quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Noticiário UAC – Dezembro de 2011

Queridos irmãos e irmãs da União
Temos a alegria de apresentar neste boletim da UAC, junto com outras notícias, alguns trechos da Carta-Decreto do Beato Papa João XXIII preparada para a Canonização de São Vicente Pallotti.

  1. TRECHOS DA CARTA-DECRETO DO PAPA JOÃO XXIII SERVO DOS SERVOS DE DEUS A PERPÉTUA MEMÓRIA
"O ardente desejo de Cristo para que todos sejam um, todos aqueles que acreditassem n’Ele (cf. Jo 17, 21), inflamou também o coração do sacerdote romano Vicente Pallotti, colocado por Nós hoje, na coroa dos santos e invocado como Nosso intercessor no céu. Ele, de fato, impulsionado pelo amor a Deus e comovido também pelas infinitas  misérias da humanidade, desejou ardentíssimamente por toda a vida, e se empenhou de todos os modos, para que os homens, redimidos pelo Sangue de Jesus Cristo, pudessem compreender que é nisto que consiste a vida eterna: conhecer o Pai, o único Deus verdadeiro e o Cristo por Ele enviado (cf. ibid 17, 3). Bem, este Santo (...) nesta cidade ... trabalhou incansavelmente na viva esperança que os católicos, em primeiro lugar, reconhecessem sua própria dignidade de cristãos mantendo a fé intacta; que os irmãos separados voltassem ao único rebanho da Igreja Católica, sob a orientação de um só Pastor; que os [não cristãos] enfim, ainda não iluminados pela luz do Evangelho, se submetessem, sob a força da onipotente graça de Deus à lei de Cristo. Ainda em Roma, ele muito se dedicou usando todos os meios na educação de crianças e de jovens; na formação e direção espiritual dos sacerdotes e seminaristas; no cuidado dos soldados, dos pobres, dos doentes, dos presos, dos condenados à morte; no ministério da pregação; no culto da adoração a Deus também externa e solene e às vezes trazendo as sagradas cerimônias ao seu explendor original. Gostamos de lembrar que, para realizar essas numerosas atividades, ele associou-se não só a obra dos sacerdotes, como era natural, mas também dos leigos, homens e mulheres, tanto que por esta razão foi chamado precursor do que é hoje a Ação Católica.
Vicente Pallotti nasceu em Roma no dia 21 de Abril de 1795 e já no dia seguinte, foi regenerado pelas águas sagradas do batismo na Basílica de “San Lorenzo in Damaso” (...).
Progredindo ao longo dos anos, percebeu claramente o chamado ao sacerdócio. As leis injustas daqueles tempos, porém, proibiam aos jovens o acesso ao Seminário e também Vicente foi forçado a permanecer em casa. Aqui, no entanto, ele neste período, prepou-se assiduamente ao sacerdócio dedicando-se ao estudo, à oração e na penitência.
Ele foi consagrado sacerdote no dia 10 de Maio de 1818, e, animado como era e com o grande zelo pelas almas, tornou-se logo o apóstolo de Roma, fazendo seu o lema de São Paulo: o amor de Cristo nos impele (2 Cor 5, 14 ). E acima de tudo, para dar aos jovens uma sadia educação, abriu numerosas escolas noturnas que os jovens poderiam freqüentar depois do trabalho e aprender, com os primeiros elementos do saber, também a doutrina cristã. Preocupado em particular com os jovens chamados ao sacerdócio, aceitou ser o Padre espiritual no Seminário Romano e confessor nos Colégios eclesiásticos Escosez, Grego, Inglês, Irlandês e de Propaganda Fide (...).
Aliviou em todos os modos as misérias dos pobres a ponto de privar-se várias vezes do necessário, para ajudá-los doou a cama, a capa de lã. A solicitude que tinha pelos doentes tocou o heroísmo quando, em 1837, eclodiu o cólera em Roma.
Era seu costume pregar nas praças (...). Após tais sermões, entrava como de costume em alguma Igreja e orientava  as pessoas a que rezassem enquanto ele confessava por longo tempo e  às vezes, até tarde da noite.
Mas a vontade de Deus se revelava para ele em um tipo de atividade toda particular.
