Terça-feira 3 semana do Advento (Mt 21, 28 – 32)
João Batista com sua pregação na margem do rio Jordão fez um plano para o Advento; não só para aquele Advento do seu tempo, mas também para o grande Advento que é a historia da salvação e para aquele Advento pessoal que é a vida de cada um de nós. Esse plano é a conversão. Pregava nele o João Batista e escutaram dele os publicanos e as prostitutas. Alguém pode falar que aqui não tem nenhum publicano nem prostituta. Mas a conversão em primeiro lugar é necessária para aqueles que pensam que não precisam de nenhuma conversão.
Como estamos vendo a conversão daquele segundo filho, a conversão desses publicanos e prostitutas às vezes são mais fácil do que a conversão das pessoas que concordam com tudo e estão fingindo ser bons filhos. Pode ser que a nossa consciência não nos acusa dos pecados mortais; mas quando temos pelo menos um pecadinho pequeno que não queremos deixar precisamos de conversão mais do que publicanos e prostitutas que querem melhorar. Não pensamos que estamos bons cristãos, já convertidos. Ninguém é cristão pronto. Cristão é aquele que agora esta se formando. Durante toda a nossa vida estamos nos tornando cristãos. Durante toda a nossa vida, precisamos nos converter para nos tornar melhores cristãos. Conversão não é algum ato isolado – isso é permanente estado da alma e difícil caminho de cada dia.
Como é bom que a Santa Missa começa com ato penitencial. Reconheçamos diante de Deus que somos pecadores. Pedimos a Deus a graça de conversão.
Pe. Artur
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