicente Pallotti – fundador da Sociedade e União do Apostolado Católico a qual pertence Pe. José Maslanka e Pe. Artur Karbowy. Neste mesmo dia Madre Anastasie, fundadora da Congregação das Irmãs Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Monteils da qual pertence Irmã Sandra, nasceu para céu.

Por esta oportunidade durante três dias a comunidade de Novo Airão reuniu-se para juntos rezar, refletir e conhecer um pouco mais a sobre a vida e obra desses fundadores. Cada dia a comunidade se reunida em outra igreja onde neste dia normalmente é celebrada a Santa Missa.

Na segunda-feira dia 19 reunimos-se na capela Jesus Misericordioso. Neste dia refletimos sobre o tema: sementes da Boa Nova – breve biografia de são Vicente e Madre Anastasie. Vicente Pallotti nasceu em Roma, na Itália, no dia 21 de abril 1795. Foi ordenado padre em 1818 aos 23 anos. Desde pequeno, distinguiu-se pela piedade que aprendeu principalmente com sua mãe. Sempre queria ajudar os outros. A generosidade era tão grande, que muitas vezes chegava em casa sem os sapatos porque os dava aqueles que não tinham. Ainda como aluno ensinava os mais jovens a rezar e cantar.

São Vicente Pallotti morreu no dia 22 de janeiro de 1850. Vicente Pallotti foi beatificado em 1950 e canonizado em 1963 durante Concílio Vaticano II. Alexandrine Conduché, como religiosa recebeu o nome Anastasie, é a Fundadora da Congregação das Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Monteils. Tendo nascido em Compeyre, situada nas gargantas do rio Tarn, de uma família pobre e de fé sólida, recebe uma educação escolar precoce e relativamente longa para sua época:"ela era completamente tudo"relatam-nos as crônicas. Aos treze anos, para não permanecer mais tempo a cargo dos seus pais, ela sai de Compeyre para ir ao presbitério do seu tio Artières em Tizac. O padre Artières, consciente das qualidades intelectuais da sua jovem sobrinha, decide abrir uma escola para os iletrados da aldeia da qual ela se torna responsável.

No Segundo dia do Tríduo foi celebrado na igreja matriz de santo Ângelo, com o tema discípulos fiéis – marcas do discipulado. Neste dia foram apresentadas para a comunidade as principais características dos trabalhos feitos pelos fundadores que marcaram não só a vida deles, mas também pessoas que se apaixonaram com exemplo que eles deixaram. São Vicente Pallotti ficou conhecido em toda Roma como um trabalhador incansável, que estava atuando na universidade, hospitais, presídios, confessionário. Pallotti confrontava-se com os problemas que dificultavam a vivência da fé e o crescimento das tarefas ligadas ao anúncio do Evangelho nas terras de missão. Diante de tais problemas que a Igreja devia afrontar, Pallotti voltava sua atenção sobre a necessidade urgente de reavivar a fé e de reacender a caridade entre os católicos para anunciar a todos os homens a boa notícia da salvação. No território da cidade de Roma ele, com um grupo de colaboradores, desenvolveu uma notável célula de atividades apostólicas e ao mesmo tempo ocupou-se em unir e coordenar tais atividades. Disto nasceu a idéia de fundar uma nova instituição, ou seja, a “União do Apostolado Católico”, para unir todas as iniciativas apostólicas. Nos múltiplos escritos Pallotti desenvolveu a visão global da obra na Igreja, a fim de que a boa notícia pudesse ser levada a todos os homens de maneira ordenada e sistemática.

Madre Anastasie é uma ótima professora que sabe limitar o seu ensinamento às necessidades dos seus alunos. Mas o que a motiva mais ardentemente, é transmitir aos seus alunos "o amor do Senhor Jesus". Nesse primeiro serviço de Igreja, ela compreende a perfeita unidade entre profissão e apostolado. E Deus interpela-a. E sem reserva, ela responde “Sim”. A sua atração mais intensa era para com uma vida religiosa de tipo contemplativo. No noviciado de Saint Julien d´Empare, dão-lhe o sobrenome de "noviça despreocupada", de tal forma ela é feliz na paz daquele convento. Mas a fundação de Bor começa... Ela "deixa portanto Deus para Deus", tornando-se diretora da nova escola de Bor. Aos dezoito anos, já mestra das noviças e responsável pela comunidade que está surgindo.

Dia 21 de abril foi celebrado na capela Nossa Senhora Auxiliadora, neste dia Pe. José foi visitar as comunidades ribeirinhas que vivem na margem do Rio Negro. Nossa comunidade estava reunida para refletir o tema: Discípulos e missionários de Jesus – A fundação – o carisma – o apostolado. Todos tiveram oportunidade conhecer um pouco mais a União do Apostolado Católico e trabalho das irmãs Dominicanas de Monteils. As origens da União do Apostolado Católico remontam ao dia 9 de Janeiro de 1835, data em que, por inspiração divina, São Vicente Pallotti decidiu fundar uma obra em que todos os membros do Povo de Deus pudessem participar unidos na missão evangelizadora da Igreja. São Vicente Pallotti estava imbuído da idéia de que todos os batizados, em resposta ao "mandamento novo" da caridade, são chamados a empenhar-se ativamente em prol da salvação do próximo e de si mesmos, e considerava também que as iniciativas apostólicas pessoais seriam mais eficazes, se fossem realizadas de forma associada e orientadas para a tarefa comum de vida e de propagação conjunta do Evangelho. Desde o início, a União do Apostolado Católico foi composta por leigos, clérigos e religiosos, com um desenvolvimento constante ao longo dos anos, e subdividiu-se em várias comunidades de fiéis de todos os estados de vida e condições, desejosos de plasmar a sua vocação em conformidade com os ideais apostólicos do Fundador. Esta partilha do mesmo carisma pressupõe a distinção e a complementaridade necessárias entre os diversos estados de vida na comunhão eclesial.

Irmãs Dominicanas de Monteils são conhecidas pela sua abertura social das primeiras comunidades, estreitamente ligada ao objetivo primordial de promover a inteligência da fé. É esta fidelidade à sua tradição que orienta ainda hoje as Irmãs de direção de um apostolado comunitário, num serviço de verdade e de bondade. Chamadas por Cristo para viverem com Ele, ele as envia, com os apóstolos, para anunciar a Boa Nova aos homens, vivendo em total comunhão com eles.

Três dias é pouco para conhecer vida e a obra de grandes pessoas, mas esses três dias com toda certeza ajudaram a perceber que sempre podemos trabalhar mais e melhor para maior glória de Deus e salvação do próximo.

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