Concebeu, portanto, no seu coração o plano de levar acima de tudo os cristãos a uma fé mais pura e ativa, para levar depois, também todos [os não cristãos] à conversão. Para tal fim fundou em 1835, [a União] do Apostolado Católico. Todos, direta ou indiretamente, deviam colaborar para atingir os objetivos [da União]; isto é, para referir as palavras do fundador mesmo: “aumento, defesa e propagação da caridade e da fé católica, sob a especial proteção da Imaculada Mãe de Deus, Rainha dos Apóstolos, de acordo com as diretrizes do Sumo Pontífice”.
Muitos, acolhendo o convite de Pallotti, deram o nome [à União].
Promoveu (...) um Oitavário a partir do dia da festa da Epifania, durante o qual (...) se celebravam as funções nos diversos ritos católicos orientais (...): verdadeiro espetáculo de unidade e universalidade da Igreja Romana.
Outro fato digno de menção: Vicente Pallotti, a fim de cultivar nos sacerdotes  um espírito de piedade, os convidava para especiais reuniões semanais durante as quais não somente os sacerdotes seculares e regulares, mas também os Bispos e Prelados, Párocos, teólogos, Conselheiros das sagradas Congregações escutavam atentamente a leitura e explicação das passagens das Escrituras e discutiam sobre os assuntos teológicos e litúrgicos.
Ele também tinha o dom de fazer coisas extraordinárias, como curar os doentes, mesmo aqueles muito graves,
converter os pecadores, libertar os possuído pelo demônio, prever o futuro para si e para os outros e também tinha o dom da bilocação. A sua prudência, fortaleza e dignidade sacerdotal, verdadeiramente notáveis se manifestaram especialmente quando, por volta da metade do século XIX, eclodiu em Roma aquelas perturbações políticas, durante as quais, vários sacerdotes foram perseguidos e mortos e ele mesmo repetidamente correu o risco de morte.
Em janeiro de 1850, no dia 15, ficou repentinamente doente. Parecia que ele se recuperaria em breve, no entanto, para a surpresa de todos, não quis deixar a cama. Pediu, ao invés o Viático e a Unção dos Enfermos e depois de ter dado aos seus filhos as últimas exortações, morreu serenamente no dia em que ele previu, dia 22 do mesmo mês de Janeiro.
A uma breve distância da sua morte, porque sua fama de santidade era conhecida de todos, começou-se a pensar sobre a oportunidade de conferir-lhe o título de Beato. Portanto, após os processos usuais canônicos, o Sumo Pontífice Papa Leão XIII assinou o decreto para a introdução da Causa: era o dia 13 de Janeiro de 1887 (...) As virtudes de Vicente Pallotti (…) com o decreto de 21 de Janeiro de 1932 foram declarados heróicas pelo Papa Pio XI. O rito [da beatificação, presidida pelo Papa Pio XII] foi realizado solenemente na basílica de São Pedro no dia 22 de Janeiro de 1950, exatamente cem anos após sua morte.
Mais tarde, por causa de numerosos outros milagres obtidos por intercessão do Beato foi retomada a Causa da sua canonização e, em particular foi instituído o processo canônico para o exame de duas curas particulares (...) No dia  6 de Abril [1962] (...) declaramos que resultava seguro, sem sombra de dúvida a cura de Angelo Balzarani da “pustola carbonchiosa”[abscesso prurido ou úlcera cutânea] com toxemia grave, e a de Pe. Adalberto Turowski, Reitor Geral da Sociedade do Apostolado Católico, curado da gravíssima síndrome tosse infecciosa pós-operatória, agravada por insuficiência cardíaca.
Invocado, portanto, a abundância dos dons do Espírito Santo, na Nossa qualidade de supremo mestre da Igreja universal, pronunciamos as seguintes palavras: Em honra da Santíssima e indivisível Trindade, para a exaltação da fé católica e o crescimento da religião cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo e Nossa: depois de ter ponderado por um longo tempo a questão e invocado mais vezes a ajuda de Deus; após ter ouvido o parecer dos Cardeais, dos Patriarcas, dos Arcebispos e Bispos residentes em Roma; declaramos e definimos o beato Vicente Pallotti é Santo e o escrevemos no registo dos Santos, ordenando que sua memória seja devotamente venerada todos os anos no dia do aniversário de sua morte, dia 22 de Janeiro. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Que assim seja.
Escrita em Roma, ao lado do túmulo de São Pedro, no dia 20 de Janeiro 1963, no quinto ano do Nosso Pontificado”.
Eu JOÃO Bispo da Igreja Católica


