Os presentes dos Magos
Os Magos tinham partido de suas terras para ir prestar homenagem ao Rei dos Judeus e levavam consigo os presentes que queriam oferecer-lhe.
Os Magos tinham partido de suas terras para ir prestar homenagem ao Rei dos Judeus e levavam consigo os presentes que queriam oferecer-lhe.
Provavelmente, tanto a estranha reação de Jerusalém à pergunta deles sobre o lugar em que encontrariam o Rei dos Judeus recém-nascido, como a vista da gruta e a narração daquela Mãe devem ter suscitado neles um senso de incerteza, quando chegou a hora de oferecer os presentes: que é que iriam dar àquele ‘Filho do Altíssimo’, cujo reino não teria jamais fim, mas cujo trono e berço eram apenas uma manjedoura? Que sentido poderiam ter para ele o ouro, o incenso e a mirra que tinham trazido? Entretanto, aquele metal e aqueles perfumes eram o que de maior valor podiam dispor...
Estes presentes, entretanto, possuíam um valor muito maior do que podiam sugerir sua qualidade e quantidade. Estes dons, na verdade, eram algo de si mesmos, que os Magos queriam deixar naquela gruta.
Eles, afinal, teriam voltado às suas terras, mas o seu coração iria permanecer naquela gruta, com aquele Menino, com aquela indescritível Mãe, que, ao Pequenino, proporcionava o seu leite e, com a intensidade do seu olhar e do seu carinho, o nutria. Aqueles presentes eram a expressão do vivíssimo desejo dos doadores de que aquela Mãe e aquela criança lembrassem o grande amor de quem os tinham trazido! Eles mesmos, os Magos, teriam querido dar-se e consumir-se em homenagem a este Menino e a esta Mãe.
A visita dos Magos não pôde durar quanto eles mesmos teriam querido. Um anjo os advertiu de não voltarem a se encontrar com Herodes. Eles tomaram outro caminho de volta.
Mas Herodes os esperava. Ele não podia tolerar que outro rei lhe disputasse o reino e, vendo que os Magos não voltavam, ordenou que se matassem todos os menininhos nascidos em Belém, naqueles dois últimos anos. José, avisado por um anjo, tomou o Menino e sua Mãe e fugiu para o Egito. Assim, a visita dos Magos marcou o início da luta contra o Filho de Deus na terra (Mt 2,13ss).
Estes presentes, entretanto, possuíam um valor muito maior do que podiam sugerir sua qualidade e quantidade. Estes dons, na verdade, eram algo de si mesmos, que os Magos queriam deixar naquela gruta.
Eles, afinal, teriam voltado às suas terras, mas o seu coração iria permanecer naquela gruta, com aquele Menino, com aquela indescritível Mãe, que, ao Pequenino, proporcionava o seu leite e, com a intensidade do seu olhar e do seu carinho, o nutria. Aqueles presentes eram a expressão do vivíssimo desejo dos doadores de que aquela Mãe e aquela criança lembrassem o grande amor de quem os tinham trazido! Eles mesmos, os Magos, teriam querido dar-se e consumir-se em homenagem a este Menino e a esta Mãe.
A visita dos Magos não pôde durar quanto eles mesmos teriam querido. Um anjo os advertiu de não voltarem a se encontrar com Herodes. Eles tomaram outro caminho de volta.
Mas Herodes os esperava. Ele não podia tolerar que outro rei lhe disputasse o reino e, vendo que os Magos não voltavam, ordenou que se matassem todos os menininhos nascidos em Belém, naqueles dois últimos anos. José, avisado por um anjo, tomou o Menino e sua Mãe e fugiu para o Egito. Assim, a visita dos Magos marcou o início da luta contra o Filho de Deus na terra (Mt 2,13ss).
Oração aos Reis Magos
Ó Santos Reis Magos, ao entrardes na bendita gruta de Belém, não vos escandalizastes ao reconhecer, numa pobre criancinha, mal envolvida em pobres panos, nos braços de Mãe pobre, o Messias, de quem andáveis em busca. O interior da gruta era o de uma pobre espelunca. O Pequenino, homenageado apenas por pobres pastores. Colocastes, entretanto, vossa inteligência a serviço da fé, reconhecestes, neste aparato da miséria, da humilhação e da fraqueza do homem, o Rei da Glória, o Salvador do mundo, o verdadeiro Filho de Deus! nós vos agradecemos este belo exemplo que nos tendes dado, sobre o modo como se deve o humano entendimento submeter aos mistérios incompreensíveis de Deus. A1cançai, também para nós, este vigor de espírito e esta firmeza de coração, a fim de que nem os artifícios do erro, nem a desordem das paixões, nem tentação alguma interna ou externa, nos faça jamais vacilar na santa Fé. Amém. Pai nosso, Ave Maria, Glória.
Jaculatória – Digna-te, Senhor, derramar em maior abundância o teu Santo Espírito sobre a face da terra e destruir, assim, os erros e os vícios.
Rezemos – Ó Deus, que neste dia, revelaste, com a guia da estrela, aos gentios, o teu único Filho, conduze, bondoso, também a nós, que já te conhecemos pela fé, a contemplar a grandeza da tua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo teu Filho, que é Deus e vive e reina contigo, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
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