Segunda-feira II semana do Advento (Lc 5, 17 – 26)
As pessoas que com tanto esforço levaram um paralitico até Jesus, provavelmente já antes experimentaram o bem e força de Jesus e agora querem também que ele receba. Depois da cura todos ficaram admirados. “Hoje vimos coisas maravilhosas”. Mas acho que a maior admiração não ficou por causa do que o próprio Jesus achou mais importante: o perdão dos pecados; só os escribas e fariseus escandalizados, perceberam isso – para os outros a admiração foi pela cura física.
Não na cura física começou Jesus e não nela colocou acento. “Teus pecados estão perdoados” – isso foi o mais importante na apresentação do fato. Para perdoar os pecados foi e sempre será Aquele que estamos esperando. Precisamos destacar isso especialmente hoje, quando esta se criando um tipo de religiosidade que esta colocando no primeiro plano não Deus, mas o homem. Homem em dimensão material: mais importante é o homem, a vida dele, saúde, bem estar; todos os esforços estão colocados só para combatera pobreza, doença, sofrimento. Quando ainda tem algum espaço para religião é só para religião que fazem trabalho social e cuidam dos pobres.
Claro que Jesus não dispença as necessidades do corpo – esta curando o doente; cuida do homem – mas o homem inteiro e no primeiro lugar a alma dele. Jesus esta mostrando que a maior infelicidade do homem é o pecado, que tira o homem da força que dá a vida para o homem, que é Deus. A Principal causa da vinda do Filho de Deus para o mundo foi a reconciliação dos homens com Deus.
Será que nós achamos o pecado como maior infelicidade?
Pe. Artur
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