2. Novo CdCN irlandês: no dia 26 de Setembro, o novo CdCN irlandês constituído, reuniu-se e elegeu o Senhor Pat Maguire como Presidente, o Pe. Liam McClarey SAC, Ecônomo e a Senhora Helen Mahon,  Secretária. 
3. Site Web: CdCL de Santa Maria, Brasil: www.uaclocal.blogspot.com
Só para dizer que alguns browser internet para download gratuito como o Google Chrome ou Mozilla Firefox oferecem automaticamente a oportunidade para traduzir qualquer página web que não está na sua língua materna - mesmo que as traduções muitas vezes deixam algo a desejar, você pode entender bem o sentido do texto. 
4. Parabéns as:
  • Irmãs Palotina Missionárias (SAC) por ocasião do 25º aniversário da sua presença na Índia, celebrado com uma Eucaristia de Ação de Graças  no dia 12 de Dezembro de 2011 no Convento de São Vicente Krupa, Bangalore.
  • Kristsevikas por ocasião de seu Jubileu de Ouro (com o tema: "Obrigado Senhor por aquilo que foi, confiamos a Ti tudo o que será no nosso caminho”) que foi concluída com uma celebração Eucarística de Ação de Graças no dia 28 de Dezembro de 2011 na Igreja Paroquial “Sagrado Coração de Jesus” em Yerawada, Pune, na Índia.
  • Pe. Gilberto Orsolin, SAC, membro do Secretariado Geral, pelos 25 anos de sacerdócio em 21 de dezembro de 2011.

5. Pedimos para recordar especialmente nas vossas orações:
• os Oitavários da Epifania que serão comemorados no próximo mês:
Ø  Brasil: ParóquiaSão Sebastião” de Itaipu Niterói, Rio de Janeiro, preparado pela Juventude Palotina, em colaboração com a AUC; Paróquia “Rainha dos Apóstolos”,  Manaus, Amazônia.
Ø  Itália: Avella, perto de Nápoles, e Riposto, Sicília, organizado pela CdCL sob a orientação das Irmãs do Apostolado Católico (CSAC).

 

·         Pe. Joji Babu Tuneti SAC: deseja um Feliz Natal e Ano Novo para todos os membros da UAC. Estou neste momento na Casa Provincial ABVM, Bangalore onde vim para o Natal para fazer uma pausa do tratamento. Na verdade, é uma grande alegria para mim ser Palotino pelo amor e a atenção que recebo de todos os membros da Família Palotina. Neste momento eu gostaria de desejar a todos os membros da UAC um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo. Quero expressar minha sincera gratidão por todas as vossas orações por mim. Mesmo que o meu tratamento é muito severo, me sinto capaz de tolerá-lo, graças às vossas orações. Minhas mãos e os pés ficaram dormentes por causa das altas doses de quimioterapia e é muito difícil digitar, mas mesmo assim eu gostaria de saudar todos vocês através desta carta. Agradeço a todos. Com distinção os saúdo em São Vicente Pallotti. Pe. Joji Babu Tuneti, SAC.

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